– Te amo muito mais, meu amor.

E os dois ficam nessas carícias até chegarem no seu rumo: a fábrica.

– Bom dia! – falam os dois em voz única.

– Bom dia, que milagre chegarem tão cedo – debocha Rodrigo.

– É o Carlos Daniel que sempre demora pra se levantar. Eu não tenho culpa – fala levantando os braços como se estivesse “rendida” e rindo.

– Eu conheço bem o meu irmão Paulina, tá na cara que a culpa é dele – comenta Rodrigo, rindo também.

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– Tá, tá. Parem de debochar de mim. Rodrigo, Paulina e eu vamos fazer uma festa pra comemorar nossas bodas de açúcar, sinta-se convidado.

– Nossa! Seis anos já? Como o tempo passa rápido.

– Eu quem diga Rodrigo, seis anos aguentando seu irmão não foi fácil – fala rindo e em seguida dá um selinho em Carlos Daniel. – Mas foram os seis anos mais felizes da minha vida.

– E da minha também – abraça Paulina por trás. – Depois de tudo que passamos esses seis anos juntos foi o melhor presente que alguém poderia me dar. – e beija sua esposa.

Os dois ficam se beijando e se esquecem de que não estão sozinhos, até que Rodrigo chama a atenção deles.

– Ã-ham! Ei, vocês dois! Vocês não estão sozinhos, se querem se pegar, vão pra casa.

Paulina cessa o beijo imediatamente e cora feito um pimentão. Carlos Daniel e Rodrigo caem na gargalhada da atitude dela.

– Olha o que você fez com a minha esposa Rodrigo.

– Desculpa Paulina, não quis te envergonhar.

– Envergonhar? Quem aqui está envergonhada? Eu não. – Tenta disfarçar, mas não consegue e vê que a melhor solução é rir com eles.

E o dia segue assim, no maior alto-astral. Até que no final da tarde, Paulina e Carlos Daniel vão fazer a lista de convidados da festa.

– Vamos ver... Rodrigo e Patrícia, Verônica e Oswaldo, Stefanny... – e vão citandos mais convidados.

– Carlos Daniel, Paulina! – fala Rodrigo entrando na sala feito um furacão.

– Meu Deus, o que aconteceu Rodrigo? – pergunta Paulina com um tom angustiado na voz.

– Fala logo mano.

– Tem alguém oferecendo 500.000 dólares por 10% das ações da fábrica.

– Tudo isso? – dava para notar a surpresa na voz de Paulina. – Mas quem será esse comprador?

– Não sei, ele ligou em forma anônima pra cá, dizendo que pagaria até 500.000 dólares pelos 10% de ações.

– Que curioso, mas não podemos aceitar, até porque se trata de um estranho. Não podemos entregar 10% do nosso maior patrimônio para alguém totalmente desconhecido. – discorda Carlos Daniel.

– Eu concordo com meu marido. Mesmo que seja uma grande oferta, a fábrica está indo melhor que nunca e felizmente não precisamos desse dinheiro. E seria arriscado demais colocar um completo estranho para opinar e dar ordens.

– Então recusamos? Tudo bem, vou ver se a Branca registrou o número dele, ou esperamos ele ligar de novo para dar essa notícia.

– Ok, obrigada Rodrigo. – agradece Paulina dando o meio sorriso, Rodrigo retribui e sai da sala.

– Que louco não? Um desconhecido querendo ações da fábrica... – comenta Carlos Daniel.

– Também acho, meu amor. Mas vamos focar no principal assunto: nossas bodas. Eu me sinto tão feliz de estar organizando essa festa e mostrar pro mundo que nos somos o casal mais feliz. Dá uma vontade de gritar “Eu te amo, Carlos Daniel Bracho” imensa.

– Sabe a felicidade que você me deu quando finalmente disse “sim” a respeito do nosso casamento? Meu Deus, eu fiquei com vontade de sair pulando e cantarolando “Paulina Martins vai se casar comigo, lalala” mas aí resolvi não arriscar de você me achar um completo maluco, afinal você tinha acabado de se tornar minha noiva – os dois riram das recordações de Carlos Daniel.

– Te amo! Amo ser sua esposa, amo ser a mãe dos seus filhos, amo acordar todos os dias e te ver ao meu lado. Amo seu perfume, amo seu jeito um tanto ciumento de ser, amo sua voz. Amo seus beijos, suas carícias. Amo ser amada por você. Eu amo tudo na minha vida ao seu lado, entende? Amo simplesmente por você estar nela.

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