A Mediadora. a Escolha.
Capítulo 22
Dito isto, eu fui em direção ao carro de Paul, e entrei no lado do carona. Paul entrou logo em seguida no lado do motorista e Jesse no do passageiro.
Paul começou a manobrar o carro e disse:
- Ah “ruivinha” a qual você citou, é aquela que anda com o Jesse?
- Esta mesma. – Disse. – Tenho contas para acertar com ela.
- Que contas? – Perguntou Jesse, com certo nervosismo na voz. – Você não ira matá-la não é?
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Depois disso, ninguém falou mais nada, durante o caminho.
Cheguei em casa, ainda não havia ninguém, sorte minha. Pois eu ainda estava de castigo, e saí sem permissão.
- Bom. Acho que por hoje deu né? – Eu disse.
- Claro. – Disse Jesse.
- Paul, você teria a gentileza de vir me buscar amanha, para irmos à escola juntos? – Eu perguntei.
Eu estaria mentindo, se eu dissesse que eu não fiz isso só para provocar o Jesse, porque realmente eu fiz.
- Como? – Perguntou Jesse, com raiva. – Eu te levo pra escola todos os dias, e você quer que ele a leve agora? Eu acho que eu não ouvi direito.
- Você me buscava quando você ainda era meu namorado e agora que você não é mais, você não precisara mais perder seu tempo vindo aqui. – Eu disse.
- E Paul é seu namorado por acaso? – Perguntou ele.
- Não, mas como estudamos na mesma escola, é menos trabalho não é? – Eu disse, me virando para o Paul.
- Não se preocupe Suze, amanhã eu estarei aqui.
- Obrigada. – Ouvi Jesse bufar de raiva.
- Então, já vou indo. Até amanhã. – Disse Paul, se virando e indo para seu carro, quando ele deu a partida, Jesse virou pra mim e disse:
- Você não vai com ele pra escola.
- Ah, ta. – Eu comecei a rir. – Quem é você pra me impedir?
- O homem da sua vida. – Então ele me puxou pela cintura, e me deu o beijo que eu mais sentia falta.
Eu comecei a retribuir o beijo, até que eu me dei conta que eu estava de castigo, na porta de casa beijando o Jesse, e que á qualquer momento alguém podia chegar.
- Jesse... Para. – Eu disse, entre beijos, dando um pequeno empurrão nele para que ele me soltasse.
- Por quê? – Jesse perguntou confuso.
- Por vários motivos. – Eu disse, entrando em casa e dando passagem para que entrasse também. – Não estamos namorando, você esta namorando e somos apenas amigos.
- Não estamos namorando por que você não quer, eu não estou namorando e só somos apenas amigos por sua causa. – Disse ele sério.
- E a ruivinha? – Eu perguntei.
- Ela é só uma amiga, e pronto.
- Não, ela é uma mediadora e quer fazer algo contra você, pois ela sabe que você é mediador.
- Suzannah, ela não é do mal. – Que raiva que me deu quando ele disse aquilo.
- Só você que não enxerga.
- Ela me conhecer e ser uma mediadora deve ter sido apenas uma coincidência. – Disse ele.
- Ache o que quiser. – Eu disse, e fui na direção da porta para abri-la.
- Suzannah, você esta destorcendo as coisas. – Ele disse chegando perto de mim.
Eu abri a porta para que ele saísse, e disse por fim.
- Quando, você ver quem está distorcendo as coisas aqui, você me procura. – Então ele saiu.
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