If I Die Young What will you do?

==> Fique mal humaro

Você é Karkat Vantas e por algum motivo está mais mal humorado hoje do que qualquer outro dia. Primeiro por que você sente como se todos tivessem se esquecido de você, como se você não fosse importante. Segundo por que é a terceira vez que você acorda e Gamzee não está no apartamento.

Não é como se você realmente se importasse por ele não parar quieto em casa, mas você detesta que ele desapareça sem ao menos lhe deixar um misero bilhete te avisando onde diabos ele foi ou quando infernos ele vai voltar.

Você está puto, OH como você está puto. Você atacou toda geladeira, mas não tinha lá muitas coisas para você comer. Você está muito entediado, você quer sair e ficar em casa ao mesmo tempo.

“MAS QUE MERDA.” Você sussurra se deitando no sofá e colocando suas pernas para cima. “GAMZEE SEU VIADO. COMO PODE IR SE DIVERTIR COM QUALQUER MERDA E ME DEIXAR MORRENDO AQUI.”

Dito isso seu telefone toca. Você olha para o chão e tenta pensar em uma forma de se levantar sem cair, mas falha indo com a cara no chão frio. Você começa a xingar seja lá o que for e se levanta indo até o telefone e o atendendo.

“O QUE FOI?” Você pergunta.

“9lá irmã9.” Kankri diz.

“NÃO, VOCÊ NÃO. POR QUE DIABOS VOCÊ ME LIGOU KANKRI?”

“Eu senti que v9cê estava se sentind9 s9litári9 e deduzi que deveria ligar a v9cê para p9derm9s passar um temp9 irmã9 c9m irmã9, v9cê sa6e c9m9 eu s9u seu irmã9 mais velh9 é minha resp9nsabilidade sa6er quand9 alg9 lhe enc9m9da e passar mais temp9 c9m v9cê, mas eu nã9 tenh9 feit9 nenhumas dessas c9isas e me arrepend9 pr9fundamente e se o fiz sentir-se a6and9nad9 Karkat. Vam9s c9nversar p9r h9ras até que t9d9 n9ss9 laç9 de irmã9s esteja unid9 n9vamente, eu sei que v9cê teria muitas c9isas s96re sua vida desde que v9cê e Gamzee se mudaram daqui e eu ad9raria 9uvilas se v9cê se sentir à v9ntade para c9ntar. E –“

“KANKRI CALE A BOCA.”

“Eu est9u enc9m9dand9 v9cê Karkat?”

“SIM, ESTÁ! VOCÊ NÃO CONSEGUE CONVERSAR SEM AO MENOS PARECER QUE ESTÁ CITANDO A BIBLIA?”

“Eu nã9 entend9 9 que v9cê quer dizer c9m iss9, mas tentarei.”

“KANKRI.”

“Sim?”

“PEGUE UMA PORRA DE PAPEL E UM LAPIS OU CANETA.”

“Cert9, espere um minut9. Nã9 desligue.”

Kankri se afasta do telefone lhe dando minutos de sossego para acalmar sua cabeça e excluir tudo o que ele disse a você. Quando ele volta você apenas respira fundo antes de dizer.

“ESTÁ COM TUDO?”

“Sim, 9 que v9cê quer que eu faça?”

“EU QUERO QUE VOCÊ ESCREVA ‘BO’ NA FOLHA DE PAPEL KANKRI.”

“Eu nã9 entendi, mas v9u escrever.” Ele diz, você consegue escutá-lo pegar o papel e rabiscar. “69” Ele soletra enquanto escreve.

Ambos permanecem em silencio por um tempo antes de Kankri começar a surtar e a rasgar ou amassar o papel enquanto grita no telefone. Você apenas começa a rir e desliga na cara de seu irmão mais velho. Você tem de agradecer Damara por lhe ensinar este truque.

Você guarda o telefone indo até a geladeira e pegando uma garrafa com leite que Gamzee deixou. Você ainda quer entender por que ele tem o costume de tirar o leite da caixa, mas você não reclama. Você o bebe sem colocá-lo em um copo e o guarda de volta na geladeira fechando-a logo em seguida.

Você anda até o sofá e volta a encarar a televisão. Por algum motivo desconhecido você está assistindo desenhos animados desde que acordou, talvez por preguiça de mudar de canal, mas isso realmente não importa. Você volta a se entreter com seu desenho animado quando tocam o telefone novamente.

Você se levanta preguiçosamente pronto para tentar enforcar Kankri pelo telefone, mas quando você atende você percebe que não é ele no outro lado da linha.

“VOCÊ QuER BRINCAR KARKAT?”

“ACHEI TER DITO QUE NÃO ESTAVA NEM UM POUCO INTERESSADO NAS SUAS BRINCADEIRAS.”

“VOCÊ DISSE, MAS ESTA BRINCADEIRA QuE Eu ESTOu QUERENDO FAZER COM VOCÊ É DIFERENTE.”

“EU NÃO ESTOU INTERESSADO.”

“KARKAT”

“CALIB –“

“NÃO DIGA MEu NOME.”

“ENTÃO PARE DE ME INCOMODAR PORRA.”

“Eu PARO, SE VOCÊ BRINCAR COMIGO DESTA VEZ.”

“O QUE DIABOS VOCÊ QUE EU FAÇA?”

“BEIJE SEu VIZINHO.”

“MAS QUE PORRA? EU NÃO VOU BEIJAR TAVROS.”

“NÃO ESTE VIZINHO IDIOTA, O OUTRO.”

“O QUE? NÃO.”

“Eu SEI QuE VOCÊ SE SENTE ATRAIDO POR ELE.”

“VAI A MERDA, POR QUE EU IRIA FAZER ISSO?”

“POR QuE SERIA O MOTIVO PERFEITO PARA FAZER uMA CERTA PESSOA DESISTIR DE SER TEIMOSA E BRINCAR COMIGO.”

“NEM FERRANDO. FAÇA VOCÊ SUAS MERDAS”

“PLAY WITH ME” Ele cantarola.

“NÃO.”

“I KNOW YOu WANT PLAY WITH ME.” Ele continua cantarolando e você quer dar um soco nele.

“EU PREFERIA TER CONTINUADO A FALAR COM MEU IRMÃO MAIS VELHO.”

“ISSO OFENDEu.”

Você tenta dizer que não vai fazer nada do tipo, mas ele apenas desliga na sua cara. Por que você teria de ir até Dave e o beijar? Embora você saiba o quão ruim são as coisas que ele faz quando a pessoa recusam brincar com ele, não há nada que lhe convença a fazer isso.

Você tem o Gamzee, mesmo que doa admitir que ele está tendo um caso com Tavros.Você não é cego, você consegue ver claramente que Tavros está gostando de Gamzee e isso é recíproco. Você inconscientemente aperta o telefone em sua mão e em seguida o guarda.

Desta vez você sai de seu apartamento indo até o de Dave. Você não concorda em fazer parte dos planos daquele cara, mas você quer se vingar de Gamzee mesmo que ele não perceba. Você vai deixar claro o suficiente o que tentou fazer para ele.

Você bate na porta de Dave, demora minutos para que ele abra a porta para você e você o veja encarando-o por detrás de seus óculos escuros. Você desvia seu olhar para ele e olha para seu apartamento, está bem organizado para alguém que, pelo que você entendeu, está sozinho.

“Sup, Karkat.” Ele diz em meio a um bocejo fazendo você voltar para a realidade.

Você o encara. Como diabos você vai tentar fazer ele te beijar? Você permanece quieto por um tempo observando sua reação embora ele lhe olha sem mostrar nenhuma. Você está prestes a desistir quando escuta um barulho.

Alguém parece estar saindo do elevador, seja o que for que aquele merda estava tentando convencer você a fazer agora é sua única chance. Você fica na ponta dos pés, sim porra, não é que você seja baixo, mas esse cara é gigante, e o beija.

Para sua surpresa Dave, depois de alguns segundos imóvel, retribui seu beijo e logo vocês começam a se agarrar em frente à porta de seu apartamento. Dave não parece se importar em entrar e você tem certeza de que não deve fazer isso. Vocês continuam se beijando até que ouve uma voz.

“Dave?” Dave afasta o rosto de você encarando um garoto de cabelo preto logo a sua frente.

“John...” Ele sussurra vendo o garoto andar lentamente para trás.

Você realmente esperava que o garoto fosse chorar e, sei lá, bater em você e dar um soco na cara de Dave ou correr para sua mãe e chorar abraçado a ela, mas tudo o que ele faz é permanecer parado encarando-os.

Dave lhe solta andando lentamente a John, que se afasta cada vez mais. Porém o garoto não tem um olhar de desespero ou confusão em seu rosto. Ele apenas encara Dave, com um olhar de ódio.

“John, me escute, eu...” Dave começa a tentar se explicar.

“’Me escute’ você. Bem que achei que tinha que ter um motivo para Terezi implorar para que eu não me aproximasse de você.” Ele diz sem mostrar raiva ou desespero em sua voz. Você fica alguns minutos tentando lembrar-se da pessoa com nome Terezi “Está acabado.”

“O que?” Dave para de andar.

“Está acabado Dave. Eu estou terminando com você.” Ele diz se virando e indo até o elevador que ainda está aberto.

Dave fica parado encarando o vazio, você suspira voltando a seu apartamento e deixando-o sozinho. Assim que você entra o telefone toca, você sabe quem é, mas espera desesperadamente que esteja errado.

“VOCÊ QuER BR –“

“JÁ ESTÁ FEITO.” Você diz escutando um silencio logo em seguida.

“Eu SEI.”

“VOCÊ QUERIA QUE EU BEIJASSE DAVE PARA FAZER AQUELE GAROTO TERMINAR COM ELE, CERTO?” Você diz sentindo que ele está sorrindo agora, mas se sentindo incomodado por ele dizer que sabia. “POR QUE? E COMO VOCÊ ‘JÁ SABE’.”

“ISSO NÃO É DA SuA CONTA KARKAT, MAS AGORA QuE VOCÊ BRINCOu COMIGO PODE TER CERTEZA DE QuE NÃO Vou TE AMEAÇAR Ou COISA DO TIPO.”

“VOCÊ SABE QUE EU POSSO ENTREGAR O NUMERO DESTE TELEFONE A POLICIA.”

“PODE MESMO? TEM CERTEZA DE QuE Eu SOu TÃO BuRRO ASSIM? Eu ESTOu FALANDO DO ORELHÃO, IDIOTA.” Você o xinga.

“PODERIA, AO MENOS, ME DIZER POR QUE EU TIVE QUE FAZER O TRABALHO APENAS PARA QUE VOCÊ FIQUE COM ELE?”

“Eu NÃO QuERO FICAR COM ELE.”

“ENTÃO POR QUE?”

“PARA QuE ELE BRINQuE COMIGO.”

“TENHO CERTEZA DE QUE VOCÊ VAI ESTUPRAR O GAROTO.”

“NÃO Eu NÃO VOu.”

“POR QUE ME ENVOLVEU NISSO?”

“POR QuE VOCÊ SERÁ O uLTIMO QuE LEVANTARÁ SuSPEITAS.”

“QUANDO EU SAI DAQUELA MALDITA GANGUE NÃO FOI PRA VOCÊ ME CHAMAR PARA UMA NOVA.”

“QuIETO. Eu NÃO TE COLOQuEI NA GANGuE E VOCÊ SABE DISSO, Eu CONCORDEI QuANDO VOCÊ RECuSOu, POR ESSE MOTIVO VOCÊ NÃO SABE DE NADA ALÉM DO MEu NOME.”

“EU SEI...” Você diz tentando se lembrar de mais alguma coisa que sabe sobre este cara.

“NÃO SABE DE NADA, VOCÊ NÃO SABE MINHA APARÊNCIA POR QuE NuNCA ME Viu, NÃO SABE ONDE MORO, ONDE VIM E NADA DO TIPO.”

“SEI QUE TEM UMA IRMÃ.”

“SABE ALGuMA COISA SOBRE ESSA VADIA?”

“NÃO.”

“ENTÃO KARKAT. Eu GANHEI, ESTÁ É A uLTIMA VEZ QuE FALO COM VOCÊ. TCHAu.”

Você tenta impedi-lo de desligar o telefone, mas ele o faz. Você tem certeza de que não adianta ligar de volta, a primeira vez que fez isso, querendo descobrir como ele conseguiu seu telefone, outra pessoa atendeu e lhe disse que aquilo era um orelhão.

Você guarda o telefone andando até a porta e olhando para o olho mágico, Dave não está mais no corredor. Você não tem certeza se ele seguiu aquele tal de John ou se voltou para seu apartamento. Você se vira encostando-se na porta e encarando sua casa. Você realmente não se importa com o que fez com Dave, você já fez coisas piores e isso não chega nem aos pés. Você desliza até o chão sem fazer nenhum outro movimento. Apenas fica lá, tentando escutar o desenho animado enquanto morre no chão.

==> Vá ao segundo endereço.

Você é John e agora você está prestes a ir ao segundo endereço. Você se arrepende por não ter escutado Terezi e agora você consegue entender o por que ela pareceu desesperada para lhe impedir de ir ao encontro de Dave.

Não demora muito até que você está finalmente em frente a uma casa abandonada, você olha para os lados procurando outros números, este é o endereço que ele lhe deu. Você não tem duvidas.

Você levanta a mão parando minutos antes de bater à porta, você não sabe se deveria ter vindo. Você saiu puto com Dave por ter te traido e sem pensar veio a este endereço. Você respira pronto para bater na porta, mas assim que encosta sua mão ela se abre.

“Olá?” Você pergunta sem entrar.

Lentamente você entra na casa tentando fazer menos barulho possível. O clima começa a escurecer, você volta e olha para o céu. Parece que vai chover. Você anda até onde há escadas e, olhando para os lados mais uma vez, você as sobe.

No andar de cima está mais escuro ainda. Você ajeita seu cachecol enfiando para dentro do casaco. Todas as portas estão fechadas, apenas uma está aberta. Cautelosamente você anda até ela. Há uma pessoa parada olhando para a vista a fora pela janela.

“Olá John.” Você congela arregalando os olhos. Você conhece essa voz.

“O que faz aqui?” Você pergunta com uma voz firme observando Jane se virar.

“Achei que Caliborn lhe contou.”

“Contou o que?”

“QuE VOCÊ É NOSSO MAIS NOVO MEMBRO.” Você congela ao ouvi esta voz tão próxima de seu ouvido. Você se vira afastando-se dele. “LAMENTO POR DAVE.”

“Você sabia?”

“JOHN, É FACIL ACOMPANHAR O QuE ACONTECE COM VOCÊ DESDE QuE VOCÊ CONTINuE A SONHAR ACORDADO.” Ele diz se aproximando mais de você. “E DESDE QuE Eu TENHA LHE BEIJADO.” Ele sussurra.

“O que uma coisa tem haver com outra?” Você sussurra novamente andando para trás conforme ele se aproxima ainda mais.

“SEGREDO.” Você encara sua mascara se controlando para não lhe dar um soco.

“Pare de flertar com ele Caliborn.”

“Caliborn, hm?” Você diz repetindo o nome que Jane disse vendo-o fechar sua mão em um punho.

“SABE JOHN, Eu POSSO LHE AJuDAR A ESQuECER DE DAVE. DE uM MODO MuITO RAPIDO.” Ele responde se aproximando de você pronto para lhe dar um soco.

“Basta.” Jane interrompe novamente. “John, eu sei que você me entregou.”

Ela se aproxima de você sem mostrar nenhuma expressão, mas você percebe algo diferente em sua irmã. Ela está com marcas fracas na pele, as marcas são parecidas com aquelas coisas de computador que Sollux já tentou lhe explicar o nome.

Essas marcas aparecem no seu pescoço e em volta de seus olhos como se fossem suas veias. Ela usa uma blusa branca e uma saia vermelha, seus óculos que costumavam serem pretos agora estão vermelhos. Seus olhos, que antes eram de um tom azul mais claro que o seu, está avermelhado e o contorno de sua pupila está ficando preta.

“O que você fez com ela?” Você sussurra.

“QuEM? Eu?” Caliborn diz “Eu NÃO FIZ NADA COM ELA, ELA MESMA FEZ AQuILO CONSIGO MESMA.” Ele aponta as duas mãos para ela.

“Seu filho da mãe!” Você se vira a ele segurando seu colarinho e o arrastando para perto. “Faça-a voltar ao normal.” Você sussurra.

“MAS ELA ESTÁ NORMAL” Ele ri “ELA SABE O QuE ESTÁ FAZENDO, PELO MENOS POR ENQuANTO.”

“Ele está certo John. Eu tenho consciência de meus atos.”

“Então por que?” Você se vira para ela.

“Por que não? Você nunca se sentiu entediado? Como se não tivesse nada que você possa fazer para mudar seu dia a dia, nada que faça você viver mais?”

“Jane...”

“Eu estava farta. Não aguentava mais agir como uma morta viva todos os dias, as pessoas tiravam sarro de mim o tempo todo, John. Eu quis fazer isso.”

“Por que?”

“POR DIVERSÃO” Caliborn segura sua mão a tirando de seu colarinho. Você o encara fazendo-o soltar sua mão e volta a olhar para Jane.

“John, eu tenho um convite para você.” Jane se aproxima de você lhe dando um óculos vermelho semelhante ao seu. “Quer se juntar?”

“O que? Como você pode me perguntar algo tão estúpido assim?”

“TEM CERTEZA? VOCÊ PARECIA QuE IA CONCORDAR CONOSCO MESMO SE NÃO PERGuNTÁSSEMOS.”

“Você está errado.”

“TEM CERTEZA?”

“Calado!”

“Eu consigo ver que vocês dois vão se dar muito bem.” Jane diz por meio de um suspiro.

“Ele me beijou, Jane!” Você choraminga apontando a ele.

“Foi por um motivo John.”

“Qual motivo seria?”

“SABER SEuS PASSOS DÔ Ele cruza os braços depois de bater em sua mão fazendo você parar de apontar para ele.

“Como assim?” Você nunca esteve tão confuso. Caliborn coloca sua mão em sua cara e começa a reclamar se afastando de você.

“John querido, Caliborn tem um truque que não explica a ninguém. Ele consegue descobrir onde a pessoa está e o que acontece, normalmente quando ele se interessa por ela ou quando precisa dela para alguma coisa.” Você está seriamente em duvidas em qual dessas opções você se encaixa. “Caliborn precisava saber onde você estava e ficar de olho em você, pois você sabe de mais, mas isso é completamente difícil quando você sonha acordado.”

“Então ele fez isso...”

“PARA TE ACOMPANHAR ATÉ EM SuAS MALDITAS VIAGENS.”

“Ta zoando com minha cara não?”

“O QuE Eu QuERO MESMO FAZER COM TuA CARA É SOCÁ-LA.”

“Tente, mas pense direito se ainda quer que eu te ajude .”

“NÃO ME PROVOCA SEu FILHO DA PuTA.”

“Garotos...” Jane diz se afastando e deixando você sozinho com esse filho da mãe.

“Pra onde diabos ela foi?” Você reclama sussurrando para si mesmo.

“DAQuI ELA NÃO SAIu, ELA SABE QuE SE O FIZER Eu TE MATO.”

“Tente.” Você o encara. “Aposto que uma pessoa covarde o bastante que nem consegue mostrar seu rosto não conseguiria me matar.”

“FALE ISSO DE NOVO E VOCÊ VAI VER QuEM É O COVARDE AQuI”

“É surdo também?”

“SEu PIRRALHO...”

“Aposto que eu sou mais velho que você.” Você retruca, sinceramente você nem sabe o motivo do por que está agindo assim. Você apenas diz coisas sem pensar sem ao menos se importar com o que vai acontecer. Bem, você realmente não se importa.

“CONTINuE APOSTANDO.

Sua conversa é interrompida assim que Caliborn é atingindo por um tipo de tridente e cai no chão logo a sua frente. Você começa a gritar feito um louco caindo no chão e se afastando do corpo que acha que está morto.

“John, estes óculos são maravilhosos.” Jane aparece logo atrás de Caliborn com um sorriso em seu rosto.

Você se afasta até encostar-se à parede, você está com medo do que Jane possa fazer com você neste exato momento, mas ela apenas para poucos centímetros do corpo de Caliborn levantando sua mão. Logo você vê uma luz em volta do corpo dele, ela se aproxima e tira seu tridente.

Minutos depois ele se senta reclamando da dor em seus membros, você se encolhe mais do que já está. Jane anda em sua direção com o tridente, ela sorri para você e aponta o tridente em sua direção. Você arregala seus olhos para ela, tremendo.

“Jane, por favor.” Você resmunga se encostando cada vez na parede.

Ela não responde, apenas se aproxima cada vez mais de você, seu sorriso diminui por um instante quando lhe olha nos olhos, mas logo ela volta a sorrir e joga o tridente em sua direção. Você apenas consegue se lembrar de algo quente escorrendo por sua barriga e alguém gritando, você chegou a pensar que era você que estava gritando.

Seus olhos estavam fechados, mas assim que os abriu viu que não era você que estava gritando e sim, Dave. Você não sabe como ele chegou até aquele lugar, mas também acha que não há como você ter mais tempo para descobrir. Você se sente cada vez mais fraco e seus olhos estão começando a te dar uma visão embaçada.

Você é John Egbert e você está morto.