Blood, That Will Never Be Enough
VII (parte 2)
-- Todos estão bem, quero dizer, Tom? Gerard? -- eu estava realmente preocupada. Não com a saúde deles, claro, eles ainda eram vampiros. Mas eles de certa forma tinham perdido parte de sua liberdade tomando conta de mim.
-- Bom, Gerard está enfiado nos livros, quer te ajudar com seus poderes... -- Brendon respondeu -- E cara, como isso é estranho. Eu nunca imaginei o Gerard trancado numa biblioteca...
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Eu pensei que eles não tinham ouvido o Tom, porque até chegarmos de novo na estrada, eles não mencionaram os dois. Bill tinha sumido de repente.
-- O q...? -- eu não consegui acreditar na cena à minha frente.
Bill tinha caído no chão, a cabeça apoiada no colo do irmão. Colocava a mão sobre o peito, como se pudesse evitar perder todo aquele sangue que escorria na camisa branca e no chão. Eu não podia crer, ele estava de pé ainda agora.
-- Bill? Bill, você ainda está aí? -- Tom gemia e estava desesperado. Por alguns segundos, eu perdia seus movimentos, mas sabia que ele também apertava o ferimento sob a mão de Bill.
Eu me aproximei, temerosa. Aquele tiro...que atingiu o Bill, era isso. Era uma daquelas balas para matar vampiros!
Mas por que eu insistia eu vê-lo em instantes de pé, pulando e me enchendo de novas idéias sobre meu quarto na casa nova?
-- Ele vai morrer, Mikey -- Tom guinchou para o lado, Mikey estava um pouco afastado, a cabeça baixa.
-- Não vai -- eu me ajoelhei ao lado do corpo de Bill, que estava inconsciente.
O que eu poderia fazer? Estender a mão e esperar que uma magia curativa saísse dela? Absurdo demais até para mim.
Eu senti um pavor crescer dentro de mim.
Vamos Amy, pense.
-- BILL!
Sangue.
No mesmo instante, puxei a faca presa na minha bota e sem lembrar da dor, cortei a palma da minha mão. Quando o sangue começou a sair, Tom pulou para o lado, tremendo.
Encostei a mão ferida no local onde a bala tinha entrado.
Aquilo tinha que dar certo, o Bill não estava em condições de me morder ou beber. Era tola, mas era minha única opção naquele momento.
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