Remember When - Leah e Embry

Capítulo 14 - Mais explicações...


Leah (POV)

Abri os olhos epercebi queestava com a cabeça repousada no ombro de Embry; ele me lançava um olhar confortador, que me fazia querer ficar perdida em seus olhos pelo o tempo que pudesse. Mas o fato de não querer olhar para Sam depois daquelaslembranças também me fazia querer ficar ali, sem ligar para o resto das pessoas.

- Não acredito... – Jared interrompeu, quebrando minha linha de pensamento, e fazendo Emb virar para olhar ele.

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- Agora tudo faz completo sentido... – Sam falou, quando virou para me encarar, fazendo eu me encolher.

- Tudo o que? – perguntei mordendo o lábio inferior, com uma certa irritação em minha voz.

- Hmm... Oprovável porquê de nem você nem o Embry terem tido impriting por alguém e... – ele foi interrompido.

- Por que eu e Leah não tivemos um impriting com alguém? – Embry interrompeu, e Sam o encarou raivoso por não poder ter concluído seu pensamento – Desculpe... Pode continuar.

- E o porquê de Leah ser um lobisomem... – ele ia parar por ai, mas todos o olharaminterrogativamente para Sam, obrigando-o a continuar – Bem... Lobisomens têm “veneno”, é o que nos permite destruir os vampiros...

- Então... A nossa força não tem nada a ver?! – Paul perguntou assustado.

- Têm... – Sam parou, fechou os olhos e soltou um suspiro buscando uma maneira de explicar melhor – Bem... A nossa força nos deixa “quebrar” eles, mas eles só demoram mais a se curar graças ao “veneno”... – ele parou para ver se alguém tinha alguma duvida – E é graças a ele que o veneno dos nossos inimigos não nos afeta até uma certa quantidade.

- E aonde você quer chegar com isso Sam? – perguntei sem entender o rumo da conversa.

- Eu quero chegar ao ponto em que humanos com uma parte do sangue de Lobo, podem se transformar em lobisomens, desde que algum metamorfo de verdade esteja disposto a ficar mais fraco por 3 meses. – ele disse olhando sugestivamente para mim e Embry.

- Então, o que sugere? – perguntei ainda sem entender o ponto.

- Sugiro que você não estava destinada a ser como nós, até o dia em que Embry te mordeu. – disse como se aquilo fosse obvio. Senti meu coração bater mais forte e virei para Embry, que já estava me fitando com um olhar de culpa.

- Me desculpe Lee... – ele sussurrou, com as lágrimas já inundando seu olho.

- Desculpar pelo que? – perguntei no mesmo tom de voz que ele.

- Por ter tornado a sua vida um inferno... A culpa é toda minha. – ele disse abaixando a cabeça, derrotado.

- Não é não... – falei num tom reconfortante, enquanto afagava seu braço – Olha, é bem melhor essa vida “louca” em que vivemos... E acho que, se eu tivesse escolha, escolheria ser como você. – continuei e me dei conta do que havia acabado de falar, arregalando o olho e fazendo um perfeito “O” com a minha boca.

- Bom... É melhor continuarmos a ver suas lembranças, para que possamos falar mais sobre vocês dois.

Vi Carlisle se aproximar com uma agulha, e apenas estendi a mão pedindo para que ele parasse.

- Eu to bem cansada, acho que dou conta sozinha... – expliquei, dando um sorriso de leve enquanto recostava novamente minha cabeça no ombro de Embry, aconchegando-me perto á ele e caindo no sono...

E como em todas às vezes, tudo começou a girar cada vez mais rápido para trás, nos fazendo sair daquela realidade monótona que nos cercava, nos levando para um mar cheio de memórias que eu daria tudo para reviver.