World Of Heroes: A guerra por Azgalor
Capítulo 11 - a primeira parte do exercito
Capitulo 11 – A primeira parte do exercito
A cidade dos anões ficava no coração da montanha mais alta do continente leste, há apenas um dia de viagem da capital. Johran foi bem acolhido pelos anões, que o respeitavam por sua força, sua coragem e seu martelo.
Ele havia conseguido falar com o rei dos anões e recrutá-lo para sua causa. Dois senhores de clãs de Azgalor haviam chegado durante a madrugada: Lorde Ramon Earthrage e o draconiano Draeron Firebreath. O garoto iria se reunir com eles nesta manhã.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Johran vestiu uma roupa simples e cota de malha, prendeu lavasmasher nas costas e seguiu para a reunião.
Ele achava a cidade impressionante. Escavada na montanha, com vários andares, tanto para cima quanto para baixo. Ele andou através da rua das forjas e desceu as enormes escadas espirais até o andar mais profundo, cinquenta metros abaixo do nível do mar. Andou em direção à sala das reuniões. A porta estava fechada, e dois anões em cota de malha armados com machados a guardavam.
- Johran martelo de lava, todos o esperam. – disse um dos guardas enquanto o outro abria a pesada porta de madeira. Quando o garoto passou, a porta foi fechada.
No centro da sala havia uma mesa de pedra, com seis cadeiras também de pedra ao seu redor. O rei dos anões, Armon Ironbrawn estava usando uma armadura de placa na cor cinza, sem elmo, com sua lança elétrica apoiada na parede logo atrás dele. De frente à ele estava Lorde Ramon, usando armadura completa nas cores marrom e verde, com o machado de batalha em cima da mesa. Mas o draconiano foi quem o impressionou.
Dois metros e setenta de altura, pele de escamas de cor escarlate, asas que pendiam como uma capa, e a cabeça de dragão faria qualquer um correr de medo. Ainda mais impressionante que o draconiano, era sua espada. Media dois metros e vinte, a lâmina de gume duplo tinha a largura de sua mão, o metal era vermelho sangue, e a guarda em forma de cabeça de dragão.
“ferro de dragão” sussurrou uma voz em sua mente. “temperada com o sopro de um dragão e resfriada em seu coração”
- chegou tarde Johran... Sente-se. – disse Armon, Johran sentou de frente ao draconiano. – esse é o senhor Ramon Earthrage – o rei dos anões gesticulou para o homem de armadura verde e marrom. – e esse é Draeron Firebreath, o draconiano exilado. – o draconiano acenou levemente
- é um prazer senhores. Se me permite a pergunta, por que exilado? – ele arqueou uma sobrancelha ao olhar para Draeron
- eu era um grande senhor no continente sul, mas fui exilado por causa de uma falsa acusação de traição. Peguei o resto do meu clã e voei até aqui, onde seu antigo rei, Damon, me acolheu e fez de mim um senhor. – a voz do draconiano era estranha. Era quase como um rugido de dragão que formasse palavras. “Obivilion tem uma voz suave...” pensou o garoto.
- entendo. Agora, permitam-me contar tudo a vocês. – e ele contou tudo, desde o momento que encontrou com o deus minos até o dia anterior, quando Armon se aliou a ele.
- os necromantes tomaram Azgalor, vão transformar todos lá em mortos e depois irão para os reinos vizinhos se ninguém fizer nada para impedir. – disse o Rei dos anões
- estou de acordo. Posso colocar duzentos draconianos em campo, mas aviso-lhe: nossa pele é uma armadura natural, nossas garras cortam tão bem quanto as espadas, e há o nosso sopro de fogo a considerar... Cada um de nós vale por cinco. – disse o draconiano.
- convenceu-me, mas para ter meu apoio, você deve provar seu valor e sua força. – disse Lorde Earthrage – não me voltarei contra o senhor Airwrath sem saber se você é bom.
- Edward se aliou aos necromantes? Perguntou Armon. Isso não era boa noticia.
- sim. E então garoto? Aceita? – Ramon olhou para Johran
- com certeza... eu contra você? – perguntou o garoto, colocando a mão no cabo do martelo.
- não. Você contra o campeão de Greenstone (cidade onde fica a fortaleza do clã Earthrage, no alto de uma montanha). Uma luta de espadas... – disse o senhor Earthrage
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!- eu não tenho espada... – disse o garoto preocupado. Draeron jogou sua espada para ele.
- use a minha... – disse o draconiano, o garoto sorriu ao pegar a espada.
- vamos para a arena... – disse Armon
. . .
A arena da cidade dos anões não era muito grande, mas ainda podia abrigar cinco mil telespectadores. Nesse momento, estava ocupada pela metade, quase todos soldados com o desejo de ver o campeão de Greenstone lutar contra Johran.
Johran entrou na arena vestindo couro e cota de malha, com a enorme espada nas mãos.
“como vou lutar com uma espada maior que eu?” pensou ele. “você é forte, e o ferro de dragão não é tão pesado quanto parece.” Respondeu outra voz.
Então o campeão entrou na arena. Usava uma armadura completa, verde, com o elmo em forma de cabeça de touro. Carregava uma espada bastarda de aço verde. O campeão se chamava gigante, e o garoto rapidamente entendeu o motivo. Media pelo menos dois metros.
- estão prontos? – a voz estranha de Draeron cessou as conversas.
- sim! – disse Johran
- sim! – disse gigante. Sua voz era grave, como se a terra estivesse falando.
- a batalha será ate que um dos dois assuma a derrota! Comecem! – gritou Armon
Gigante avançou primeiro, movendo a espada bastarda em direção à cabeça do garoto de olhos azuis. Johran moveu a espada para bloquear o golpe. Ele mal sentia o peso da espada. Os dois continuaram trocando golpes, estudando um ao outro. “aquele treinamento de combate triplo valeu a pena... talvez Kragen não seja tão louco...” pensou o garoto.
A espada vermelha incendiou-se, e logo em seguida a área ao redor do garoto. Ele viu os olhos de gigante ficarem arregalados, porem o campeão não foi intimidado. A espada vermelha se moveu em arco, quando a espada verde tentou pará-la, foi cortada ao meio como se fosse papel. A enorme espada abriu a placa de peito facilmente. Johran se preparou para dar o golpe final.
- eu desisto! – disse gigante
. . .
Ao anoitecer, eles estavam novamente na sala de reuniões.
- quantos homens você colocará em campo, Ironbrawn? – perguntou Ramon
- dois mil. E já mandei mensageiros para Rockport e Stonehearth (cidades do reino anão) – respondeu o rei anão
- posso reunir oitocentos em uma quinzena. Acha que esta bom? – o lorde Earthrage olha para Johran
- está mais que bom. Só temos um problema: não podemos avançar para o norte com um exercito desses sem chamar a atenção dos necromantes. – fala o garoto, tentando pensar numa solução
- podemos ir pelo mar. Já ouviu falar em navio steamcharged? – um sorriso se formou sob a barba negra do anão.
- os navios de ferro dos anões? David já me falou sobre eles... – respondeu o garoto, pensando nos navios que eram, segundo David, praticamente indestrutíveis. As flechas não os perfuravam, arpões, e catapultas só os amassavam, e por serem de ferro, não podiam ser queimados. Isso sem contar com a velocidade, no mínimo o dobro do normal, gerada por um mecanismo que os anões chamam de motor.
- isso mesmo. Seis meses atrás nossos cientistas criaram uma nova arma, chama canhão. O canhão é como uma arma de fogo, daquelas que nós usamos, só que muito maior e muito mais forte. Cada um dos meus navios steamcharged foi carregado com cinco canhões. São os navios mais poderosos do mundo. – disse Armon
- interessante! Isso nos dará uma viagem segura. Quantos homens um navio steamcharged carrega? – perguntou Ramon
- setecentos cada um. Tenho dois ancorados em Rockport, Stonehearth tem um e Rockport tem três. – disse o anão
- seis navios transportam quatro mil e duzentos homens. Temos três mil até agora – disse Draeron
- se conseguirmos o apoio de Rockport e Stonehearth teremos no mínimo quatro mil. – o anão estava satisfeito com seu plano.
- de acordo. Nos encontraremos daqui a vinte dias em Rockport! – disse Johran se levantando.
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