Uma Nova Gorota No Labirinto
Capitulo 7 Apenas Quero que Me ame! É Pedir de Mais?!
Mery on
Depois que minha irmã foi levada de volta para casa, não conseguia mais pensar em nada, nem mesmo raciocinar direito. Minha cabeça começou a girar e me sento tonta. Tentei não cair mas minhas pernas não obedeciam. A ultima coisa que vi foi Jareth vir correndo em minha direção e depois disso não vi mais nada.
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Abri vagarosamente meus olhos, eu estava deitada em uma enorme cama, senti como se alguém estivesse segurando a minha mão, olhei para o lado e o vi a segurando, soltei- me bruscamente me encolhendo na cama e puxando o lençol para mais perto de mim.
— O que você pensa que está fazendo?
— Vejo que já despertou! Isso é bom.
— O que você faz aqui?
— Oh Mery! É assim que você agradece ao homem que lhes tomou nos braços depois de você praticamente desmaiar? Sabia que eu tive que subir escada acima e coloca-la na cama preocupado com sua saúde? E você ainda pergunta o que eu faço aqui? Estive esse tempo todo preocupado esperando você acordar para saber o motivo de seu desmaio. -Dizia enquanto andava de um lado para o outro pelo quarto e em seguida para e me encara. Eu apenas fecho os meus olhos e sorrio levemente de lado e em seguida os abro ainda com um leve sorriso de canto.
— Francamente… Você não sabe mesmo o por que do meu desmaio? Disse irônica
— Mery, não sei do que você está falando, seja mais clara querida. – Me levantei bruscamente da cama e o encarei, ele parecia assustado com minha repentina ação.
— Rei dos Duendes… Você tem certeza? -Aumentei o meu tom de voz. Ele apenas continuava a me olhar com ternura, revirei meus olhos e fui em direção a janela. – Esqueça a nossa discussão… E me traga algo para comer se ainda me quer viva e… Obrigado. – Falei ainda encostada na janela e virada de costas para ele.
— Por? Pude ouvir sua voz calma ecoando perto de mim.
— Por me trazer até aqui e… - Fico de frente, ele já estava bem aproximo como eu suspeitava - Por se preocupar comigo.
— Você deveria ter agradecido desde o principio e não gritado comigo, assim você me aceitaria mais fácil!
— Se você pensa que eu irei ficar aqui com você para sempre está muito enganado. Assim que eu lembrar das palavras certas eu saio daqui.
— Oh Mery o que eu fiz para merecer o seu desprezo? Disse chegando perto de mim mas antes de me tocar e antes que eu o responde-se alguém bate na porta.
— ENTREM! Jareth grita revirando os olhos se afastando de mim e se jogando na cama.
A porta se abre, era Ludo, Didymus e logo atrás, Hoogle aparece com uma bandeja com comida, o mesmo a põe em cima da cômoda.
— Como você está Mery? Pergunta Hoogle preocupado.
— Soubemos que você havia desmaiado bela donzela! Ficamos muito preocupados.
— Eu estou bem. Eu apenas estava fraca, afinal eu estava sem comer o dia todo.
— Você devia nos ter chamado. Viria- mos até você. Disse Hoogle.
—Obrigado amigos… Mas não foi preciso. Meus olhos começaram a encher de lágrimas,eu apenas abaixei a cabeça e comecei a chorar.
—Ora vamos, não fique assim... – Jareth levanta da cama aproximando- se de mim, ele tentava me consolar acariciando meus cabelos com ternura. – Você fez o que achava certo... Tudo ficará bem. Não pretendo fazer de você minha prisioneira. Você é livre para ir onde desejar aqui no reino.
— Rei dos Duendes! Eu já disse para se afastar de mim… ME DEIXE EM PAZ… -Eu gritava- Pelo menos por enquanto… - Sussurrava em meio ao choro, ele apenas se levatou e saiu do quarto sem dizer nada. - Amigos… Preciso ficar sozinha um pouco para pensar direito.
— Esta bem Mery. Mas se precisar…
— Chamarei. Apenas dei um leve sorriso limpando as lágrimas do meu rosto. Logo depois de sairem comi um pouco e me deitei, acabei dormindo.
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Passado-se algumas horas acordei. Eu estava mais calma confesso. Me levantei e fui em direção a um enorme Guarda- Roupa, o abri e vi vários vestidos, um mais lindo do que o outro, peguei o mais simples que achei e o vesti. Era um lindo vestido rosa bebê longo causei uma sapatilha da mesma cor, pus um pouco de gloss nos lábios, um perfume de rosas e fui direto a porta. Em seguida eu desci as escadas que levavam ao meu quarto. Ouvi algumas vozes, pareciam ser de Jareth e… Hoogle? Eles parciam discutir. Cheguei mais perto e fiquei escondida escutando a “conversa”.
— O que você fez, Jareth? Por Mery ainda está aqui?
— Ela perdeu, Hoggle… Agora ela está presa aqui para sempre porem, sua irmã está livre.
— Como assim? Para você ter deixado a irmã da Mery ir sem mais nem menos você deve ter pedido algo em troca suponho.
— Você esta certo meu caro Hoogle… absolutamente certo.
— Deixa eu adivinhar… Você deixou a garotinha ir e em troca você pediu que Mery fica-se aqui com você, estou certo?
— Absolutamente certo. Parece que você não é tão burro quanto parece ser.
— Você pode obrigar ninguem a te amar sabia disso?
— Ora ora… Desde quando você virou tão arrogante? Você deve medir suas palavras para falar com o seu rei ou eu o atiro no Pântano do Fedor Eterno e isso… Você não quer não é mesmo Hoogle?
— Não senhor. Falou em baixo tom.
— Retire-se da minha frente antes que eu me arrependa de não o ter jogado ainda naquele pântano fedorento. - Hogle se retira. Respiro fundo e saiu calmamente de onde estou. Andei até seu encontro ele estava sentado em seu estranho trono, manuseava um de seus cristais com calma e habilidade, entediado.
— Se você ousar tocar em meus amigos eu não reponderei por mim mesma. - Eu disse calmamente. Minha voz ecoou por toda a grande sala o fazendo parar o que estava fazendo.
— Não tocarei neles se assim desejar… Tudo que eu menos quero é que me odeie.
Andei para perto e me sentei em um dos poucos degraus que levavam a seu trono, sem olha-lo.
— Sinto muito pelo rumo que isso tomou... – Fiquei de pé e o encarei.
— Irei ficar bem, Jareth... Eu espero...
— Você irá... Acredite…Venha Mery. – Ele dar um leve sorriso e me puxa para sentar ao seu lado em seguida me mostra um de seus inúmeros cristais. – Veja Mery... Seus sonhos! Suspirei triste e peguei o cristal de suas mãos olhando dentro dele, consegui enxergar bem fundo dentro da joia a imagem de Nathalie brincando com outras crianças em um parque, logo depois um casal a chama para ir para casa. No mesmo instante meus olhos se encheram de lágrimas, joguei a peça contra ele com raiva logo saindo de onde eu estava sentada. Jareth pegava a esfera por reflexo e em seguida a faz sumir.
— Ela está bem... –Sussurrei ainda de costas para ele, limpando meus olhos. – Você cumpriu o trato.
— Eu costumo cumprir o que digo. Disse se levantado de seu trono falando calmamente.
Apertei meus olhos de leve e levantei a cabeça, respirando leve e voltando a olha-lo calmamente.
— Me desculpe… Não sei se… Se posso te dar em troca o que deseja, Jareth.
— Eu quero tão pouco de você, Mery... Tudo o que precisa é apenas me amar!
— Te amar… Sua forma de amar é doentia… –Sussurrei - Você não sabe amar, Jareth...
— Então me ensine… Posso aprender a amar da forma que você diz.
— E se vivesse como uma pessoa normal no mundo de onde eu vim? Você talvez podia tentar ser feliz...
— Fique aqui comigo Mery. Eu posso lhe oferecer tudo… Absolutamente tudo! Eu poderia ser o que você quisesse. Seu amigo, seu amante, seu escravo… - Me olhava com desespero, aproximando-se de mim e tocando meu rosto com ternura. – Mery... Te peço tão pouco… Eu te ofereci seus sonhos e tudo que você desejar e em troca apenas quero o seu amor! É pedir demais?! – Suspirei derrotada sentindo-me completamente constrangida.
— Esta bem Jareth. Prometo que irei pensar.
— Já é um começo. Onde você vai? Espero que não fuja. Disse sarcástico.
— Não estou fugindo. Só vou atrás dos meus amigos…
— Não demore.
Apenas o olhei acenei com a cabeça e sai para fora do castelo.
Mery off
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