Por Jashin-sama!

Capítulo 7: Solidão


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Já estávamos andando há horas sem repouso nenhum. Eu perguntei a eles para onde estávamos indo e o Kakuzu apenas me respondeu que estavam em busca de uma recompensa. Olhei para o Hidan e ele me explicou que significava caçar algum shinobi muito valioso, e depois trocar seu corpo por dinheiro vivo. Muito dinheiro.

Perguntei-me quando que iríamos dar uma parada. Mesmo com o Hidan me carregando, continuava um pouco cansada, embora já me sentisse bem melhor.

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- E onde é que está essa recompensa? – perguntei novamente.

- No País do Arroz... – o Kakuzu me respondeu casualmente.

- País do Arroz?! Mas fica longe...!

- Não se preocupe, vamos descansar agora. – o Kakuzu falou.

- Arg, só por causa dela, Kakuzu? Que porra! – o Hidan gritou, jogando-me no chão. – Não vou carregar mais você, está entendendo?

- Entendi sim, obrigada. – ironizei, levantando-me. Agora eu estava recuperada, conseguia andar sem ajuda dele.

- Vamos parar ali na frente, onde há uma vila nas redondezas. Poderemos descansar. – o Kakuzu anunciou, apontando o norte.

- Descansar? Tem certeza? – perguntei, arqueando minhas sobrancelhas. E se eu fosse encontrada lá?

O Hidan se virou para mim como se eu fosse uma ignorante.

- O quê? Estou falando sério! Mesmo usando o Henge no Jutsu ou algo assim, meu chakra fica perceptível, idiota! – agora eu olhei para ele como se ele fosse um ignorante. – E todos ainda devem estar me procurando.

- Não se preocupe, você não correrá riscos de ser encontrada com nós por perto. – o Kakuzu me tranqüilizou, olhando fixamente para frente. – Vamos.

Os segui silenciosamente, querendo a todo custo saber como ninguém vai me encontrar dentro de uma vila. Tudo bem, tudo bem, eles são da Akatsuki, são os melhores e talz... Mas mesmo assim, não me convenço que conseguirão.

Apertei o passo para mostrar – ou pelo menos tentar – mostrar competência e agilidade. Não funcionou muito, mas me esforcei. Ainda um pouco atrás dos dois, eu arfava e minha respiração estava curta, mas ignorei esses fatores.

Corremos assim por mais uma hora mais até pararmos bruscamente, perto de uma colina, onde havia uma pequena casa de madeira abandonada.

- Ficaremos aqui. – Kakuzu anunciou, abrindo a porta da casa com um pontapé. Havia apenas um cômodo.

Espiei rapidamente o único cômodo da casa abandonada. Estava escura, empoeirada até o teto e não me espantaria ver baratas, ratos e até... Sei lá, bichos piores.

Eu é que não iria entrar ali, muito menos dormir.

Rumei ao lado contrário da casa, e vi os olhos confusos dos dois ninjas me acompanhando, sem desviar o olhar.

- O que foi? – o Kakuzu perguntou, olhando novamente para dentro do aposento.

- Nada não... Só vou dormir aqui fora. – falei rapidamente, caminhando para o topo mais alto da colina.

- Tudo bem... Você é quem sabe.

Caminhei por uns três minutos até chegar ao topo. Sentei-me lá, abraçando meus joelhos com meus braços. Olhei para o céu que estava totalmente estrelado, e a lua estava cheia. Acho que nunca vi uma noite tão bonita como aquela. Irônico.

O que eu daria para estar abraçando o Akio-chan agora... Identificando para ele as estrelas, inventando alguma história sobre a lua... (eu já fiz isso pra ele).

Comecei a chorar, contra minha vontade. As lágrimas apenas saíam de meus olhos, involuntariamente. Que raiva. Raiva de mim mesma. Por não ter conseguido resistir, fugir, proteger o Akio-chan, ficar com ele... De viver ao seu lado. Apoiá-lo nos momentos que ele precisasse, de compartilhar nossas lágrimas...

Mas não. De agora em diante, minhas lágrimas seriam solitárias, mesmo que não seja minha vontade. Pelo menos ele estará a salvo dos ninjas renegados, é o que eu espero.

Abaixei minha cabeça. Não tinha coragem para olhar para aquele céu ironicamente tão bonito... Sem compartilhá-lo com meu irmão. Comecei a soluçar, cada vez mais. Malditas lágrimas.

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DROGA! Alguém está vindo, pude perceber o chakra. Tentei ao máximo disfarçar meu choro, ao perceber que era o Hidan. Não adiantou, eu continuei soluçando e chorando.

Olhei para cima, encarando-o. Ele apenas encarou-me de volta, sem nada dizer.

Passaram-se uns segundos, ele se sentou ao meu lado, observando o céu também. Em silêncio, como eu.

- Mimada. – ele de repente falou, olhando com raiva. Arregalei meus olhos para ele, sem entender nada.

-... – abri a boca, sem emitir qualquer tipo de som. Onde ele queria chegar?

- Eu passei por coisas muito piores que você... E não fico choramingando por aí, porra! – ele gritou, levantando-se rapidamente, ainda me encarando.

- E-eu... – comecei a falar, falhando a voz.

- Agora não venha dar uma de vítima... – ele sorriu de leve. – Eu não caio nessa... Baixinha.

Ele falou isso e se afastou, creio que para dentro do aposento (junto com o Kakuzu?!).

Não tive reação, a não ser absorver com dificuldade o que ele me dissera.

Eu?! Mimada?! Ele não sabia o que eu estava passando, tudo o que eu abandonei...

Ele era apenas um grande idiota, disso eu tinha certeza.

Com que direito ele veio opinar em minha vida? Eu vivo do jeito que quero e não estou sendo mimada. Estou até sendo forte, era para eu estar pior. QUE IDIOTA!

Marchei para longe dali, com lágrimas agora de raiva inundando meu rosto. Enxuguei-as com violência, tentando impedi-las.

Eu, mimada?

Ele iria ver.

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Sorry pelo capítulo meio pequeno, mas é que postei com pressa, viajarei por um tempinho...

Bem, espero reviews, muito obrigada a todos, espero sinceramente que gostem! (nem revisei o capítulo nem nada... O_O)