When I Was Your Man

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“Droga!” Scorpius socou a parede, sentindo o gosto de sangue onde momentos antes estava mordendo o lábio. “Maldição!”

Fazia meia hora que ele se martirizava em um dos armários de vassoura de Hogwarts, um pergaminho jogado ao seu lado. Scorpius não conseguia nem olhar para ele. O que seu pai diria quando descobrisse que foi mal em Poções?!

A porta se abriu com um rangido agudo. Limpando as lágrimas de raiva que escorriam por sua face, ele se virou para ver Rose agachada no chão, analisando contemplativamente a prova. Com um grunhido, Scorpius adiantou-se e arrancou o pergaminho das mãos de Rose. A garota o olhou com a expressão vazia.

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“Ouch, seu tolo, você cortou minha mão...” Ela suspirou enquanto se levantava para vê-lo melhor. Scorpius se surpreendeu ao notar a verdadeira preocupação nos olhos azuis de Rose e ainda mais quando ela aproximou seu corpo do dele e o abraçou. “Não seja estúpido, seu idiota”.

Não teve como evitar: Scorpius riu.

“Essa é a sua tentativa de me animar, Rose? Sério? Me xingando?”

Ela separou um pouco os corpos, mas não deixou de abraçá-lo. Mesmo assim, o frio percorreu o tronco de Scorpius onde Rose não estava mais encostada nele. Ela pareceu não entender a pergunta dele.

“O que você queria que eu fizesse, Scorpius?” Ela inquiriu, seu tom estava para sarcástico. “Que eu o abraçasse e dissesse para você chorar o quanto quisesse e mijasse nas calças de medo do papai?” Balançou a cabeça. “Você me conhece, sabe que não sou assim. Além do mais, eu te avisei. Disse que você deveria estudar ao invés de ficar jogando seu xadrez de bruxo estúpido com Albus. Não vou te confortar quando você sabe que estava errado, mas estarei aqui para te ajudar a correr atrás do prejuízo.” Ela sorriu e o abraçou novamente.

Scorpius ficou estático ao perceber pela primeira vez o quanto Rose era autêntica. Ela sempre havia sido, mas ele sempre encarara aquilo como uma forma de se proteger dos atentados de Albus e Scorpius de fazê-la agir de determinada maneira, não como se ela de fato fosse daquela forma. Agora, ele pensava, fazia muito sentido que Rose dissesse aquilo.

Ele sorriu e passou os braços ao redor da cintura dela, sentindo seu coração começar a palpitar mais rapidamente do que o de costume.