Uma Lagrima Especial
Conhecendo Hades & sonho
Ok! Eu estava sentada em uma cadeira esperando Hades entrar na sala. Nico pretendia me amarrar, ele falava serio, mas eu disse que iria me comportar. A sala era bem grande, e preta (mas isso vocês já deviam saber). Devia ser a sala de jantar, já que tinha vários pratos espalhados pela mesa a nossa frente,
A porta se abriu e Hades entrou na sala. Ele estava do mesmo jeito que eu o vi quando cheguei. Ele me dava medo, muito medo.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!-Olá filho. - ele disse.
-Oi pai! – Nico disse.
-Olá Sarah! – Hades disse olhando para mim.
-Oi – eu disse.
-Perséfone conversou comigo... – Hades disse. – Já tomei minha decisão.
-Não me mate, por favor! – eu me entreguei fazendo Nico rir.
-Não vou te matar. – Hades disse – Eu não posso.
-Então não me faça sofrer!
-Também não vou. – ele disse.
Olhei para ele confusa. Como assim?
-Eu decidi pegar leve com você – Hades disse – Irá ficar aqui no Mundo Inferior. Terá seu quarto, poderá se sentar à mesa na hora das refeições, poderá treinar e terá tudo que preciso.
-Serio? – eu disse confusa.
-Mas não pensa que será tudo mil maravilhas, você será vigiada pelos meus fantasmas, até chorar. Eu vou conseguir essa lagrima!
-Tudo bem. – eu disse sorrindo – Obrigada!
Hades me encarou e se virou.
-Senhor! – eu disse e ele se virou de volta – O que minha lagrima faz? Quem é minha mãe?
Ele me olhou confuso, como se eu soubesse disso. Suspirou. Isso! Ele ia contar! Tudo o que eu mais quero na vida. Meus olhos deviam estar brilhando. Eu não estava acreditando! Finalmente, todos esses anos esperando, eu iria saber o grande segredo de minha vida. Estava tão feliz!
Olhei para Nico sorrindo e ele sorriu de volta, um sorriso fofo me encorajando. Voltei meu olhar para Hades.
-Me dê sua lagrima que eu conto! – Hades sorriu e saiu da sala.
Meu sorriso se desfez. Nico começou a rir da minha cara.
Encarei-o até ele parar de rir.
-Olha – ele disse – Você já conseguiu muita coisa hoje! Já ta querendo de mais!
-Tudo bem – eu disse – Vamos dormir.
Levantamos-nos e fomos para nossos quartos.
-Se não fosse por mim você estaria sendo torturada. Eu que te apresentei a Perséfone, eu que insisti Hades a conversar com você e a te dar uma chance.
-Obrigada Nico – eu disse e dei um beijo em sua bochecha o fazendo corar – Isso é muito gentil de sua parte. Você está me ajudando muito. E meu único amigo.
Ele sorriu.
-Quer ajuda para se trocar? – ele disse como seu sorriso.
Entrei no meu quarto e fechei a cara na porta dele, e só deu para ouvir a risada dele do lado de fora. Esse Nico!
Depois de tomar banho, coloquei um pijama e me deitei. Fiz uma oração ao meu pai, pedindo para que ele fique em paz, e depois fiz uma oração a minha mãe, seja á quem ela for, só para ela me ajudar nesse momento difícil em minha vida.
Acabei adormecendo e tive um sonho estranho.
Eu meu sonho eu estava em um quarto. Por ele ser preto deduzi que era no Mundo Inferior. Eu não conheço o Mundo Inferior direito, Nico ainda não me mostrou o lugar todo, então não fazia a menor idéia de onde ficava aquele quarto.
Nesse quarto eu vi Hades e Perséfone, mas eu acho que eles não me viam. Eles deviam estar discutindo.
-Ela é apenas uma menina! – Perséfone disse – Tem 15 anos! Não pode aprisioná-la aqui.
-Você não entende Perséfone? – Hades estava bravo – Se nós tivermos a lagrima nossa vida vai melhorar.
-Melhor do que já é? Somos deuses, imortais, temos tudo o que queríamos.
-Você não sabe o que a lagrima pode fazer com nós.
-O que? – Perséfone disse – O que ela faz, alem do que eu já sei?
Perséfone sabia o que minha lagrima faz. Só que Hades sabe mais do que ela.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!-A lagrima dela é rara.
-Isso eu já sei. Se você conseguir a lagrima poderá fazer negócios – Perséfone disse como se aquilo fosse à coisa mais absurda que ela já ouviu.
Quer dizer que Hades queria vender a minha lagrima? Queria negociar? Quer dizer que a minha lagrima é rara! Eu devo ser a única a ter uma lagrima assim.
-Para ela ser tão rara – Perséfone disse – A lagrima precisa ter uma função.
-A mesma função da mãe dela, só que um pouco diferente.
Perséfone fez uma cara engraçada.
-Sério? Mas se com a mãe dela deu confusão...
Ela também sabia quem era minha mãe...
-Exato! – Hades disse – Os deuses querem a lagrima dela. Só que não estavam encontrando ela, já que a mãe pediu para o pai escondê-la. Só que eu achei, ela esta comigo, os deuses não sabem disso, ainda estão procurando por ela.
Perséfone balançava a cabeça atenta. Quer dizer que meu pai me escondeu todos esses anos? Só para os deuses não me acharem?
-Quando os deuses descobrirem que ela está comigo – continuou Hades – Vão fazer de tudo para roubá-la de mim, eu preciso da lagrima antes deles, depois disso...
-Você não vai entregá-la aos deuses. – Perséfone o interrompeu – Ira dizer quem é sua mãe, o que sua lagrima faz e manda-la para o acampamento. Ira protegê-la dos deuses, por que a lagrima dela ira funcionar depois de você usa-la. Ela será como sua filha a partir de hoje. – Perséfone estava ameaçadora.
Hades fez uma careta, mas confirmou.
-Sim, eu irei protege-la – Hades disse.
Perséfone sorriu.
-Agora – ela disse – Você precisa ir falar com ela. Ela esta com o Nico na sala de refeições.
-Estou indo – Hades disse. – Ninguém vai pegar essa lagrima, a não ser eu.
-Duvido que ela te de a lagrima tão fácil assim.
-Eu tenho um plano... – Hades disse.
Quando ele ia abrir a boca, que devia ser para contar o plano, eu acordei.
Aquilo tinha sido real? Eu acho que acabei de sonhar com o que aconteceu antes de Hades conversar comigo. Preciso contar para alguém, para saber se é real.
Bati na porta do quarto da frente, que era do Nico. Demorou um pouco, mas ele abriu a porta. Ele estava sem camisa, só com um short preto. Eu tentei não ficar olhando, mas não consegui.
-Vista bonita? – ele disse.
-Cala a boca! – eu disse desviando o olhar para seu rosto, que estava com olheiras.
-Eu estou vendo uma vista bem bonita – ele disse som seu sorriso.
Daí eu me lembrei que estava só com um short e uma regata fina. Corei na hora, mas tentei esquecer o que estava usando.
-Até de madrugada você consegue ser insuportável? – eu disse.
-Eu sou assim 24 horas por dia nas segundas feiras e com garotas bonitas.
-Hoje é terça.
-Hoje é seu dia de sorte!
Suspirei.
-Enfim – eu disse – sonhos de pessoas como nós são normais?
-Você veio até meu quarto, as três da manha, me acordou para perguntar isso? Uma coisa que você podia ter perguntado ontem ou amanha?
-Sim.
Ele bufou.
-Sim – ele disse – Geralmente nossos sonhos são coisas que já acontecerem, de verdade, ou que vão acontecer. Para dar um aviso, uma previsão.
-Ah! Entendi! Obrigada! – eu disse – Boa...
Antes de terminar ele fechou a porta na minha cara. Valeu!
Voltei para o meu quarto e dormi sem sonhos, só pensando sobre o que eu tinha sonhado.
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