–Alice por Deus, quanta demora! – Rosalie xingou-a, deveríamos estar prontos a uma hora dessas, mas Alice insistia em montar todas as roupas, ela desceu com as peças penduradas em cabides, estávamos todos na sala ansiosos.

–Pronto seus resmungões! Eu como boa filha, irmã e esposa estava arrumando as roupas de maneira que elas empossem algum respeito e ao mesmo tempo transmitissem calma. – ela deu língua entregando cada cabide para seu respectivo dono. Eu revirei os olhos e subi para meu quarto, Alice havia me dado um suéter azul marinho, jeans escuros e Vans da mesma cor do suéter, eu revirei os olhos, Alice sabia o quanto eu odiava aqueles tênis.

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Em poucos segundos eu voltei para sala, Carlisle e Esme também já haviam se trocado, Jasper, Rose e Emmett desceram logo em seguida. Alice havia escolhido roupas escuras para todos, de certa forma estávamos informais, porém nos impondo. Obviamente os Quileute mandavam nas terras e nos respeitaríamos suas decisões, mas não era preciso que eles soubessem disso.

–Alice! –Jasper chamou.

–Calma gente, estou me vestindo ainda.- Alice insistia em sempre se vestir na velocidade humana, mesmo ela não se lembrando de como era ser uma.

–Viu como todos combinaram. – Ela disse alegremente descendo as escadas. Eu revirei os olhos impaciente.

Alice ofegou e parou no meio da escada, eu imediatamente entrei em sua mente, mas só consegui sentir uma dor de cabeça terrível, eu coloquei as mãos na cabeça e Alice fez o mesmo, eram como facas apunhalando-nos, eu quase cai de joelhos no meio da sala.

–Alice, Edward! –Esme disse sobressaltada. Jasper parou ao lado da companheira e a sacodiu levemente, ela saiu do transe e a dor parou eu suspirei de alivio, não me lembrava como era sentir dor de cabeça e é horrível.

–O que foi isso? –Carlisle perguntou preocupado.

–Eu não sei, está acontecendo a um tempo desde que cheguei a Forks, é como se uma visão quisesse vir à tona, mas ainda não está na hora. –ela disse seriamente.

–Um parto de visão. –Emmett disse igualmente serio, mas fazendo todos rirem, a baixinha de levantou e Jasper a amparou até o andar de baixo.

–Alice, Edward, vocês tem condições para irem? – Esme perguntou carinhosa, ela estava de me ajudando abraçada a mim com medo de que meus joelhos cedessem. Eu queria me desvencilhar do contato, mas com medo de magoar os sentimentos de Esme continuei assim.

–Alice e eu somos os únicos que podem prever um possível ataque. – Eu disse e vi Alice morder os lábios.

–Eu não posso sintonizar bem os lobos, eles não passam de borrões pra mim. –Ela confidenciou.

–Não iremos precisar disso, os lobos são respeitadores do tratado, não vão nos atacar. –Carlisle disse, os pensamentos de Jasper iam para rumos diferentes, maneiras de proteger Alice em um ataque.

–Tudo bem! Mas podemos ir agora? –Rose disse sem paciência.

–Até parece que você gosta dos lobos, na ultima vez você tomou banho por treze horas só por sentir o cheiro de um. –eu citei acidamente o fato de oitenta anos atrás.

–Cale a boca. –Rose disse envergonhada, Esme saiu do meu lado, mas ainda me olhando preocupada eu sorri e revirei os olhos para ela.

“Você sempre vai ser o meu menino Edward” ela disse, sua voz mental era tão doce quanto à física, não teria coragem de rebater aquela frase.

Corremos para fora da casa, todos ficamos em silêncio, de uma maneira ou de outra aquele acontecimento era importante e ao mesmo tempo inquietante. Todos nós sabíamos que as decisões estavam nas mãos dos lobos, nós apenas cumpriríamos.

Peguei-me vendo os pensamentos da minha família e percebi que todos pensavam em seus companheiros, em maneiras de salva-los se algo acontecesse, eu suspirei e voltei meu raciocínio para o encontro com os lobos.

Quando chegamos ao local combinado ainda não havia ninguém lá, Rose suspirou pensando que esperaria muito tempo, seus pensamentos sempre superfícies e fúteis, eu odiava ficar na mente de Rose era como mergulhar numa piscina de cinco centímetros, não havia profundidade em seus pensamentos.

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– Consegue ouvi-lo Edward? –Carlisle perguntou, eu capitava alguns pensamentos, apenas palavras cortadas.

–Ouço, eles estão chegando. –eu avisei e todos formos para nossas posições, Carlisle no centro, Emmett, Jasper e eu ao seu lado, Esme, Alice e Rose um passo atrás de nós, mas não de maneira explicitamente protetora, mas de qualquer forma era pela segurança delas.

Eles haviam deixado lobos transformados vinte e cinco quilômetros e seguiam na sua forma humana, fiquei confuso, eles confiavam em nós? Os pensamentos de um deles me negou a minha questão “Sam é louco de deixar nós irmos a forma humana” eu sorri um pouco para aquele pensamentos. Não, eles nunca confiariam em nós.

O primeiro a chegar a clareira foi Sam Uley o alpha, mais dois índios chegaram atrás dele, reconheci seus nomes como Paul e Quil, Paul estava furioso, Quil tinha pensamentos contidos. Depois outro chegou, seu nome era Jacob pelo que eu reconheci nos pensamentos de Sam, era como se ele nós apresentasse em sua mente.

–Olá. –Sam disse saudosamente.

–Olá. –Nós Cullen respondemos ao mesmo tempo.

–Vamos logo ao assunto. –O lobo chamado Paul sugeriu.

–O Tratado continua o mesmo de oitenta anos atrás? –Carlisle perguntou pragmático.

–Não, temos algo novo de oitenta anos atrás. Uma lenda Quileute. –Sam disse solene.

–Explique-nos melhor. –Jasper pediu.

–Não podemos dizer nada sobre está lendas, as coisas tem que acontecer sem nossa interferência, só posso lhes dizer que existe um de nós na escola de vocês, não podemos revelar quem exatamente é. –Sam disse, ele me bloqueava fervorosamente em seus pensamentos e o mesmo acontecia com os outros, mas Paul deixou passar a imagem de um grupo de garotos na praia, Mike Newton, Eric Yorkie e Tyler Crowley. Eu os iria observar mais de perto.

–Quais são as suas recomendações? –Carlisle perguntou.

–As mesma de oitenta anos atrás, longe das nossas terras, cuidem para não causarem impactos com suas caçadas, por enquanto é só. –Sam Uley disse e Carlisle assentiu, os lobos se viraram.

–Até um futuro próximo . –Sam disse andando de volta para mata. De certa forma senti que aquela não seria a ultima vez que nos veríamos.