Nightmares Tormentors

The Attack: Part II


- Porque graças ao Corey estamos correndo em perigo e ele ainda quis voltar para a sua residência. O Corey quer morrer, só pode. – Seus olhos novamente voltaram a se encher de lágrimas.

- Calma irmã, o Corey não voltará para casa, ele ficará aqui não é, Corey? – Frie se virou para mim com um olhar sério. A Caitlin e a sua irmã eram gêmeas.

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- Eu não vou, pode ficar calma. – Depois dessa pequena discussão, eu, Caitlin e Frie, ficamos jogando um pouco de Xbox 360 até as 20h depois jantamos e ficamos assistindo algum programa na televisão. A Caitlin já havia pego num sono e se deitou no meu colo. Olhei para a sua irmã sem saber o que fazer e sussurrei:

- O que eu faço? – Sua irmã ficou pensativa e logo em seguida respondeu:

- Beija ela. – Por um momento achei isso uma má ideia, mas depois resolvi beijá-la afinal, a Caitlin estava incosciente e se algo desse errado era só falar que ela estava sonhando.

Aproximei meu rosto do seu rosto com os olhos fechados, e quando meus lábios estavam prestes a se encostar nos seus, um barulho estranho aparecera em uma das janelas da casa. A Caitlin acordou no mesmo instante e afastei rapidamente o meu corpo.

- O que foi isso? – Perguntou ela assustada.

- Eu não sei. Fiquem aqui, vou ver o que é. – Segui aquele barulho atormentador de alguém arranhando a janela. A cada passo que eu dava, o barulho só aumentava. Aquilo que atormentava estava vindo em um dos quartos. Entrei no quarto das visitas, me aproximei da janela, abri a cortina e levei um grande susto. Era a coisa que repetia meu nome várias vezes. Ouvi a Caitlin gritar o meu nome, sua voz estava com um tom de preocupada me procurando.

- Corey, Corey, Corey!

Narração da Caitlin:

Me direcionei até o quarto dos hóspedes para ver se o Corey estava lá. Ele estava esparramado no chão virado para a janela, sua blusa estava rasgada e nas costas davam para ver um grande arranhão. Suas costas sangravam sem parar. Me aproximei dele assustada e querendo chorar, toquei nele e nada de respostas, toquei mais uma vez e nada. Preocupada, virei seu corpo para o meu lado. Gritei de susto, pois o rosto, o pescoço e as pernas do Corey estavam sangrando muito. Seu rosto estava pálido, seus lábios estavam esbranquiçados e seus olhos fechados. O Corey estava incosciente. Não me segurei e acabei chorando. Chamei a Frie com uma voz chorosa e soluçando muito.

- Frie, vem cá! Estou no quarto dos hóspedes com o... – Não consegui completar a frase, minha voz estava trêmula demais para continuar. De repente, a Frie aparecera na porta do quarto

- O que... – Ela olhou para o Corey e se assustou. – Ai meu Deus, Corey! – Levamos ele até o banheiro para tirarmos todo aquele sangue do seu corpo e da sua roupa. No banheiro, tiramos toda a sua roupa e o deixamos semi-nu. Enquanto eu abria a torneira para a água cair, Frie ficava pegava um pano na gaveta do banheiro. De repente, minha irmã me chamou a atenção com um tom na sua voz assustada.

- Irmã... Olha. – Seu rosto começou a ficar pálido. Olhei para o espelho e lá estava escrito com sangue: isso é só o começo. Olhei para a janela que estava quebrada e a cortina que estava repulsa de sangue. Olhei para a Frie e ela olhou para mim, lançamos um olhar de assustadas. Quando a banheira já estava cheia, colocamos o Corey nela e o limpamos.

- Quando acabos de limpá-lo, o enrolamos na toalha, pegamos um roupão, vestimos nele como se ele fosse um boneco e mesmo assim, o Corey ainda não havia acordado. Fui até a cozinha e peguei um copo d’água para ele. Voltando para o banheiro, coloquei a água aos poucos em seus lábios sedentos. O Corey acordara um pouco tonto, olhou para o espelho e ficou imóvel.

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- Tudo isso é minha culpa, me perdoe Caitlin.

- Tudo bem, está tudo bem e eu o perdoo. – Dei um sorriso meio torto para ele e ele o retribuiu. O abracei bem e forte e falei: - É melhor você ir dormir no meu quarto, mas não se preocupe que dormirei com a Frie. – Sorri para ele. Minha irmã já estava preparando a cama para ele. Ajudei o Corey a andar até o meu quarto, deitei ele na minha cama e o cobri.

Corey me olhou com aquele lindo sorriso e perguntou com alguma dúvida:

- Por que está fazendo isso?

- Porque... Você se tornou meu amigo após descobri o que aconteceu com a minha família e ... Você me entende, por mais que seja mais um metidinho. – Começos a rir.

- Então você me acha metido, senhorita Stifler? – Falou ele com tom de deboche.

- Honestamente? Eu te achava até lhe conhecer melhor.

- E você fala isso por quê... Está apaixonada por mim? – Comecei a rir para disfarçar a verdade. Eu havia me apaixonado pelo Corey, ele era o grande amor da minha vida.

- Você é convencido até quando estar tonto, não é? – Começamos a rir.

Narração do Corey:

Olhei no fundo dos seus olhos após terminarmos de rir.

- Eu não estou sendo convencido. – Falei em um tom sério. Ficamos alguns segundos sem falar nada até a Caitlin interromper o silêncio.

- Melhor você ir dormir. Não se preocupe que aqui em casa você não terá nenhum pesadelo. – Falou Caitlin sorrindo. Ela se afastou, se aproximou da saída do quarto, apagou a luz, deixou a porta aberta e se foi. Me virei de lado, pensei um pouco na Caitlin e depois de alguns minutos, apaguei. Quando foi no dia seguinte, despertei, me levantei, tomei meu banho, coloquei a mesma roupa que a da noite passada, ( as minhas roupas já estavam limpas e secas) e fui para a cozinha tomar o meu café da manhã.

- Bom dia Corey, está melhor? – Perguntou Caitlin com um sorriso em seu rosto.

- Bom dia Caitlin, estou sim obrigado por se preocupar. – Retribuir o sorriso. Abri a geladeira, peguei um achocolatado e o tomei.

– Hoje você vai para o colégio?

- Vou sim. Essa noite você não teve nenhum pesadelo, não é?

- Não, mas hoje eu terei já que voltarei para a mansão, né?

- Corey, você tem que conversar com a sua mãe urgentemente e convencê-la antes que algo mais aconteça! Você mesmo viu o que estava escrito no espelho.

- Caitlin, não será fácil conversar com ela sobre isso e além do mais, eu não sei o que falar. Não posso simplesmente chegar nela e falar: Mãe, fui atacado por uma criatura sobrenatural. Ela iria rir de mim!

- Então lhe ajudarei e ainda chamarei a Frie para ser a testemunha!

- Acha mesmo que minha mãe vai acreditar em três jovens, logo na época de halloween?

- Bem, não custa nada arriscar. – Falou Caitlin colocando suas mãos sobre o meu ombro. Minha mãe jamais acreditaria em três jovens falando sobre algo que nem eu achava que era mentira, ela falaria que era tudo fruto da nossa imaginação aliás, a coisa era grande, comprida, cheia de espinhos ao redor do corpo e tinha forma de lagarto. Seus olhos eram bem vermelhos da cor do sangue e seus dentes enormes e afiados. Bem, eu não sei bem o que era aquilo.