POV DRACO MALFOY:

— Oi, meu loiro.

Eu realmente não tava acreditando que era ela ali. Balancei minha cabeça para fazer com que o sono e a confusão em minha cabeça saíssem momentaneamente. Apertei meus olhos na direção daquela pessoa e dei um passo para trás, sem saber realmente o que fazer.

— Posso entrar? – Poder, você pode, pensei comigo mesmo. Mas será que seria a coisa certa a se fazer? Não, não tinha baixado em mim uma onda de consciência sobre tudo, mas eu não gostaria se a situação fosse a contrária.

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Mesmo assim dei mais alguns passos para trás, permitindo a passagem. Eu ainda estava de queixo caído e sem fala. A mulher entrou e fechou a porta do quarto atrás de si. Apoiou sua bolsa na mesa que tinha em um dos cantos do quarto e se encaminhou na minha direção.

Fui dando passos para trás no mesmo ritmo que ela tentava se aproximar, mas eu percebi que falhei quando a parte de trás dos meus joelhos encostou na cama. Não tinha mais para onde ir. Ela abriu um sorriso malicioso e se aproximou de mim, ficando a centímetros do meu rosto.

Suas mãos que estavam em meu peito, com suas unhas arranhando a camisa, foram descendo devagar até chegarem no cós da minha calça. Minha respiração começou a ficar irregular e ela percebeu.

Sua mão direita foi para o centro das minhas pernas e apertou o meu membro, fazendo com que um arrepio percorresse toda a minha coluna. Habilmente ela abriu minha calça e o tecido desceu pelas minhas pernas me deixando de cueca. Sua mão passou pelo tecido, fazendo meu amiguinho começar a reagir ao calor da sua pele.

Sua boca se aproximou de meu pescoço. Eu estava parado ali, sem conseguir se quer me mexer. Seus lábios mal tocaram minha pele e foram descendo ate chegarem na altura do meu quadril. Eu podia sentir sua respiração muito perto da minha pele, muito perto de mim. Aquilo estava me deixando desnorteado de prazer, sem ter feito nada.

Suas mãos foram delicadas abaixando o único pedaço de pano que nos separava. Quando minha cueca finalmente estava no chão, pude sentir o calor direto entre nossas peles. Meu membro latejava só dela ter tocado. Fechei os olhos ao sentir que suas mãos faziam um movimento de vai e vem brincando com meu amiguinho.

Minhas mãos se fechavam e os nós dos meus dedos pareciam que iam explodir, tamanha força que eu tava fazendo para aguentar aquela tortura que estavam as mãos dela em ritmo lento. Consegui agarrar-me na beira da cama e olhei para baixo no exato momento em que senti sua boca se fechar em volta do seu brinquedo particular. Minha pele formigou no local, e minha vontade era de gritar por mais. Os movimentos de vai e vem foram aumentando o ritmo e sua boca se mexia cada vez mais rápido em minha pele.

Uma de suas mãos foi mais para o meio das minhas pernas, massageando minhas bolas. Não aguentei e meus gemidos passaram a ser sonoros no quarto. Senti um sorriso brotar em seus lábios, sem nem tirar meu membro da boca.

Conforme os sons que saiam da minha boca iam ficando mais audíveis, eu tinha certeza que chegaria em meu ápice logo menos. Não sabia como ainda estava de pé, visto que minhas pernas estavam bambas de tanto prazer que aquela mulher estava causando em mim. Ela, tão bem como eu sabia disso, e foi por milésimos de segundos antes de eu explodir em sua boca, que ela se afastou.

— PORRA GRANGER! – Meu grito saiu mais como um desespero por ela ter feito isso comigo. Ela sabia que eu odiava quando ela fazia aquilo, me deixar esperando pelo ápice. Ela soltou uma risada e se levantou do chão, colando nossos corpos.

Não me deu tempo para nada, apenas me beijou de uma forma feroz, não me permitindo tempo de raciocinar, apenas corresponder. Minhas mãos foram trabalhando rapidamente para tirar sua roupa. Em poucos segundos ela estava apenas de lingerie na minha frente.

Ela me empurrou em direção a cama e eu cai de costas no colchão macio. Ela subiu na cama retirando suas duas últimas peças de roupa e ficou sobre mim. Seus lábios colaram nos meus e senti-a sentar sobre meu membro, até o fundo. Sem descolar nossos corpos, ela começou a se mexer e a gemer em meus lábios, dando início a nossa sintonia.

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Pouco tempo depois, ambos explodimos ao mesmo tempo, gritando um no nome do outro. Olhando um nos olhos do outro. E eu não podia deixar de notar o brilho no olhar de Hermione Granger, assim como eu sabia que esse brilho também estava nos meus olhos. Eu sabia tanto quanto ela que nos completávamos, que éramos perfeitos um para o outro e que não tinha como haver outra pessoa que deixasse essa sintonia mais tão bem sincronizada como nós dois.

Ela caiu ao meu lado na cama e respirou fundo. Vi que ela olhava absorta para o teto. Por um momento pensei no que aconteceu durante a noite toda. Era aquilo possível? Tínhamos brigado feio, ela tinha saído do hotel, tinha praticamente acabado com nossa amizade colorida. E então, de repente voltava para o nosso quarto, entrava, me fazia gozar e dormia de conchinha comigo como se nada tivesse acontecido? Uma hora teríamos de conversar, uma hora teríamos de resolver como ficaríamos.

Ela mesma virou para o lado como indicando que esperava pela nossa habitual conchinha. Por um segundo pensei em levantar dali e acabar com tudo, mas nem se eu quisesse eu conseguiria. Ela me prendia a si de uma forma inexplicável. Um sentimento muito forte, e eu não podia lutar contra.

Virei-me abraçando sua cintura e encaixando nossos corpos. Não cansava de me repetir o quanto eu amava aquela conchinha. O quanto eu gostava de poder dormir abraçado a ela, sentia o cheiro dela, com o calor do corpo dela.

Nossas respirações foram se acalmando e se embalando. Quando já estava totalmente silêncio e uma calmaria em nossas respirações eu a agradeci, como sempre faço.

— Obrigado, morena. Por mais um dia, por mais uma vez, por mais prazer, por mais tudo. Sei que você anda irredutível, mas, eu sei que tu sabes que eu te amo. Então boa noite, me deixa cuidar de você.

Meus olhos se fecharam, e tentei me concentrar no subir e descer de nossos tórax para me embalar num sono profundo ao lado da mulher que eu queria que permanecesse ali pelo tempo que nos restasse na Terra. A maior surpresa para mim foi que, ela não estava dormindo, ela tinha realmente escutado tudo o que eu tinha falado.

Eu tinha o costume de fazer desabafos quando ela já estava dormindo. Talvez por não ter coragem de dizer que a amo quando ela ta acordada e porque eu sei que nela eu posso confiar para contar meus segredos.

— Eu sei que me ama, eu sei que tem paciência comigo, eu sei que me aguenta, então obrigada mais uma vez, você sempre me faz um bem inimaginável. Eu sei que ultimamente tenho sido chata e irredutível, e que eu tenha te esperado dormir pra falar isso, mas no fundo eu sei que também te amo loiro. Durma com os anjos, meu anjo.

Meu coração perdeu batidas com tudo o que ela falou. Permaneci imóvel, pois era a primeira vez que eu a via se abrir realmente sobre seus sentimentos, não queria que ela se retraísse, mas meu coração ficou até mais quente em escutar aquelas palavras.

Eu sabia que era uma furada o namoro com o ruivo, mas eu sabia que conseguiríamos dar um jeito e que ficaríamos junto no final. Eu estava torcendo para que isso acontecesse. Eu tinha bons pressentimentos. Ela mesma estava tentando mudar seu comportamento. Involuntariamente me chamava de meu loiro, meu anjo, e como ela mesma dizia, era só quando estava radiante, mas isso estava se tornando mais comum, o que me indica que algo nela estava mudando. Ouvir os apelidos carinhos que ela me dava saírem de sua boca me acalentava, me fazia brilhar os olhos. Ela sabia que me tinha nas mãos, afinal, estou apaixonado desde o que? Sétimo ano, no mínimo?

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.