Warrior

Capítulo 14


Depois de chorar como uma criança, eu consegui me acalmar e analisar a foto da minha criança, ela é tão linda, maravilhosamente linda, eu estou encantado, eu sou um imbecil, três anos longe da minha criança, tudo por causa de uma armação medíocre. Eu quero vê-la, eu preciso vê-la.

Bella nunca que vai autorizar que eu me aproxime da nossa filha, eu a entendo e deve julga-la por isso. Voltei a chorar sabendo que não posso simplesmente pegar um avião e voar até onde elas estão, não é tão fácil assim, quem dera se fosse.

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— Filho, para de chorar e me conta o que aconteceu.

— Desculpa mãe, você estava tentando abrir meus olhos para enxergar o que estava bem na minha frente e eu fui um idiota completo. Eu vejo mãe, eu vejo que Olivia é minha criança, minha filha, olha como ela é linda. – abrir um sorriso bobo, orgulhoso.

— Eu vejo o brilho nos seus olhos, o mesmo brilho de quando Anthony nasceu.

— Mas é como se ela tivesse nascido agora mãe.

— Eu sei filho. Agora você levante e lave o rosto e vá falar com seu filho que você o assustou, ele estava chorando.

Não esperei nem um segundo, levantei, não lavei rosto, eu preciso ir falar com meu filho, eu imagino como eu o assustei pelo modo que entrei na casa de minha mãe. Procurei pela sala, mas ele não se encontrava no cômodo, olhei pela janela e o vi sentado em um banco no jardim da residência. Caminhei até ele e sentei ao seu lado, o olhei de perfil, pois o mesmo não me olhou, o puxei para um abraço.

— Desculpa filho. – falei com som da minha voz abafada, pois estava beijando sua cabeça.

— Eu quero voltar para minha casa. – sua voz estava rouca, acusando-o de ter chorado.

— Você está em casa filho.

— A casa da minha mãe.

— Me desculpe, não queria gritar com você.

— Vocês odeiam minha irmã, a foto só estava com a vovó porque ela pediu.

Eu não sabia o que falar, afinal não posso dizer agora para meu filho que sou pai da irmã dele, ele é uma criança talvez ficasse confuso para ele a forma como fui idiota, eu preciso resolver isso com Bella o quanto antes, não vai ser fácil, mas preciso concertar meu erro idiota.

— Sua irmã é linda, eu quero ficar com aquela foto, posso?

Meu filho franziu o cenho.

— Eu já a dei para a vovó, mas para que você a quer?

— Filho eu quero que você me perdoe por ter sido um grande idiota, quero que você me deixe concertar as coisas que fiz e falei.

— Pai a Olívia não tem um pai, e ela fica triste toda vez que venho passar as férias aqui, eu não posso falar dela porquê vocês não gostam dela e nem da minha mãe, não acho isso justo, minha irmã é uma boa menina, ela merece um pai igual eu tenho, eu não gosto – eu não suporto- ver ninguém distratando minha irmã, muito menos vocês que não a conhecem, eu vou sempre proteger minha irmã, se for ser um mal filho com você, eu vou ser.

Meu filho não estava brincando, me senti orgulhoso, pude ver em seus olhos um tanto de raiva instalada ali. Eu sempre agi como um garotinho mimado e orgulhoso, Olívia não estaria sem pai agora se eu já tivesse resolvido isso.

— Filho eu agi como idiota todos esses anos, agindo como se não me importasse com sua irmã nem com sua mãe, mas me importo sim, eu quero conhecer Olívia, você me ajuda?

— Ajudar como? Pai eu não estou entendendo. Você gosta da minha mãe e minha irmã?

— Quando estamos zangados agimos de forma estúpida e nós mentimos para nós mesmos, mas a verdade chega, quando percebemos que agimos como o pior dos ser humanos a culpa vem, agora você pode não entender o que estou falando, mas no momento certo você irá saber. Sua mãe está muito chateada comigo, eu a entendo e dou razão a ela, mas filho nunca é tarde para concertar seus erros.

— Você errou com a mamãe e quer concertar?

— Sim filho.

— O que você fez?

— Uma coisa muito feia, um dia eu conto para você.

— Tudo bem.

— Desculpa ter gritado com você, eu estava fora de mim, eu te amo filho.

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— Tudo bem pai.

Nos abraçamos e me sentir vivo, eu o amo tanto que dói, eu tenho ele a maior parte longe de mim e tudo culpa minha, levei meu filho para dentro de casa e sentamos no sofá para assistir desenho

— Edward, é verdade? – Alice entrou na sala um tanto exaltada o que fez com que chamasse atenção de Anthony, eu sabia exatamente a que ela se referia.

— Agora todos estão assim, odeio quando falam entrelinhas eu fico sem entender.

— Vou falar com sua tia e volto depois.

Sem falar nada caminhei até a varanda e Alice me seguiu

— É verdade – disse ainda de costa para ela.

— Você só pode está brincando.

— Não estou, você foi cretina com Bella tanto quanto eu, lógico que não se compara, afinal sou pai de Olívia.

—Meu Deus, não acredito que fui um monstro como elas, eu a vi Edward, ela tinha acho que 2 anos e ela sorriu para mim, mas eu achava que ela era fruto de uma traição, eu não consegui olhá-la. – Alice chorava. – O que aconteceu na verdade?

Expliquei toda a armação para Alice, a mesma não soube como agir a começou a chorar, mas ela parou e pude ver raiva tomar conta de seus.

— Vou matar aquela desgraçada. – em passos largos saiu da varanda.

— Alice. – a chamei, porém parecia que não me ouvia, segurei seu braço. – Alice o foco agora é Olívia.

— Você tem razão depois eu resolvo as coisas com aquela vadia.

— Agora vamos falar com Anthony, parece que alguém precisa ligar para a mamãe. – sorri.

BELLA

— Mamãe, eu posso colocar o colchão inflável aqui na sala?

— Pode sim, mas você terá que tirar depois para não atrapalhar a passagem.

— Não, eu não vou tirar, eu quero para sempre.

— Você tem duas opções: ou você coloca por um tempo e depois tira, ou você não coloca.

— Eu tenho duas opções: ou eu coloco para sempre, ou eu bato em você.

— Agora você tem duas novas opções: ou você pede desculpas e fica de castigo, ou você fica sem assistir televisão até amanhã na hora do almoço.

— Eu quero o colchão, chata.

— Vá para o banquinho, você está de castigo por 5 minutos e sem televisão até amanhã.

Olívia começou a chorar e saiu caminhando para o banquinho.

— Bella você pegou pesado com ela.

— Peguei pesado? Emmett você acha que vou aturar abuso de Olívia com essa idade?

— Ela é tão diferente do Tony. – Rose falou sorrindo.

— Olívia tem o gênio parecido com do Edward, se eu vacilar ela quer dominar todo mundo, só ela é a certa.

— Me dói ver a princesinha chorando.

— Emmett não se mete na educação que Bella da para as crianças.

— Não estou me metendo, só dói vê-la ali tão sozinha.

Rose eu começamos a rir, Emmett parecia está mais triste que própria Olívia.

— Anthony já ligou para você?

— Não, estou esperando, meu coração quer sair pela boca, ele já devia ter ligado.

— Eu quero o Anthony – Olívia gritou chorando do banquinho.

— Seu irmão não está aqui e mesmo se estivesse ele não tiraria você daí.

— Quando meu pai vir aqui ele vai brigar com você, você está me magoando.

— Quanto drama. – disse Rose.

— Nem me fale.

— Bella falando sério agora, você decidiu se vai falar com Edward sobre a paternidade?

— Não, ainda não.

— Você sabe que precisa resolver isso não é? Bella você sente raiva do Edward.

— Acho que não seja bem uma raiva, é tudo muito confuso. Todo final de relacionamento é confuso, ainda mais quando você envolve uma criança, Olívia e Thonny é os que mais sofrem com tudo isso. Quando me mudei para cá eu estava muito magoada, eu chorava dia e noite, eu não queria me levantar da cama, afinal eu o amava, o amava tanto que sempre olhava para Anthony eu chorava, mas nunca descontei no meu filho minha frustração com Edward, eu soube muito bem que meus meninos foram frutos do meu amor por ele, ele pode nem pensar assim, mas não ligo. Depois que essa fase de tristeza profunda passou quase não lembrava dele, mas quando lembrava aquilo me doía tanto, tanto que eu queria arrancar meu coração do peito, mas logo passava e eu tinha consciência disso e quando passava eu sentia raiva, tanta raiva por lembrar dele que tinha vontade de soca-lo, mas agora isso passou e percebi que quando você passa por essa fase você consegue ver as coisas boas do relacionamento, não é só porquê ele e eu terminamos que a vida que tivemos juntos foi um desastre, Edward me fez feliz todos os anos em que ficamos juntos, e me deu minhas duas joias preciosas.

— Você está certíssima.

— Acho que todos que terminaram um relacionamento tem que primeiro aceitar, é clichê dizer que passar, mas realmente passa, mas você sempre passa pelo mesmo processo, você sofre e entra em depressão, mas depois que passa essa fase você sente raiva por um dia ter sofrido por aquela pessoa, mas no final você acaba percebendo que não é só porque acabou que o relacionamento foi uma merda, não, coisas boas aconteceram e é preciso reconhecer, afinal ninguém é 100% infeliz com alguém.

Emmett me deu um abraço de urso – Eu fico tão orgulhoso de você.

— Mamãe posso sair daqui?

Caminhei até o banquinho que minha bebê estava sentada.

— Você que você ameaçou bater na mamãe né?

— Sim. – disse de cabeça baixa.

— Olha para a mamãe. – levantei sua cabeça com dedo em seu queixo.

— Pede desculpa para a mamãe.

— Desculpa mamãe, eu não devia ter falado aqui, foi errado, você me perdoa?

— Claro meu amor. – Olíva me abraçou e beijou minha bochecha. – Vá brincar.

— Você tem atividade para fazer amorzinho.

— Tio você me ajuda?

—É claro meu amor.

Emmett e Rose são anjos na minha vida, sempre estiveram aqui para mim, eu os amo tanto, são meus irmãos, meu amigos, meus anjos, sempre me ajudaram com as crianças.

Meu telefone celular tocou e eu o atendi.

— Bella.

— Mãe.

— Anthonny eu já estava preocupada, você demorou para ligar.

— Desculpa mamãe, é que... – ele fez uma pausa.

— Que...

— Eu estava matando a saudade do papai?

— Isso foi uma pergunta?

— Não.

— Anthonny Cullen, o que você está aprontando.

— Nada mãe.

— Eu espero, você está estranho para o meu gosto. Como foi a viagem?

— Bem. Mamãe cadê a Live?

— Vai fazer atividade dela agora.

— Queria falar com ela.

— Só um minuto amorzinho.

Olívia estava entrando na sala, lhe disse apenas que Anthonny estava no telefone e a mesma saiu correndo e puxou o telefone de minha mão, apenas consegui por no viva-voz

— Thony cadê você?

— Eu estou longe bebê, mas como você está?

— Muito magoada.

— Por quê?

— Eu estou de castigo.

— O que você aprontou?

— Nada.

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— Nada Olívia? – a olhei severamente.

— Tudo bem, eu não sei, eu não lembro.

— Você não lembra? Posso refrescar sua memória.

Meus amigos estavam vermelhos de segurar o riso.

— Thony, Olívia foi malcriada, ameaçou me agredir.

— Mas mãe eu pedi desculpas.

— Sim, você pediu.

— Por que você fez isso Live? Não pode amaçar e nem bater na mamãe.

— Eu pedi para brincar no colchão inflável, mas ela não deixou eu deixar para sempre, aí me zanguei, mas já pedi desculpas, não é mamãe?

— É sim.

— Quando eu voltar nós brincamos juntos no colchão.

— Mas eu só quero se for para sempre.

Pude ouvir risos no outro lado da linha.

— Vai começar tudo de novo. – disse

E todos nós e Anthony rimos.

— Thony. – disse com voz dengosa.

— Estou aqui.

— Eu estou com muta sadade, se eu não posso fazer isso a sós eu quero te mandar um beijo, então se você não se importa eu queria... ehh.. escuta, se eu tivesse um super poder agora, eu queria um poder de entrar por esse celular para pode te abraçar.

— Eu também Live, eu te amo.

Olívia começou a chorar.

— Mamãe acho melhor ligar depois, beijos.

— te amo meu amorzinho.

— Eu também, mamãe.