UMA SEMANA DEPOIS:

Virgínia estava na sala de casa, era por volta das cinco da tarde tinha seu caderno apoiado em suas pernas e desenhava distraidamente um vestido que imaginou para a mãe, teria que ser na cor negra e pintava e passava o dedo o esfumaçando. Rasgou uns quantos até chegar a este que tinha a cara da mãe.

Levantou o desenho e o analisou com um lápis nos lábios e tirou um outro dos cabelos e deu alguns traços. Parou pegando o copo de suco e o tomando rapidamente, já tinha horas ali sem se dar conta.

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Victória chegou em casa naquele dia depois de ter se estressado com quase todas as pessoas de seu trabalho. As modelos estavam péssimas, Oscar tinha dito coisas do financeiro que ela tinha motivos para se preocupar. Antonieta andara de um lado a outro com várias questões sobre o novo catálogo da casa de modas e ainda aguentara por alguns minutos achaques e crises de Pepino.

Entrou em casa querendo esquecer que tinha um Império, querendo apenas pensar em sua vida como mulher, como pessoa, como esposa e mãe. Desceu do carro e entrou em casa. Viu a filha assim que abriu a porta. Sorriu e foi até ela com seus lindos saltos verdes batendo no chão sem fazer quase barulho algum.

VICTÓRIA – Boa tarde, Vivi. O que está fazendo, filha?– perguntou olhando a filha.

Vivi se assustou e abraçou o desenho junto ao peito. Tinha os dedos sujos cabelos desarrumados e os olhos verdes.

VICTÓRIA – O que temos ai? – Victória sorriu olhando as coisas que a filha agarrava ao peito.– São desenhos?

Os olhos claros encontraram os da mãe e ela encolheu os ombros. Passou horas ali e nem se deu conta ou a mãe havia chegado mais cedo.

VICTÓRIA – Posso ver, filha? – se sentou ao lado dela e esperou. Estava tão descuidada e mesmo assim era tão linda. Vivi negou com a cabeça de primeiro momento. Será que ela tinha visto o que ela fazia? – Meu amor, por que não me mostra o que está fazendo? Eu tive um dia horrível, Virginia, quem sabe você não alegra o meu dia? – puxou a filha para um abraço sem jeito porque ela estava com as coisas todas presas nos braços.

VIVI – Ai, mãe...Para com isso!– reclamou se esquivando.

VICTÓRIA –Está com alergia a abraço?– riu para a filha a soltando. – Quando você era criança, Virginia e até bem pouco tempo, amava ser abraçada.

VIVI – Você mudou mãe, não eu! – cobrou.

VICTÓRIA – Todos mudam, minha filha, o mundo é assim. – suspirou ao dizer aquilo.

VIVI – Só fica assim quando briga com papai! –olhou estranha.

Victória suspirou cansada e tentando ver os desenhos da filha. Não queria pensar em como Heriberto era sempre o motivo de seu mau humor.

VICTÓRIA – Eu não quero falar do seu pai.– Victória revirou os olhos e se acomodou no sofá colocando as mãos na cabeça e retirando seus sapatos com os pés...

VIVI – Essa roupa teria ficado melhor com aquele salto preto e não iria te machucar tanto. – falou observando a mãe ainda segurando o desenho.

Victória olhou surpresa para ela e retirou as mãos do rosto encarando a filha. Ela já tinha conversado com Heriberto sobre a possibilidade de ter a filha com ela.

VICTÓRIA – Minha filha, você quer trabalhar na casa de modas? – olhou a filha com os olhos cheios de orgulho e de uma alegria sem igual.– Você dizia que ia trabalhar comigo quando era pequena, talvez seja essa a hora. Aquele império será seu e de seu irmão um dia...

Vivi arregalou os olhos fazendo a mesma expressão que Vick quando era pega de surpresa.

VIVI – Trabalhar com você?– suspirou olhando a mãe.

VICTÓRIA – Sim, comigo, na nossa casa de modas...Você quer? Estou precisando de gente com boas ideias e que queira estar conosco para tocar aquela empresa. Preciso de inovação, de luxo! – ficou de pé e sorriu olhando a filha. – Glamour, beleza, juventude! Isso é o que Casa de Modas Victoria Sandoval é!

VIVI – Antes me diz uma coisa... Quem desenhou esse vestido que usa?– analisou a mãe, estava de bem com a vida e queria mais tempo com a mãe ser amada e voltar a ter os abraços de sempre.

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VICTÓRIA – Esse foi o Pepino! – remedou ele e seus modos estremos.

Victória estava feliz de poder conversar com sua filha, mas estava brigada com Heriberto e ele não tinha ligado hora nenhuma.

VIVI – Es muy feo, no me gusta! Não combina com você, mamãe. – piscou para a mãe.

VICTÓRIA – O que você não gosta nele, filha? Como você o faria se fosse sua criação? – olhou a a filha a desafiando.

VIVI – Te dá um ar de mais velha do que é te esconde e não valoriza seu corpo.– Esse aqui sim iria te valorizar! – soltou o desenho sem nem se dar conta o mostrando para ela.– Esse com certeza iria valorizar!

Victória segurou o desenho em choque, olhou a filha e seus olhos encheram-se de lágrimas.

VICTÓRIA – Meu deus, minha filha, você desenhou esse vestido? – o coração acelerou, as mãos tremeram e ela esperou pela resposta. Vivi só confirmou com a cabeça. – Filha, é lindo! Perfeito demais! Meu Deus, você é perfeita minha filha

VIVI – É para ser usado por você e mais ninguém! – mordeu o lábio nervosa.

VICTÓRIA – Minha, filha, então você fez esse modelo para mim? Especialmente para mim? Sou sua modelo? – sorriu cheia de orgulho daquela filha.

VIVI – É só uma bobagem, não está pronto ainda. – voltou a esconder.– Eu ia dar ao meu pai pra ele te dar.– confessou.

Victória abraçou a filha com lágrimas nos olhos.

VICTÓRIA – Eu prefiro que você os entregue a mim. Mas está resolvido, você vai fazê-los em nossa casa de modas a contar de amanhã. – apertou filha com loucura e gritou alto. – E com vocês a estilista e modista, Virgínia Sandoval Bernal, tem que tirar o Rios do seu pai, minha filha é horroroso! – riu alto.

VIVI – Para, mãe! – se deixou abraçar a mãe, era linda sorrindo e se sentia feliz ao ser abraçada assim, tão natural.

VICTÓRIA – Combinado? Chegue ás 9 horas na Casa Victória, ou pode ir comigo as oito, o que me diz?Vamos juntas? – sorriu e ficou olhando o desenho.

VIVI – Não vou a casa de modas e você sabe! – falou direta.

VICTÓRIA – Por que não? – olhou a filha sentindo todo seu entusiasmo sumir.– Por que minha filha? Prefere trabalhar em casa? Você poderá aprender mais com as pessoas que estão lá, conhecer outros estilistas, ver como desenham, conhecer suas técnicas. Por que não vem pelo menos por uma semana e me diz o que acha?

Olhou para a filha com orgulho.

VIVI – La não é meu lugar apenas começo a desenhar eu prefiro ficar aqui no meu mundo onde não vou ser mandada por ninguém.

VICTÓRIA – Minha filha, mas você pode aprender. O que falta a você é só um espaço para brilhar.– Victória a olhou nos olhos.– Me dê essa alegria. Já tenho tantas decepções...Eu amo tanto você! Trabalhe comigo e se você não gostar, não continua lá. Vai trabalhar ao lado de seu quero Pepino, você o adora. – sorriu, sentiu o coração cheio de alegria.

VIVI – Me diz o que quer e eu faço aqui em casa. Eu vou quando quiser mais não todo dia. Me deixe me acostumar a ter uma mãe do meu lado e conversamos sobre isso. – declarou sem querer mudar de ideia.

VICTÓRIA –É essa sua proposta? – Victória sorriu e olhou o desenho sabia que a filha era uma teimosa incurável, daria o que ela queria naquele momento até que se acostumasse. – Ok, então, Vivi, será como você quer.

VIVI – Obrigada, agora me devolve! – pegou o desenho.

VICTÓRIA – Sim, vou comer alguma coisa, quer comer? Estou faminta e com essa boa notícia que você me deu, me deu mais fome.

VIVI – Não, pode ir eu vou para o banho se ainda estiver por aqui eu desço pra te acompanhar sim.– sorriu meiga.

VICTÓRIA – Sim, minha filha, vou comer e depois vou ao quarto fazer umas ligações. Seu irmão esteve em casa para almoçar? –suspirou cansada.

VIVI – Não sei, estava ocupada. – Começou a catar suas coisas e pegar os papéis do chão. – Acho que sim, não lembro.

VICTÓRIA – Seu irmão saiu cedo hoje, será que está namorando alguém? – analisou a sala enquanto pensava no filho.

VIVI – Piranha, só piranha ele arranja! – falou cética, odiava as namoradas do irmão.

VICTÓRIA – Devo concordar, minha filha, seu irmão tem um gosto. Umas mulheres que ficam até mostrando os peitos para seu pai, que eu sei!– foi só falar em Heriberto que o humor e a expressão dela mudaram, estava aborrecida, as vezes, era complicado entender uma relação de tantos anos. Depois de voltarem de Cancún, ele ficara ainda mais arredio.

VIVI – Elas são crianças não deveria sentir ciumes delas! A mulher é você mostre que tem poder e o dome!– terminou de juntar tudo.– Eu vou tomar banho. – beijou a mãe.

VICTÓRIA – Seu pai é homem, minha filha, homem! – beijou a filha e caminhou para a cozinha.

Victória procurou algo para comer e começou a montar um sanduíche, depois se sentou na cozinha e comeu. Procurou um suco e bebeu pensando em tudo que tinha para fazer em sua casa de modas. Depois de comer, Victória voltou a sala e pegou seu telefone. Discou três vezes para Heriberto e esperou até ele atender. Onde você está?

A voz do outro lado da linha não dizia nada e Victória desligou e novamente discou para o marido.

VICTÓRIA – Heriberto? Alô? Onde você está? – autoritária.

Heriberto gemeu do outro lado da linha. Heriberto gemeu mais um pouco.

VICTÓRIA – Heriberto?– Victória gritou ao telefone com ódio.– O que você está fazendo, onde você está desgraçado?

Heriberto gemeu de novo sem conseguir falar. Sabia que Victória iria ficar louca de brava apenas dele não conseguir falar.

VICTÓRIA – Se não me disser onde está e o que está fazendo Heriberto Rios Bernal, eu vou até aí e as coisas não vão ficar boas para você.

HERIBERTO – Victoria eu, meu deus! – gemeu. – Vem, é melhor que venha!

VICTÓRIA – O que houve, Heriberto?– falou assustada.

A ligação caiu.

VICTÓRIA – Maldição! –gritou.

Victória saiu afoita, pegou a bolsa e seguiu correndo para o carro. Ligou para o hospital, queria saber se Heriberto estava lá. E informaram que ele estava em cirurgia e ela afoita entende tudo errado.

VICTÓRIA – O quê? – a ligação caiu novamente.

Com menos de quinze minutos, Victória estava na entrada do hospital. Era bem diferente da clínica dele, ali ele trabalhava em muitas emergências. Heriberto não estava em cirurgia e a menina que atendeu reconheceu a voz de Victória e para provocar falou qualquer coisa e desligou.

Era correria atrás de correria e os dias que ele chegava do hospital eram diferentes dos dias que ele chegava da clínica. Sempre mais grosseiro. Ainda estavam brigados desde Cancún, apesar de terem feito amor várias veze e terem conversado sobre tudo, Victória ainda aguardava um momento de volver a ofensa de ser deixada para trás . Victória entrou correndo batendo os saltos de seus lindos sapatos.

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VICTÓRIA – Onde está meu marido? – falou ríspida com a atendente, odiava ir naquele lugar, aquelas mulheres detestavam ela.

ATENDENTE – Está em cirurgia.– falou sem olhar para ela lixando a unha. – E não poderá te atender, senhora Sandoval. – A voz era fanha e cheia de deboche.

VICTÓRIA – Incompetente! – falou com ódio e foi entrando, vendo as portas e procurando onde ele poderia estar. Ignorou os gritos da atendente, o chamado de uma enfermeira e foi seguindo louca por dentro do corredor. E por fim, ela viu Heriberto.

Heriberto estava em uma sala meio fria e deitado no sofá que ali tinha. Parecia que estava dormindo, mas não estava, somente tentando respirar. A camisa um pouco aberta e sem sapatos era o conjunto da obra. Ela entrou afoita, olhou para ele com ar de não entendimento e esperou que ele falasse algo.

Ele a olhou e tinha dor nos olhos. Estava ali deitado a umas boas horas e o sinal era muito ruim. Não conseguia se levantar e muito menos chamar ajuda. Ali, quase ninguém entrava.

VICTÓRIA – O que houve, meu amor?– ela se aproximou dele assustada percebendo que algo estava errado.– Heriberto, por Deus, o que houve?

Heriberto pediu em sussurro para chamar Otávio ou outro qualquer médico. Victória correu até a sala dos médicos e trouxe Otávio que o levou Heriberto as pressas. Victória ficou sem saber como reagir, não sabia o que Heriberto tinha.

Heriberto enquanto trabalhava abaixou para pegar algumas coisas no chão, mas ao levantar bateu as costas na mesa e travou a coluna. Não conseguiu ajuda de jeito maneira e a salvação foi Victória que ligou para ele. O corpo cansado da maratona de sexo não o ajudara em nada.

Depois de mais de trinta minutos, Otávio veio até Victória e acalmou, Heriberto iria para casa e ficaria cinco dias afastado do trabalho, precisava de repouso. Otávio depois de acalmá-la seguiram para o quarto onde ele zombou de Heriberto varias vezes e depois deu alta a ele. Na cadeira de rodas foram para o carro.

Victória dirigia com Heriberto deitado no banco de trás e em silêncio. Chegaram em casa e ela o conduziu até o quarto onde o ajeitou para que se deitasse. Ela o jeitou, lhe tirou os sapatos e deixou que ficasse deitado.

VICTÓRIA – Quer mais travesseiros?– chegou na beirada da cama ao lado dele.

Heriberto pegou a mão dela que estava ao seu alcance e segurou.

HERIBERTO – Obrigada! Até que seus ciúmes ajudaram dessa vez. – zombou, mas sentiu dor ao rir mesmo medicado.

VICTÓRIA – Não tem graça nenhuma! – olhou zombeteira para ele. – Se eu não ligasse estaria até agora lá, Heriberto, que loucura!

HERIBERTO – Quando não é preciso entra até o papa ali. Eu não tive culpa. – acariciou a mão dela com o dedão.

VICTÓRIA – Está bem, você esta com fome? – ela o olhou mais uma vez. – Quer alguma coisa?

Ele queria sim um beijo não gostava de estar brigado com ela, mas não pediu e negou com a cabeça.

HERIBERTO – Não, obrigada! – suspirou.

VICTÓRIA – Então, eu vou tomar um banho que era o que queria fazer quando cheguei. Depois tenho uma novidade para te contar. – sorriu esquecendo que ainda estava brigada com ele.

HERIBERTO – Tudo bem, eu vou ficar aqui não vou fugir. – brincou.

Ela riu.

VICTÓRIA – Está engraçadinho.

HERIBERTO – Estou anestesiado de remédio! É isso!– sorriu fraco e se ajeitou mais na cama.

Victória tomou seu longo banho, se vestiu com um vestido leve, solto, soltou os cabelos que estavam secos. Heriberto tentava relaxar, mas estava difícil. Ela saiu do banheiro perfumada e linda, olhou para ele olhos fechados. Sentou-se na cama colocando os croquis sobre ela e cruzou a s pernas se ajeitando para trabalhar ali enquanto fazia companhia a ele.

HERIBERTO – Com esse perfume todo não dá!

VICTÓRIA – O que, Heriberto, o que disse? – mexia nos croquis distraída. Olhava os desenhos sem olhar para ele de volta.

HERIBERTO – Que quero beijo.– falou logo, estava drogado de remédio para não sentir dor.

Ela o olhou por cima e suspirou.

VICTÓRIA – Não tem beijo para você aqui, Dr. –brincou com ele.

HERIBERTO – Por que, Victória? – olhava para ela de modo intenso.

VICTÓRIA – Você sabe porque, Heriberto, sabe! – virou-se para os papéis.

HERIBERTO – Ok, não peço mais! – se moveu para se levantar da cama.

VICTÓRIA – E não se levante, vai se machucar!– colocou os óculos e o olhou para ele.

HERIBERTO – Eu quero ir ao banheiro e tirar essa camisa.– sentou com cuidado abrindo os botões um a um com certa dificuldade.

VICTÓRIA – Eu tiro, espera. – ela saiu da cama e foi do outro lado. Abriu os botões e o ajudou a retirar a camisa.Heriberto a olhava inebriado por seu perfume.Levou as mãos a cintura dela e acariciou até que ela terminasse de abrir os botões. Ela retirou a camisa complemente e o olhou.

VICTÓRIA – Vai retirar a calça de uma vez? – estava séria.

HERIBERTO – Eu posso fazer isso, só me ajude até a porta do banheiro.

VICTÓRIA – Deita aqui que eu tiro, anda! – ela o empurrou carinhosamente para deitar na cama, ver o peito nu do marido era um convite a carícia. Mas não o fez, apenas se limitou a abriu o cinto dele e descer a calça pelas pernas de modo eficaz, fizera aquilo tantas vezes.

HERIBERTO – Isso é abuso, Victoria! – falou terno.

VICTÓRIA – O que? – cínica.

HERIBERTO – Me olhar desse jeito e não me dar um beijinho antes ou um jantar. – riu e gemeu. – Estou velho!

Victória jogou a calça dele no chão e subiu na cama para ajudá-lo a se sentar sorrindo.

VICTÓRIA – Precisa tanto assim de um beijo que deu mal jeito na coluna? – ela o ajeitou com os travesseiros chegando com o corpo bem perto do rosto dele.

HERIBERTO – Só queria a enfermeira Victória, ela anda sem calcinha.

Os seios dela quase roçaram nele.

HERIBERTO – Ah, Victoria!– gemeu pela cercania.

VICTÓRIA – O que foi? Está com dor? – atenta a ele.

HERIBERTO – Mulher, vai me trazer o penico agora para eu não me levantar? – brincou.

VICTÓRIA – Não, Heriberto, você não disse que queria fazer suas necessidades. Levante, então, já esta de cueca. Tenho que ir ao banheiro para segurar pra você?– riu dele debochada.

HERIBERTO – Eu disse me ajude até o banheiro, queria me ver assim nu? Saudades? Não seria má ideia!. – levantou se apoiando na cama e segurou o corpo dela como se estivesse se apoiando para não cair deixando os corpos grudados.

VICTÓRIA – Vamos, Heriberto, mole, você! – ela implicou e o levou ao banheiro. Parou na porta. – Você consegue ir sozinho?

HERIBERTO – Victória está mole. – zombou e entrou escorando nas coisas.

VICTÓRIA – Claro que está mole, seu bobo. Preciso descer sua cueca? Ou você consegue, Heriberto?

HERIBERTO – Mesmo mole você quer olhar? Vem cá, eu deixo.

Ela o olhou de modo zombeteiro e saiu deixando ele sozinho.

VICTÓRIA – Eu não preciso olhar coisas moles, quando posso ver bem duro! – falou alto da cama para ele ouvir.

Ele riu alto e logo proferiu um palavrão se queixando de dor. Depois de terminar suas necessidades, voltou a cama e se deitou. Victória o olhou apenas cueca deitando e se ajeitando, deixou que ele ficasse confortável.

Começou a pegar os croquis espalhando na cama, vez ou outra ficava de quatro e se deixava ver por ele, uma provocação quase involuntária apenas porque era rotineiro e comum se mostrar assim. E numa dessas vezes, ele lhe deu um tapa leve mais um tapa, e esperou a reação dela.

VICTÓRIA – Ai, Heriberto! – reclamou.

Ele só a olhou.

VICTÓRIA – Por que fez isso, me machuca! – ela fez cara feia e colocou a mão no local que ele tinha batido.

HERIBERTO – Vem cá que eu dou um beijo.– provocou.

VICTÓRIA – Não vai dar beijo nenhum, malvado! Eu te deixo aqui sozinho e vou trabalhar la no escritório!

HERIBERTO – Ta bom, eu vou ligar para minha outra mulher e ela vai me dar todos os beijos que quero. – virou pegando o telefone.

VICTÓRIA – Outra mulher? – ela o olhou séria.

HERIBERTO – Sim, outra! – começou a discar.

VICTÓRIA – Me dá essa merda aqui, Heriberto! – avançou nele e jogou o celular longe. Ele a puxou fazendo ela deitar sobre ele.

HERIBERTO – Ferinha!– falou rindo dela.

VICTÓRIA – Você está machucado e mesmo assim, pega fogo ai embaixo! Eu vou sentar em você e acabar de quebrar sua coluna, indecente!

HERIBERTO – Já disse que está mole!– levou a mão pegando em seus cabelos e apertando entre os dedos.

VICTÓRIA – Ai, Heriberto, para! – dengosa com ele.

HERIBERTO – Quer fugir? Ferinha? – brincou com ela.

Ela sentiu calafrios. Ele queria beijo e iria ter. Puxou mais ela para perto e quase a beijou, mas não beijou. Ela riu dele e se afastou tentando se soltar, mas o vestido subiu e ele viu o tamanho da lingerie dela, minúscula. Desceu a mão dos cabelos e levou ate lá apertando seu bumbum.

VICTÓRIA – Heriberto, para! – ela riu. – Eu preciso trabalhar e você dormir!

HERIBERTO – Um beijo e te deixo ir.

Ela o olhou com ar de superior.

VICTÓRIA – Eu fui deixada em Cancún por você como se deixa uma mala. – falou baixo olhando para ele. Ergueu o vestido enquanto se sentava nas pernas dele e se ajeitava para dar o beijo.

Victória olhou Heriberto e esperou sua reação.

VICTÓRIA – Só vou te dar um beijo! Nem se assanhe que estou zangada com você ainda. – aproximou se dele e beijou com carinho em seus lábios. Heriberto perdeu até a fala.

Heriberto a beijou com loucura e saudades que estava, desceu uma das mãos e apertou seu bumbum a fazendo roçar nele. Victória beijou com calma enfiando a língua na boca dele.

VICTÓRIA – Você está machucado! – falou sentindo a carícia e sabendo o que ele queria.

HERIBERTO – Shiil, não fale nada só sinta. – a beijou novamente, apressado, devorador, deixando claro como ela o ascendia fácil e rápido. Victória o tocou com carinho deslizando as mãos pelo corpo dele em carícia. Beijou os lábios dele com saudade. Com um movimento retirou seu vestido exibindo o corpo e a calcinha minuscula.

VICTÓRIA – Isso tudo ai embaixo é saudade, Heriberto? – se roçou nele rebolando gostoso.

HERIBERTO – Sim, amor...– tocou os seios e com um pouco de dificuldades o levou a boca. Ela nunca usava sutiã em casa. Ela suspirou, era tão bom ser tocada por ele com aquele amor. Esqueceu-se que estava zangada e se entregou. Se afastou depois, retirou a cueca dele sorrindo.

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VICTÓRIA – Que isso, Heriberto? – estava duro, muito duro como ela adorava

HERIBERTO – Uma tatuagem, não sabia? Amor, é tudo para você, só você, Vick!

Ela mordiscou os lábios dele e depois desceu a cabeça até o membro e o tomou nas mãos.

VICTÓRIA – Olá garotão, estava com saudades? –brincou.

Ele fechou os olhos com o toque dela e logo riu com a pergunta.

HERIBERTO – Amor, que isso? Vai conversar com ele agora? Venha logo e sente aqui. Quero meus beijos.

VICTÓRIA – Hurumm... – respondeu com a boca ocupada, indo e vindo com ele. Se ajeitou ficando de quatro enquanto o sugava, ainda vestida com a calcinha mínima exibindo o traseiro.

Victória o tomava com sabor e com desejo, amava estar com ele com calma. Ouviu o marido gemer suave ajeitando o corpo no travesseiro. Riu dele, devia estar desesperado com toda distância daqueles dias. Sugou mais forte e o soltou.

HERIBERTO – Mulher, você ainda me mata! Sua sorte é que estou convalescente ou te pegaria de jeito.

Ela sorriu dele e sentando sobre ele se encaixou com calma até sentir que estava todo dentro de seu corpo. Com ele assim, Victória o agarrou e beijou sem se mover ou rebolar.

HERIBERTO – Isso é tortura! – tomou folego e riu. – Vai abusar de mim?– acariciava as costas dela com calma.

VICTÓRIA – É? – beijou mais e rebolou lenta, roçou os seios no peito dele com desejo.

Ele estava ali para sentir, não poderia fazer muito mesmo que quisesse e a deixou dominar e se ousar pra ele. Amava aquela mulher mais que tudo na vida. Acariciou o corpo dela e a beijou muito, estava com saudades dos beijos dela.

Victória rebolou dengosa, intensa, cheia de querer. Senti-lo dentro de seu corpo era como sentir que tudo era perfeito. Rebolou intensa, cuidadosa com ele, tocou o rosto de Heriberto com calma, sem parar de se mover.

VICTÓRIA – Issoooo...Ahhhh. – se aproximou e deixou que ele sugasse seus seios. Ele sugou como um bebê faminto, sugava um e apertava o outro.– Heriberto... – gemia baixo, dengosa, cheia de saudades daqueles lábios que tão bem sabiam cuidar dela.

Heriberto moveu o quadril enquanto a beijava queria ir fundo e com agressividade que era quase sempre para saciar os corpos. Gemeu e Victoria acelerou os movimentos percebendo que ele estava nervoso, ansioso.

Ele a pegou pelos cabelos e a beijou, queria o prazer dela, queria seu próprio prazer. Victória acelerou com loucura socando o corpo contra o dele, gemendo e deixando os cabelos caírem sobre seu corpo com a loucura dos movimentos.

VICTÓRIA – Tão bom...Ahhhh.– gemeu sentindo que ia gozar.

HERIBERTO – Goza minha leoa. – brincou sentindo o corpo explodir por ela.

VICTÓRIA – Ahhhh, Heriberto! Ahhhh!– e gozou movendo-se louca e sentindo que ele gozava junto. Abraçou o corpo dele sem apertar e o beijou de novo e com ele ainda dentro de seu corpo.– Está mais calmo agora? – perguntou um pouco depois.

HERIBERTO – Não estava nervoso, amor. – acariciou o rosto dela.

VICTÓRIA – Vai sentir dor, depois. – deu selinhos nele e fez que ia sair.

HERIBERTO – Não sai, amor. – pediu dengoso.

Victória o beijou com amor.

VICTÓRIA – Preciso sair, sim.

HERIBERTO – Me perdoa por ter deixo você lá em Cancún. – começou aquela conversa que seria difícil de novo. –Me perdoa de verdade, porque já conversamos, nos acertamos e você não me perdoou.

Victória saiu dele procurando o vestido.

HERIBERTO – Victoria, não faz assim. – sentou. – Aiiiiii, inferno!

VICTÓRIA – Não grite e nem se mova rápido assim ou vamos voltar para o hospital.

Ele não a ouviu e levantou da cama.

VICTÓRIA – Heriberto!–falou tensa com ele de pé e o vestido na mão.– Volta para cama. Você quer conversar? Vamos conversar!

HERIBERTO – Você não quer conversar não vou forçar! – se escorou nos móveis e foi em direção ao banheiro segurando a dor.

VICTÓRIA – Heriberto não faz isso vai se machucar!– foi até ele para ajudá-lo, o segurou para que apoiasse seus ombros. – Quer mesmo ir ao banheiro ou só fez pirraça?– o olhava.

HERIBERTO – Eu quero ir e eu vou sozinho! Vou tomar banho!

VICTÓRIA – Tudo bem... – soltou se dele. – Vá sozinho... já te dei o que você queria! Pode ficar mais alguns dias longe de mim! –falou zangada vestindo o vestido.

HERIBERTO – Deu ate mais que queria, Victória.– andou devagar até chegar a porta do banheiro.– Muito mais e deliciosamente você deu! – provocou.

VICTÓRIA – Cretino! – falou baixo

Ele a olhou.

HERIBERTO – Vem aqui, Victória, por favor. – pediu com olhos chorosos para impressionar ela. Ela foi até ele já vestida, mas ainda zangada.

VICTÓRIA – O que quer?

Ele a pegou puxando seu corpo a prendendo contra a porta sem se importar se iria doer a ele ou a ela. Victória assustou se com o arroubo.

VICTÓRIA – Aiii!

HERIBERTO – Eu te amo sera que não entende?– a beijou como um lobo faminto, ela correspondeu sentindo as mãos dele.

VICTÓRIA – Eu te amo, Heriberto... você vai se machucar! – tocou o rosto dele

HERIBERTO – Não me importa, eu só quero estar bem com você.

VICTÓRIA – Você me magoou, estávamos felizes em Cancún e você veio embora e me deixou lá como uma mala! Era a nossa viagem e você estragou o final. – choramingando falou tudo. – E depois brigamos de novo e até um bordel você foi!

HERIBERTO – Me perdoe, Vick! Eu me arrependi assim que sai mais estava bravo.–apoiou na parede com a mão e a outra segurou seu rosto.

VICTÓRIA – Nunca mais me deixe para trás mesmo que estejamos brigados! – ela o acariciou no peito.– Prometa que não vai me abandonar porque eu te amo e não vivo sem você. E se acalma, não se assanha que não pode fazer o que quer aqui de pé! – riu safada.

Ele riu e beijou os lábios dela.

HERIBERTO – Eu prometo, meu amor. Eu também te amo tanto e não vou nunca mais te deixar!

VICTÓRIA – Assim é bem melhor! –o beijou. – Vai ao seu banho sozinho mesmo?

HERIBERTO – Vai me acompanhar no banho? – estava feliz com ela perto.

VICTÓRIA – Eu fico mais tranquila, vamos!– o ajudou a entrar no banheiro.

Foram e o banho não foi nada fácil, ele a queria, mas não aguentava a segurar no colo, ficou bravo e saiu.Victória se enrolou na toalha e o levou para cama vestindo num roupão branco. Estava furioso, parecia que tinha ciúme de algo ou medo de não acompanhar o ritmo da mulher.

HERIBERTO – Pareço um velho assim.– falou bravo e se virou de lado ficando de costas para ela, emburrado.

Victória riu dele.

VICTÓRIA – Quer comer alguma coisa? – estava preocupada.

HERIBERTO – Não, Victória, não quero! –estava zangado.

VICTÓRIA – Heriberto, você está machucado, só isso! – passou a mão no ombro dele. – Daqui a pouco pode ser um ogro, um selvagem, um louco na cama. – riu alto.

Ele não respondeu, queria rir, mas estava bravo.

Victória beijou as costas dele.

VICTÓRIA – Meu delicioso! – arranhou ele.

HERIBERTO – Pare, Victória, eu já estou duro não tenho como satisfazer nem a mim imagina a você.– estava sentindo dor, mas a queria sempre.

VICTÓRIA – Heriberto, não fica assim, meu amor.– ela o virou com cuidado e o colocou de barriga para cima. Ele fez cara feia. – Que foi? Você está quebrado velhinho! – riu dele. – Não pode fazer esforço.

HERIBERTO – Velho e de pau duro! – declarou incomodado.

Ele riu e tocou, estava mesmo de pau duro.

VICTÓRIA – Heriberto, sossega homem, você tem que fazer repouso! – massageou o pau dele com carinho escondido na cueca. Depois abriu o roupão e segurou com jeitinho. – Relaxa, meu amor, relaxa sim! – Victória beijou o peito de Heriberto com carinho e sentiu que ele suspirava e que começou a gemer. Ela dava curtos beijos em toda extensão do peito nu e acariciava o membro.– Tá gostoso assim, ãh?

Ele só balançou a cabeça positivamente. Ela desceu massageando e sentiu quando a mão dele caminhou para sua toalha. Ela desceu até olhar o que tanto desejava em frente, sorriu para aquele mastro enorme que o marido tinha.

VICTÓRIA – Que delicia, em Heriberto, que delícia... – e o enterrou em sua boca com calma, subindo e descendo.

HERIBERTO – Aaaaahhh, Vick!– gemeu sentindo a boca dela sugando até que ele gemesse.

Victória retirou o membro da boca e ficou massageando com as mãos para cima e para baixo.

VICTÓRIA – Você não está desculpado, Heriberto. Saiba que não é porque você está assim comigo que eu te perdoei!

Ele a puxou e a beijou muito e ela correspondeu.

HERIBERTO – Eu não quero desculpas, não agora, depois eu me desculpo, te amo, te enlouqueço, mulher, como quiser. Só me pedir e eu te dou!

VICTÓRIA – Quer na boca ou na mão?– ela sorriu maldosa sem parar a massagem na mão e vendo que ele estava prometendo tudo.

HERIBERTO – Onde quiser, sou seu escravo! Se quiser meu colhinho dou também!

VICTÓRIA – Não, amor, você vai se machucar !– beijou os lábios dele com carinho e sorriu, depois abocanhou o membro de novo.

Heriberto estava machucado e ela queria que ele estivesse feliz, assim ela o sugou com mais maestria que nunca tivera até ele gozar quando ela o retirou da boca e o masturbou deixando que gozasse suas mãos. O corpo tremeu e ele gozou, era tão perfeita e tão eficaz com tudo, era seu amor.

Ele sorriu ofegante. Victória passou o roupão no membro limpando os resquícios do gozo de Heriberto e voltou a ele. Deitou-se em seu peito e ficou em silêncio. Heriberto com o coração acelerado e peito arfante pelo gozo abraçou o corpo dela cansado e beijou seus cabelos.

HERIBERTO – Pense no que quer e eu te darei tudo, amor! – declarou confiante.

VICTÓRIA – Eu quero um apartamento em Paris, Heriberto! – disparou sem pena, era um bom começo de desculpa.

Ele gargalhou.

HERIBERTO – Com vista para torre? – riu daquela excentricidade.

VICTÓRIA – Sim!

Ela riu também. Colocou uma das pernas sobre ele e ajeitou a toalha enrolada em seu corpo

VICTÓRIA – Eu sei que você pode me dar um, então, quero isso!

VICTÓRIA – Isso e uma joia bem cara! – falou poderosa e sorridente.

HERIBERTO – Que perdão mais caro! – debochou.

VICTÓRIA – Estou preocupada, Heriberto! Esta com dor? –ergueu a cabeça e olhou para ele de modo investigativo.– Quer algo? – esperou pela resposta dele.

Victória tinha tantas coisas para contar a Heriberto, mas precisa esperar que ele melhorasse. Tinha chegado cedo aquele dia em casa não era a toa, eram problemas na casa de modas e queria ter forças para enfrentar os furacões que estavam chegando.

HERIBERTO – Não amor. Só você aqui é o que quero. – falou manhoso querendo atenção.

Ela deitou a cabeça nele de novo.

VICTÓRIA – Tenho que te contar algo, uma coisa muito boa que você vai ficar feliz.– ela sorriu e alisou o peito dele com carinho enquanto falava.

HERIBERTO – Diga amor? Desde que chegou quer me contar. – acariciou as costas dela.

VICTÓRIA – É sobre Vivi.– se sentou e olhou para ele. – Quero que você adivinhe.

Ela riu.

HERIBERTO – Amor, você e Vivi é difícil saber! Brigaram de novo? – se ajeitou na cama achando uma melhor posição.

VICTÓRIA – Não, Heriberto, Virgínia vai desenhar para a Casa de modas! – os olhos cheios de brilho e orgulho pela filha. Ele sorriu feliz por ela.

HERIBERTO – Parabéns, meu amor. Era o que precisava para que vocês ficassem mais tempo juntas.

VICTÓRIA – Mas ela não quer ir para lá ainda, me pediu um tempo, disse que quer desenhar aqui! Eu não me importo, estou orgulhosa dela!

HERIBERTO – Ela desenha tão ou melhor que você, amor!– zombou dela brincando.

Ela o olhou e deitou de novo na cama e ficou pensando, estava feliz que ela desenhasse.

HERIBERTO – Amor, eu estou brincado!

VICTÓRIA – Ela é perfeita, Heriberto! Eu vi. É melhor que eu! – ela riu.

HERIBERTO – Imagina vocês duas criando juntas, Amor!– estava relaxando e sentiria mais dor, muito mais dor.

VICTÓRIA – Que foi? Que cara é essa? Está com dor? – riu dele.

HERIBERTO – Estou e vou sentir muita ainda. – falou fraco.

VICTÓRIA – Eu disse, você quer sexo? Vai doer! Olha aí! Quer um remédio?

Ele riu.

HERIBERTO – Já esta na hora de tomar.

VICTÓRIA – Vou pegar seus comprimidos, me espere aqui. – se levantou.

HERIBERTO – Pode deixar não vou fugir. – zombou.

Victória desceu, pegou os remédios dele quando voltou Heriberto cochilava.

VICTÓRIA – Toma, acorda!– ela ofertou só remédios e esperou que ele tomasse os três. Depois colocou o copo sobre a bancada e se sentou na cama. – Agora pode descansar.

Heriberto tomou os remédios que ela trouxe e sorriu agradecendo, o corpo cansado não aguentava mais.

HERIBERTO – Amor pega uma cueca, não quero que se Vivi entrar aqui me veja assim.

VICTÓRIA – Amor, fecha o roupão e pronto. – ela o olhou.

HERIBERTO – Vick e se eu acordar duro? Você sabe que isso sempre acontece. Por favor, amor.– manhoso como sempre.

VICTÓRIA – Meu Deus, que drama! – pegou a cueca e voltou. – Vamos Dr. Nuzão! – riu dele, subiu na cama e o vestiu.– Foi ao closet e buscou uma camisola.

HERIBERTO – Você cuidando de mim é tão carinhosa!– se ajeitou cobrindo o corpo com o lençol.

VICTÓRIA – Eu sou perfeita, Heriberto! – declarou sorrindo poderosa.

Voltou com uma curta camisola preta, sensual, transparente e com uma lingerie linda.

HERIBERTO – Isso é provocação? – ele a admirava.

Ela sorriu...

VICTÓRIA – Está se sentindo provocado? – balançou os cabelos.

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HERIBERTO – Por você, sempre! – ele sorriu.

Os dois se abraçaram e adormeceram...