Um Mundo Diferente

Capítulo 4: Ela Está De Volta... E Sua Filha Também


*Narração em Terceira Pessoa*

–Quer dizer que a Cabeleira Negra está de volta?! -perguntou Cebola, assustado coma notícia.

–Infelizmente... sim. -respondeu Xabéu.

–Meu Deus... -comentou Magali.

–E agora...?! -disse Cascão, com cara de perdição.

–Foi por isso que eu chamei vocês aqui. -respondeu Astronauta. -Preciso que vocês nos ajudem a derrotá-la. Não podemos fazer isso sozinhos. Precisamos de reforços como vocês. Por favor, nos ajudem.

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–CONTE CONOSCO, ASTRO! O que temos que fazer?! -disse Cebola, cheio de autoridade e certeza.

–Muito obrigada por concordarem. -disse Astronauta, com um imenso sorriso no rosto. -Então o plano é o seguinte...

*Mudança de Cena*

–Cabeleira Negra! -exclama um dos piratas da Cabeleira.

–ATRAPALHANDO MEU SONO DE NOVO SEU IMBECIL! O QUE VOCÊ QUER?! E EU JÁ DISSE PRA ME CHAMAR DE VOSSA EXCELÊNCIA! -gritou a Cabeleira.

–É... ahn... o astronauta... está com reforços... para poder... ahn... acabar com a vossa Excelência e...

–O QUÊ?! COMO ASSIM?! COMO ELE DESCOBRIU MEU PLANO?! -gritou novamente a Cabeleira, se levantando num pulo, cortando a fala de seu servo (pirata).

–Eu... ahn... veja bem... eu... meio que... espalhei sem querer... nos computadores da nave... os artigos foram compartilhados e eles... acabaram... lendo nosso... plano... -disse o pirata, tremendo e gaguejando.

–Seu... seu... SEU TRAIDOR!! -gritou a Cabeleira, o segurando pelo pescoço. -VOCÊ MERECE SER QUEIMADO!!

–NÃO! POR FAVOR! ME PERDOE, VOSSA EXCELÊNCIA! NÃO TIVE A INTENÇÃO! EU JURO! NÃO QUERO MORRER!

–ACERTOU, PIRATA! NINGUÉM QUER MORRER! MAS VOCÊ SE ESQUECEU DE UMA COISA: A MORTE É INEVITÁVEL PARA TODOS!! -gritou a Cabeleira. -GUARDAS! QUEIMEM-NO!

–Não... NÃO... NÃÃÃÃÃÃOOOOOO!! -gritou o pirata, ao ser levado por mais dois piratas fortes.

A porta se fechou e a Cabeleira estava sem planos. Aquele plano era o melhor que ela já tinha programado em toda a sua vida. Então a Cabeleira decidiu ir pra Sala de Comando (primeiro andar) para arrumar uma nova estratégia. Decidiu chamar sua filha. Mandou mensagem de voz para ela através de um monitor presente em seu quarto.

–Mônica, filha, preciso de você aqui. -disse a Cabeleira.

Mônica, que se encontrava treinando espadachim no quarto andar, ouviu sua mãe chamar, guardou a espada que estava usando e atendeu o pedido da sua mãe.

A Mônica tinha uma roupa determinada para treinar. Sua roupa era estilo maiô, sendo de ferro. Não tinha manga nem alsa na parte de cima e Mônica não usava calça, pois dificultava seu treino. Como era estilo maiô, a armadura cobria suas partes íntimas, mas em compensação, a largura de seus seios e as suas pernas apareciam por completo. Ela dava uma de sexy.

Enfim, Mônica subiu de elevador para o primeiro andar e encontrou sua mãe sentada na cadeira de comando.

–Oi, mãe. -disse ela.

–Oi, filha. Estava treinando o quê? -perguntou a Cabeleira, se virando pra filha.

–Espadachim nível 4. -respondeu Mônica. -O que houve? Algum problema?

–Nossos planos... foram para as cucuias. -respondeu a Cabeleira.

–Como assim? Por quê? -perguntou Mônica.

–Existem traidores em nosso meio, filha. Traidores. Um de nossos piratas compartilhou os nossos planos via nossos computadores galácticos e os deixaram expostos para todos, inclusive, o Astronauta. -respondeu novamente a Cabeleira.

–Que horror. -comentou Mônica.

–Pois é. E é por isso mesmo que eu digo pra você: não caia em truques de confiança. Nunca confie em ninguém em sua vida, a não ser em mim. O mundo quer nos tirar do poder que temos sobre as galáxias universais. Nunca acredite em nenhuma palavra dele. -disse a Cabeleira.

Mônica fez que sim com a cabeça.

–O traidor foi castigado? -perguntou Mônica.

–Sim. Severamente. por ter nos traído, pagou pelo seu pecado queimado no fogo. -respondeu a Cabeleira, dando uma pequena risada.

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–Achei ótimo, mamãe. Demonstrou força. Eu você faria a mesma coisa. -concordou Mônica, também dando uma pequena risada. Foi como ela disse. Ela curtia ver gente sofrendo.

–Eu sei que você faria. Porque eu lhe ensinei assim, não foi filha? -comentou a Cabeleira, segurando o queixo da Mônica usando um dos dedos da sua mão direita, fazendo uma cara maliciosa.

Mônica fez que sim com a cabeça, novamente. Tudo o que a mãe dela falava, ela tinha que concordar, porque era uma lei.

Mas e aí? Qual a sua próxima estratégia? -perguntou Mônica.

–Ah, filha... VOCÊ NÃO TEM IDEIA. NINGUÉM TEM IDEIA! PORQUE EU SOU A CABELEIRA NEGRA! -gritou a Cabeleira, dando uma risada alta, maliciosa e assustadora.

*Mudança de Cena*

*Narração em Terceira Pessoa*

–MEU DEUS! -exclamou Magali. -QUE HORROR!

–Pois é... esse era o plano da Cabeleira. -comentou Astronauta.

–Mas... como vocês tiveram acesso aos planos dela? -perguntou Cebola.

–Por incrível que pareça, rastreamos seu computador e seus files estavam livres para compartilhamento. Foi aí que nós entramos em ação. Abrimos os arquivos e vimos que seu plano estava na pasta de files. Com data e dia atuais. -respondeu Astronauta.

O plano da Cabeleira era dominar o planeta Terra, já que é o planeta mais povoado comparado com vários outros planetas, e também, a existência do petróleo, ouro, diamante, entre outros tesouros, lhe agradava. Tinha armado tropas e também tinha feito alianças para poder invadir a Terra. Estava tudo programado corretamente. Mas seu plano foi descoberto, e acabou que o Astronauta e todos os seus aliados ativaram um escudo de proteção imediata sobre a Terra. Esse escudo estava programado para não deixar a Cabeleira nem seus aliados entrarem. As pessoas do planeta Terra não sabem ainda sobre esse escudo, e seria desesperador se eles soubessem.

–Sim. Vocês descobriram o plano da Cabeleira. Coisa boa. Mas e aí? Por que nos quer aqui, afinal? -perguntou Cascão. -Qual a nossa missão?

–Por enquanto, as ordens são que vocês descansem. Podem ir para os seus quartos. A Xabéu vai mostrar para vocês. -respondeu Astronauta.

–Belê! -disse Cascão.

Xabéu guiava os três para seus devidos quartos. Foi aí que o Cebola começou a reparar em como ela tinha crescido. Xabéu era babá do Cebola e do Cascão (quando ele ia para a casa do Cebola). Cebola começou também a reparar nos seios dela e na sua bunda. Como haviam ficado grandes! O Cascão, percebendo a mira de seu olhar, decidiu brincar de "humilhar o Cebola". Cascão deu uma cotovelada pequena no Cebola e disse sussurrando em seu ouvido:

–Grandes, né? Se acha que eu não estou percebendo o que você está olhando, está muito enganado, jovem.

Cebola se envergonhou, enquanto o Cascão olhava para ele, com os olhos semicerrados e um sorrisinho de lado.

–Você não presta, Cascão. -disse Cebola, tentando manter a sua moral.

–Olha só quem fala. -comenta Cascão, dando uma pequena risada.