Uma nova Jornada.

Comendo com um novo amigo.


– Ei, o que aconteceu? - Laxus parecia preocupado, ele se aproximou mais de mim, mas pareceu meio receoso.

– Ah, nada, é só que, eu não posso fazer nada para ajudar a minha família, eu deixei eles para trás, eu fugi. - Enquanto eu dizia isso, as lagrimas rolavam soltas pelo meu rosto, não conseguia controla-las.

– Você não fugiu, você não pode fazer nada, quem sabe os seus amigos estejam bem, nós vamos te ajudar. - Percebia que ele tomava cuidado com o que ia falar.

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Ajoelhei-me no chão e comecei a chorar descontroladamente, ótimo, em um momento em que eu tenho que ser forte, eu choro, choro até sentir braços me rodearem, olho para cima e vejo Laxus me abraçando, ele encarava o céu, mesmo não o conhecendo muito bem aquilo me deu uma sensação de conforto, fui parando de chorar aos poucos, Laxus a todo o momento ficou abraçado comigo, assim que parei de chorar me levantei, fazendo ele se levantar comigo, quando ele ia me soltar rodeio a cintura dele com os meus braços o apertando, escondo meu rosto no vão de seu pescoço, ele era um pouco mais alto do que eu, seus braços apertavam minha cinturava me passando a sensação de segurança.

Ficamos assim por um tempo, o calor dele se transferia para meu corpo, era uma sensação agradável, não sei dizer o que era, só sei que me senti segura perto dele.

– Arigato. - Eu sussurrei em seu ouvido, tive a impressão de que ele se arrepiou, mas deve ter sido só impressão.

Desvencilhamo-nos de nosso abraço e ficamos a encarar um ao outro, quebrei o nosso contato visual e olhei o céu, que agora estava totalmente negro com somente algumas estrelas.

– Já é de noite. - Comentei baixo.

– Nem vi a hora passar. - Ele falou observando o céu também. - A Erza já foi faz tempo, então acho que vou ter que te levar para o dormitório, mas antes, você está com fome? - Ele perguntou voltando seu olhar para mim novamente.

Não havia percebido que estava com fome até ele falar, meu estômago roncou alto.

– Acho que isso responde a sua pergunta. - Respondi com humor.

– Vem, vou te levar para comer alguma coisa. - Ele falou e começou a andar, segui ao seu lado, sem trocarmos uma palavra, caminhávamos em silêncio, apesar de não estarmos conversando, não estava um silêncio constrangedor, era um silêncio reconfortante. - O que você quer comer? - Ele perguntou, saí de meus pensamentos e o encarei, pensei um pouco, realmente não tinha nenhuma preferência.

– Tanto faz, pode escolher. - Ele me encarou um pouco surpreso. - O que foi? - Perguntei com medo de ter falado algo errado.

– Geralmente, quando se pergunta isso para uma mulher, ela responde que quer uma salada ou algo que não tenha nenhuma gordura.

– A sim, isso, já ouvi muito isso.

– Lamento desaponta-lo, mas não sou essas mulheres, pois não estou nem ai se a comida tem gordura ou não, desde que mate a minha fome. - vi que ele abriu um pequeno sorriso de canto. - Ei, por que esse sorriso? - Perguntei com medo dele começar a me zoar.

– Você é diferente. - Ele fez uma pausa, o encarei, esperando ele continuar. - Vamos nos dar bem. - Corei com sua última frase, mas parece que ele não percebeu, ou se percebeu, não deu a miníma.

Continuamos a andar em silencio, estava andando distraidamente, até que ele parou e abriu a porta de um restaurante para mim, olhei a placa e vi que era de uma churrascaria. Entrei e esperei ele entrar, o deixei escolher a mesa, afinal ele quem me convidou.

Peguei o cardápio e dei uma rápida olhada, até um garçom vir nos atender, vi que ele ficava olhando meu decote e isso não me agradou nem um pouco.

– O que a senhorita deseja?- Perguntou com certa malícia na voz.

– Costela e frango e um saquê, por favor. - Pedi educadamente sem o encarar.

– Ok gatinha. - Ele disse anotando meu pedido e piscando para mim.

– O mesmo para mim. - Pediu Laxus com uma cara séria, o garçom virou-se para ele parecendo notar somente agora sua presença, assim que o viu mudou sua expressão para uma de medo.

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– Sim senhor. - O garçom anotou o pedido e saiu rapidamente.

Assim que ele estava a uma boa distância da mesa, comecei a rir, aquela cena realmente tinha sido engraçada.

– Do que esta rindo? - Laxus perguntou me encarando ainda sério.

– Da cara de medo do garçom, você realmente o assustou. - Falei e continuei rindo.

Ele me encarou por um tempo e depois abriu um sorriso, ele fica lindo sorrindo, o que eu estou pensando?

– Tem razão, é um covarde, mas ninguém mexe com minha companheira. - Ele falou e picou rapidamente para mim.

Dei um sorriso e corei. Será que ele...? Não não Moira, ele só está defendendo sua companheira de equipe, e vocês só se conhecem a menos de um dia, tira essa ideia louca da sua cabeça mulher.

Depois de uns minutos em silêncio nossa comida chegou. Começamos a comer, eu já tinha ouvido falar do neto de Makarov, ouvi dizer que ele tinha um lácrima. Terminei de engolir um pedaço de carne o encarei enquanto o mesmo comia.

– É verdade que você possui um lácrima? - Perguntei, ele parou de comer e me encarou.

– Sim, como sabe disso?

– Eu já viajei muito, ouvi boatos, mas não sabia se eram verdadeiros. - Respondi desviando o olhar, voltando a cutucar a carne.

Ele pareceu pensar por um tempo, depois voltou a comer, resolvi não fazer mais perguntas e continuei a comer.