Capitulo 5 – Conhecendo aqueles que partiram

– Tempurus passatus, 1996!! – Disse Lillian depois de ter mandado a poção ao chão e uma fumarada de cor laranja envolveu aos cinco e no segundo depois quando a fumarada acabou eles já não se encontravam no mesmo lugar sombrio que viram quando entraram nos terrenos de Hogwarts, agora era um lugar mais luminoso, ouvia-se os pássaros na floresta proibida, a cabana de Hagrid já não era ruinas mas sim como era antes.

– Chegamos ao nosso destino, agora é só darmos um jeito em encontrarmos Dumbledore ou McGonagall para nos levar até Dumbledore. – Disse Tiago enquanto contemplava Hogwarts e imaginando como seria a vida dele e da irmã junto com os primos naqueles terrenos em que os pais deles e todos os seus familiares estudaram.

– Vamos logo que estou ansiosa de poder conhecer nossos pais. – Disse Rose nervosa e começando a andar até a entrada de Hogwarts.

Quando chegaram a porta do castelo abriram ela com cuidado sem fazerem muito barulho e entraram para dentro, ao entrarem no castelo foram até uma parte em que não poderiam ser vistos e tiago pegou o mapa do maroto e ditando a senha, abriu o mapa para todos poderem procurar a professora McGonagall. No fim de alguns minutos encontraram ela na sua sala no 1º andar e foi para lá que encaminharam depois de disserem a senha para fechar o mapa e o guardarem. Quando chegaram a porta da sala de McGonagall, Rose bateu a porta depois de terem cancelado o feitiço que os camuflava.

– Entre. – Disse McGonagall passado uns minutos.

Quando eles abriram a porta e entraram na sala de aula, encontraram a professora sentada na sua mesa em volta a papeis olhando para eles e tomando um susto olhando para Lillian, que era muito parecida a avó dela e parecida também a mãe dela, Ginny Weasley.

– Bons dias professora McGonagall, desculpe desde já termos a atrapalhado mas gostaríamos de falar com o professor Dumbledore e não sabemos onde é a sala dele e a senha. – Disse Tiago olhando para a professora que ainda estava olhando assustada para a sua irmã.

– Como é que o Sr. Harry Potter não sabe o caminho para a sala do director se já foi la muitas vezes? – Falou Minerva ao olhar para o rapaz vendo seu aluno ali, mas agora olhando bem para os olhos dele, não eram mais aqueles olhos esmeraldas que ela estava acostumada a ver, da sua melhor aluna e amiga que partiu a muitos anos trás. – Mas você não é o Harry Potter, quem são vocês e o que estão a fazer aqui?

– Desculpe professora mas aqui não é seguro, sabemos que a escola ainda esta vazia que os alunos só chegam mais tarde, mas gostaríamos de revelar quem somos com a presença do director e da professora, temos muitas coisas que contar e acredite não são das melhores.

Olhando desconfiada para os garotos e não gostando nada da negativa que eles lhe estavam a dar de não explicar as coisas, achou por bem não prolongar a conversa e levou eles para o sétimo andar para a entrada da sala de Dumbledore e pelo caminho os garotos e as raparigas olhavam tudo com muita atenção e ao mesmo tempo com tristeza o que lhe deixou ainda mais ansiosa para saberem o que se estaria a passar, eles estavam em guerra depois de Voldemort ter sido visto no final do ano lectivo passado no ministério pelo próprio ministro, que tinha sido afastado depois da comunidade mágica ter visto que ele andou o ano todo a mentir para eles, que Dumbledore e Harry estavam certos e ninguém os deu o devido crédito.

Chegando a estatua que dava entrada a escada para a sala do director Minerva deu a senha “ Sapos de chocolate” e a gárgula começou a rodar dando a passagem a eles para a porta da sala e chegando la Minerva bateu duas vezes e esperou a permissão para entrar.

– Entre. – Ouviram eles vindo de dentro da sala.

Depois de Minerva abrir a porta e dar a passagem aos cinco, eles viram uma sala circular, com inúmeros objectos luminosos e que faziam barulho e que a esta hora brilhavam com os raios de sol daquela manha, as paredes era cobertas de quadros dos antigos directores que Hogwarts já teve e que naquele momento dormiam ou fingiam dormir para ouvirem as conversas. Ao olharem para a secretaria viram um senhor já de idade com altas barbas e que os olhava com aqueles olhos azuis que pareciam penetrar a sua alma.

– Bons dias profº Dumbledore, desculpe vir aqui a esta hora mas estes cinco jovens apareceram na minha sala, não sei como, e disseram que queriam falar com o director e comigo aqui na sua sala. – Disse Minerva olhando para Dumbledore e em seguida para os visitantes.

– Quem são vocês? Mesmo parecendo com alunos nossos sinto que vocês não são daqui, porque se fossem aqui o jovem que se parece o Harry poderia saber muito bem onde ficava a minha sala. – Falou Dumbledore olhando nos olhos de cada um mas parando por mais de um segundo em Lillian, ao notar que não era só a parecença mas os olhos eram iguais a duas pessoas que ele conhecia.

– Profº Dumbledore nós não somos deste tempo, quer dizer de 1996, somos de 2016, pode vos parecer confuso mas temos aqui uma carta que pode explicar melhor e porque da nossa vinda ao passado. – Disse Rose puxando a mala por uma alça e abrindo o boço pequeno e tirando uma carta com a data de 1996 dirigida ao Profº Dumbledore.

– Só pedíamos que esperasse um momento e antes de abrir a carta que chamasse algumas pessoas que precisam estar presentes quando for ler a carta. - Disse Ron, quando a sua irmã entregou a carta a Dumbledore e ele fazendo aparecer mais cadeiras para que pudessem se sentar e assim foi feito quando estavam os seis sentados Dumbledore pegou a carta e olhou para o envelope tentando descobrir de quem era a letra.

– Quem os senhores e as senhoritas queriam que estivesse aqui presente? – Perguntou Dumbledore deixando a carta em cima da mesa e olhando para os seus visitantes.

– Os Weasleys toda a família, Harry Potter e Hermione Granger, Remus Lupin, Tonks e alguns dos membros da ordem da fénix. – Disse Tiago olhando para o Director.

– Mas porque querem especificamente essas pessoas? – Perguntou Minerva olhando para eles.

– A professora já deve ter reparado que somos parecidos com certos alunos seus deste ano e que já partiram, e queremos que estas pessoas estejam presentes para ouvirem a carta, pode parecer confuso agora mas depois iram saber o motivo e acredite professora não são boas notícias. – Disse Teddy olhando para ela triste mas decidido.

– Está bem vou providenciar a vinda deles mas acho melhor que seja aqui na minha sala, como ainda não são 11h, o Sr. Potter e a Srta Granger assim como os Weasleys, ainda devem de se encontrar na Toca, vou mandar um patrono para eles pedindo que venham para Hogwarts directamente para minha sala e enquanto isso Minerva podes mandar um para Remus e Tonks? Depois mandamos para Alastor, Kingsley Shacklebolt e alguns professores.

Assim foi feito, meia hora depois eles começaram a chegar, primeiro foram os Weasleys junto com Harry e Hermione que ao chegarem se assustaram ao verem os visitantes sentados a frente do director que não conseguiam olhar directamente para os seus pais e avos e tios, depois foi a vez de Remus e Tonks e mesma reacção se seguiu ao verem os cinco jovens e de um deles começar a deitar lagrimas ao ver os dois chegando, o que não deixou despercebido para Dumbledore nem para Minerva. Depois foram chegando o resto quase ao mesmo tempo e por último foram os 2 irmãos Weasley que não se encontravam na toca quando receberam o patrono de Dumbledore a solicitar a presença de todos na escola com urgência. Mas o que lhes deixou mais surpresos até com os cinco desconhecidos foi a chegada de Percy Weasley que tinha cortado relações com o resto da família depois da terceira tarefa do torneio tribuxo, quando Harry dizia que Voldemort tinha voltado.

Para Tiago, Lillian, Rose, Ron e Teddy era estranho ver aqueles que um dia seriam seus pais tão ao perto deles e ainda não poderem ir os abraçar e sentir pela primeira vez serem abraçados pelos pais que tinham morrido antes deles nascerem e de poderem abraçar os avos deles e tios.

– O que se passa Albus? Porque nos chamou a todos aqui a esta hora? – Perguntou Alastor Moody olhando para os desconhecidos.

– Chamem vocês para podermos todos ler uma carta que pelos vistos é destinada a todos que estão nesta sala, pelo razão destes jovens pedirem a vossa presença. - Respondeu Dumbledore indicando os cinco que estavam sentados de cabeças baixas a frente do director. Depois disso foram providenciadas mais cadeiras confortáveis para que todos pudessem se acomodar melhor.

Harry e os seus amigos, Ron, Ginny e Hermione no momento que chegaram a sala do director trazendo as suas coisas para o ano lectivo que começaria amanha, olharam para os cinco desconhecidos e viram varias parecenças entre eles os quatro com dois casais que estavam sentados com as mãos dadas como se tivessem a passar forças uns aos outros e desde que chegaram até a chegada de Percy não levantaram a cabeça para nos olhar, mas acharam estralho quando ouviram Remus e Tonks chegarem um deles começou a deitar algumas lagrimas e nesse momento Dumbledore e McGonagall trocaram olhares desconfiados, o que não passou despercebido aos quatro amigos.

– Estes jovens nos trouxeram uma carta que vou passar a ler para nós. – Disse Dumbledore quando já estavam todos instalados e abriu o lacre do envelope e assim podendo ler o que continha.

“ Caro profº Dumbledore

Desde de já gostaria de pedir ao senhor se podia chamar as seguintes pessoas para a leitura desta carta que são, o Sr e Srª Weasley, os filhos Gui, Carlinhos, Percy, Fred, George, Ron e Ginny, os membros da ordem da fénix Alastor Moody, Kingsley, Remus, Tonks e a profª Minerva McGonagall e por fim, Harry Potter e Hermione Granger. Pode parecer estralho para o senhor o aparecimento destes cinco jovens e do meu pedido para estas pessoas estarem presentes mas vão saber já qual é a razão deste meu pedido.

Pode parecer estralho quando vocês ouvirem isto mas eu sou a Hermione Granger, sim estes cinco são do futuro de um longínquo futuro que infelizmente não esta a passar um dos melhores momentos para todos nós, mas vou vos contar o porque de eles cinco estarem ai na vossa frente e o principal quem são eles, mesmo imaginando que o profº Dumbledore já deve ter uma ideia de quem são eles.

Vamos começar desde o início, no final deste ano lectivo, se não estivessem a ouvir esta carta, iria haver uma invasão de comensais da morte planeada por um aluno do sexto ano da casa Slytherin, Draco Malfoy, mas antes que comecem a pensar que ele é um comensal igual ao pai, quero que fiquem já a saber que ele só fez o que lhe mandaram porque Voldemort ameaçou a mãe dele de morte e ele fez para a salvar. O objectivo desta invasão é matarem o director e podem acreditar que conseguiram, Dumbledore foi morto no cimo da torre de astrologia por Severus Snape, mas a mando de Dumbledore por isso, nada de o acusarem ele é leal a Dumbledore e só ele poderá vos contar o porque de ser espião de Dumbledore. Dumbledore antes das férias de verão acabar foi buscar Harry a casa dos tios e levou a ir buscar um novo professor e quando chegaram a toca depois de conseguirem fazer com que o ex. colega dele voltasse a Hogwarts, avisou a Harry que iria dar aulas particulares a Harry, mas essas aulas eram mais para Harry conhecer quem era Voldemort, as suas raízes e como ele era na escola e fora dela, um modo de Harry saber como é verdadeiramente Voldemort. Mas numa das noites em que estavam numa dessas aulas, Dumbledore mostrou uma lembrança alterada de Voldemort em jovem ainda na escola com o profº Horácio Slughorn, em que Voldemort perguntava o que era uma Horcruxe mas ele deu a Dumbledore uma lembrança alterada para não se dar mal. Depois de verem a lembrança, Harry ficou com a tarefa de fazer com que Slughorn lhe desse a verdadeira lembrança, o que lhe foi complicado de fazer porque quando Harry tentou a primeira vez ele descobriu que Dumbledore lhe tinha mostrado e o evitava seja no final das aulas como fora delas, tanto que acabou de realizar aquelas festas que tanto fazia só para Harry não ter uma oportunidade de o pedir a lembrança. Mas numa noite quando Harry tomou a poção da sorte que tinha ganhado na primeira aula de poções, conseguiu com que Slughorn lhe desse a verdadeira lembrança e assim ele e Dumbledore conseguiram descobrir como Voldemort não morreu naquela noite em que matou os pais de Harry. Voldemort tinha criado horcruxes, itens em que colocou a alma dele e nada poderia o matar enquanto as horcruxes estivessem intactas. Dumbledore começou a desconfiar quando foi aquele ocorrido com o diário de Tom Riddle e de como Harry tinha lhe contado o que aconteceu na camara secreta. Sim, o diário era uma horcruxe que Harry já destruiu a 4 anos atrás para salvar Ginny. Mas essa não é a única, antes de Dumbledore ir buscar Harry ele encontrou uma horcruxe e a destruiu, que era o anel do avô de Voldemort, desculpe profº por dizer isto para todos, mas eles precisam saber. Ao longo deste ano mais outros acontecimentos iriam ocorrer, como por exemplo katie bell ser amaldiçoada por um colar que era destinado ao profº Dumbledore e Ron ser envenenado por acidente no dia dos anos dele quando ele e Harry estavam na sala do professor Slughorn devido a uma poção de amor estragada que era destinada a Harry foi tomada por Ron quando ele comeu uns bombons que era para Harry. Mas não foi só de coisas más que ocorreram nesse ano, Harry e Ginny tiveram um curto namoro que ele terminou no funeral de Dumbledore porque não queria por ela em perigo por causa de todos aqueles que ele amava serem mortos por Voldemort, tal como aconteceu com Dumbledore, ele preferia acabar com ela mesmo a amando muito do que ver ela sendo morta só por ser aquela que ele mais amava nesta vida.

Com a morte de Dumbledore, a guerra ficou ainda mais aberta, já não era mais seguro estarmos em Hogwarts ou em qualquer lugar. Dumbledore antes de morrer deu a Harry, a mim e ao Ron a missão de caçarmos e destruirmos as restantes horcruxes e por fim matarmos Voldemort, mas como Harry ainda era menor de idade, ele tinha que passar pelo menos uma parte das férias na casa dos tios que tanto detestava. Mas não foi por muito tempo, uns dias depois o Sr. Weasley e kingsley apareceram na casa dos tios de Harry para lhes dizer como andavam as coisas no mundo mágico e lhes dar protecção durante a guerra quando Harry fosse embora para a toca, passar o resto das férias e para o casamento de Gui e Fluer. Quando o dia de Harry ser levado para a toca chegou, dois membros da ordem foram ate a casa dele buscar os tios e o primo para levarem eles para a casa protegida que a ordem tinha preparado para eles. Como todos da ordem desconfiavam que Voldemort tinha espiões dentro do ministério eles iriam levar Harry de forma que o ministério não podia monitorar, então iriam usar vassouras, testrálios e a mota que era de Sirius que ainda estavas com hagrid. A guarda de Harry era composta por mim, Ron, os gémeos weasley, Gui, Sr. Weasley, Fluer, Remus e Tonks que tinham se casado uns dias antes, Alastor Moody, Kingsley, Hagrid e Mundongus Fletcher, mas vocês devem perguntar porque tanta gente para irmos buscar o Harry, é que iriamos usar a poção pulissoco para haver sete harry´s naquela noite e cada Harry teriam um guardião e iria para uma casa de alguém que tivesse haver com a ordem, por exemplo, a casa de Alastor, a casa da tia Muriel dos Weasleys entre outras. Depois de eu, Ron, Fred e George, Fluer e Fletcher termos tomado a poção cada um foi com o guardião que foi nos destinados por Moody e fomos embora para nunca mais voltarmos. Eu, Kingsley, Gui e Fluer ficamos com os testrálios, Harry ficou na moto com Hagrid e o resto ficou nas vassouras com seus guardiões, Ron com Tonks, Fred com o Sr. Weasley , George com o Remus e Fletcher com Alastor numa vassoura. Mas nada corre como planeado, como Voldemort se sentia mais livre sem Dumbledore vivo, quando começamos a ganhar aos céus, fomos cercados por cerca de 50 comensais e foi o pandemónio quando eles viram que haviam sete Potters e cada um foi para uma direcção e no meio da fuga Voldemort apareceu e foi atrás de Moody e quando o “Harry” dele aparatou quando viu Voldemort atras dele e acabou por matar Moody. Moody foi a primeira baixa da ordem depois da morte de Dumbledore, mas o George acabou sendo atingido por um Setumsempra e ficando sem uma das orelhas, mas não houve mais nenhum ferido nem morte nessa noite.

Passado uns dias foi o aniversário dos 17 anos de Harry e devido a segurança dele e dos Weasleys, foi feito um jantar de comemoração e nessa noite tivemos uma visita inesperada, o ministro Scrimgeour que trazia para mim, Harry e Ron o que nos entregar alguns objectos que Dumbledore nos deixou em testamento, para Harry deu o pomo de ouro que apanhou no primeiro ano, para o Ron deu o desiluminador e por fim, para mim foi o livro dos contos de beedle.

No dia seguinte ao aniversário de Harry foi o casamento de Gui e Fluer, e durante a festa da boda kingsley manda o seu patrono para nos avisar que finalmente Voldemort tinha conseguido dominar o ministério da magia, que o ministro estava morto e agora quem mandava era o fantoche de Voldemort e que os comensais da morte iam para a toca tentar pegar Harry. Quando fomos avisados da vinda dos comensais e as protecções da toca se desfez os comensais começaram a aparecer e no mesmo tempo alguns dos convidados conseguiram escapar antes de algo pudesse acontecer a eles, durante a pequena luta que havia entre os comensais e os membros da ordem que estavam no casamento, eu e o Harry e Ron aparatamos para fora da festa antes que algum comensal visse Harry por ali e pusesse os Weasleys em problemas. Depois de fugirmos, passados alguns minutos fomos apanhados por dois comensais que estavam disfarçados de trabalhadores de obras num café que fomos para sairmos das ruas e tentarmos arranjar um lugar para onde irmos, mas depois de deixarmos os comensais derrotados com a memória apagada do nosso encontro, decidimos ir para a casa de Sirius e lá nos instalarmos para planearmos como seriam as buscas pelas horcruxes e pesquisarmos como as destruíamos. Quando chegamos na casa recebemos o patrono do Sr. Weasley a dizer que a família estava bem, mas que estavam a ser vigiados e não eramos para respondermos. Passado uns dias descobrimos que um dos horcruxes era um velho medalhão que tínhamos encontrado durante uma limpeza na casa durante nossa estadia na sede da ordem da fénix antes do início do meu quinto ano, e que com a morte de Sirius o maldito Fletcher o tinha roubado junto com mais algumas pratas da família Black e durante uma das vezes que tentava vende, ele foi obrigado a dar o colar de Slytherin a pior pessoa que podíamos imaginar, Dolores Umbridge, nossa “amada” profª de DCAT. Com essa descoberta invadimos o ministério usando a poção pulissoco e resgatamos o colar e com isso tivemos que fugir do ministério, mas um dos comensais agarrou se a mim e levamos ele até a entrada da ex sede da ordem, com isso fazendo ele mais um que podia entrar na casa protegida pelos feitiços que tinha.

Passamos meses procurando as outras horcruxes carregando o colar, que nos ia tirando as forças e consumindo os nossos piores receios e Ron foi o mais afectado com o poder da horcruxe, tanto que numa das noites em que tivemos a terrível noticia em que Ginny, Neville e Luna tinham invadido o gabinete do director Snape, para roubarem a espada de Gryffindor e tinham sido castigados indo para a floresta com Hagrid, sim não era lá um grande castigo para eles mas caiu que nem uma bomba para nós os três e foi ai que Ron e Harry discutiram de tal modo que levou Ron, que estava sobre influencia da horcruxe, nos abandonar por algum tempo e só o voltamos a ver depois do natal quando eu e Harry fomos a Godric’s Hollow ver os túmulos dos pais dele e fomos atacados pela cobra Nagini de Voldemort e tivemos que fugir antes que ele chegasse porque Nagini foi enviada para nos prender para Voldemort.

Depois de Godric’s Hollow e de Ron ter voltado para ao pé de nós e mais uma vez eu e ele termos tido mais uma das nossas discussões, em que era quem mais discutia com ele por ter me deixado preocupada com ele durante semanas, fomos apanhados por um grupo de saqueadores que andavam atrás de bruxos de origem muggle para ganharem algum dinheiro, mas acima de tudo atrás de Harry por a cabeça dele valer dez mil galeões pela sua captura.

Quando nos apanharam fomos levados para a mansão Malfoy onde fomos feitos prisioneiros e onde fui torturada pela maldita Lestrange que queria saber como a espada de Gryffindor tinha aparecido conosco, quando Snape tinha ido pessoalmente levar a espada de Gryffindor e ela estava com medo se tínhamos roubado mais alguma coisa do cofre dela, alem da espada, mas fomos salvos por um duende de Gringotts que tinha sido feito prisioneiro dos Malfoys por andar fugido e disse que a espada que nós tínhamos era uma falsa, quando verdadeiramente era a verdadeira que tínhamos apanhado numa das noites que estávamos numa floresta, na mesma noite em que Ron apareceu e salvou Harry de morrer afogado e assim ganhado a oportunidade de usar a espada que só é ganha a um verdadeiro Gryffindor. Foi nessa noite também que descobrimos que só poderia haver uma coisa que despertaria medo a Lestrange em relação ao seu cofre em gringotts, tendo algo que podia pertencer a Voldemort, e o que ela poderia ter no cofre senão uma das horcruxes de Voldemort que se ela desaparecesse Voldemort a mataria.

Então quando fomos resgatados por Dobby da mansão Malfoy, começamos a planear a ida a gringotts com a ajuda de Grampo o duende que tínhamos ajudado a resgatar da mansão, junto com Luna e o Sr. Olivenders que tinha sido raptado em 1996. Quando saímos da mansão dos Malfoys fomos para a casa do Gui e Fluer, onde passamos uns dias para nos recomprarmos do que passamos ao longo dos vários meses que tivemos fora e do que passamos na mansão Malfoy. Durante o tempo que passávamos na casa de Gui e Fluer, houve a visita de duas pessoas que não esperávamos, uma delas foi de Remus a dar a noticia do nascimento do filho dele com Tonks e que iam dar o nome de Teddy Remus Lupin, em homenagem ao pai de Tonks que tinha sido morto por comensais quando ele teve que sair de casa para não ter a “visita” de comensais da morte na sua casa e de algo acontecer com a sua esposa, e não foi só essa a novidade da visita dele, convidou ao Harry para ser o padrinho do filho dele o que foi logo aceite por ele e festejado por todos nós, de uma nova vida que nascia no meio de tanto terror e sofrimento. Foi verdadeiramente uma alegria para todos nós o nascimento do Teddy, mas a noite não iria acabar pelo menos para o Harry. No meio da madrugada aparece a Ginny para ver Harry e matar as saudades que tinha dele, mesmo eles estando separados, o amor que os unia não foi um obstáculo para que eles não pudessem matar as saudades um do outro e só no dia a seguir é que apareceram para todos nós.

O que ninguém sabia, menos Ginny a quem eu iria contar algumas semanas depois, numa das noites que tivemos a passar naquele local, eu não conseguia dormir de tanto nervosismo da missão que eu, o Ron e Harry íamos ter ao entrarmos no banco disfarçados e entrar no cofre de Lestrange atrás de mais uma horcruxe, mas voltando ao que estava a contar, nessa noite que antecipava a missão mais perigosa, eu fui para a beira da praia olhando o mar a noite quando sinto alguém a se sentar ao meu lado, quando vejo que era aquele a quem meu coração mais batia aquele que mesmo nunca imaginando era o real dono do meu coração, Ron Weasley, sim Ron eu te amo e essa noite foi a mais especial da minha vida, foi quando me entreguei a ti de alma e coração e com a lua e as estrelas de testemunhas tivemos a primeira vez e essa noite ainda esta na minha memória mesmo se passado muito tempo.

No dia seguinte, eu e os rapazes junto com Grampo, fomos para gringotts comigo disfarçada de Lestrange, o Harry com grampo nas costas e debaixo da capa de invisibilidade e Ron transfigurado de maneira a ser irreconhecível. Como diz o aviso na porta do banco, não foi fácil entrarmos no cofre, primeiro fomos pegos por uma cascata que anula qualquer tipo de disfarce ou feitiço, depois fomos atraiçoados por grampo, tal como, Gui nos tinha avisado que ele poderia fazer, depois tivemos que soltar um dragão meio cego e voar para fora do banco, mas a pior das consequências foi de Voldemort ter descoberto o que andávamos a fazer, de andarmos a caçar as suas horcruxes devido de termos conseguido resgatar a que estava no cofre dos Lestrange que era a taça de Hufflepuff.

Com mais uma horcruxe para destruirmos e como perdemos a espada de Gryffindor para o traidor do Grampo, não tínhamos com o que destruir a taça, mas quando saltamos do dragão para um lago e chegamos a margem, Harry teve mais uma das visões dele, de Voldemort a descobrir o que andávamos a fazer e onde iria começar a verificar se as outras horcruxes estavam intactas, como Dumbledore sabia das origens dele a casa do seu avô era a que estava mais em perigo, depois iria para a gruta que Harry e Dumbledore foram pegar o colar falso sem saberem na noite em que Dumbledore morreu e depois iria para Hogwarts onde só ele sabia onde tinha escondido uma das suas horcruxes que pertencia a casa de Ravenclaw.

Com a descoberta que a ultima horcruxe que podíamos caçar se encontrava em Hogwarts, fomos os três para Hogsmeade para tentarmos entrar a sucata em Hogwarts vigiada por dementors fora dos portões e por comensais pelos corredores. Hogwarts era uma autêntica fortaleza do mal, já não havia aquela alegria que sentíamos, era medo e sofrimento.

Quando chegamos a Hogsmeade tocou um alarme do gato, que os comensais ponham todas as noites depois do recolher obrigatório plantado por Voldemort, o que alertou a eles da nossa chegada que já era esperada devido a terem sido avisados por Voldemort de que nessa noite podíamos tentar entrar em Hogwarts e deveríamos ser impedidos. Mas a sorte bateu a nossa porta quando depois de Harry afastar os dementors, o barman do bar cabeça do javali abre a porta e nos manda entrar e nos escondermos e para não sairmos debaixo da capa. Mais tarde descobrimos que ele era o irmão de Dumbledore e de muita discussão ele nos ajudou a entrar em Hogwarts por uma passagem que ligava o quadro da irmã de Dumbledore, Ariana Dumbledore, a sala precisa, passagem que não conhecíamos. A maior surpresa daquela discussão toda entre Harry e o irmão de Dumbledore foi de ele ter mandado a irmã dele ter chamado Neville, que estava num estado assustador, cheio de feridas no rosto e no corpo, marcas de castigos feitos pelos comensais irmãos que agora mandavam nas detenções e que quem não aceitasse aplicar aos alunos mais novos do primeiro ano as maldições cruciatos eram punidos severamente e foi desse modo que ele ganhou algumas das marcas que tinha no rosto.

Durante o percurso da passagem Neville, deu-nos as novidades de Hogwarts, que desde que Snape ficou como director, muita coisa mudou, agora em vez de DCAT, os alunos aprendiam Artes das Trevas, o estudo dos muggles antes opcional era obrigatório para todos e eles ouviam que os muggles nos odiavam e que o destino deles era morrerem dolorosamente. Neville, Luna e Ginny eram os mandantes da AD, eles reactivaram por uns tempos a AD e treinavam os alunos que se queriam defender e prepararem se para a guerra, na sua maioria da casa de Gryffindor. Os da casa Slytherin tinham permissão de tirar pontos nas outras casas e treinarem maldições nos outros alunos, era uma autêntica ditadura imposta pelos comensais da morte, que tinha alguns alunos que lutavam contra ela.

Quando chegamos ao final do túnel, Neville abriu uma passagem e fomos directos a sala precisa. Depois de cumprimentar a todos e de muita conversa ficamos a saber que o objecto referente a casa de Ravenclaw era a sua tiara que se encontrava perdida a muitos séculos e não havia nenhum ser vivo que o tenha vivo, o que nos deixou nervosos, porque não tínhamos muito tempo para pesquisar outro objecto da fundadora de Ravenclaw. Mas ficou decidido que Harry iria com Luna até a sala comunal de Ravenclaw para ver a tiara que foi perdida e quando chegou lá teve uma desagradável surpresa o que ao mesmo tempo confirmou que a horcruxe que faltava era a famosa tiara perdida de Ravenclaw, a espera deles estava uma comensal a mando de Voldemort que tinha a certeza de que Harry iria aparecer naquela noite na sala comunal e que deveria ser capturado. Mas como Harry era o único a estar fora da capa de invisibilidade, a comensal foi estuperada por Luna o que chamou atenção dos alunos que estavam nos seus dormitórios e do irmão da comensal, que tinha sentido a sua marca negra a esquentar quando a sua irmã tinha a tocado para avisar a Voldemort que Harry se encontrava em Hogwarts. A partir dai foi um pandemónio, a profª McGonagall apareceu e abriu a porta para o comensal que andava a esmurrar por não conseguir certar na senha, Harry mandou uma cruciatos no comensal depois de cuspir na cara da professora, assim revelando a sua localização e da Luna quase dando um ataque de coração a nossa querida professora, depois os professores Flitwick, Sprout e McGonagall lutam no meio de um corredor com o professor Snape fazendo ele fugir da escola, um verdadeiro estado de sitio aconteceu em Hogwarts, os alunos foram acordados e mandados pelos professores para o salão principal, Voldemort estava nos portões, a ordem da fénix apareceu pelo menos o que restou dela na sala precisa depois de ser avisada por Neville e os gémeos Weasleys, todos os Weasleys se encontravam la, assim como Remus e surpreendente Percy apareceu para lutar junto a sua família.

Eu e Ron, depois da saída de Harry e Luna, fomos até a camara secreta destruir a taça de Hufflepuff com um dente de basilisco e quando voltamos para ao pé de Harry a escola já estava sendo invadida pelos comensais e gigantes, tudo era destruído, os alunos que ficaram para lutar lutavam bravamente contra os comensais com a ajuda dos professores, o pessoal da ordem e mais alguns que tinham vindo para Hogwarts lutar. Enquanto estávamos fora, Harry consegui descobrir onde estava a horcruxe que estava no castelo, se encontrava na sala precisa, onde Harry já teve que ir no sexto ano para esconder um livro de poções antigo.

Mas nem tudo correu bem como deveria, quando eu e Ron chegamos até Harry ele estava a pedir a entrar dentro da sala precisa para ir buscar a tiara e nem reparou que tinha mais três pessoas alem dele que entraram na sala, eram Draco Malfoy e seus dois idiotas que estavam com ele, entraram para tentar pegar Harry para Voldemort, mas depois de uma luta que tivemos com eles, Goyle pegou fogo maldito na sala e acabou por morrer queimado na sala e a horcruxe que nela se encontrava.

Depois de a horcruxe ter sido destruída pelo fogo maldito, só faltava mais uma para podermos defrontar Voldemort, mas essa era a mais difícil de todas para a destruirmos porque era a cobra do lord, a Nagini que estava sempre ao pé dele e era muito bem protegida. Para a encontrar Harry teve que entrar na mente de Voldemort para a podermos encontrar. Voldemort se encontrava na casa dos gritos com Nagini dentro de uma bonha de protecção e com Lúcios Malfoy a quem foi mandado por Voldemort procurar Snape, depois de sabermos a localização dele fomos para a casa dos gritos, mas não estávamos preparados para o que estava no nosso caminho, destruição e gritos dos lutadores, mortes e feridos, um autêntico campo de batalha. Quando chegamos a casa dos gritos, Snape já se encontrava ao pé de Voldemort e de uma curta conversa entre ambos Voldemort liberta Nagini para assassinar Snape a frio, saindo depois de deixar o seu antigo espião a beira da morte. Quando Voldemort saiu Harry ainda tentou ajudar Snape, mas a única coisa que ele fez ao ver Harry foi entregando a ele algumas lembranças dele que deveria ser vistas por ele na penseira de Dumbledore o mais urgente possível.

Voldemort passado uns minutos, falou mais uma vez para todos em Hogwarts mandado os seus comensais e gigantes retirarem, para que os sobreviventes pusessem honrar os seus mortos e cuidar das suas feridas, mas não ficou por ai, deu a Harry uma hora para ter com ele na floresta proibida senão ele entraria na batalha e mataria todos que entrassem na sua frente.

Quando entramos novamente no salão principal, no lugar das mesas estavam todos os combatentes feridos a serem curados pelos professores e alguns enfermeiros. Os mortos estavam no lugar onde estava antigamente a mesa dos professores e eram mais de 30 corpos, entre alunos, pessoal que veio ajudar e alguns professores. O que mais nos chocou foi ao chegarmos perto dos Weasleys encontrar eles abraçados e a chorar perto de alguns corpos, que eram os de Fred, Percy, Gui, Tonks, Remus e para nosso maior terror e desespero foi ver aquela que tem sido para mim e para Harry como uma segunda mãe para nós, a Sra. Molly Weasley estava morta, deixando todos os Weasleys desesperados pela perda da matriarca da família. Eu e Ron fomos para ao pé da família dele, enquanto Harry que nem conseguia sair do mesmo lugar ao ver todos aqueles que morreram para o protegerem.

Passado uns minutos quando eu e Ron estávamos num de grau perto do salão, Harry aparece depois de ver as lembranças de Snape, chegando perto da gente Harry pede a mim para que fosse buscar Ginny que queria falar algo a nós os quatro e que era determinante para ganharmos a guerra. Depois de Ginny e eu chegamos aonde eles estavam vimos Harry guardar algo o que parecia uma carta dentro do bolso e Ron se encontrava com uma cara de desconfortável. Harry nos levou para um lugar fora do castelo mas longe da floresta, como se não quisesse que ninguém nos escutasse. Harry chegando onde não seriamos vistos abraçou Ginny enquanto Ron me fazia o mesmo nos deixando surpreendidas pela reacção deles, mas não era um simples abraço, eles nos estuperaram nos deixando fora da batalha só com uma carta a pedirem desculpa e contando o que ele tinha visto na penseira, Harry era uma horcruxe e deveria morrer nas mãos do próprio Voldemort e assim deixando o caminho livre para a sua destruição.

Eu e Ginny acordamos algumas horas depois e vou vos sincera, o que vimos não estávamos preparadas para encontrar o que vimos. Hogwarts estava em chamas em algumas partes, vários corpos ao longo dos terrenos da escola, marcas de feitiços em toda a parte, uma autêntica destruição catastrófica. Enquanto passávamos pelos corpos caídos íamos vendo de quem pertenciam e procurando por Harry e Ron, encontramos vários corpos conhecidos ao longo do caminho, dos professores McGonagall, Sprout, Flitwick, Slughorn, toda a ordem da fénix tinha sido exterminada, toda a família Weasley tinha perdido todos os elementos da família só sobrando Ginny, mas o que nos fez ficar desesperadas foi o que encontramos na entrada no castelo erguido para que todos pudessem ver. Se encontravam duas pessoas amaradas e com sinais de extrema crueldade nos seus corpos, partes de seus corpos se encontravam com cortes profundos e chamuscados, aos seus pés havia duas enormes poças de sangue o que podia mostrar que morreram em causa da perda de sangue e de cansaço, mas as suas identidades foi o que nos fez as duas cairmos de joelhos e berrarmos de dor e saudade, Ron e Harry estavam a nossa frente mortos e deixados num estado de autêntico terror e medo. Passamos algum tempo a chorar abraçadas uma a outra até ouvirmos passos na nossa direcção e como não sabíamos se era amigo ou inimigo, saímos donde estávamos e fomos para as sombras e saímos dos terrenos de Hogwarts para podermos desaparetar para fora daquele inferno na terra. Fomos para um lugar muggle procurar um sítio para nos escondermos. Encontramos uma casa segura no centro de londres e ficamos la até uma manha em que eu e Ginny depois do pequeno-almoço ficamos maldispostas e fomos até ao banheiro e mandamos tudo o que estava no nosso estomago, mais tarde descobrimos que estávamos as duas gravidas de Harry e Ron. Foi sem duvida nenhuma uma surpresa para as duas, era algo que não estávamos a espera mas foi recebida a noticia com muita felicidade e tristeza ao mesmo tempo, felicidade por termos nos nossos ventres um ser como prova do nosso amor com aqueles que amamos mesmo depois da partida deles, era uma prova do nosso amor e protegeríamos nossos filhos que já amávamos com todas as nossas forças. Sentíamos tristeza por não termos mais Harry e Ron ao nosso lado para eles sentirem o que era ser pai e criarmos nossos filhos juntos como tanto sonhávamos em fazer depois de derrotar Voldemort. Agora que sabíamos que não era só de nós que deveríamos de nos preocupar passamos a cada semana mudarmos de lugar quando sentíamos que os comensais estavam perto de nos encontrar, sim porque Voldemort queria exterminar todos aqueles que o desafiaram durante a guerra e sabendo ele que nem eu e a Ginny estávamos mortas, ele agora sendo o novo ministro da magia pós as nossas cabeças a prémio e tínhamos que mudar de esconderijo a cada semana ou mesmo a cada 2 dias.

E assim foi até ao dia do nascimento dos nossos filhos, sim filhos porque cada um de nós teve um casal de gémeos. Os de Ginny e Harry nasceram no dia 14 de Janeiro de 1999 e os meus com o Ron nasceram 2 dias depois no dia 16 de Janeiro de 1999. Passamos 6 anos muito complicados entre fugas não só na Inglaterra mas em alguns países controlados por Voldemort, mas também foram felizes para nós os 6, eu fui nomeada madrinha dos filhos de Ginny e Ginny foi nomeada madrinha dos meus.

Mas num dia tudo mudou, fomos encontradas e conseguimos escapar por um triz e para não corrermos o perigo de por nossos filhos, decidimos tentar arranjar quem pudesse cuidar deles e os por a salvo, quem pudesse dar a eles amor e carinho e um dia contar a eles quem foram os seus pais e o que fizemos um dia para tentar criar um mundo melhor a eles. A nossa primeira escolha era um familiar nosso tanto do meu lado como de Ginny, mas o destino não estava a nosso favor porque eramos as únicas sobreviventes das nossas famílias e não tínhamos mais ninguém em que pudéssemos confiar, até que fomos pensar nas ultimas pessoas que podíamos escolher para cuidar dos nossos filhos, mas como já nos tinham dito durante a guerra que eles se tinham arrependido de todo o mal que tinham feito durante anos e gostariam de remediar o maior erro deles de não terem dado todo o amor e carinho que uma criança que perdeu os pais merecia, iriamos até a casa deles pedir para cuidarem dos nossos filhos, iriamos atrás dos Dursleys, os únicos familiares de Harry vivos. Sabemos que se Harry estivesse vivo nunca iria querer pôr seus filhos e sobrinhos com eles, mas não temos escolha ou eles morreriam conosco como na última vez que tivemos com comensais a nossa porta.

Se vocês estão reunidos na sala do profº Dumbledore é que o plano que eu, Harry, Ron e Ginny planejamos deu certo. Durante a nossa busca pelas horcruxes, eu, Ron e Harry tivemos a ideia de voltarmos ao passado ao ano de 1977, ao ultimo ano de Hogwarts dos pais dele e dos marotos, para acabarmos com as horcruxes e com Voldemort antes da profecia que fez o perder os pais e o ligar a Voldemort ser feita, assim salvarmos os pais e os marotos e consequentemente as varias vidas que foram tiradas por Voldemort e seus escravos. Mas com a morte de Harry e Ron, eu e Ginny tivemos que mudar nossos planos. Em vez de sermos nós a voltar sozinhas no tempo, iriamos dar esta missão aos nossos filhos e ao filho de Remus e Tonks, sim pessoal, essas cinco pessoas que estão convosco são os nossos filhos e o filho de Remus e Tonks, queríamos que ele tivesse também a oportunidade de conhecer os pais dele e participar na busca e destruição das horcruxes e de Voldemort.

Mas a missão deles não é neste ano, a missão deles é irem para o ano de 1977 e lá sim fazerem o que já referi atrás, descobrir e destruir as horcruxes e Voldemort quando forem todas as horcruxes destruídas.

Devem se perguntar o porque deles estarem em 1996 e não em 1977, a resposta é que eles deveriam parar ai para levarem com eles 4 pessoas, eu, Ron, Harry e Ginny. Peço desculpa Sr e Srª Weasley por dar essa notícia, mas sei que é o que eles querem fazer e peço que aceite a escolha deles, sei que eles ainda são menores mas eles já deram provas que são capazes de fazer muitas coisas e o professor Dumbledore é testemunha, por todas as atrapalhações que fizemos ao longos dos anos em Hogwarts e do que eles fizeram no ministério eles ganharam o direito de ir. Peço a todos que os permitem ir com os nossos filhos, deixem com que nossos filhos possam conhecer-nos quando eramos jovens e isso só lhes darão forças para vencerem Voldemort. Eles se estão ai presentes é que concordaram e aceitaram participar nisto e não se esqueçam de quem eles são filhos, eles tem a força e determinação de nós os quatro e serão fortes e corajosos tenho confiança neles, tenham também e permitam que Harry, Ron, Ginny e Hermione os acompanham.

Bem agora vou vos apresentar aos cinco, o de cabelos espetados e moreno e de olhos da cor dos da Ginny chama-se Tiago Sirius Potter, em homenagem ao pai e padrinho de Harry. A ruiva de olhos verde-esmeralda, chama – se Lillian Ginny Potter, Lillian em homenagem a mãe de Harry. O ruivo com a cor dos meus olhos pós o nome de Ronald Harry Weasley, em homenagem ao pai e ao nosso melhor amigo e a outra ruiva com os olhos do pai tem o nome de Rose Hermione Weasley.

Eles são as pessoas que mais amamos neste mundo, são o fruto do amor que sentimos por Harry e Ron e todos estes anos em que vivemos perto deles, foram sem dúvida nenhuma cheios de amor e carinho por eles, daríamos se fosse possível as nossas vidas só para que eles pudessem conhecer os pais deles, sabemos que esse dia irá chegar quando nos reencontrarmos todos, mas desejamos que eles consigam derrotar Voldemort, que consigam mudar o destino e que eles possam ternos de volta e podermos cuidar e amar dos nossos filhos juntos e felizes.

Mais uma vez vos peço, deixem Harry, Ron, Ginny e Hermione os acompanharem, deixem eles ocuparem os nossos lugares, deixem eles lutarem por um mundo melhor e acima de tudo, evitar que o que acabaram de ouvir se realize. Eles tem lembranças minhas, de Ginny e de Harry e peço que vejam a minha lembrança e viram como será o nosso futuro se não o mudarmos já, deixem que Harry e os nossos filhos salvem os pais dele de morrerem, todos sabemos o quanto ele sofreu por não ter eles e é essa uma das razões por nossos filhos estarem ai, levarem os pais para o passado para salvarem os avos deles também.

Com nosso amor e carinho,

Hermione Granger e Ginny Weasley.

P.S: Meus filhos, peçam a espada de Gryffindor emprestada ela esta revestida com o veneno de basilisco e vos será muito útil para destruírem as horcruxes.”

Assim que Dumbledore acabou de ler a carta, se instalou um silêncio na sala. Todos os Weasleys choraram só ao imaginarem perderem a sua mãe, Molly abraçava o seu marido chorando no seu peito depois de saber o que o futuro lhes esperava, nenhum sobreviveria e teria quatro netos que nunca os iria conhecer, que iriam perder os pais e estariam sozinhos no mundo, era um destino que qualquer um daquelas pessoas queria por tudo mudar. Harry e Ron abraçavam Ginny e Hermione respectivamente, com um medo enorme no coração deles de as perder, ao descobrirem que os dois casais desconhecidos inicialmente eram agora seus filhos e que tiveram o mesmo destino trágico de Harry e crescerem sem os pais, só o fazia querer com todas as suas forças e mesmo que o proibissem ir com eles e com o seu afilhado para o passado e destruir para todo o sempre o maldito Voldemort, que além de ter arrancado os pais a ele também fez o mesmo aos seus filhos e aos seus sobrinhos e afilhado e isso ele não perdoaria, se ele tivesse uma oportunidade de salvar seus pais ele iria agarrar a ela com todas as forças. Não era só em Harry que vinha esses pensamentos, mas nas cabeças de Ron, Hermione, Ginny, Remus e Tonks também agarraram essa oportunidade com as suas forças e vingariam todos aqueles que Voldemort destruiu e não permitiam que o seu reinado de terror que existia no futuro daqueles cinco jovens pudesse existir.

– Professor Dumbledore, eu vou com eles para o passado destruir essas tais de horcruxes e nada nem ninguém poderá me impedir. – Disse Harry olhando com um olhar de decidido e abraçando Ginny ainda mais contra ele, para Dumbledore que estava com os olhos cheios de lágrimas, o que nunca tinha visto naqueles olhos.

– Nós também vamos. - Disseram ao mesmo tempo Ron, Hermione e Ginny com as vozes choronas. Deixando todos a olhar para eles perplexos com a determinação deles.

– Vocês não vão a lado nenhum. – Falou a Srª Weasley ainda no peito do seu marido que lhe fazia carinho no cabelo e olhando para todos os filhos e chorando.

Percy era um dos piores entre os Weasleys, sabendo que iria perder todos da sua família, seus pais, seus irmãos depois de ter roupido com eles a um ano por não acreditar que Voldemort tinha voltado e agora iria perder aqueles que amava e sentia falta pelas mãos daquele monstro. Não aguentando mais fez algo que deixou todos sem reacção ao ver o que ele fez, foi ter com os pais e se pôs de joelhos a frente deles e os abraçou forte chorando com uma criança pequena, pedindo desculpas a eles por ter sido um idiota, por não ter acreditado neles desde o início e ter afastado da família. Molly e Artur ficaram surpresos ao olhar para o filho que abraçava eles e da maneira que chorava e suplicava pelo perdão deles, depois de alguns segundos sem terem reacção, eles abraçaram o filho e choraram ainda mais, sendo abraçados depois pelo resto dos filhos, num grande abraço. Todos que assistiam a tudo não conseguiram aguentar as lagrimas e choraram por todos aqueles que perderam.

Passados alguns minutos, todos começaram a se recuperarem e porem as ideias no seu lugar e voltarem a se sentarem nos seus lugares.

– Daqui a dez minutos os alunos estão a chegar a Hogwarts, eu e os professores temos que ir para o salão para recebermos eles e fazer a selecção. – Disse Dumbledore olhando para todos que estavam na sala que recuperavam do choro que tiveram a minutos. – Podem continuar aqui na sala e conhecerem os vossos netos e filhos, mas peço que só pensem na viagem amanha, hoje aproveitem e conhecem os vossos pais, tios e avos.

Depois disso, Dumbledore e os professores saíram da sala com alguns membros da ordem deixando só os Weasleys e Remus e Tonks com os cinco viajantes. Se instalou um silêncio entre eles que ninguém conseguia o quebrar ate que Hermione sugeriu que poderiam falar na sala precisa e que foi aceite por todos, que se levantaram e foram para o sétimo andar e depois de Hermione ter pedido uma sala confortável onde poderiam ter uma conversa sem serem incomodados, entraram numa sala com vários sofás confortáveis para todos e uma lareira que Harry encarregou se de acender deixando a sala ainda mais aconchegadora.

– Bem acho que esta na hora das apresentações e de contarem como foi a vossa vida e com que ficaram. – Falou Hermione sorrindo para seus futuros filhos e sobrinhos.

– Eu sou o Tiago Sirius Potter e esta é a minha irmã Lillian Ginny Potter. – Falou Tiago sorrindo para os pais.

– Eu sou Ronald Harry Weasley e esta é a minha irmã Rose Hermione Weasley. – Disse Ron olhando e sorrindo para os pais, como os primos faziam.

– Eu sou Teddy Remus Lupin. – Completou Teddy vendo como seus pais ainda se abraçavam e sorrindo, sempre gostaria de saber como é que eles eram e agora tinha eles a sua frente.

Depois das apresentações feitas passaram as próximas horas a contarem para seus pais e familiares como foram suas vidas, como ia a escola, os namoricos principalmente dos rapazes, que mesmo nunca os terem tido ao pé deles sempre souberam quem eles eram e do quando sonhavam com a oportunidade de ter eles de volta. Quando viram que já era muito tarde os Weasleys decidiram passar aquela noite no castelo para passarem mais tempo com aqueles seus futuros netos e sobrinhos, enquanto Harry, Ginny, Ron e Hermione iriam para os seus dormitórios descansarem.

No dia seguinte, depois de tomarem o pequeno-almoço, foram todos para a sala de Dumbledore para começarem a planejarem como iriam voltar para o passado e destruir de uma vez por todas as horcruxes e de Voldemort.

–Bons dias a todos meus caros. – Falou sorrindo Dumbledore para todos ao entrarem na sala.

– Bons dias Professor Dumbledore. – Disseram todos depois de entrarem.

– Como passaram a noite? – Perguntou sorrindo Dumbledore para os cinco jovens que estavam entre os pais deles. – Já decidiram como e quando iram para o passado?

– Sim foi boa, contamos a eles como foram nossas vidas e em relação a viagem estávamos a pensar em pedir ajuda ao professor para a planejarmos. - Respondeu Rose Weasley

– Mas Dumbledore não será perigoso para eles? – Perguntou uma preocupada Molly Weasley.– Se pelo que todos ouvimos fomos todos derrotados pelo Quem-nós-sabemos e seus comensais, como é que simples garotos podem derrotar ele e suas horcruxes?

– Eles podem ser jovens minha cara Molly, mas são fortes e acima de tudo estão determinados com todas as suas forças em impedir com que tudo o que ouvimos e o que eles passaram sem os pais e sem vocês todos, volte a acontecer. – Respondeu Dumbledore olhando para cada um deles.- E além de tudo, se eles estão aqui hoje é por quererem mudar o futuro deles e de todos nós.

– Dumbledore tem razão Molly, eles provaram a todos que estão aqui a sua determinação de impedir nossas mortes, esta no sangue deles Molly, não podemos impedir o que eles queiram fazer e se Tiago e Lillian saírem aos avos deles, ninguém os impedirá Molly. – Falou sorrindo Remus olhando para eles e lembrando dos velhos amigos.

–Estávamos pensando em partirmos daqui mesmo, assim já estaríamos na sua sala e falávamos de imediato com o professor daquela época e entregávamos a ele as lembranças que minha mãe pediu para lhe entregar, e falando em lembranças esta aqui as dela pra vocês verem. – Falou Ron depois de pedir a Rose a lembrança da mãe deles e entregando a Dumbledore que convocou a penseira dele e deitou a lembrança dentro dela e depois fez um movimento de varinha que fez com que as lembranças fossem projectadas na parede para todos verem.

Depois de ouvirem pela carta o que os esperava no futuro, quando viram como seria o futuro deles, ficaram com os corações ainda mais em pedaços em ver o quanto eles sofreram para morrer, mas quando viram como ficaram Harry e Ron, Molly desmaiou ao ver o estado do filho e de Harry que já considerava como se fosse mais um filho sendo salva por Artur e Gui e Carlinhos de cair no chão. Enquanto isso, Ginny e Hermione abraçaram com toda as suas forças Harry e Ron a chorarem e prometerem a eles que aquilo não iria acontecer e se declarando a eles no meio do choro, fazendo eles deixarem escapar um sorriso mesmo que triste pelas imagens que viam no quanto as faziam sofrer.

Depois de ver a lembrança, começaram a planejar como fariam a viagem, ficou decidido que partiriam no dia seguinte por volta das 8 da manha na sala do director, que levariam a espada de Gryffindor com eles e prometeram que cuidavam bem dela até ao retorno deles. No fim de uma pequena discussão, ficou também decidido que o trio maravilha e Ginny iriam com os filhos e o afilhado de Harry para o passado para participarem na missão deles, o que alegrou muito aos filhos por passarem mais tempo com seus pais e alegrou ainda mais Ginny e Hermione que podiam tentar se aproximar mais deles e quem sabe finalmente ficarem com quem elas amavam. Eles iriam dedicar o dia em passarem com os parentes para os conhecerem e criar laços que infelizmente não foram possíveis criar por causa de Voldemort.

Os Potter e os Weasleys do futuro foram passar o dia com os Weasleys, Harry e Hermione na toca com a permissão de Dumbledore que deixou os mais novos saírem de Hogwarts com seus futuros filhos, enquanto Teddy ia com os pais para conhecer o avô dele materno e visitar os avos.

Foi um dia bem passado por todos, Molly mimava os netos sempre a lhe dar comida a eles, o que não foi negado por Ron que era tal e qual o pai, um comilão que nunca engordava, parecia que o estômago dele não tinha fundo, deixando a avó contente ao ver seus netos a comerem, sim porque ela os achava muito magrinhos para o gosto dela. O resto do dia foi passado com os pais deles, Harry gostou muito dos filhos principalmente da filha que era parecida com a mãe, quem ele já sentia algo muito forte por ela e nunca iria imaginar que teria um casal de gémeos com ela o que o deixou feliz e iria aproveitar esta viagem para se aproximar dela e provar a ela o quanto a amava. Ron e Hermione estavam tal e qual Harry e Ginny, amavam já aqueles dois que eram seus filhos, eles se amavam a muito tempo mas nunca tinham coragem para o disserem um ao outro, mas vendo que um dia iriam transformar esse amor que sentiam um pelo outro naqueles dois seres que eram a cara um do outro só os fez ficarem mais unidos um ao outro e iriam aproveitar aquela viagem para se aproximarem. Ginny era quem mais feliz se encontrava, ela finalmente iria realizar seu mais desejado sonho desde que se apaixonou por Harry na primeira vez que o viu, iria ser amada por ele, seria finalmente enxergada por ele e esse amor todo seria fruto de dois seres lindos como ele, seus filhos, que mesmo não tendo vivido com os pais, estavam aqui hoje para mudarem o futuro deles, terem uma oportunidade de terem ela e Harry perto deles e nisso ela não abriria mão. Ela faria de tudo para que ela e Harry pudessem cuidar de Tiago e Lillian e lhe darem muito carinho e amor que só os pais sabem dar aos seus filhos, Ginny iria aproveitar esta viagem e conquistaria Harry Potter de uma vez.

No dia seguinte, depois de tomarem o pequeno-almoço e de arranjarem as suas coisas para a viagem, foram todos pela lareira para a sala de Dumbledore para partirem finalmente para a sua missão. Dumbledore junto com a professora McGonagall já os esperava na sala do director para se despedirem deles e entregarem a espada de Gryffindor.

– Bons dias meus caros, preparados para esta aventura? – Perguntou sorrindo Dumbledore para os 9 jovens que acabavam de entrar junto com os Weasleys e Remus e Tonks.

– Estamos sim professor. – Respondeu Hermione, em nome de todos os que iriam para o passado.

– Vejo que tiago, Lillian, Ron, Rose e Teddy estão com uniformes de Gryffindor, assim puderam passar se como alunos mais facilmente. – Falou Dumbledore sorrindo para os cinco- Mesmo tendo a certeza que se viessem para Hogwarts essa seria a vossa casa, não acha Minerva?- Perguntou sorrindo para a profª Minerva que estava ao seu lado.

– Claro que sim Albus, filhos e netos e sobrinhos de quem são só poderiam ser da Gryffindor, esta no sangue. – Respondeu sorrindo carinhosamente para os cinco e deixando seus antigos e actuais alunos admirados por a professora mais rígida que tinham, sorrir daquela maneira para alguém.

– Aqui esta a espada de Gryffindor para vos ajudar nessa nova jornada das vossas vidas e que merlin vos proteja e tenham cuidado. – Disse Dumbledore retirando um pano de cima da espada e deixando ela a vista de todos. – Quem é que a levara?

– Achamos que deveria ser o Harry professor, foi ele que a tirou do chapéu no segundo ano. - Disse Ginny abaixando a cabeça ao lembrar se daquele ano, mas sendo abraçada por Harry carinhosamente o que a fez corar e se aninhar no peito dele.

Então assim foi feito, Dumbledore deu a espada a Harry que guardou na mochila que Fred e George tinham oferecido a ele e a Hermione, Ron e Ginny, com o feitiço extensível indetectável, onde poderão por roupas, capas de Hogwarts, poções e no caso de Harry a sua capa de invisibilidade e o mapa do maroto, que Tiago tinha na sua mochila também.

Ficaram ainda alguns minutos a dar as ultimas recomendações a quem iria e as despedidas.

– Agora vamos partir donde? – Perguntou Ron Harry Weasley olhando para seus companheiros.

– Daqui junto a porta, vamos dar as mãos e fazer uma roda assim vamos todos e alguém poderia fazer uma barreira entre nós e vocês. – Respondeu Hermione.

E assim foi feito, fizeram uma roda e uniram as mãos, Dumbledore criou uma redoma separando os jovens deles, enquanto Lillian tirava da sua mochila um frasco de poção de cor laranja e atirando para o meio deles e dizendo o feitiço que os levaria mais uma vez para o passado, mas desta vez para o inicio da destruição daquele que lhes tirou os pais deles e da salvação dos inocentes.

– Tempurus passatus 1977. – Falou Lillian enquanto uma fumarada laranja os atingia e fazia sumir daquele tempo para o passado.