Um amor de verdade

Capitulo vinte e seis: Concertando os erros


Bra

Olhei para o relógio, e já tinha passado vinte minutos e nada dele aparecer, a rua estava ficando deserta e isso estava me deixando com medo. Resolvi ligar para ele, mas seu celular só dava caixa postal, decidi ir pra casa, mas quando virei a esquina três homens me cercaram e um deles disse com um sorriso malicioso no rosto:

—Acho que encontramos uma gatinha perdida...

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Tentei me afastar mas, eles me cercaram e eu acabei encostando no muro. Eu disse com receio:

—Me deem licença eu preciso ir...

Um deles me respondeu:

—Mas a gente quer brincar um pouco.

O outro tocou meu rosto e disse:

—A gente adora brincar com garotinhas perdidas.

Eles riam debochadamente, e eu estava desesperada e para pior ninguém passava na rua. Eu queria chorar mais eu sabia que não adiantaria nada, eu estava perdida seria atacada por três desconhecidos... E eu não fazia ideia do que eles fariam comigo.

Um deles começou a brincar com minha saia e eu me desesperei ainda mais.

—Então, qual você escolhe para começar, pense bem eu estou louquinho para experimentar você.

Ele me puxou e beijou meu pescoço, eu senti nojo, medo e desespero...

Quando ele ia abrir os botões de minha blusa escutei uma voz firme dizer:

—Se não quiserem problemas deviam largar ela.

Os três homens se viraram e lá estava o Goten com o celular na mão e continuou a dizer:

—Só para deixar claro eu já chamei a policia então se eu fosse vocês eu saia daqui bem rápido...

Os três homens olharam ele com raiva e me soltaram, rosnaram de raiva e saíram dali...

Corri até Goten o mais depressa possível e ele disse puxando minha mão:

—Vamos sair logo daqui.

Corremos até uma praça, e paramos exaltados. Eu não consegui segurar mais o choro e desabei em lágrimas. Goten me abraçou forte e disse:

—Agora já acabou. Mas o que você estava fazendo lá? Aquele lugar é quase deserto a noite?

Olhei para ele ainda chorando e disse:

—Marcus combinou de se encontrar comigo lá.

—Aquele cara estava te zoando. Bra você precisa parar, metade dos caras daquela escola não prestam e você sempre escolhe os piores. Eu preferia quando você ficava na sua e não chamava a atenção daqueles babacas.

Me afastei e disse o que a muito tempo estava engasgado na minha garganta:

—Por que você me preferia como antes, porque ninguém olhava pra mim? E o que me adiantou você nunca se interessou por mim, eu ouvi sua conversa com o Trunks eu sei que eu não passo de uma irmãzinha pra você e isso machuca sabia.

—Bra, eu sinto muito mesmo. Mas eu não posso mandar no meu coração. Eu cresci ao seu lado e Trunks vocês dois são os irmão que eu nunca tive.

Eu comecei a chorar ainda mais, aquelas palavras me machucaram muito. E ouvi-las de novo agora sendo direcionadas exclusivamente para mim, era muito pior...

Respirei fundo e disse:

—Eu preciso ir pra casa.

—Quer que eu te acompanhe?

—Não, eu quero ficar sozinha... E obrigado por me salvar hoje, eu não sei o que seria de mim se você não tivesse aparecido.

Ele deu um sorriso fraco e disse:

—De nada...

Eu dei meia volta e o deixei, eu chorei o caminho todo para casa e eu sabia que choraria muito mais, pois eu sabia que aquela dor duraria por muito tempo. Eu amava o Goten de verdade e saber que ele jamais sentia o mesmo por mim, acabou destruindo meu coração por completo...

Bulma

Era sábado e eu queria passar um pouco de tempo com Vegeta convencê-lo a voltar comigo mas ele tinha saído bem cedo. Por mais que eu quisesse me aproximar ele sempre me afastava. Vegeta estava mudando e isso me deixava apreensiva, havia dias que eu sonhava que o perdi para sempre. Sei que não devia pensar assim, mas eu queria que ele nunca tivesse achado sua família, queria que tudo voltasse a ser como era antes e que ele estivesse ao meu lado.

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Desci a escada sem animo algum, tinha que arrumar algo para fazer, tinha que me distrair e esquecer nem que fosse por um momento que Vegeta existia. Pensei em meus amigos, porém Chichi com certeza estaria com Goku, ultimamente os dois não se desgrudavam mais. Aili, me faria lembrar do idiota e eu não queria me aproximar muito daquela família que estava me tirando ele. Para falar a verdade eu não estava afim de fazer nada e nem de falar com ninguém tudo que eu queria era voltar ao passado e nunca ter deixado Aili conhecer o Vegeta.

Trunks

Quase não dormi aquela noite, escutei quando Bra chegou e eu sabia que ela estava chorando quando passou pelo corredor mas eu sabia que ela não ia quer que eu a incomodasse.

Um lado de mim ainda estava louco de desejo pelo que tinha acontecido mais cedo, e outro estava em pedaço por ter magoado a Aili. Eu sabia que talvez ela nem quisesse mais falar comigo, mas eu lutaria por ela até o fim.

No fim eu dormi algumas poucos horas, e fui adormentado em meus sonhos por ela. Tomei café rapidamente e sai precisava resolver aquela situação. Segui até a casa dela e rezava para Kami que ela me atendesse e me ouvisse. Apertei a campainha e a mãe dela me atendeu dizendo:

—Trunks não é?

—Sim, eu queria falar com a Aili.

—Ela esta no quarto. Mas sabe eu estou feliz, por você estar aqui. Aili era muito ligada a tia dela e ao primo, pois eu trabalhava muito e minha cunhada que a olhava pra mim. Quando ela morreu, Aili ficou sem chão e se afastou de todos, o único que ela deixava se aproximar dela era o Goku. E a vida toda foi assim, na escola ela nunca fez amigos. Mas ai a Videl apareceu e Aili finalmente conseguiu amigos de verdade. E quando eu descobri que ela tinha arrumando um namorado eu fiquei tão feliz, pois eu sabia que isso faria bem a ela. Ai ela vai conhecer a sogra e volta pra casa furiosa, e não quis me dizer uma palavra do que ouve, eu me assustei. Eu jurava que ele e você tinham terminado e eu temia que ela caísse de novo neste mundo solitário que ela mesmo construiu ao seu redor. Então eu estou feliz por você ter aparecido e por não ter desistido dela, eu sei que ela é difícil e imagino que ela foi bem resistente ao seus encantos. Aili é uma garota complicada.

Eu nem sabia o que dizer, mas acho que ela merecia saber a verdade:

—Aili não tem culpa de nossa suposta briga, vamos dizer que eu fui o idiota.

Ela sorriu e disse:

—Mas pelo menos você admite que errou e veio atrás do perdão dela.

Eu dei um sorriso fraco. E quando ela ia falar mais alguma coisa um homem apareceu e disse:

—Você vai ficar de papo furado ai na porta ou vamos sair?

Ela se virou para ele e disse a fuzilando:

—Querido, este Trunks o namorado de seu filha.

Eu engoli em seco quando ele me olhou com um olhar assassino, e disse:

—Entendo. Só espero que essa historia toda termine bem.

O que eu poderia responder depois dessa patada que ele me deu? Fiquei quieto e a minha sogrinha lhe disse pegando sua bolsa:

—Trunks, eu vou ter que sair. Vou te levar até o quarto dela. E querido me encontre no carro.

Ele resmungou algumas palavras que não consegui ouvir e saiu. Ela me levou até o segundo piso e disse me mostrando o quarto de Aili:

—É aquele ali. E Trunks a avise que eu estou saindo e voltarei a tarde. E eu espero que se resolvam...

—Eu também espero. E obrigado por tudo.

Ela sorriu e desceu a escada. Eu tomei coragem e segui até o quarto dela, bati na porta e ela me disse para entrar. Abri a porta lentamente e lá estava Aili, deitada na cama lendo um livro e para piorar ela ainda estava de pijama e este por sinal era bem curto e colado eu estava perdido. Respirei fundo tentando não come-la com os olhos e ela disse surpresa ao me ver:

—Trunks, o que você tá fazendo aqui?

Fechei a porta para me distrair um pouco e respondi:

—Queria me explicar.

Voltei o olhar para ela e aquela visão estava me torturando, Aili agora estava de pé e isso deixou a visão bem mais interessante.

—Se parar de me secar com os olhos eu posso te ouvir.

—Aili, vista algo antes de me condenar.

—Eu pensei que minha mãe que estava batendo em minha porta e não você.

Tentei olhar para o resto do quarto para disfarçar o interesse impuro que eu tinha nela, mas foi em vão.

—Certo, eu consigo nem tirar os olhos de você. Você entende a situação que eu estou vivendo. Desde aquela festa a fantasia eu estou louco de paixão por você, eu sempre fiquei com varias garotas para eu nunca as levei para cama, eu nunca consegui simplesmente fazer sexo com qualquer uma por puro desejo. Se você ainda não entendeu eu sou virgem Aili. E desde antes de namora você, você me persegue em meus sonhos e meus pensamentos. Eu te amo e te desejo, pode parecer idiota, mas eu sempre quis que minha primeira vez fosse com alguém realmente importante pra mim, e a cada dia que passa a situação esta se complicando. Ai você aparece na minha casa com aquele maldito vestido colado, você faz ideia de como é horrível passar um jantar inteiro pensando em diversas maneiras de tirar um vestido de uma mulher. E ai fomos para meu quarto e eu não aguentei mais e deixei meu desejo me levar, eu sinto muito se te machuquei, mas eu realmente perdi a cabeça, eu estava louco de desejo por você, eu sinto muito mesmo pelo que fiz. E espero que você me perdoe.

Aili veio até mim e me abraçou forte dizendo:

—Eu não sabia como você se sentia. Mas você devia me dizer as coisas direito. Eu me assustei, eu nunca tinha visto você daquele jeito. Você parecia um lobo faminto.

Tive que rir com a comparação e disse:

—Fico feliz em saber que você me perdoa.

Eu toquei seus lábios e me perdi naquele toque suave e delicado de seus lábios. Eu adorava aquela garota. Deslizei minha mão em seu corpo e me perdi em suas curvas. Meu beijo começou a transmitir meu desejo e minha luxuria e antes que eu cometesse mas algum erro eu me afastei e disse:

—Vá e coloque uma roupa bem comportada. Eu acho que assim eu vou consegui me segurar um pouco mais. Eu não sei até quando eu serei forte, mas eu farei o possível para esperar até que você me queira.

Ela abriu um lindo sorriso e disse:

—Meus pais saíram?

—Sim, e sua mãe me disse que voltará a tarde.

Aili mudou completamente sua fisionomia e disse vindo em minha direção:

—Entendo...

Ela puxou minha camiseta e selou nossos lábios, em um beijo avassalador e quente. Ela estava brincando com fogo, e não sabia, nos afastamos quando o ar faltou e eu disse a mantendo em meus braços:

—Você devia parar, eu estou começando a ficou louco por você.

Aili me deu um sorriso sedutor e disse:

—Certo, tenho uma proposta para te fazer. Me deixe tão louca por você quando você esta por mim.

Não consegui não sorrir e disse a colando em meu corpo:

—Acho que não vai ser difícil...

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Lanch

Minha avó assistia alguma idiotice na televisão e eu mexia no meu celular. Eu pesquisava sobre a nova coleção de sapatos, quando meu celular começou a tocar. Eu não deveria atender já que o número estava como desconhecido. Mas atendei e disse:

—Alô...

—Em breve você irá pagar por todo mal que vem causando, e eu posso te garantir que você nunca mais será capaz de fazer mal a alguém de novo...

A voz era de mulher e parecia me odiar. Quando eu ia responder ela desligou. Eu nunca tive medo de ameaças mais ainda anônimas, só podia ser uma brincadeira. As cartas que recebia ultimamente só podiam ser dessa mulher, alguém queria me assustar, mas eu não cairia nessa. Não importa quantas cartas chegassem e quantos telefonemas eu atendesse, eu não me renderia ao medo. Eu simplesmente irei descobrir quem quer brincar comigo e farei essa pessoa pagar caro.

Vegeta

Eu acordei cedo aquele dia pois, eu queria voltar ao cemitério eu precisava ver ela de novo. O local estava quase vazio, eu caminhei até seu tumulo a passos lentos, quando me aproximei eu disse quase sussurrando:

—Me perdoe, eu acho que fui um idiota ontem mãe. Eu não deveria ter fugido, eu deveria ter ficado e ter enfrentado a situação. Eu me lembrei de tudo, e você não faz ideia como me doe saber que nunca mais irei te ver te novo. Eu quase nem consigo me lembrar do seu rosto direito...

Lagrimas começaram a rolar de meus olhos, enfim eu senti de verdade a dor de tê-la perdido. Eu queria que tudo tivesse sido diferente, eu queria ter sido Tamaki a vida toda, assim eu não me sentiria culpado por amar a Bulma, minha irmã de criação. Eu não me sentiria com medo de que todos descobrirem nossos sentimentos e que a vida dela se tornasse um inferno com acusações e xingamentos. Se eu pudesse eu arrancaria esse sentimento que eu tenho por ela, mas eu sei que é impossível. E que eu preciso ser forte por nós dois...

Olhei para lapide do tumulo dela e disse:

—Mãe você ia adorar ela. No mesmo tempo que ela é meiga, ela é teimosa e corajosa e me enfrenta como ninguém. Seriamos uma família feliz, meu pai é um grande homem e as pessoas que me criaram cuidaram muito bem de mim. E eu decidi que a parti de hoje eu farei de tudo para recuperar o tempo que perdi e tentarei descobrir a pessoa maravilhosa que você foi. Pode ter passado muito tempo mas eu ainda te amo mãe... Eu tenho que ir meu pai esta me esperando, ele me disse que tem uma surpresa, o que a senhora acha que deve ser?

Enxuguei meu rosto e fui em embora. Mas eu me sentia aliviado, eu tinha finalmente me encontrado, agora eu sabia que parte de mim era o Tamaki e eu esperava conseguir recuperar tudo que eu havia perdido até hoje...

Cheguei na casa de meu pai e me deparei com duas visitas, meu pai se aproximou e disse:

—Esse é meu irmão Renhi e sua esposa Amina.

—Prazer.

Amina abriu um enorme sorriso e disse:

—Não sabe como estávamos ansiosos para te conhecer. Aili e Takumi falam muito de você.

Meu tio me olhou serio e disse:

—Bem vindo a família, espero que você tenha puxado a Megumi, pois não vamos suportar outro Takumi na família.

Meu pai lhe deu um soco no braço e eu sorri, eles eram irmãos gêmeos até onde sei, e pelo jeito tinham uma rincha. Conversamos por um bom tempo, Amina me lembrava Aili as vezes, mas Aili era uma pouco mais seria e reservada e sua mãe bem mais solta e divertida. Talvez ela tenha puxado o pai neste requisito. Depois, que meus tios foram embora meu pai me disse:

—Espero que não tenha ficado chateado comigo. Eles realmente queriam te conhecer.

—Não me importo, eles são minha família e eu preciso conhecer eles.

Ele sorriu e disse me levando até a escada:

—Minha surpresa esta lá em cima. Esta curioso?

—Nem um pouco.

—Sem graça...

Tive que rir da cara dele, por ter acreditado na minha mentira. Subimos a escada e ele me disse me levando até o corredor:

—Eu e Shizuni achamos que precisamos nos aproximar mais de você então.

Ele abriu a porta e continuou a dizer:

—Te arrumamos um quarto aqui. Para que você possa passar alguns fins de semanas com a gente. Ajeitei do meu gosto mais você pode fazer o que quiser nele.

Entrei no quarto surpreso, ele me queria por perto. Ele arrumou tudo de jeito bem jovial, e nerd, tinha todos os jogos já lançados por sua empresa, uma enorme televisão e um vídeo game recém lançado. Alguns livros e alguns enfeites relacionados a algum jogo famoso. Me virei para ele e disse:

—Obrigado, vai servir.

—Eu espero que sim. Então, quando quiser pode vir e passar um tempo com a gente. Só quero que saiba que não estamos te obrigando a nada, só queremos que saiba que realmente queremos te conhecer e fazer parte da sua vida.

Abri um meio sorriso e disse o que ele precisava saber:

—Pai, eu me lembrei de tudo. E me lembrei da minha mãe, e se você deixar eu quero me mudar para cá. Eu quero recuperar o que eu perdi e tentar descobrir a pessoa que ela foi e te conhecer de verdade.

Do nada ele me abraçou forte e disse:

—Não sabe como isso me deixa feliz, filho...