Primavera – Aproximadamente 6 Anos Atrás

Andrew acreditava que algumas pessoas podiam ter surtos temporários de insanidade.

Por outro motivo não entendia o que tinha na cabeça quando chamou Christine para um encontro.

Ele não disse para irem comer na lanchonete ou verem um filme no cinema, por algum motivo que julgava maluco Andrew havia dito “vamos ter um encontro” a garota que gostava sem nem ao menos ter planejado algo.

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Isso fez ele passar o resto daquela semana pedindo conselhos a todos os adultos que podia.

Começou com seu tio Phil, que se provou demasiadamente antiquado falando de buques de rosas e ternos. Depois pediu para May, mas sua madrinha apenas disse para ele agir naturalmente, o que não ajudou muito. Tentou Fury, mas o homem pareceu mais confuso do que ele, então perguntou para a Comandante Hill, que deu o mesmo conselho que May e cem dólares para ele usar.

Tentou perguntar para Romanoff, mas o olhar de “você tem idade para isso” da ruiva o fez desistir. Enfim recorreu ao pai de Claire, na esperança que Steve Rogers fosse ajuda-lo, mas acabou que o homem pediu conselhos para a esposa.

De algum modo quando Sharon Carter disse “se ela gosta de você é por quem é todos os dias e não em um encontro. Não precisa se preocupar, é só ser quem é que ela vai gostar” o garoto conseguiu entender os conselhos de May e Hill.

Então ele apenas combinou de se encontrar com Christine na Shield na sexta-feira no começo da tarde para poderem passear.

Quando a garota apareceu Andrew notou que ambos estavam nervosos, mas ainda sorriam um para o outro de uma forma muito mais natural do que esperavam ser possível.

—Podemos ir no carrossel do Central Park? –Se surpreendeu com o sorriso animado de Christine diante da sugestão.

Ele não sabia, mas a garota havia sonhado em ter um encontro naquele lugar durante muito tempo e pelo menos em metade das vezes a companhia era Andrew.

Eles entraram no carro e seguiram acompanhados de um agente à paisana que havia sido encarregado de levar os dois até onde fossem e cuidar para que estranhos não se aproximassem demais dos dois.

Andrew e Christine ficaram no carrossel de mãos dadas por várias horas antes da garota sugerir que fossem comer algo.

Pararam em uma lanchonete que costumavam frequentar com os amigos, mas pela primeira vez estavam ali sozinhos. A falta de companhia deixou Andrew sem jeito pela falta de assunto.

—Você vai passar pela Terrígena, não é mesmo?

Ele olhou surpreso para Christine que parecia um pouco triste.

—Vou.

—Quando?

—Antes das férias de verão.

—Vai me ligar assim que puder?

Ele encarou a menina que o olhava séria.

—Vou sim.

A garota sorriu.

—Então vai ficar tudo bem.

Andrew sorriu aliviado.

Estava com tanto medo de mudar a ponto de Christine não querer mais vê-lo que queria aproveitar todo o tempo que pudesse perto dela, foi em partes por isso que a chamou para o encontro.

A outra parte vinha tentando entender desde que brincaram de esconde-esconde juntos quando tinha quatro anos.

Continua...