When Everything Back To Be Perfect

A procura do armazem


Cinco dias depois

20 de dezembro de 2016


Olivia finalmente tinha saído do hospital. Não que os médicos tivessem concordado, mas ela e o bebê estavam bem e para ela, estar lá era como se ainda estivesse presa.

Agora Elliot a estava levando para a delegacia. Ele não se sentia seguro em leva-la para seu apartamento, Diego e Jeremy ainda estavam soltos e sabiam onde ela morava, e mesmo estando com ela, Olivia não estaria completamente segura. Além do mais, eles precisavam de sua ajuda, estavam atirando no escuro. Eles não tinham nenhuma pista sobre o caso, apenas a palavra dela.

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“Que dia é hoje?” pediu Olivia, depois de um longo tempo de silêncio.

Elliot olhou para ela “Por que você quer saber?” ele perguntou.

“Bem, eu não sei quantas vezes eu perguntei isso para vocês e nunca ganho uma resposta! É como se vocês achem que eu não estou pronta para saber, mas vocês não podem me esconder a data para sempre. Quanta mais cedo eu saber, melhor será para mim. Eu tenho que aceitar que isso acontecei e vocês não me ajudarão escondendo coisas por achar que eu ficaria melhor sem sabe-las! Então, por favor, me fale” implorou Olivia.

Elliot suspirou. Ele não queria dizer a Olivia, ela ainda não estava pronta para atar as consequências de seu sequestro. Mas ele não tinha escolha. Esconder isso dela poderia machuca-la ainda mais. “Hoje é dia 20 de dezembro. Você foi sequestrado no dia 15 de agosto, que são exatos quatro meses até o dia em que você conseguiu fugir” ele disse, e parou o carro no estacionamento da delegacia.

Seus olhos se encheram d’agua, mas ela não deixou nenhuma delas caírem por seu rosto. “Thank you. Eu sei que você acha que não deveria saber isso, mas eu preciso encarar a realidade, aceitar que isso de fato aconteceu então eu lhe agradeço” Olivia disse, sem fazer contato visual com ele.

Ele percebeu a tristeza em seus olhos. Ele sabia que não devia ter lhe falado “Liv, você vai passar por isso, e nós vamos te ajudar, estaremos aqui a cada passo do seu processo de cura”

Ela deu-lhe um sorriso franco e pôs a mão em torno de sua barriga, que agora estava bem maior do que quando foi sequestrada.

Eles saíram do carro e entraram no prédio da delegacia, dirigindo-se ao SVU. Quando eles entraram, Olivia recebeu olhares estranhos de todos. Ela tentou ignora-los, mas era difícil, principalmente quando todos sabiam o que aconteceu com ela, e isso a deixava tão envergonhada!

Fin foi o primeiro a notar sua presença. Ele se levantou de sua cadeira e foi em direção a ela “Hey Baby Girl. Como você está se sentindo?”

“Eu estou bem, Fin” ela afirmou, embora não parecesse conveniente, e ele não acreditasse nela “Como estão às investigações?” ela perguntou.

“Estão paradas. Gostaríamos que você nos ajudasse a descobrir algumas pistas” Fin pediu.

“Claro, o que vocês precisam?”

“Será que você poderia nos levar até o local que você ficou presa?”

Olivia olhou para ela. Ela não queria voltar ao lugar onde foi torturada, onde era a fonte de seus pesadelos. Mas não tinha outro jeito. Era isso ou nunca poderia ter um pouco de justiça “Ok” ela disse simplesmente, tentando soar o mais encorajador possível.

Elliot viu o medo em sua voz e perguntou: “Liv, você tem certeza? Você sabe que não é obrigada a fazer isso” ele argumentou. Ele sabia que ela não estava emocionalmente pronta para voltar ao lugar onde foi mantida em cativeiro.

Ela engoliu um nó na garganta. Ela não queria voltar lá, mas era preciso. “É claro que eu tenho certeza. Se não, eles nunca serão presos” ela disse mais para si mesma do que para Elliot.

Ele sorriu para ela. Por pior que estivesse, ela sempre determinada a fazer o certo, o necessário, uma das coisas que mais admirou Elliot nela.

‘Você se importa se formos agora?’’ perguntou Fin e ela balançou a cabeça “Vou chamar o capitão e nós podemos ir”

Dez minutos depois, os quatro estavam na entrada da delegacia. Saíram do prédio. Estava nevando. Olivia passou os braços ao redor de sua mesma. Estava tão frio! Pelo menos, ela gradecia pelo fato de que agora estava agasalhada, ao invés de estar envolvida em um único casaco sem nada mais, como estava no dia em que fugiu de sua prisão.

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Elliot, percebendo o frio que estava, passou o braço em volta dela, puxando-a para mais perto dele.

Eles entraram no carro e Olivia começou a conduzi-los. Quando já estava no Queens, ela começou a pensar na primeira visão que ela teve fora daquele porão. Foi então que percebeu, conhecia aquele lugar “El, eu tenho certeza que o armazém era perto de sua casa”

“Você quer dizer a casa de Kathy?” Elliot perguntou, e Olivia balançou a cabeça, esqueceu-se de que Elliot não era mais casado.

“Bem, então vamos até lá”