Abri os olhos segundos depois, sentindo um grande peso sobre minha perna. Um grande bloco de pedra, de uma das paredes do castelo jazia por cima dela, impossibilitando-me de levantar.

Senti o conhecido arrepio percorrendo minha espinha, e na hora percebi: O efeito da poção havia passado.

Não posso dizer que não sentia dor, mas na verdade eu estava mais preocupada com quem acabara de entrar pelo enorme buraco feito na parede.

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–Bellatriz! – Uma voz masculina gritou – Olhe o que fez! E meu filho?

Meus olhos entraram em foco e vi os cabelos louro-cinzentos de Lucio Malfoy. Bellatriz vinha, logo atrás dele.

–Bah! Pouco me importa o garoto! Nunca foi de importância alguma! Um inútil na verdade! –Ela comentou, indiferente. Ele olhou para ela com a maior cara de ódio que eu já vira cruzar em seu rosto, então ela mudou de assunto. – O que me interessa é a garota. Vai se arrepender do que fez à Ciça, sua menininha suja!

Ela apoiou sua varinha em meu queixo, e com ela virando meu rosto, analisando minha expressão.

–Hum, está com dor não é? Bom que sinta. Pessoas como você merecem isso. – Ela disse calmamente.

Assim que ela virou meu rosto em direção ao seu, cuspi na sua cara. Aquela mulher reclamava de mim, quando ela já havia matado pessoas inocentes sem dar-lhes nem sequer a chance de se defenderem. Que repugnante.

–Hum... Isso é o melhor que pode fazer? Bem, deixe-me lhe mostrar o MEU melhor. – Ela erguia a varinha em direção aos meus olhos, quase encostando neles, enquanto tirava algo de suas vestes, mas antes que eu conseguisse identificar o que era...

Um grito de horror a interrompeu. Lúcio colocava uma das mãos sobre os olhos enquanto a outra segurava o pulso de alguém perdido por entre as pedras. Draco.

Draco. Draco. Draco. O nome dele se repetia em minha cabeça junto com minha vontade de me levantar e escavar as pedras até achá-lo. Meu coração se apertou em meu peito, minha garganta deu um nó até que soltei um grito estridente.

–Há, há há. – Bellatriz riu. – Então seu namoradinho está morto? Interessante.

–Bella – Lúcio pediu perturbado, entre soluços. – Olhe o que você fez. Mais respeito, ele é meu filho!

–Ora, deixe de ser tolo Lúcio! Era só um garoto! Não fará diferença no nosso exército!

–Não é por isso que estou triste,– Ele comentou. – Sua vaca.

Tive um súbito desejo de rir. Óbvio que não o fiz, mas a cara que ela fez foi tão cômica... Pena que pelo momento errado.

–Mas o que... –Ela disse, ainda meio atônita.

–É isso mesmo. Sua vaca. Acaba de matar meu filho.

–E você não liga pro fato dessa imunda ter matado sua esposa? – Ela apontou sua varinha pra mim. – Não liga?

Fosse por uma fração de segundo teria conseguido roubar a varinha dela. Mas quase. Ela percebeu meu movimento e me chutou, apoiando então, seu pé sobre meu peito. Ela quase como se outra rocha tivesse caído em cima de mim, agora eu estava imobilizada.

–Me mate logo! – pedi. –Ande, vamos! Você acaba de matar a pessoa que eu mais amo! Me mate logo também!

Ela aproximou seu rosto do meu, e sussurrou:

–Não será tão rápido assim, querida. – Ela tirou um objeto prateado de dentro das suas vestes. Uma faca. Parecida com a que usara para matar Dobby. Eu com certeza estava encrencada.

Ela apertou sua faca contra minha bochecha, abrindo um pequeno corte.

–É uma pena ter que destruir um rostinho tão bonito, apesar de ser uma garota imunda...- Ela ergueu a faca, mirando em meu ombro direito. – Essa é pela Ciça. – E perfurou-me.

Soltei um grito tão alto, que assim que parei, minha garganta ardeu.

–Hum... dói não é? – Ela gritava, mas eu mal conseguia destinguir suas palavras de tanta dor. Foi menor do que a maldição, mas com certeza foi insuportável.

Ela arrancou sua faca com tanta força de meu ombro que soltei outro grito. E então mirou no meu peito, perto do meu coração.

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–E essa por se achar melhor que eu sua criançinha suja. – Ela já erguia a faca para me acertar, quando ouvimos passos. Muitos passos.

Do corredor adiante, cerca de dez alunos e membros da ordem apareceram, incluindo Rony, Gina, George, entre outros, todos de varinhas erguidas.

–Saia de cima dela. – Rony bufou.

–Awn, que bonitinho, Todos os seus coleguinhas aqui, armados – Ela comentou, zombeteira. – pensando que realmente vão me derrotar. Mas queridos, eu não vou perder meu tempo, muito obrigada. Agora se puderem nos deixar a sós novamente, eu agradeço, preciso efetuar uma vingança.

–Você não vai encostar nela. – Rony disse.

–Ah, tudo bem, eu vou embora tolinhos. Mas eu volto. ;. – Ela respondeu-lhes, calmamente. Então dirigiu-me seu rosto. – E quando eu voltar, nos veremos novamente, criaturinha imunda. Ah, e avisem o Potter: Ele vai morrer. Bem, adeusinho!

Ouviu-se um estampido e ela desapareceu.