Cascão caminhava pelo parque tranquilo e sossegado, mas, seria mesmo? Será que por trás daquela cara sossegada e calma ele não estava pensando em algo... ou alguém? Tudo tinha ficado tão confuso desde aquele ultimo encontro com sua melhor amiga. As coisas teriam mudado? Está claro que Cascão sempre sentiu algo pela Magali, mas era um sentimento fraco, quase inexistente, parecia que em cada encontro com a garota lhe deixava, com o coração amolecido... não, não amolecido, lhe deixava com o coração partido por não poder nem abraçar ela direito, sem que a Cascuda não brigasse com ele. E ouvir aquelas palavras doces da Magali, saber que ela está livre agora, dexava- o triste, mas o que mas o irritava, era saber que havia um garoto novo, um garoto que ninguém sabia quem ele era, ou de onde realmente veio, um garoto ruivo alto e de pele clara, um garoto bom em tudo que faz, seja atletismo ou estudos, e pior, um garoto que passava um dia todo com a Magali, se um some o outro some junto, se é claro que o loirinho, quer dizer, o Alex, também ficava junto com ela, mas a Magali e o Scott, juntos era outra coisa... Cascão estava preocupado, ou melhor dizendo... com ciúmes...

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— Que bobagem a minha. A Magali é minha amiga, porque ela não me contaria que ela gosta do Scott? Disse Cascão.

Ele estava caminhando de forma tão "preocupada" que nem notou que foi para um beco escuro...

— Passa o celular mané! Gritou um bandido com uma arma na mão. - Anda! Eu não tô de brincadeira! Eu vou atirar!

— Calma moço! Disse Cascão de mãos ao alto. - Eu esqueci meu celular na minha escola! E eu não tenho carteira!

— Sê tá maluco, otário! Eu tenho uma arma! Disse o ladrão. - Eu vô atira! Vô conta até treis pra sê me dá algo de valor!

— Calma moço misericórdia! Implorou Cascão.

— Um...

— Eu sou só um guri inocente! Repetiu Cascão.

— Dois...

— E-eu não tenho nada de valor! Afirmou ele.

E, três...

O bandido estava pronto para atirar quando Magali chegou por trás.

— Fique longe do meu amigo! Gritou ela.

— Ora, ora, ora, o que uma garota tão linda faz no beco da morte? Pergunta o ladrão. - Veio aqui para salvar o seu namorado?

— E-ela não é minha namorada! Disse Cascão.

— Bah! Tanto faz, como tanto fez, os dois vão logo se encontrar... Disse o homem. - No céu!

— Não se eu impedir! Gritou Magali.

— É o que você vai fazer? Quando a polícia chegar vô tá longe! Disse o ladrão de modo informal.

— Ninguem falou em polícia. Respondeu Magali usando um feitiço para convocar raios e relâmpagos.

— O-o que você tá fazendo? Gaguejou o marginal.

E com um feitiço um raio matou o bandido fazendo ele virar pó. É depois de tudo aquilo começou a chover.

— Ué Cascão, não vai sair correndo? Perguntou Magali rindo.

— Haha! Muito engraçado! Respondeu Cascão.

— Vish! Tá ficando muito forte a chuva! Disse Magali

— Eu pensei que eu que tinha medo de água. Disse Cascão rindo.

— Eu não tenho medo! Só que tá ficando forte demais. Respondeu Magali. - É melhor que agente vá pra algum lugar! Rápido!

— Vamos pro clubinho, é aqui perto. Respondeu Cascão.

Alguns minutos depois...

— Cascão a gente já tá chegando? Perguntou Magali.

— Falta pouco ,mas a chuva só almenta. Respondeu Cascão. - Corre!

— Ai! Gritou Magali.

— o que foi Magá?! Gritou Cascão

— Acho que dei mal jeito no meu pé! Respondeu Magali

— Eu já tô indo! Respondeu Cascão pegando Magali no colo.

— O que você tá fazendo Cascão?! Tá maluco? Gritou Magali na orelha do rapaz.

— Ai Magali eu tô te ajudando, mas se preferir te deixo aqui na chuva de granizo. Respondeu ele.

— Já que não tem outro jeito me leva no colo então. Respondeu ela.

Um tempo depois no clubinho...

— Mas então Magá... Você ainda não me contou. Comentou Cascão.

— N-não contei o que? Perguntou Magali nervosa

— Você não me contou o que eram aqueles paranauê que você fez lá no beco! Respondeu ele.

— Ah, aquilo? Aquilo era... era... efeitos! Respondeu Magali mais nervosa ainda.

— Magali, não mente pra mim. Disse Cascão. - Fala a verdade.

— A... verdade? Disse Magali respirando fundo. - Se eu te contar você não acreditaria...

— Do jeito que você é sincera Magá, se você contasse que você é um pato eu acreditaria. Respondeu Cascão.

— Tá bom... A verdade é...

Após uma longa explicação...

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— Como assim bruxa? Gritou Cascão.

— Fala baixo. Respondeu Magali. - É isso mesmo.

— Você pode me contar isso quantas veses quiser mas vai ser difícil de acreditar. Comentou ele, virando os olhos.

— Cascão que olhar é esse? Disse Magali chateada. - Você acha que eu sou uma aberração? E agora você vai deixar de ser meu amigo? A Melody tinha razão eu não divia ter contado.

— Magali, é claro que não, eu vou ser sempre seu amigo. Disse Cascão passando os dedos nos cabelos negros e sedosos de Magali. - É se você quiser até mais que isso.

— Cascão o que você quer dizer? Perguntou Magali.

E o clubinho ficou quieto, Magali e Cascão se olhavam nos olhos cada vez mais perto. Até Magali dizer:

— Olha só! A chuva parou. Eu vou pra casa.

— Mas é o seu pé? Eu vou com você

E lá se foram Cascão e Magali, para a casa dela.

Enquanto isso no beco

O vento batia mas apenas uma poeira não se mexia, o bandido que Magali tinha transformado em pó, estava virando um monstro verde e gosmento. O ser subiu no telhado onde tinha um vulto preto olhando pro nada.

— Minha parte do plano foi cumprida chefe. Disse o monstro. - Agora eu voltarei quando?

— Você cumpriu muito bem sua parte do plano Ektchepy. Respondeu o vulto. - Agora eu cumprirei o resto, p elemento mais importante para uma bruxa, é aquele que ela mais ama. Precisamos dar um jeito no sujinho. Eu te chamarei quando precisar. Agora pode ir.

— Sim mestre. Respondeu Ektchepy (O monstro).

Continua...