Enquanto via o garoto aproximar-se, Axel sentiu o coração acelerar. Mesclado ao frio na barriga, nascia um medo estranho de sofrer algum reproche devido ao outro dia. Aquele garoto inexplicavelmente o inspirava. Temia perdê-lo de vista.

— Hum... Você tá melhor...? — O garoto falou amigavelmente ao alcançar o outro.

Numa reação rápida, Axel virou seu caderno para ele. Havia escrito “DESCULPA”.

O garoto sorriu, curioso. Sentou ao lado de Axel e tocou-lhe o ombro, fazendo-o enrubescer.

— Não se desculpe...! Você teve seus motivos para ir embora daquela forma, certo...?

Axel assentiu, acanhado.

— Bem... Me chamo Noah! E você?

"AXEL", escreveu, respondendo ele.

Noah é um nome bonito...”