Uma Surpresa de Natal — ShortFic.

Capítulo Bônus – La vie é bela!


Depois de andar de um lado para o outro do quarto dos meus pais, ainda indecisa da minha escolha. Noite passada mamãe fora até minha casa em Seattle, depois de descobrir pelo fofoqueiro do Paul que eu havia rompido o noivado. Claro que ela surtou e fez mil e uma perguntas, e então, eu tive que contar o discurso de Edward naquela noite, e mamãe surtou dizendo que eu deveria tê-lo perdoado e deixar de ser tão cabeça dura. Eu tentei convence-lá que o rompimento nada tinha haver com o Cullen, mas quem disse que ela enfia isso na cabeça? Obviamente eu parecia patética tentando convencer Renné de algo que nem mesmo eu tinha certeza absoluta. Era por isso, que eu estava aqui, na sala de estar dos meus tios, ainda indecisa sobre o que eu devia fazer da minha vida. Mamãe me aconselhou a perdoar, ela disse naquela noite, que mágoa alguma poderia me fazer feliz. Mas eu estava internamente morrendo de medo, e se Edward não quisesse mais isso? E se ele tivesse mudado de ideia? Eu sabia que ele tinha inúmeras mulheres passando por sua cama, isso era impossível de esconder. E apesar de suas palavras, Edward já mentira tantas outras vezes...

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Então eu parei ao me sentir observada e suspirei sentindo meu rosto corar lentamente com o olhar de todos na sala, tia Esme era uma mistura de confusão e divertimento, provavelmente mamãe já tinha ligado para fofocar.

— Desculpe, tia Esme. — Murmurei baixo e sorri levemente, titia fez um gesto de descaso com as mãos e voltou para o interior da sala, levando todos com ela. Eu respirei fundo e parei meu olhar em Edward, mais lindo impossível, vestido impecavelmente naquele termo caro, a barba por fazer, o sorriso de lado provocante, que provavelmente, ele nem tinha ideia que sustentava, e os cabelos bagunçados, Edward era simplesmente a gostosura em forma de homem. Maldição! Balancei a cabeça e resolvi me concentrar no que era importante. — Você! — Apontei em sua direção, andando firmemente até parar em frente ele, seu perfume me atingiu como um balde de torpor e me forcei a parecer séria e falar tudo o que realmente queria dizer.

Edward franziu as sobrancelhas, parecendo realmente confuso, e por um momento, senti pena do pobrezinho, todas essas semanas eu vinha o ignorando e agora praticamente o assustava desse modo. Porém, reprimi o pensamento, Edward realmente merecia uns bons tapas por ser um mané.

— Eu? — Repetiu aturdido, tirando-me dos meus devaneios bestas.

— Você. — Resmunguei e me aproximou um pouco mais o encarando autoritária. — Edward Cullen! Eu acabei neste momento, de ir até meu noivo e acabar meu relacionamento de dois anos, e eu simplesmente, vou fazer picadinho de você, se um dia eu me arrepender dessa escolha! Você está me entendendo, Edward? Você não pode simplesmente chegar aqui, em Forks depois de anos, e bagunçar minha vida, meus sentimentos e minha cabeça desse jeito, e simplesmente mudar de ideia, então se você fez isso, eu vou te mandar para o outro lado do mundo! O que eu estou dizendo, é que... — Edward me calou com uma gargalhada que escapou de seus lábios, ele jogou a cabeça para trás e literalmente gargalhou. Eu gemi audivelmente e controlei a vontade absurda de chorar, somente comprimi os lábios e virei de costas prestes a marchar de volta para minha casa e me enterrar no meu quintal.

— Bella? Bella! — Edward me chamou, mas eu fiz questão de ignorar, até porque, não confiava em minha voz quando ela saísse. — Espera! Onde você vai?! — Ele se aproximou o bastante para segurar minhas mãos, e vir até minha frente. — Você está chorando?! — Perguntou com as sobrancelhas franzidas outra vez. Deus, porque ele era tão lindo? Eu respirei fundo e desviei os olhos, mas para meu constrangimento, Edward puxou meu queijo em sua direção e sorriu. — Por Deus, Bella. Você jamais vai se arrepender, tudo o que eu mais quero nessa vida, é te fazer feliz. — Ele sorriu lindamente e eu não tive como não retribuir. — Eu te amo, consegue acreditar nisso?. — Murmurou brincando e seus com os lábios próximos demais aos meus.

— Droga! Eu sempre te amei Edward! — Respondi depois de alguns minutos encarando seus olhos e colei nossos lábios.

***

Eu senti os braços quentes ao redor da minha cintura, e sorri para o meu marido, depois de dez anos, nós estávamos muito mais do que felizes, Edward e eu nos casamos um ano depois da nossa reconciliação, nove meses depois, veio Luna, fruto da nossa lua de mel no Brasil. Luna era a criança mais linda e adorável do mundo, os cachinhos eram castanhos e grossos como os meus e de Charlie, mas os olhos eram verdes como os de Edward, com quase oito anos, minha menina era a mais inteligente e arteira da família enorme que convivíamos, mas claro que Luna foi só o começo, na verdade, Emm nos apelidou de casal coelho, isso porque depois de Luna, vieram os gêmeos Anthony e Caliel, os dois eram lindos, os cabelos eram de bronze como Edward, e os olhos castanhos como os meus, com cinco anos, eram crianças que não paravam quietas um único segundo. Apesar de haver diferenças gritantes entre os dois, eles eram sempre unidos, Caliel era mais responsável, sensato, sempre cuidando da irmã e das primas como se fosse um homenzinho, já Tony era mais brincalhão e encrenqueiro, estava sempre roubando as coisas de Missy e das gêmeas, Isabel e Cristal, filhas de Emm e Rosie. Éramos uma família enorme e feliz, finalmente.

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Nesse instante, estávamos nos preparando para mais uma festa de natal em família, a casa de Esme estava linda, e ela a cada minuto gritava com uma das crianças por causa da bagunça, claro que comigo, Alie, Rosie e Jéss não era diferente.

Jéss e Mike tiveram dois filhos, Logan de seis anos e Nora de dois. Lindas crianças, gentis e cheias de fofura. Alie no momento, estava grávida da segunda menina, e sofria horrores na adolescência de Clarissa, apesar de Clary ser um doce com o pai e todos os outros, desconfio internamente, que ela só surtava porque Alie a obrigada a usar diversos tipos de roupas. Isso porque ela virou uma grande estilista, coisa que ela dizia que nunca seria, já que segundo Alie, roupas "comuns" eram frescuras demais para ela. Atípico de Alice, isso explica sua mudança. Edward também se tornou um grande advogado, enquanto eu, bem, eu gostava da minha doceria em Seattle, apesar de haver várias da mesma em todo os Estados Unidos e uma ou outra espalhada pela Europa.

— Tudo bem? — Perguntou Edward ao pé do meu ouvido, me interrompendo das minhas lembranças, e eu suspirei sentindo suas mãos pousadas em minha cintura, o seu perfume, o mesmo de sempre, invadiu meu nariz, e eu confirmei com um aceno, enquanto me aconchegava em seu corpo.

Sim, estava realmente tudo bem. As coisas estavam mais que perfeitas, eu tinha uma família adorável, um marido amoroso, filhos lindos, e bem, eu tinha a La vie, que a partir do dia do meu casamento, passou a se chamar, La vie é Bela.

Porque eu sabia que no mundo, não havia nome mais sugestivo, porque sempre, de meios tortos e confusos, La vie é Bela.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.