Horas depois, La estava eu, parada em frente a uma casa toda branca e trabalhada em madeira, muito linda por sinal. Jesse estava do meu lado esquerdo e Paul do direito.

- Então, vocês não iram bater na porta. – Disse Jonata, aparecendo na minha frente.

- Calma, já vou! – Eu disse, o empurrando para o lado para que eu pudesse passar.

Parei em frente a porta, respirei fundo umas dez vezes até tomar coragem para bater. Assim que o fiz, a porta se abriu, revelando em seguida uma senhora que aparentava ter uns 45 anos, mais ou menos.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

- Olá. – Disse a senhora. – Posso ajudar-lhes em alguma coisa?

- Olá, Eu sou Jesse, este é Paul e esta é Suzannah. – Disse Jesse, apontando para cada um de nós conforme ia nos apresentando.

- Olá. – Disse Paul. – Viemos conversar com a senhora.

- Pois bem, entrem. – Disse a Senhora.

Quando adentramos a casa, percebi que tudo ali era delicado, desde porcelanas até taças de cristais, o que queria dizer que seu quebrasse alguma coisa, tava na roça.

Ela Pediu para que sentássemos e nos ofereceu um café, eu neguei, mais Jesse e Paul aceitaram.

Paul e Jesse pareciam dois perfeitos cavalheiros, sentados com uma xícara de café na mão, cada um. E o mais importante, não havia discutido desde que saímos de casa, o que já é uma evolução.

- A gente éramos amigos do seu filho, Jonata. – Disse eu.

- Entendo. – Disse a Senhora, com lagrimas nos olhos. – E o que querem conversar comigo? – Perguntou ela.

- Então, era nisso que eu queria chegar. – Eu disse, respirando bem fundo e olhando para Jonata, que olhava sua mãe com lagrimas nos olhos também. – Antes do falecimento do Jonata, ele me deu isso e pediu para eu lhe entregar caso algo acontecesse.

Eu peguei a caixinha de dentro do bolso do meu casaco e entregando-lhe.

Ela abriu a caixinha e ficou maravilhada quando viu aquela jóia.

- No dia em que ele faleceu, era meu aniversário. – Disse ela, agora enxugando as lagrimas que insistiam em cair de seu rosto.

- Ele amava muito a senhora. – Eu disse. – E tenho certeza, que aonde quer que ele esteja agora, ele ainda ama a senhora, não tenha duvida. – Eu disse, vendo que o Jonata estava desaparecendo.

- Tchau Suze, e obrigada por tudo. – Disse Jonata antes de partir. – E vocês também rapazes.

Paul e Jesse se limitaram a sorrir, para Jonata e eu na hora percebi que eu estava chorando. Enxuguei as lagrimas com as mãos e fitei a senhora que estava chorando em minha frente.

- Acho que ta na hora de irmos. – Eu disse, me levantando do sofá, sendo acompanhada por Jesse e Paul, que largaram a xícara de café em cima da mesinha de centro, e se postaram ao meu lado.

- Ok. – Disse a senhora, vindo em minha direção e me dando um abraço. – Obrigada.

- De nada. – Disse eu, quando ela me soltou, e foi em direção aos rapazes e os abraçando-os também.

- Até outra hora. – Paul disse.

- Até. – Respondeu à senhora.

- Um problema resolvido. – Eu disse.

- Tem mais? – Disse Paul. – Alem dos fantasmas?

- A ruivinha.