Psicose

Quem não sabe mandar deve aprender a ser mandado.


Medo, Ódio, Receio, problemas... Eu já não sentia nada, pelo menos a partir do momento em que vi que minha cinturaestava envolta pelos braços de Bill. Poderia ser assustador acordar ao lado de alguém que já morreu, seria, a não ser que você estivesse completamente apaixonado por essa pessoa.

O meu único medo agora, era de perdê-lo. Eu o amava, essa era a minha única razão. Eu jamais poderia imaginar que os prováveis acontecimentos mais estranhos da história escolheriam a mim, para dar o ar de sua graça. Stepheniemeyere Beccafitzpatricknão sabem a história que estão perdendo, só que a minha história não é fictícia. Imagino a sinopse de um livro contando sobre minha vida: "Depois de perder sua mãe, Diana Beker apaixona-se perdidamente pelo estranho não-humano, um amor proibido por um Fireon." Místiconão? Definitivamente devo abolir da minha lista o possívelemprego como escritora, caso eu fracasseem todos os outros. Espera, então eu nunca terei um emprego não é? Já que eu também não levo jeito para isso. Sou uma fracassada completa.

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Uma fracassada que ama perdidamente um morto. Estranho não?

– No que está pensando, posso saber? - A voz dele fez com que eu estremecesse por completo.

– Em como minha vida se tornou uma loucura, desde o momento em que você entrou nela. - Respondi-lhe sorrindo.

– E você gosta? - Perguntou e logo depois depositou um beijo quente em minha bochecha.

– Absolutamente.

Eu sentia que finalmente Bill e eu estávamosem uma única sintonia e que,compartilhamoso mesmo delicioso sentimento. Eu tinha convicção de que a minha zona de conforto era nos braços dele.

Eu não tinha medo, e todos os problemas desapareciam e eu o amava tanto.

– Já havia me esquecido de como é ir a escola. - Bill sorria enquanto levantava-se da cama com o tronco nu, trajando apenas uma cuecatipo boxerpreta, o que fazia com que minhas maças do rosto ardessem levemente.

– Escola?

– Sim Dill, escola.

– Escola? - Repeti a pergunta afim de que ele reconsiderasse.

– Claro. Temos que ir a escola.

– Bill... - Disse choramingando enquanto deslizava pela cama até alcança-lo e envolver seu pescoço com meus braços.

– Amor, nós temos que ir. - Sorriu enquanto dava-me inúmerosselinhosnos lábios.

Por um segundo uma batida falhou em meu coração. Bill tinha acabado de me chamar de "amor" e eu me sentia como uma adolescenteque acabará de trocar o primeiro oi com seu amor platônico.

– Quanto tempo nós não vamos a escola? - Indaguei–o pois não fazia ideia da ultima vez em que fui para aula.

– Não vamos desde aquele dia. - O olhar de Bill mudou e eu sabia do que se tratava.

– E quanto tempo tem exactamente?

– 3 Semanas. - Respondeu triste.

– 3 semanas, Bill? - Perguntei incrédula.

– Sim, Adriante manteve dormindo por um bom tempo, por isso demorei para te encontrar.

– Meu Deus, 3 semanas? - Eu ainda não acreditava, por mim eu só passei uma noite naquele cativeiro de luxo.

– Sim, desculpe. - Bill arqueou os olhos.

– Tudo bem amor. - Tive vergonha e receio em chama-lo assim, mas no instante em que o fiz ele sorriu com os olhos.

– Eu te amo Dill. - Beijou-me com tanto carinho que a escola ficaria para depois, se não fosse é claro pelo lado nerdresponsável de Bill.

(...)


– Dill? - ouvi a voz de meu pai ecoar pelos corredores enquanto descia as escadas apressada, pois Bill já me esperava lá fora.

– O que é?

– Você está bem, filha?

– Claro, por que pergunta? - Disse voltando-me para ele.

– Você não dorme em casa desde a ultimas semanas.

– Ah, claro. Desculpe pai, mas estou bem.

Em geral meu pai nunca se intrometeu em minha vida, nunca perguntou nada, para ele tudo estava bem desde que eu não aparecesse drogada ou grávida em casa, ou talvez os dois. Cômiconão?
– Querida, gostaria de tê-la presente hoje a noite, pode ser? - Ele parecia esconder algo.

– Para que, pai?

– Hannahvirá jantar aqui esta noite. - Confessou finalmente.

– Para que? - Eu já sentia o sangue borbulhar em minhas veias.

– Querida, é só um jantar. Por favor, quero pacificar as coisas. - Parecia sincero, mas o que ele pacificaria? Eu não gostava daquela mulher, isso era tão dificilde se entender?

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– Eu não sei. - Disse descendo as escadas e deixando-o sem uma resposta definida.

Enquanto passei pela sala, pude ver que os porta retratos com as fotos de minha mãe estavam repostos em seus devidos lugares.

– Querendo amenizar a sua situação não, senhor Georg? - Sussurrei para mim mesma.

Contei a Bill o acontecido, e ele disse que eu deveria aceitar a proposta para que meu pai não desconfie de nada e para que as investigações sobre a morte de minha mãe sejam executadas de forma mais tranquila. Eu concordei, afinal, não havia o que discordar, uma vez que, Bill estava me orientando.


(...)


Fomos para a escola abraçados, sorrindo, como namorados. Todos olhavam para nós.

– Bill, as pessoas não te conhecem como o vocalista do TokioHotel?

– Não. Só você me vê assim.

– Por que?

– Por que você vê minha verdadeira fase. As pessoas me vêem do mesmo jeito que você, mas não se lembram de mim como o BIllKaulitz, do TokioHotel.

– Ah, sim. Ainda tenho tanto que aprender sobre esse mundo sobrenatural. - Suspirei.

– Vamos ter muito tempo até que você aprender mais sobre mim.

– Tudo bem. - Sorri e ele me beijou.

– Sem beijos nos corredores, crianças. - A mesma mulher que ajudou Adrian e eu a encontrarmos nossa sala. Bill e eu rimos.

A aula foi relativamente interessante, poderia ter sido mais, se Bill não me tirasse a concentração com sua estonteante beleza.

As coisas estavam indo muito bem, até o momento em que eu me lembrei do meu futuro jantar devastador.

– Bill, o que eu faço, o jantar é daqui a duas horas.

– Pois bem, vá para casa, arrume-se e fique linda. - Respondeu sorrindo.

– E pra onde você vai?

– Ficarei por perto, caso você precise de mim. - Disse dando-me um beijo na testa, desaparecendo logo em seguida.

– Bom, parece que não tenho para onde correr.