Você Sempre Será Meu Rei.

Boomer salva o dia duas vezes.


No capítulo anterior...

Continuei andando por uma hora e meia. Já eram duas e meia da tarde quando eu cheguei ao lugar onde derrotei os Tarântulas. Eles não estavam mais lá. Continuei andando, meio desconfiada. Quando passei uns vinte metros, três Tarântulas saíram da floresta. Saquei minha espada, mas alguém me segurou por trás. Vi que era outro Tarântula. Depois, saiu mais um da mata. E agora? O que eu faço?

Pov Mikayla

-Hang ture ma trus!- o Tarântula falou, que significava: "Finalmente capturamos a intrusa". Reconheci ele como sendo o espadachim que derrotei na areia movediça. O que estava me segurando era o desarmado e o que estava ao lado dele era o que estava com o tacape. Eles estavam armados com as mesmas armas de outrora. Pelo visto eles trouxeram reforços, que estavam armados de espadas.

-Ki be das qua?- o espadachim perguntou que significa: " O que está fazendo aqui?

- No pe se tui cun, cawabunga.- falei, que significa: Não é da sua conta, idiota!

-Cor. Bu pi no lei cls, le fe i mer se.- ele falou, que significa: " Corajosa. Mas se não vai falar, vamos ter que matar você.

" É o meu fim." eu pensei.

Então algo estranho aconteceu. Quando o espadachim estava prestes a descer a espada na minha cabeça, eu escutei um fiuuum, e o espadachim desmaiou.

-Cheguei bem na hora!- era o Boomer, segurando um canudo de sarabatana. Percebi que ele atingira o braço do espadachim. Aproveitei o momento em que os Tarântulas olhavam incrédulos para Boomer, e dei um soco na barriga do que estava me segurando. Ele recuou, e eu me soltei, e bati na cabeça dele com o cabo da minha espada, que o fez desmaiar.

Os outros três Tarântulas acordaram e nos atacaram. Me juntei a Boomer e começamos a atacar.

Um Tarântula tentou me atacar na barriga. Eu me esquivei e tentei acertar sua cabeça (nossa!), mas ele desviou. Ele tentou acertar minhas pernas, mas eu dei um salto e chutei sua barriga ele caiu para tras, mas logo se levantou. Com o canto dos olhos pude ver Boomer lutando contra dois Tarântulas. Ele estava lutando bem. Voltei a atenção para o meu oponente. Tínhamos muito o que lutar.

Pov Boomer

Que bom! Dois Tarântulas resolveram me dar atenção! Mas tudo bem. Eu andei treinando muito durante a missão da Mikayla. Eu dou conta!

Um Tarântula tentou acertar o meu braço, mas eu interceptei sua espada com a minha no ar e o desarmei. A espada dele voou uns dois metros. Ele recuou e eu voltei a atenção para o outro. Ele foi mais direto: tentou acertar a minha cabeça, mas eu me abaixei e dei uma rasteira nele. Eu vi que a Mikayla estava tendo problemas: ela havia sido desarmada e estava encurralada pelo seu oponente. Rapidamente, joguei para ela o canudo e uma sarabatana e gritei o seu nome. Não sei se ela a usou o não. Voltei a atenção para os meus oponentes, que já tinham se recompostos, e não estavam nada felizes.

Cometi um erro: eu tentei acertar o braço de um. O outro aproveitou esse momento para me desarmar. Eu estava encurralado. Então, o que me desarmou desmaiou. Isso mesmo que você leu. Ele desmaiou! Quando ele veio ao chão, vi que a Mikayla havia batido nele com uma pedra. O outro, assustado, fugiu. Pudera! Se fosse eu, eu também fugiria numa situação de dois contra um.

-Você está bem?- eu perguntei para Mikayla.

-Estou. Valeu pela ajuda. Se não fosse por você eu estaria morta.-ela respondeu.

-Não foi nada. E ai? Conseguiu pegar o Waka-Waka?

Ela foi até a sua mochila e trouxe uma espécie de gaiola. Lá dentro, estava o Waka-Waka.

Então, um dos Tarântulas sedados gemeu.

- Então, o que devemos fazer com eles?- ela perguntou.

Eu pensei um pouco, e respondi:

-Vamos amarra-los, e depois mandar alguns guardas vir prende-los.

-Boa ideia Magestade!

E assim fizemos. Depois de bem amarrados, nos sentamos no chão e descansamos um pouco.

-OMG!- disse a Mikayla olhando para o ceu.

Eu também olhei para o ceu. Já estava de noite!

-Já são sete e meia!- ela disse.

-Como você sabe?

-A lua me disse.

Fiquei calado. Deve ser normal nessa ilha a lua falar as horas para as pessoas.

-Temos que nos apressar. Só temos até a meia-noite para fazer a Poção da Vida.- ela disse.

-O que dá quatro horas e meia.-eu disse.

-Sendo duas horas daqui até o castelo.-ela disse.

-Então vamos?- eu perguntei.

-Vamos.-ela disse.

Nos levantamos e começamos a andar.

-Ah Boomer, antes que eu me esqueça...

-O que?

-Valeu pelos cachorro-quentes!

-De nada. Você não sobreviveria a uma missão só com frutas e cereais!

Tudo o que ela fez foi rir.

Enquanto andavamos, Mikayla foi contando sobre sua missão. Ela me contou sobre a luta na areia movediça,da luta contra a aranha gigante, como capturou o Waka-Waka, das picadas qu levou e da emboscada dos Tarântulas.

Estava nessa parte quando paramos.

QUIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII!!!!!

Pegamos nossas espadas.

-Engraçado. Esse barulho parece de...

-Mukaratas!- Mikayla gritou.

-Eu ia dizer ratos, mas se você prefere assim...

De repente, sairam do mato vários ratos gigantes, com garras afiadas, dentes pontudos e olhos vermelhos: os mukaratas.

-Isso não poderia estar acontecendo! É dever dos Squonks nos defender dos mukaratas!

Nota do Autor:

Os Squonks são criaturas do subterrâneo pequenas e muito feias e fedidas. Eles tem a capacidade de derrotar os mukaratas, que são esse ratos gigantes que gostam de comer os Kinkonianos. Para defender Kinkou, o Rei deve jantar com os Squonks e agradecer por eles defendere o reino.

Nós lutamos por muito tempo. A boa notícia era que os mukaratas são fáceis de derrotar. A má é que eles eram muitos e apareciam centenas deles.

-Mikayla, pergunta pra lua que horas são.- eu disse.

Ela olhou para o ceu e disse:

-São dez e meia.

Eu fiquei nervoso. O nosso tempo estava acabando. Eu tomei uma decisão, lembrando do que o meu irmão já fez por mim.

-Mikayla! Primeiro: mostre o Waka-Waka para eles. Ela o fez. Vários mukaratas fugiram com a visão do inseto, mas ainda ficaram mais.

-Mikayla. Vá.-eu gritei.

-O quê? Claro que não! Eles vão matar você!- ela disse enquanto matava um mukarata.

-Não vamos conseguir derrotá-los. Daqui pro castelo leva uma hora. Você tem que ir!

-Mas...

-Eu dou conta! Agora vá!

Ela pensou e concordou. Ela se levantou, mas eu disse:

-Caso eu morra, diga para o meu irmão que eu o amo e que eu fiz isso por ele.

Então ela me abraçou e disse:

-Você é um rei muito nobre e corajoso, Boomer.

Dito isso, se levantou e saiu correndo.

Levantei minha espada e gritei:

-Essa é por você, Brady!

E fui ao encontro dos mukaratas.