Was Once What Could Be!

Capitulo 4- Pó de fada


Henry

Quando voltamos para casa, Regina está apagando uma almofada em chamas no chão, pisando com os pés, Neal está lendo o pergaminho que H deu para Robin que está com uma cara assustada pendurada no braço do Neal.

— Como você conseguiu congelar uma almofada e botar fogo em outra? Que feitiço é esse? – Neal pergunta enquanto tenta decifrar o enigma do pergaminho.

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— EU NAÕ SEI, OK!!!. Esse encanto tem cara que saiu da cabeça da H, não sei dizer como isso funciona.

—Como estamos? – Eu perguntar, me aproximando da minha mãe para ajudar a apagar o fogo.

— Precisa perguntar? - Ela me responde com um sorriso tenso. - Tudo bem, que tal uma pausa para um sanduiche?

— Acho uma ótima ideia. Antes que destruam a decoração da minha sala. Eu te ajudo. – Minhas mães seguem para a cozinha.

— Conseguiu? – Neal me pergunta amarando o pergaminho em uma tira de couro e entregando para Robin .

— Sim, mesmo eu não conseguindo saber do que exatamente se trata.

— Em algum momento ela tem que nos dizer o que é tudo isso.

Caminhamos para a cozinha e vemos minhas mães tirarem pães de forma, e alguns ingredientes da geladeira para os sanduiches, eu mais novo estou pegando pratos no armário ao lado.

— Então vocês não sabem exatamente o que estão fazendo aqui? - Hook está ao nosso lado.

— Não exatamente- Responde Robin com um sorriso no rosto.

— Vocês confiam mesmo nessa menina. – Emma não parece gostar muito da H o que é engraçado, vou usar isso como munição sempre que voltarmos para casa.

— Totalmente, não é como se tivéssemos tempo de ter discutido todos os detalhes, mas ela sempre sabe o que está fazendo.

— Mas ela parece tão jovem, quantos anos ela tem? 14? 15? isso não é muito, e ela pareceu bem arrogante e metida.... -Tudo bem, agora eu vou ter que intervir.

—Mãe, H é extremamente confiável, é a pessoa mais forte e inteligente que eu conheço. Eu sei que você não a conhece ainda, mas saberá o que eu quero dizer no futuro, eu confio totalmente minha vida e das pessoas que eu amo a ela.

Recebo vários tipos de olhares, minha mãe parece intrigada, assim como Regina que tem um toque de surpresa, Hook apesar da surpresa tem um brilho em seu olhar que eu não sei o que quer dizer, mas de Robin e Neal eu recebo compreensão. Todos nos sentimos isso.

Aporta se abre e eu agradeço por nos livrar desse clima. Meus avos passam pela porta com um bebê em seu colo.

— Todos na cidade estão cientes do perigo, prometeram tomar cuidado e ficar dentro até segunda ordem.

Snow se aproxima e Neal logo está do lado dela.

— Olha só, e aí garotão, você é lindo, - Sua animação em ver ele mesmo bebê é meio ridículo, mas eu entendo. Ele levanta a mão e toca a mão pequena do bebê com as suas- Como você é forte-. Ele sorri e Snow olha para ele com um olhara afetuoso e um lampejo de compreensão tocando seus olhos, seu sorriso desaparece.

— Como é mesmo seu nome?

Neal levanta o rosto e ao encontrar os olhos de sua mãe, ficando serio de repente.

— Pode me chamar de N, senhora.

— N... como eu não reparei antes? Você tem os olhos do seu pai.

— Eu sei mãe. – Ela se aproxima e toca seu rosto, meu avo se aproxima e o abraça. E assim Robin e Neal foram descobertos.

H

Sinto uma dor aguda em meu braço direito, giro em meus calcanhares e corro o máximo que eu posso. Em quanto corro para o breu total a minha frente. Uma luz verde florescente reflete a minha frente a tempo de ver uma curva entre as roxas, me jogo coma as costas na parede me protegendo do fogo verde atrás de mim.

As lamparinas de gás esquecidas e empoeiradas nas paredes ganham vida, mas seu fogo azul de gás se dá lugar a um fogo magico verde e estranho. A magia negra chama meu interior e meu corpo está tenso com sua presença. Estou arrepiada e meus batimentos frenéticos. Meu nervosismo se não fosse entregue pela minha respiração descompassada seria pelas minhas mãos tremulas que tentam encontrar um objeto redondo dentro da bolsa de couro que carrego.

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Como pude ser distraída tão facilmente? Como ele consegue fazer isso?

Encontro o objeto que procurava, um relógio de bolso. Ele é redondo e grande o suficiente para tampar a palma da minha mão. Sua cor prateada está enferrujada, provavelmente pelos milhares de anos que ela sobreviveu. Uma inicial está escrita na frente com uma letra desigual feita com uma faca ou adaga que provavelmente é referente a um dos donos ao longo da história: NB. Abro o relógio com a mão um pouco tremula.

— Eu estava pensando. Você tem razão, você é muito mais poderosa que eu! Poder nunca foi um problema para você. Mas aqui em baixo eu tenho vantagem. – Não posso responde-lo. Ele está tentando localizar minha localização. Tento endireitar o relógio para que possa ver melhor seu interior- Aqui, posso fazer muito mais sombras.

Ele tem razão as lamparinas fazem muito mais sombra aqui em baixo do que a luz do dia lá fora. Quando levanto meu rosto, vejo a sobra as chamas verdes tomarem vida, monstros em forma de lobos são invocados e surgem na superfície.

A luz é o suficiente para iluminar o interior do relógio, mas em vez de números vejo letras, é uma bússola, que só tem uma agulha. Um ponteiro que gira e gira até parar e me demostrar o caminho, uma bussola que só tem um objetivo muito especifico e especial. Tem que ser agora, eu respiro fundo e corro novamente.

Consigo correr e segurar a bussola próximo ao meu rosto, sinto o cheiro de enxofre chegar aos meus pulmões, logo atrás de mim. Mal consigo ver para onde estou correndo, mas sigo cegamente o que o ponteiro me mostra. Chego até uma clareira com 3 entradas. E pego ado meio que está logo a minha frente. O ar foge dos meus pulmões e ardem quando o anseio por ar é de mais. Chego até uma parede. Fim da linha, o ponteiro continua apontado para frente e nada. Eles logo estarão aqui. Na minha frente ao chão tem uma picareta eu a agarro pelo cabo de madeira, ela é menor do que devia ser. Uma picareta de anão.

— Então vai ser do jeito divertido mesmo. – Digo para a parede, golpeio a parede com toda força que tenho e um punhado de pedra cai sobre os meus pés, levantando muita poeira escura. Junto com alguns pedaços de pedra marrom eu vejo.

Quase sem brilho pela falta de luz, um pedaço em forma desigual do tamanho de uma morda de 1 dólar. A pego e seguro forte contra a palma da minha mão.

Facilier chega ao meu encontro e nossos olhos se encontram. Ele está ofegante, mas ainda continua lindo.

— Não faça isso- ele me diz com a mão levantada para mim. – É a última. S'il vous plaît, c'est ma dernière chance.- Ele diz em francês, imagino que o desespero deve ter feito isso, ele não saberia se eu sei falar francês. Mas ele provavelmente deve supor que eu não posso entender, mas está desesperado, seja lá o que for que ele tenha dito, fez suas raízes aflorarem e isso parte meu coração. Eu sei que é a última, por isso essa mina está abandonada, por isso não se ouve mais as vozes dos anões cantando em quanto procuram diamantes. Esses são diamantes especiais, esses diamantes produzem pó de pirimpimpim. “A última mina existente, no único lugar onde existe um diamante bruto que nunca foi tocado por um anão”. Exatamente como a profecia dizia.

—Você perdeu. - Foram minhas últimas palavras para ele, antes que eu fosse envolvida em uma onda de fumaça prateada. Mas logo que eu vou embora me arrependo de ter dito dessa forma. Mesmo que eu não entenda o motivo de saber o porquê de me sentir assim.

Estou em frente a casa grande de paredes brancas agora, tão rápido quanto um batimento cardíaco de um beija flor. Subo as escadas e me sinto exausta. Me sinto suja e não é pela poeira da mina, me sinto esgotada. Me sinto desleal de alguma forma.

Quando estou prestes a virar a maçaneta me detenho. Seria estranho entrar assim? Será que Henry já voltou? Abro a porta mesmo assim, a cena que me deparo e no mínimo comida e no máximo ridícula.

Neal está ao lado de Robin, até aí tudo normal, mas ela está com um bebê em seu colo sorrindo. Todos estão sentados pela sala em poltronas ou sofás.

— Meu Deus, você era a coisa mais linda do mundo. - Diz Robin com uma cara de encanto.

— Como assim era? Ainda sou!

— Com certeza meu amor – Quem diz isso é Snow, sua mãe, que não deveria saber quem ele era, tocando seu cabelo ao sentar no braço do sofá onde eles estão.

— Eu não acredito nisso. – Digo em quanto dou passos duros na direção deles. Todos me olham com uma cara assustada. Principalmente Robin que devolve o bebe para a mãe. – Qual parte de manter segredo, vocês não entendem? Será possível que não podem fazer o mínimo que eu peço?

— Me desculpe, mas foi meio que inevitável,

— Ele tem razão, eu olhei para ele e soube. – É difícil ficar zangado com Snow, ela sempre tem essa expressão gentil e sincera no rosto.

— Vocês são uns irresponsáveis isso sim, deveriam ter dado um jeito. – Estou afastada deis do momento que cheguei, falando o mínimo possível, eles não poderiam fazer o mínimo de esforço? Porque sempre sou eu que resolvo tudo. E quando isso mudar? E quando eu não estiver aqui? O que eles farão?

— Não fique tão zangada, você pode, não sei, apagar a memória deles antes de irmos embora. – Henry diz em quanto se levanta até mim, sua versão do presente caminha ao seu lado e me entrega algo que esta embrulhado em um pano vermelho.

—Sabe como é difícil apagar a mente de alguém? Sabe quanta pratica e concentração é necessária para não causar um dano permanente e tornar a pessoa em um vegetal?

— Você não consegue? – Ele parece surpreso, a fé em mim os mantem cegos nessa segurança absoluta em mim.

— É claro que eu consigo, esse não é o ponto.

— Então problema resolvido. – Henry parece tão convencido que não me da nem oportunidade de retrucar, sua versão do presente me entrega o livro.

—Isso que você procurava? - Eu pego o livro e o desembrulho, lá está ele, exatamente como deve ser, eu o abro e vejo o que gostaria de ver. – Então é ele? - A raiva diminui por algum momento, tudo até que está indo bem.

— Você nunca me decepciona quando se trata de livros Henry, é ele. Obrigada.

— Você sabe ler isso?

— Sim

— Pode me ensinar? – Olho para ele e é tão estranho velo do mesmo tamanho que eu, pois sua aparência é basicamente o que me lembro da minha infância, mas nas minhas memorias eu era bem mais baixa,

—Talvez no futuro quem sabe. – Lhe entrego um pequeno sorriso tímido, pensando como é emotivo vê-lo assim me pedindo alguma coisa, sou eu que sempre peço para passar um tempo com ele. Em vão é claro. No futuro nossa relação é diferente.

—Eu decorei o feitiço, apesar de ser difícil quando não sei para que ele serve.

— Quando chegar o momento eu te direi, amanhã vou passar mais um. Nada mais de revelar coisas sobre o futuro. Nada nem ninguém, estou presumindo que sabem quem você é também Robin. - Ela me olha com um olhar de desculpas. Eu reviro os olhos e continuo- Quanto mais coisas precisar apagar, mais difícil será de ser perfeito. Então por favor sem mais nenhuma revelação.

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— Então não seja estraga prazeres, está tudo bem, não precisa ser chata. – Emma diz as palavras atrás de mim e eu me viro, foram tão ríspidas e jogadas sobre mim que me assustam de início.

— Swan – Hook a adverte e me olha com um olhar de solidariedade e desculpas, mesmo eu não entendendo o motivo dele se sentir assim, faz eu me sentir pior.

A encaro de frente e ela é poucos centímetros maior que eu, basicamente por causa do salto das botas que está usando. Somos da mesma altura na verdade.

— Desculpe atrapalhar a diversão. – Meus olhos se enchem de lagrimas- Você tem razão não posso exigir que uma mãe não reconheça seu filho. – O silencio é esmagador, eu sei que minhas palavras não fazem sentido para ela, mas não pude deixar de dize-las.

— Isso é sangue?

Viro para a voz do hook ao meu lado e sigo seus olhos até meu braço. A jaqueta branca está com um corte de 10 centímetros, sangue escorre por sua abertura e pinga no chão formando uma possa no chão de madeira escura.

— Não é nada.

— Sua roupa está suja também. Onde você estava? – Henry vem ao meu lado e segura meu braço com força. Isso me irrita muito, como ele pode querer qualquer explicação de alguma coisa quando nunca está em casa para saber de nada?

— Eu já disse, fiquei com a parte divertida. – Solto meu braço e desapareço em mais uma nuvem. O negócio do tele transporte é que você precisa saber para onde está indo, tem que visualizar o lugar na sua cabeça perfeitamente, ou você pode parar presa entre paredes ou no fundo do oceano. Eu poderia escolher qualquer lugar, mas para minha sorte meu lugar favorito está bem aqui no deque ancorado. Meu Johnny Rogers!