Love Friends, Or More
Retorno
POV Nico
Liz ia partir hoje de manhã. Estava me sentindo estranho, sei que iria sentir falta dela, nos falávamos todo dia, treinávamos juntos e etc. Bati á porta do chalé 4 e Katie abriu a porta.
– A Liz já tá na Colina - falou apontando pro topo da mesma - mas ela esqueceu a espada, você pode levar pra ela, por favor?
– Claro.
Peguei o grampo de cabelo que na verdade era a espada de Liz, Kerási. Subi a Colina correndo a tempo de ouvir Quíron dizer:
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– Espero que tenha trazido sua espada.
Liz tateou os bolsos e não encontrou nada.
– Só não esquece a cabeça porque está grudada no pescoço. - falei e ela se virou, linda e de verde como sempre.
– Obrigada - disse ela estendendo a mão onde deixei cair a sua espada.
– Tente voltar viva. - alertei
– Pode deixar.
Nos abraçamos rapidamente e ela desceu correndo a Colina e entrando na van do acampamento.
Assim que Liz foi embora, fui tomar café e treinar, mas não tinha a mesma graça do que com ela. Gostaria de ter ido junto.
Fiquei solitário o dia inteiro porque o Percy só ficava com a Annabeth, espero não ficar assim quando namorar, Connor estava mais sozinho também depois de Travis começar a namorar Katie Gardner, o que achei um pouco estranho já que eles se odiavam antes.
Não fiz praticamente nada durante o dia inteiro. Fui deitar mais cedo, imaginando onde estava Liz naquele momento.
Acordei cansado, não conseguira dormir nem um pouco, estava preocupado com a Liz.
Fiz tudo igual ao dia anterior até que chegou Debby, de uma missão, trazendo uma nova filha de Afrodite (novidade).
– Oi Nico - cumprimentou Debby - essa é Marie Valentine.
– Oi - disse a garota de Afrodite, Marie, ela era muito bonita, cabelos pretos longos e olhos azuis, ela só não era mais bonita que...Liz.
– Oi.
– Ah, Nico - disse Debby - a Liz acabou de chegar.
Olhei para o topo da Colina e lá estavam duas pessoas. Um garoto de azul e uma garota de verde com cabelos castanhos esvoaçantes. Lizzie.
Saí correndo em direção ao topo da Colina esquecendo o que ia fazer, com o coração martelando em meu peito ameaçando sair.
– Nico! - gritou ela vindo em minha direção.
Quando estávamos perto o suficiente, a abracei o mais forte que pude e ela fez o mesmo. Não sabia se tinham se passado horas ou minutos, mas não queria larga-la nunca mais. Nos separamos rindo, ofegantes.
– Você cresceu um pouco! - exclamou ela me olhando por inteiro para comparar. Descobrimos anteriormente que ela era dois centímetros mais alta do que eu, e agora estávamos da mesma altura.
– O que você fez no cabelo? - perguntei pegando uma mecha meio loira.
– Nada - disse ela pegando uma mecha também e observando-a - Ele sempre foi assim.
Começamos a descer a colina, rindo que nem loucos. O filho de Apolo, Jason, foi levado para ver o filme de "iniciação". Liz me disse que ele passou uma cantada nela a caminho daqui e eu não gostei nem um pouco.
– Vai me contar a profecia agora? - perguntei
– Não!
– Olha que eu te obrigo, hein? - ameacei segurando seu braço para ela não conseguir fugir, mas ela se livrou da minha mão e saiu correndo e gritando:
– SOCORRO! TEM UM LOUCO ATRÁS DE MIM!
– VOCÊ QUE TÁ LOUCA! - revidei indo atrás dela. Ela começou a correr pra valer e estava a uns 4 metros de mim, pois comecei a correr depois.
Ela foi passando por todo mundo, ou melhor, empurrando todo mundo, até que chegamos ao estábulo onde Blackjack comia algumas maçãs.
– BLACKJACK! - gritou ela e o cavalo logo se virou e se preparou para voar.
Liz disparou e montou nele com ajuda de uma videira que cresceu e a impulsionou para cima, fazendo-a montar e Blackjack disparou para o céu azul.
– Isso é trapaça! - gritei lá de baixo
– Não tem regra! - revidou
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Blackjack deu uma volta completa pelo acampamento antes de voltar e pousar em segurança.
– Pensei que não gostasse de voar - disse enquanto Liz fazia uma macieira crescer especialmente para Blackjack.
– Eu não gosto, mas foi necessário.
– Devia ter ficado aqui em terra e me deixar pegar você.
– Não dava, eu sou mais esperta que isso - falou mostrando a língua que nem uma criança de cinco anos.
– Criançona.
– Melhor ser criança do que ser um velho rabugento.
– Ei! - reclamei rindo
– Vamos treinar?
– Com certeza.
E assim fomos treinar e contar tudo o que tinha acontecido nesses dois longos dias.
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