–Bem vinda à New Orleans! –Klaus disse, sorridente.
Suspirei e dei uma olhada naquela mansão. Era linda, como tudo que eu já havia visto.
Mas e se as pessoas daquele lugar não gostassem de mim? Hayley, Davina e Camille tinham amigos e eu tinha medo do que poderiam fazer.
Klaus disse que nos protegeria, mas não poderíamos viver assim.
-É linda! –exclamei, saindo do carro.
Ele assentiu e me deu um abraço antes de ir em direção ao porta malas para pegar as bagagens.
Peguei Hope e esperei que o híbrido abrisse a porta.
-Pronto –ele disse –Ainda precisamos pintar as paredes da sala, mas eu vou contratar alguém pra isso.
Pensei por um tempo até responder. Não seria uma má ideia.
-Nós vamos pintar.
Ele parou de colocar as malas no chão da sala e me olhou, totalmente surpreso.
-O quê?
Dei um sorriso e respondi:
-Isso mesmo que você ouviu. Nós vamos pintar as paredes. Não deve ser tão difícil.
-Ok, sweet, mas acho que isso não vai dar muito certo.
Sorri e dei as costas pra ele enquanto ia em direção ao quarto de Hope. Ele e o quarto em que Klaus e eu iríamos dormir eram os únicos cômodos totalmente prontos.
O berço de Hope era lindo e eu o havia escolhido antes do casamento. As outras coisas ainda iríamos comprar. Com os preparativos do casamento não deu tanto tempo para pensar nisso.
Como a bebê estava dormindo, coloquei ela no berço e, tentando fazer o máximo de silêncio possível, abri uma gaveta de sua cômoda e encontrei roupinhas lindas. Imaginei que isso era um presente de Klaus, considerando que não havíamos tido tempo para organizar tudo nas gavetas. Ele provavelmente mandara alguém aqui para fazê-lo enquanto estávamos na lua de mel.
-Gostou das roupas? –ele perguntou, aparecendo na porta do quarto.
Sorri e peguei um vestidinho rosa claro que estava ali, estendendo-o para Klaus.
-Ainda precisa perguntar? Você tem bom gosto e esse vestido é muito fofo!
Ele riu e, carinhosamente, foi até mim e me puxou para fora do quarto de Hope, fechando a porta logo depois.
-O que... –comecei, sendo interrompida por um beijo.
Assim que nos separamos, olhei pra ele e dei um sorrisinho.
Ele fez o mesmo e me pegou no colo, indo em direção ao nosso quarto.
Assim que caímos na cama, eu tirei sua camisa e continuei o beijando. Sem ao menos me perguntar se podia ou não, ele agarrou a parte da frente do meu vestido e a rasgou, deixando-me somente de calcinha e sutiã.
Ele ficou ali, me fitando por alguns minutos até partir para cima de mim novamente, distribuindo beijos em todo o meu corpo.
Sorri e concluí que aquele momento seria perfeito, assim como todos os outros que eu já passei ao lado daquele híbrido.

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[...]
Acordei e o outro lado da cama estava vazio.
Rapidamente vesti um short e uma blusa com um grande coração desenhado e fui procurar por Klaus.
Graças à minha super audição, percebi que ele estava no quarto de Hope.
-Olá, sweet –ele disse, dando-me um selinho rápido antes de se virar novamente para Hope. –Ela acordou e eu vim aqui pra fazê-la dormir.
-Por que não me acordou?
-Não quis te incomodar –ele disse, dando um sorrisinho –Agora vamos fazer o que você disse.
Pensei um pouco antes de entender o que ele estava falando.
-Já comprou as tintas? –perguntei, ansiosa.
-Temos todas as cores.
Dei um sorriso e pedi à ele para me esperar na sala.
Fui até o quarto, fiz um coque no cabelo, vesti uma blusa mais simples e fui pra lá.
Comecei a pintar uma das paredes enquanto Klaus pintava a outra.
-Terminei, sweet –ele avisou depois de alguns minutos.
-Pois eu ainda não! –falei, indicando o que havia feito.
Ele deu uma risada.
-O que é? –fingi estar zangada –Não está tão ruim.
-Não, não é a parede –ele disse, ainda rindo –É você.
-Eu? –perguntei, não entendendo nada.
-Vai até o espelho –ele pediu.
Eu o fiz e quando cheguei em frente ao espelho, me deparei com uma Caroline com o rosto totalmente sujo de tinta.
-Meu Deus! –exclamei, correndo para o banheiro para tomar um banho.
-Quer ajuda? –Klaus perguntou.
Parando de subir as escadas, me virei e o encarei por alguns segundos.
-Você vai terminar de pintar as outras paredes enquanto eu tomo banho, ok?
Ele sorriu e assentiu enquanto voltava ao trabalho.
Tomei meu banho e vesti um vestido fofo. Desci e olhei ao redor. Ele estava terminando de pintar uma das paredes.
Fui até ele.
-O que acha de sairmos para tomar um chá? Ainda estamos no finalzinho da tarde e eu iria amar.
Ele virou e me deu um beijo antes de responder.
-É claro, sweet.
-Então eu vou arrumar a Hope e nós vamos.
Ele assentiu e empurrou a lata de tinta para um canto.
-E eu vou tomar um banho –avisou.
-Ok –falei, subindo para o quarto de Hope.
Rapidamente a arrumei e desci, encontrando Klaus sentado no sofá.
-Estamos prontas.
-Estão maravilhosas –Klaus sorriu.
Eu agradeci e coloquei Hope no carrinho de bebê enquanto caminhava até a porta. O lugar onde iríamos, segundo Klaus, não era tão longe da mansão.
A pior coisa aconteceu quando estávamos tomando chá e Hope a sua mamadeira que eu havia levado.
Quando a bebê terminou e dormiu, nós resolvemos ir embora.
A rua estava lotada de gente e eu não achei uma boa ideia passar com uma bebê por lá, o que nos fez pegar um atalho, passando por uma rua calma e deserta.
-Olá, Caroline –alguém disse, fazendo com que eu e Klaus nos virássemos. –Então você é a vadia que roubou a família da Hayley.
Aquela mulher estava toda suja de sangue e parecia uma maluca.
-Do que você chamou a minha esposa? –Klaus gritou, começando a ficar com raiva.
A mulher deu uma risada irônica e, afirmando que era vampira, pulou em cima de mim, agarrando meu pescoço como se quisesse me matar.
Naquele momento agradeci por Hope estar dormindo e por Klaus estar levando o carrinho em que ela estava. Assim ela não veria nada daquilo.
-Me solte! –pedi.
-Te soltar? Você é a culpada pela morte da Hayley! Você roubou a família dela! Não se sinta no direito de permanecer viva, sua vadi...
Antes que eu pudesse me perguntar porque ela havia interrompido a frase, a cabeça dela caiu no chão e Klaus me pegou no colo.
-Você está bem? –ele perguntou, preocupado.
-Arrã –respondi, ainda surpresa por tudo que havia acontecido –E Hope?
-Ela ainda está dormindo e eu virei seu carrinho na direção da parede. Assim ela não veria nada nem se acordasse.
Suspirei aliviada e saí de seus braços. Toquei meu pescoço e ele estava sujo de sangue.
Até que ponto as coisas poderiam chegar?

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