The New Barbie

Quanta maturidade!


Quando o sinal tocou, nós fomos até a quadra.

A quadra era enorme e era divida. Quando chegamos, os garotos já estavam indo para o lado esquerdo da quadra e as garotas permaneciam do lado direito.

- Tudo bem rapazes. Hoje vocês vão se misturar. Vamos fazer um jogo de basquete com garotos e garotas. – gritou o professor.

- Ah, isso de novo! Eu odeio jogar com as garotas, elas nos distraem e nem sabem jogar direito. – reclamou um garoto para o outro. Os dois estavam ao meu lado direito.

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- Calma James, um dia a Cherry volta pra você. – falou o outro. – E eu também concordo! Elas só vão atrapalhar nosso jogo.

Rum. Machistas! Pois agora são as garotas que vão ganhar!

- Zac e Dylan quero os dois para escolherem seu time! Agora! – gritou o professor.

Eles foram escolhendo e eu acabei ficando no time do tal do Dylan. Foi estranho, ele me escolheu e deu um sorriso malicioso! Rum!

Eu fiquei esperando a maioria começar a discutir sobre seus times, até que Zac vem até mim.

- Vai jogar mesmo? – perguntou-me.

- Por que a surpresa?

- Você é a última pessoa do mundo que eu imaginaria jogando basquete algum dia.

- Pois fique você sabendo que quando eu era pequena eu jogava basquete direto com meu primo e meu pai ta?

- Ah é?

- É.

- Então ta. Vamos ver quem jogar melhor.

- Pode apostar que essa eu não vou perder Zackinho. – falei e baguncei seu cabelo.

- Será Pezzini? Será mesmo?

- Rum! Será Zac. Será mesmo! – respondi dando um sorriso malicioso.

- É o que veremos! – ele falou e deu meia volta para ir de encontro ao seu time.

- Comecem! – gritou o professor quando todos já estavam em seus devidos lugares.

Eu ficava toda hora tentando pegar a bola, mas era realmente difícil jogando com todas essas pessoas. Quando era apenas eu, meu pai e o Carter – meu primo – era bem mais fácil. Acho que eles me deixavam ganhar, mas não importava! Eu adorava quando eu conseguia fazer a cesta.

Dessa vez, era Zac quem estava com a bola. Ele quicava a mesma no chão enquanto saía correndo até nossa cesta. Fui correndo na direção dele e tentei bater minha mão na bola pra tentar “roubar” a mesma, mas foi em vão. Zac jogava bem! Mas é claro que eu nunca vou dizer isso a ele...

- Ainda acredita que possa ganhar, Pezzini? – perguntou Zac enquanto batia a bola de basquete no chão e me encarava.

- Rum! É claro que sim! Só queria ver suas habilidades. Agora que já sei... – eu falei olhando-o nos olhos. Dei um sorriso vitorioso e aproveitei a deixa.

Enquanto ele me encarava, eu bati minha mão direita na bola de basquete, o que fez a mesma quicar no chão. Eu fui correndo em direção à cesta adversária ainda batendo a bola de basquete no chão.

Eu cheguei na frente da cesta e me preparei para arremessar a bola. Quando eu ia jogá-la, alguém bateu na mesma fazendo-a cair no chão e alguém roubá-la de mim.

Virei-me para ver quem era o desgraçado que fizera isso e vi que Zac estava correndo novamente até a cesta.

Corri até ele e tentei bater na bola de basquete novamente, mas foi em vão. Ele deu uma volta e arremessou-a na cesta, acertando.

No fim do jogo o placar estava 9 pontos para o time do Zac e 2 pontos para o meu time. Tudo bem que eu não joguei muito bem dessa vez, mas eu não vou elogiar o Zac. Com certeza não.

- Ia me vencer não é? – perguntou Zac irônico vindo até mim.

- Rum! Confesso que subestimei você.

- Me subestimou? Você achou que você estava sendo subestimada, isso sim!

- Tsc. Claro que não!

- Está brava?

- Não!

- Está sim.

- Não, não estou!

- Eu sei que está!

- Eu não estou, que droga!

- Está bravinha porque perdeu num jogo de basquete? Quanta maturidade Pezzini.

- Eu já disse que não estou brava. – gritei.

- É claro que não. – ele disse e deu um sorriso torto. Em seguida deu um beijo no meu nariz de novo.

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- Quer parar de fazer isso em público?

- O quê?

- Você sabe.

- Ah. Isso? – falou e me deu um beijo na testa, depois na curva do meu nariz, depois na minha bochecha e quando ele ia me dar um beijo na boca, eu o afastei.

- Chega! – falei.

- Eles já devem saber que eu não to mais com a Tabitha.

- Espere ter certeza disso.

- Você é muito chata, sabia? – reclamou e cruzou os braços.

- E mesmo assim você me ama! – falei com um sorriso vitorioso nos lábios. Eu sou demais mesmo!

- Rum! Você é muito convencida.

- E você continua me amando. – falei rindo brevemente.

- Não me lembro de ter dito isso. – ele disse e deu o seu famoso sorriso torto.

- Rum! Foi aqui perto que você admitiu. Ali, pra ser mais exata. – disse e apontei pra um canto fora da quadra. O canto no qual eu e Zac demos nosso primeiro beijo.

- Tsc. Mas você ainda é chata.

- E você ainda é um idiota.

- Um idiota que você ama não é?

- Não.

- Não?

- N-Ã-O.

- Então tudo bem! Vou falar com a Tabby pra ver se ela volta comigo. – ele falou e foi se virando.

- Não espera aí. – falei e puxei seu braço.

Ele se virou para me encarar com um sorriso vitorioso.

- Há! Caiu sua boba!

- Tsc. Depois sou eu a desprovida de maturidade.

- Tsc. Ainda é você. – ele falou e nós fomos indo em direção ao grupinho que se encontrava no meio da quadra.

- Idiota! – falei e dei um tapa em seu braço.

- Chata.

-Irritante.

- Boba!

- Imaturo!

- Não, isso é você.

- Tsc. Idiota!

- Você já disse isso. Não conseguiu pensar em mais defeitos? Entendo... São muito poucos.

- Rum! Convencido. Por que acha que é tão perfeito?

- Deve ter um motivo pra você me amar tanto!

- Não me lembro de ter dito isso. – falei fazendo uma voz fina acompanhada com caretas.

- Não precisa dizer. Eu sei que você me ama muito.

- Rum! Pense o que quiser.

- Ótimo!

- Ótimo.

- Ta.

- Ta.