Yes, My Lady...

Seu Mordomo Contrato.


Otossan... Otossan...– gritava correndo pela mansão a procura do homem. Aproximando da sala onde havia uma pequena vela acesa, a garota abre a porta sem esitar. Lágrimas. Sentiu seu coração doer. Seu pai estava deitado no tapete do cômodo. Seus olhos estavam abertos e sem vida. Antes que pudesse pensar duas vezes, viu um vulto negro fugir pela janela.

Agarrada ao corpo sem vida do pai, ela chorava derrubando suas pesadas e doloridas lágrimas umidecendo parte do terno que seu pai trajava.

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As perolas. As brilhantes e lindas perolas da garota perderam vida. Em um instante eles mudaram de amor para raiva e ódio. Escuridão. Ela estava na escuridão. Não tinha mais família, vivia por eles e não possuía mais. Por que viver?– pensou enquanto as lágrimas vinha pesadas e doiam ao sair de seus olhos já vermelhos e marcados de tanto chorar sobre o corpo sem vida de seu otossan.


Fitando o corpo de seu pai que descia dentro de um caixão, ela se mantinha sem reação alguma, não expressava dor, angusta, amor, ódio, raiva, tristeza, solidão... Absolutamente nada, assim como a face de seu pai, a sua também parecia não conter vida.

A garota as vezes achava ser amaldiçoada. Não tinha família, sua mãe morreu durante o nascimento de sua irmã, e meses depois Hanabi, a irmã mais nova e recém nascida, ficou muito doente e sem o leite materno da mãe que poderia ajudar a pequenina a se fortalecer, fora piorando a cada dia até o dia que morreu. Aos 17 anos estava sózinha, seu pai foi assassinado por alguém desconhecido e não sabia nem por onde começar. Fora tirada de suas reflexões quando todos começaram a ir embora com o final do velorio de seu pai.

Com o fim de tudo, ela apenas se vira e sai em seguida entrando em uma carruagem indo embora. Seu destino deveria ser a mansão, mas ela desce em um lugar diferente sendo deixada sozinha ali.

Ali era um lugar aonde não tinha vida, era constituido por ruinas e árvores queimadas, uma parte do local era escuro, estava apenas ela ali, e talvez mais algo não considerado um humano.

–Olá?– disse se aproximando do local escuro.

–Sim?– diz uma voz sombria e rouca, como se falhasse uma gravação.–O que quer aqui?

–O que você é? Você é algum mago? Me disseram que eu poderia...– fora interrompida pela risada mascula e forte, emitida pela criatura.

–Eu sou, um demônio.

–O que você quer para me ajudar?– perguntou um pouco assustada.

–Sua alma.– disse ainda na escuridão.

–Você pode fazer qualquer coisa por mim?

–Sim. O que você desejar.

–Então eu aceito.– disse decidida.

–Qual o seu nome?

–Hinata, Hyuuga Hinata! Filha do então falecido Conde Hyuuga.

–Oh, uma nobre dama. Então pelo jeito terei que tomar uma posição mais digna.– ele da um passo a frente.–Então.– Logo Hinata está frente a frente com um homem loiro e alto, usando um terno de mordomo com seus enormes e rebeldes cabelos arrumados. Ele possuia bigodinho de gato como cicatrizes nas duas bochechas. Seus olhos eram de uma cor muit suave, era como o mar, azul, limpo, ela poderia esperar olhos de outras cores e que possuise ódio e raiva, mas os dele não, era como de uma criança feliz.–Sua alma cheira tão bem...– Interrompeu a própria frase.–Oh desculpe agir de tal forma. Me perdoe.– Ele se ajoelha diante a ela qua recua um passo para trás.–Não tenha medo, se você quer fazer um contrato comigo, eu estarei disposto a morrer pela senhorita.–sorri.–Bom, então qual será a sua primeira ordem?Bela jovem dama.–sorri.

–Seja meu mordomo e ajude-me na vingança da morte de meu pai. Apenas isso, no final você poderá ficar com minha alma.– disse decidida.

O garoto demônio sorri com a frase decidida da morena, logo retirando um olhar surpreso com a sua frase.–Yes, My Lady...– disse se curvando lentamente diante a ela, mantendo sua cabeça baixa por alguns segundos.

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–Qual seu nome demônio?– pergunta a garota fazendo o loiro se levantar e ficar frente a frente com a jovem.

–O nome que meu mestre desejar. –sorri.

–Qual foi o último nome lhe dado?Estou sem idéia.

–Uzumaki Naruto.– ri.

–Ótimo nome, você se chamara assim.

–Entendido.

Antes que a jovem pudesse dizer algo, sentiu uma pontada perto de seu seio esquerdo, curvando-se e colocando suas mãos em cima do local.

–Você está bem jovem dama?– Pergunta o loiro.

–Sim eu...– fora interrompida.

–Deve ser o simbolo do contrato.–disse calmo.–Vamos, vamos para a sua mansão, eu ainda preciso me organizar.

–Ok.


–Está na hora de acordar.– disse o loiro abrindo as cortinas do quarto da jovem.

–Por que?

–Por que sim!.

Hinata se levanta trajando apenas uma camisola de mangas cumpridas que iam até os joelhos. Após retirá-la, Naruto venda seus olhos para vesti-la. Agarrando uma das portas de seu armário, ela mantinha-se firme para colocar o espartilho. Naruto soltava pequenas risadinhas dos gritos e dos gemidos seguidos de xingamentos e reclamações vindo da jovem Hyuuga.

Já vestida ela se prepara para uma reunião sobre a herança de seu falecido pai, ambos andavam até a sala onde seria a tal reunião. Hinata odiava essas reuniões que involviam sua família, ainda mais ter que falar sobre seu falecido pai.

–Naruto.–disse com a voz firme. Ambos já estavam na frente da porta do local onde Hinata pode ouvir risadas e aqueles monstros falando de seu pai como se fosse um pedaço de lixo.

–Sim?– pergunta olhando para ela que logo poe a mão sobre o peito e aperta após um momento de reflexão.

–Resolva tudo com esses malditos, eu não irei conseguir ouvir esses monstros falando do meu pai.– disse séria.

–Mas eu não posso fazer...– fora interrompido.

–Naruto, isto é uma ordem!– disse alterando a voz logo vendo o mordomo de cabelos dourados curvar-se diante a si novamente, após deixar alguns segundos a cabeça baixa, levanta-a olhando nos perolados olhos da jovem com um sorriso.

–Yes, My Lady...– Levanta-se e adentra a porta do local onde tudo seria resolvido.