Capítulo 8

Harry ainda olhava para Draco, com um ímpeto sério de jogá-lo contra a árvore. E o fazer seu naquele momento deixando de lado todas as dúvidas e tudo o que ele pudesse se perguntar sobre o que e o por que de Draco ter feito o que fez. Draco, pelo que Harry pôde perceber, só estava apaixonado. Tudo bem que o ciúme que ele demonstrava publicamente também aumentou potencialmente, mas se o preço pela paixão e carinho do outro era o ciúme, ele jamais questionaria e jamais se oporia. Draco era o par perfeito de Harry e este se sentia tão apaixonado quanto jamais poderia pensar. Com Cho, Harry sentia um calor percorrendo o peito e fazendo seu estômago dar voltas e mais voltas para chegar à um ponto. Mas com Draco, a história era outra, ele o fazia tremer de frio ou se contorcer de calor, Draco o fazia flutuar sobre as nuvens ou cair em penitência perpétua com apenas um olhar. Draco tinha o poder de deixá-lo excitado e calmo ao mesmo tempo, tinha também o poder de fazê-lo se sentir feliz e triste com apenas uma palavra. Era como se seu mundo, suas crenças, suas vontades só tivessem um nome e um direcionamento, uma vontade e uma vocação. Tudo no corpo daquele grifinório era Draco Malfoy, da raiz dos seus cabelos rebeldes às unhas de seus lindos pés. Tudo em seu corpo, tudo em suas vontades e pensamentos, tudo era Malfoy.

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- Draco, tenho que ir para um treino agora, e não posso ficar mais com você.

- Tudo bem Harry! Mas te encontro depois do treino?

- Sim, sem problemas te mando uma mensagem!

- Ok. Fico esperando!

- Tudo bem meu amor!

E Harry saiu para o dormitório da Grifinória, a fim de pegar sua Firebolt.

Nenhum dos batedores era como os bons e velhos Gêmeos Weasley. Mas ele acreditou que escolheu bem os dois novos pela seleção que fizera. Foi um treino cansativo, mas alegre ao mesmo tempo. Ron estava lá com sua Cleansweep Onze. E foi feliz da vida com ela que fez o primeiro treino como goleiro oficial do time da Grifinória. Harry era um dos únicos apanhadores que foi capitão durante toda a história de Hogwarts. Draco estava na arquibancada, prestando atenção a cada detalhe, cada movimento, até a uma “inocente” insinuação que Harry fizera à ele jogando seu cabelo para trás, não que seu cabelo tivesse ‘cura’, mas Draco acreditava na beleza dos fios rebeldes e fora isso que o enlouquecera.

Ele estava querendo cortar o cabelo há tempos, mas Draco insistia que seu cabelo ficava lindo quando grande. “Harry o seu tipo físico é de alguém que tem a possibilidade de ter o cabelo enorme”. E Harry mesmo sem querer concordara. Confiava no gosto do Sonserino.

Quando o treino acabou Draco estava lá. Esperando por ele, por seu amor, esperando por Harry.

- Oi!

- Olá!

Foi presenteado com um beijo nos lábios. Draco já havia aprendido que procurar Harry com intuitos “pecaminosos” quando ele acabava de treinar era o que mais surtia efeito. Harry parecia muito mais fogoso do que em seus dias monótonos e normais. Harry era exigente com o time, e isso se refletia em sua relação com Draco, ele exigia cada vez mais de Draco quando estavam “sozinhos”.

- Draco. O que acha de irmos à sala do terceiro andar?

- O que acha de irmos ao dormitório da Sonserina?

- Draco, você sabe que eu não posso entrar nas masmorras.

- Harry? Você tem a capa da invisibilidade... ainda?

Como que acendendo uma luz nos pensamentos de Harry, Draco o lembrou de seu bem mais precioso.

- Vamos Harry. Eu não tenho mais aulas hoje, e você também não!

- É Draco, mas não podemos ficar o dia todo no seu quarto.

- E porque não?

- Em primeiro lugar, eu não posso entrar no salão comunal da Sonserina...

- Problema resolvido pela sua capa.

- Ron e Mione desconfiarão...

- Eles também precisam de privacidade Harry.

- Bom, tenho que estudar...

- Ah! Não, essa não, você é tão estudioso quanto eu Harry, não me venha com essa.

- Está bem Draco, então vamos ao dormitório da Grifinória.

- Há. Eu não posso ir, assim como você não pode ir ao da Sonserina.

- Então como faremos?

- Ah! Eu vou para a sala de Interpretação de Sonhos, e te espero lá.

- Entendi, eu pego a Capa no meu dormitório e te encontro lá... em 15 minutos.

- Ok! Te espero lá.

- Fechado.

E saíram, rumando para a grande escada de mármore. Harry porém continuou subindo enquanto Draco ficou no 3º andar.

Harry encontrou uma dificuldade imensa para sair do seu dormitório, além de estar um pouco cansado por causa do treino. Além disso, como previra Rony e Hermione queriam saber cada detalhe sobre aonde ia e com quem ia. Mas foi só citar o nome de Draco e a palavra quarto na mesma frase, que foi liberado sem mais perguntas.

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Porém, ao passar pelo salão comunal da Grifinória, Gina parecia o estar esperando.

- Harry preciso falar com você.

“Sinceramente não estendo essa garota, como ela é persistente.”

- Gina, não posso falar com você agora. Desculpe-me.

Saiu correndo antes que ela pudesse detê-lo, não queria se atrasar para o encontro com Draco.

Quando deu por si estava correndo também pelos corredores. Foi parado pelo monitor da Lufa-lufa, que por estar de bom humor o deixou ir sem perguntas, apenas com o aviso de que não deveria correr pelos corredores da escola. Mas se o nome era corredor. Pela lógica ele deveria correr! Chegou a sala e foi recebido com um beijo de tirar o fôlego.

Não se demoraram mais de 5 minutos na Sala e se dirigiram para as masmorras, desde que começara a namorar Draco tinha ido até lá apenas duas vezes. Isso tirando a vez do segundo ano. Fato que ele omitiu do loiro, afinal de contas, omitir não é mentir.

Estavam subindo pelas escadas e tiveram de ter muito cuidado para não serem pegos, pois cismavam às vezes de dar as mãos e para quem visse Draco com a mão dada ao léu, poderia parecer que o Sonserino finalmente estava ficando ruim da cabeça.

Entraram sem menores problemas, na realidade, problema mesmo foi passar por Pansy que Harry teve de ter uma força de vontade tremenda para não esfolar viva, não jogar uma maldição imperdoável ou a azarar. Ela ficou se pendurando no pescoço de Draco. E ele se esquivando sem mostrar nenhum gosto no toque dela.

- Pansy, se você puder me dar licença, eu adoraria ir ao meu dormitório.

- Eu vou com você Draquinho.

- Em primeiro lugar, quem foi que lhe permitiu me chamar de “Draquinho”.

- Ah, Draquinho, você já se esqueceu?

Ele ignorando a observação feita por ela continuou.

- Em segundo, eu quero ir sozinho. Agora me deixe passar.

Saiu sem dizer mais nada, sendo seguido de perto por um grifinório muito afoito e feliz. Quando fechou e selou com um feitiço a porta do quarto, Harry finalmente se fez presente, deixando que a capa de invisibilidade escorregasse por seu corpo.

- Quer dizer que você quer ficar sozinho Draquinho?

- Se eu quisesse ficar sozinho, eu não teria pedido que viesse comigo.

- Viu? Depois você diz que eu não tenho razão em ter um ciúme tremendo daquela vagabunda.

- Calma meu amor!

- E não me chama de “meu amor”!

Harry se jogou pesadamente na cama. E Draco fechou todas as cortinas, para criar um clima de penumbra no aposento.

- Draco, você tem muita sorte por ter um quarto só para você. – o grifinório quebrou o clima pesado fazendo essa observação mais neutra.

- Isso é fruto das doações que saem dos cofres Malfoy direto para os cofres da escola. – disse sarcástico.

- Mas mesmo assim, é muita sorte. – ratificou o que havia dito anteriormente.

Draco já havia fechado todas as cortinas, e estava agora sentado em uma poltrona.

Harry pediu para usar o banheiro, enquanto isso Draco se despia de suas pesadas vestes bruxas e vestia apenas uma leve túnica para que o calor imenso que sentia pudesse se esvair de seu corpo perfeito. Harry mal conseguiu conter a euforia ao ver o tamanho do lavabo do quarto de Draco.

“Merlin, acho que nunca vou me acostumar com o fato de Draco ter uma banheira”.

Harry, mesmo depois de duas visitas ao quarto do namorado, ainda não havia se acostumado àquele banheiro enorme. Só havia visto uma banheira em Hogwarts, no banheiro dos monitores. Não que saísse pela escolaprocurado banheiras, mas a de Draco era incrível. Bem mais simples que a dos monitores chefes, mas mesmo assim era uma banheira.

Harry colocou a cabeça para fora do banheiro e pediu:

- Draco, posso tomar um banho na sua banheira?

- Sim, Harry claro. Quer que eu a aromatize para você? – Draco o olhava divertido.

- O que você tem aí? – perguntou.

- Bom deixe-me ver: erva doce, priprioca, lavanda, cheiro verde. Todas misturas brasileiras, eu particularmente adoro. Qual você prefere? – perguntou ao moreno.

- Não sei, que tal... Priprioca? – era a favorita do casal, principalmente quando estavam juntos.

- Boa escolha, vem direto da Floresta Amazônica no Brasil, mamãe encomendou para mim, de uma bruxa que sempre vai àquele país.

- Então eu quero essa mesma.

Draco colocou a mistura e os sais de banho de priprioca para que Harry relaxasse um pouco, e mesmo sem ser convidado, entrou na banheira junto com o namorado. Agora sem roupas os dois desfrutavam de um gostoso banho. Pediu para que Harry sentasse à sua frente. Mas Harry como não poderia deixar de ser, pegou Draco no colo e começou à acariciá-lo fazendo uma doce massagem em seu pescoço para que relaxasse, começou com movimentos circulares, e foi descendo para o tórax do loiro. Fazendo círculos em volta de seu mamilo. Draco estava começando a se excitar e sentia a ereção recém pronunciada de seu namorado, brotando e o atingindo nas costas. Estavam começando um jogo gostoso.

Draco começou a masturbar Harry bem levemente com carinho e atenção, sentia em si as necessidades do outro e as respeitava muito. Harry já gemia de prazer e Draco só o fez aumentar quando começou a beijar avidamente o grifinório, enquanto o segurava com precisão e vontade. Os corpos se tocando, a água quente entre eles e a priprioca entorpecendo seus sentidos. Nem nas fantasias de Draco era tão prazeroso ter Harry por perto.

Harry começou a se movimentar contra a mão e o corpo de Draco. Queria sentir o Sonserino, tocando-o e amando-o sempre. Draco entendeu os claros recados mudos e começou a traçar um caminho que descia pelo pescoço dele e se estendia até seus mamilos enrijecidos pelo desejo. Harry estava se excitando muito, e muito rápido.

Não se agüentando de paixão e ardência, Harry puxou Draco pelos cabelos, e o fez arquear de encontro à água quente. A banheira tinha alguma magia que não permitia que a água esfriasse, a mantendo sempre quente para que os banhistas não precisassem sair rápido lá de dentro. Para se relaxar mesmo e curtir um pouco a calmaria que era transmitida pela essência diluída. Agora os namorados estavam aproveitando desse momento íntimo.

Harry puxou Draco para mais perto e roçou sua ereção nele. Fazendo a luxúria brilhar nos olhos do loiro. Draco pegou Harry com mais precisão, e o fez gemer alto. Enquanto estavam nesse jogo de sedução os olhos de ambos ficavam cada vez mais mergulhados no desejo, já visível em seus corpos. Harry fez Draco se virar de costas para ele e o preparou primeiro com um dedo, depois com dois.

Enquanto isso Draco pegava com mais vontade o membro de Harry. Sentindo a urgência do outro, o penetrou com três dedos. Draco não agüentaria muito tempo mais aquele jogo de Harry. Ele estava ficando com mais desejo do que poderia controlar.

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Mas Harry contra todas as expectativas do loiro, ao invés de penetrá-lo de uma vez, começou a beijá-lo calmamente, como se tivessem acabado de entrar na água.

- O... que ... O que você está fazendo?

- Te beijando... Só para não perder a oportunidade.

- Harry, não brinque comigo.

- Mas eu não estou brincando, eu só quero prolongar mais esse momento...– Draco, entrou na dança, e começou a beijar Harry calmamente, mas ao mesmo tempo o apertava com fúria entre os dedos – Ahhhh!!

- Se você quer assim, eu vou fazer esse momento durar para sempre. – calmamente Draco soltou Harry e o beijou com a mesma calma do outro.

Ao ouvir essas palavras sussurradas perigosamente perto de seu ouvido ele quase se arrependeu de ter feito o que fez. Mas Draco era o amor de sua vida, o homem mais bonito que ele conhecia. Ele não poderia deixá-lo na “mão”. Acalmou-se e começaram outro jogo.

Mas agora Draco comandava as coisas.

E se dependesse dele, agora que Harry havia esfriado as coisas, elas realmente iriam bem devagar.

Ele começou como que seduzindo o outro ao entrar no seu jogo de corpo e alma. Ele virou Harry de costas para si e o fez ficar entre suas pernas, começou a massagear as costas dele com bastante carinho, cuidado e atenção.

Harry precisava relaxar, se não ele acabaria tendo um ataque cardíaco de tanto que estava tenso. Draco precisava fazê-lo esquecer seus problemas, a guerra, Quadribol, Voldemort, Weasley, Grifinória. Ele precisava ter Harry só para ele naquele momento. Para que ele pudesse usufruir por completo daquele Grifinório maravilhoso que se encontrava jogado aos seus pés.

Harry relaxou com uma meia hora de massagem das mãos de Draco. Mas mesmo assim ele não “desligou” completamente do mundo em volta daquele banheiro.

Mas cumpriu completamente seus “deveres” de namorado com o loiro.

Depois de relaxar na banheira por alguns minutos, Draco entregou a Harry uma toalha e o “emprestou” uma túnica, que na realidade era mais de Harry. Num lindo tom de vermelho vivo, intenso e profundo.

Draco o fez deitar na cama e o deleitou com uma massagem na base do pescoço, o que o fez cair na terra dos sonhos profundamente.

Harry dormiu como um anjo na cama de Draco. Com ele o observando como uma ave de rapina. O devorando com os olhos, mas incapaz de perturbar seu sono, fosse pelo motivo que fosse.

Draco estava... Maravilhado.

Finite Incantatem!