Na hora que Dumbledore perguntou pra mim, se eu tinha mais alguma coisa pra falar pra ele, veio milhões de coisas na minha cabeça, uma delas, foi a "pergunta" que eu fiz:

– Senhor, lembra que no Beco Diagonal, eu lhe contei que eu sabia tudo sobre o mundo bruxo?!

– Sim, lembro, porque a pergunta? - Dumbledore respondeu, me olhando interessado.

– É que na verdade, eu sei bem mais além do 5° ano... Eu sei até o final do ano escolar de Harry em Hogwarts! - eu respondi baixando os olhos meio sem graça.

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Dumbledore não disse nada, depois que eu terminei de lhe contar, simplesmente ficou analisando a situação, e então, depois de vários minutos muito aflitivos, ele disse:

– Bom, então eu suponho que a senhorita sabe como derrotar Voldemort, não sabe?!

– Sim senhor, eu sei.... - eu respondi meio sem graça e ao mesmo tempo louca pra contar pra ele o que aconteceria, mas resolvi me conter em apenas responder isso.

Dumbledore deve ter percebido que eu queria contar pra ele, pra deixar ele avisado, e então ele falou:

– A senhorita gostaria de me dizer alguma coisa sobre o que acontecerá no futuro?

– Posso?! - perguntei um tanto quanto feliz de mais.

– Com certeza! Por favor, sente-se e conte-me o que a senhorita deseja! - ele falou, apontando para a cadeira à sua frente.

Sentei mais que de pressa, pra poder lhe contar tudo o que iria acontecer, no ano que vem (6°) e no último. Contei até que ele iria se sacrificar, para poder deixar Harry "trabalhar" mais "tranquilo".

Quando eu contei, que o Prof° Snape ia matá-lo, mas só por suas ordens, Dumbledore pareceu, por um momento, longe dali, então eu fui obrigada a chamá-lo de volta; quando ele "voltou", ele mandou eu continuar e foi o que eu fiz!

Contei também que na hora em que estará tendo a "guerra" em Hogwarts no último ano, Snape se sacrificaria, para poder ajudar o Harry a derrotar o Voldemort e que Harry descobriria o porque de Snape pegar tanto no pé dele e também descobrir o porque do Snape odiar tanto ele.

Mais uma vez, Dumbledore pareceu não estar ouvindo, mas dessa vez não precisei chamá-lo de volta, ele mesmo "voltou" sozinho, e quando ele voltou ele disse:

– Acho melhor então, a gente contar isso para os membros da Ordem, não acha senhorita?

– Não! - foi a primeira coisa que eu respondi meio desesperada.

– Como? Porque não? - Dumbledore perguntou sem entender o motivo de eu ter falado não e ainda mais naquela maneira.

Fiquei meio sem reação, só olhando pra ele, mas depois de um tempinho mais calma, eu falei:

– Porque segundo a autora dos livros disse que essa seria a única maneira de derrotar o Voldemort! (tá, poderia ser coisa da minha cabeça, o que não era muito difícil, mas na hora em que eu falei o nome do "coisa ruim", meu braço, cujo qual estava a Marca Negra ardeu, não tão forte o bastante pra me derrubar de novo, mas forte o bastante pra eu soltar um grunhido de dor, cujo qual Dumbledore não percebeu, ou fingiu não perceber).

Dumbledore pareceu analisar aquela informação e então ele falou:

– E então, o que a senhorita sugere que façamos?

– Bom... - comecei não tão segura, mais depois, a lembrança de Dumbledore e Snape morrendo para que Voldemort fosse destruído me veio à cabeça, e eu continuei mais segura: - Bom, poderíamos fazer assim: o senhor poderia avisar alguns dos membros da Ordem, com exceção do Prof° Snape que eu sei tudo o que acontecerá nos próximos anos, inclusive nesse em que estamos, graças aos livros que existem sobre a história de Harry no mundo trouxa!

– Menos é claro a parte que eu morro no final do ano que vem e que é o Prof° Snape que me mata, certo? - Dumbledore perguntou, como se ele tivesse lido meus pensamentos.

– Exato! - foi a única coisa que eu consegui falar, pois eu fiquei abismada com aquilo.

Antes que eu pudesse falar mais alguma coisa, a porta do escritório de Dumbledore se abriu e começaram a entrar: Kingsley Shacklebolt, Remo Lupin, Alastor Moody e Sirius Black. Esses foram os membros da Ordem da Fênix, que Dumbledore chamou.

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Assim que todos se "acomodaram", Dumbledore disse:

– Bem, antes de mais nada, eu gostaria de lhes apresentar, a mais nova integrante da Ordem da Fênix, Katherine Evans!

– Evans? Da Susan Evans? - Sirius perguntou me olhando meio estranho, meio desconfiado.

– Eu mesma... Porque? - eu perguntei meio sem entender a surpresa dele.

– Ahn... - ele começou mas depois disse: - Nada não.... Acho que estou fazendo confusão... - e sorriu.

Quando Dumbledore disse isso, eu olhei pra ele um tanto abismada com a informação, e depois de um sorrisinho acompanhado por uma piscadinha, eu olhei para todos no escritório com um sorriso meio nervoso em meu rosto, para cumprimentar todos ali presente.

Lupin falou assim que Dumbledore me apresentou:

– Dumbledore, você acha prudente deixar essa menina de... Quantos anos você tem mesmo Srta. Evans?! - ele interrompeu o que ele estava dizendo e olhou pra mim.

– 15 anos, Profº Lupin... Quase 16 na verdade! - eu respondi de bate-e-pronto olhando pra ele.

Lupin ficou meio chocado por eu saber o seu nome, mas ele ignorou esse fato e se voltando para Dumbledore ele disse:

– Mas e então Alvo, você acha prudente deixar essa menina de 15 anos fazer parte da Ordem?!

– Sim, claro! Mesmo porque meus caros amigos, ela não é só uma menina de 15 anos, ela tem alguns... segredos, que podem nos ajudar a derrotar Voldemort! - Dumbledore respondeu, olhando para os ali presentes.

Todos os quatro se voltaram para mim, com esperanças de que fosse eu que contaria a eles como fazer isso, mas logo Dumbledore tomou a palavra e começou a contar sobre os livros, sem entrar em maiores detalhes de quem morre ou deixa de morrer, embora ele tenha contado rapidinho que no ano que vem ele iria morrer, ele não contou nem como, nem por que e muito menos por quem, simplesmente contou.

Após ele ter contado para todos ali sobre minha vida (ou quase ela toda), Moody disse meio rabugento:

– Então quer dizer que teremos que obedecer essa fedelha?!

– Não, por enquanto vocês vão obedecer a mim, mas depois de minha morte, quem "assumirá" o controle da Ordem, será ela sim! - Dumbledore respondeu de bate-e-pronto, olhando pra mim e dando uma sutil piscadinha.

Depois de alguns esclarecimentos, Dumbledore dispensou todos de seu escritório, exceto Sirius.

Assim que todos saíram, Sirius se sentou na cadeira vaga ao meu lado e perguntou, meio preocupado com o que viria:

– O que foi Alvo?!

– Sirius, o que você faria, caso descobrisse que você possui outro afilhado?! - Dumbledore começou desse jeito (imaginem como eu já não estava lá na cadeira ao lado de Sirius).

– Nossa Alvo, seria maravilhoso, e eu adoraria poder conhecê-lo! Mas, porque a pergunta? - Sirius respondeu feliz da vida.

– Não, é que há algumas semanas atrás, eu o descobri! - Dumbledore falou.

– Ótimo! E quem é ele? Como e quando eu vou poder encontrá-lo?! - Sirius disse totalmente empolgado.

– Só uma pequena correção no gênero, meu caro! - Dumbledore falou.

Sirius ficou ali, com cara de quem não tinha entendido o que Dumbledore quiz dizer, e percebendo isso, Dumbledore falou sorrindo, completamente feliz:

– É uma menina Sirius, e ela está bem aí, do seu lado!

Assim que Dumbledore completou a frase, eu olhei de Dumbledore pra Sirius com os olhos arregalados e um segundo depois, Sirius já estava me abraçando, feliz da vida dizendo:

– Aaaaaaaaaaaaah eu sabia que você não me era estranha garota... Você é a cara da sua mãe.... Exceto os olhos... Tem os olhos do seu pai - e ele falou pai com certa aversão.

– Desculpa a pergunta Sirius.... Mas como você não se lembrava de mim? - eu perguntei meio chateada por ele nunca ter esquecido o Harry e não ter lembrado de mim.

– É... Porque eu só fiquei sabendo disso agora, Alvo?!

– É que... Ele não é seu padrinho oficialmente, Katherine... No dia que sua mãe foi te batizar, ele teve uns probleminhas e não pode ir... Então James ficou no lugar dele e ele virou seu padrinho por consideração... Mas logo em seguida foi para Azkaban e sabe como é... Dementadores.... A presença contínua dos Dementadores, em Azkaban! - Dumbledore respondeu sorrindo gentilmente.

– Ah, claro, os Dementadores... Lugarzinho terrível aquele lá! Não queira nunca entrar naquela prisão Kath! - Sirius disse olhando pra mim. - Ah, claro... Agora estou me lembrando de você! Sua mãe não é a Susan, que era da Sonserina, porém andava as vezes comigo, com o Remo e com aquele traidor do Pedro?! - ele concluiu me olhando mais atentamente.

– Imagino que sim, tio! - eu respondi corando um pouco, primeiro porque eu não sabia nada sobre a vida bruxa de minha mãe, segundo porque eu não sabia como eu poderia contar pra ele que ela tinha morrido e por fim, porque eu chamei ele de tio logo de cara.

Ao responder isso, Sirius olhou pra mim meio confuso e depois para Dumbledore.

Dumbledore ao perceber a situação falou por mim:

– Porque ela não sabia que era bruxa Sirius, ficou sabendo fazem apenas 2 semanas atrás!

– Nossa, e porque Susan fez isso? - Sirius perguntou para Dumbledore um tanto quanto chocado.

– Porque pelo o que me parece Sirius, ela estava tentando "proteger" Katherine de possíveis... ataques! - e dizendo isso, Dumbledore olhou para mim, e assim que ele olhou, eu entendi que era para eu sair da sala, pois ele deveria ter alguma coisa pra falar para Sirius que eu não podia ouvir.

Me levantei da cadeira, indo em direção à porta, assim que minha mão estava encostando na fechadura, Sirius falou:

– Tente não se perder por aqui tá Kath?! Não quero perder o contato de novo! - e dizendo isso, deu um sorriso e uma piscadinha.

– Pode deixar tio, não vamos! - respondi e sai.

Quando eu estava fechando a porta, eu ouvi Dumbledore falando:

– Você sabe Sirius, o motivo de Susan não querer manter Katherine aqui no mundo bruxo não sabe?