Dito isto, eu fui em direção ao carro de Paul, e entrei no lado do carona. Paul entrou logo em seguida no lado do motorista e Jesse no do passageiro.

Paul começou a manobrar o carro e disse:

- Ah “ruivinha” a qual você citou, é aquela que anda com o Jesse?

- Esta mesma. – Disse. – Tenho contas para acertar com ela.

- Que contas? – Perguntou Jesse, com certo nervosismo na voz. – Você não ira matá-la não é?

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- Apesar de eu ter vontade de fazer isso, eu não o farei. – E com certeza vontade é o que não falta, pensei comigo mesma. – Ela só ira aprender uma coisinha que me esqueci de ensiná-la.

Depois disso, ninguém falou mais nada, durante o caminho.

Cheguei em casa, ainda não havia ninguém, sorte minha. Pois eu ainda estava de castigo, e saí sem permissão.

- Bom. Acho que por hoje deu né? – Eu disse.

- Claro. – Disse Jesse.

- Paul, você teria a gentileza de vir me buscar amanha, para irmos à escola juntos? – Eu perguntei.

Eu estaria mentindo, se eu dissesse que eu não fiz isso só para provocar o Jesse, porque realmente eu fiz.

- Como? – Perguntou Jesse, com raiva. – Eu te levo pra escola todos os dias, e você quer que ele a leve agora? Eu acho que eu não ouvi direito.

- Você me buscava quando você ainda era meu namorado e agora que você não é mais, você não precisara mais perder seu tempo vindo aqui. – Eu disse.

- E Paul é seu namorado por acaso? – Perguntou ele.

- Não, mas como estudamos na mesma escola, é menos trabalho não é? – Eu disse, me virando para o Paul.

- Não se preocupe Suze, amanhã eu estarei aqui.

- Obrigada. – Ouvi Jesse bufar de raiva.

- Então, já vou indo. Até amanhã. – Disse Paul, se virando e indo para seu carro, quando ele deu a partida, Jesse virou pra mim e disse:

- Você não vai com ele pra escola.

- Ah, ta. – Eu comecei a rir. – Quem é você pra me impedir?

- O homem da sua vida. – Então ele me puxou pela cintura, e me deu o beijo que eu mais sentia falta.

Eu comecei a retribuir o beijo, até que eu me dei conta que eu estava de castigo, na porta de casa beijando o Jesse, e que á qualquer momento alguém podia chegar.

- Jesse... Para. – Eu disse, entre beijos, dando um pequeno empurrão nele para que ele me soltasse.

- Por quê? – Jesse perguntou confuso.

- Por vários motivos. – Eu disse, entrando em casa e dando passagem para que entrasse também. – Não estamos namorando, você esta namorando e somos apenas amigos.

- Não estamos namorando por que você não quer, eu não estou namorando e só somos apenas amigos por sua causa. – Disse ele sério.

- E a ruivinha? – Eu perguntei.

- Ela é só uma amiga, e pronto.

- Não, ela é uma mediadora e quer fazer algo contra você, pois ela sabe que você é mediador.

- Suzannah, ela não é do mal. – Que raiva que me deu quando ele disse aquilo.

- Só você que não enxerga.

- Ela me conhecer e ser uma mediadora deve ter sido apenas uma coincidência. – Disse ele.

- Ache o que quiser. – Eu disse, e fui na direção da porta para abri-la.

- Suzannah, você esta destorcendo as coisas. – Ele disse chegando perto de mim.

Eu abri a porta para que ele saísse, e disse por fim.

- Quando, você ver quem está distorcendo as coisas aqui, você me procura. – Então ele saiu.