Um Amor Proibido em Hogwarts.

O primeiro passo pra união das casas...


Rose narrando:

-Como assim unir as casas? – por isso que eu sabia que tudo o que iríamos fazer era no mínimo impossível, nem a Diretora Minerva acreditava. Mas nós tínhamos que tentar, era pelo bem de Hogwarts!

-Fazer com que todos de todas as casas trabalhem juntos – falou Scorp me abraçando. Eu suspirei, novamente, eu estava com uma dor de cabeça infernal, e ainda tentava assimilar tudo.

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-Isso é impossível, todos os professores tentaram há muito tempo, e nem os fundadores conseguiram isso, como vocês pretendem realizar esse feito? – a diretora perguntou incrédula, eu revirei os olhos e me larguei de Scorp levantando e ficando de frente pra Minerva.

-Era impossível derrotar Voldemort, e três adolescentes que nem era formados em Hogwarts conseguiram, então nada, nada mesmo é impossível – eu falei, ou melhor, quase berrei com a professora, Minerva, e dei as costas pra ela – Pelo bem de Hogwarts nós temos que conseguir – eu saí daquela sala completamente irritada, e tentando fazer a porcaria da minha dor de cabeça parar. Scorpius, segurou meu pulso e me puxou pra ele, assim que chegamos no corredor da Sala Precisa, ele, Al e Sophi, tinham me seguido sem falar uma palavra, eu olhei pra Scorp piscando forte.

-Rose você tá bem? – Scorp perguntou me olhando sério, eu o olhei, e pisquei mais uma vez. Que droga, eu não podia desmaiar. Eu mordi o lábio e me firmei nos braços fortes do meu namorado.

-Não, eu não tô nenhum pouco bem, eu tô morrendo de dor de cabeça, e eu tô preocupada porque nós precisamos unir a porcaria das quatro casas de Hogwarts, e eu não tenho ideia por onde começarmos, e duvido que alguém tenha. Porque se vocês tiverem, eu vou agradecer pra sempre... – Scorp me beijou, sim, ele me puxou, e me beijou, pra fazer com que eu me calasse. Eu me deixei ser envolvida pelo calor que emanava de nós dois, e então, minha dor de cabeça sumiu, e minha mente começou a ficar um pouco menos turva.

-Você tava precisando de um beijo – falou Scorp levantando as mãos e sorrindo marotamente, eu suspirei e o olhei sorrindo, sinceramente o meu Malfoy era muito doido. Se bem que eu tinha acabado de dar as costas pra diretora de Hogwarts, e quase a xingar – E antes que você me chame de doido... Eu acho que nós temos por onde começar sim.

-Temos? – eu perguntei o olhando confusa, Al sorriu como se estivesse entendendo alguma coisa, e Sophi, fez uma cara de que estava tão confusa quanto eu.

E então, antes que Scorp tivesse falado alguma coisa, a nossa querida diretora Minerva, apareceu correndo com um livro enorme nas mãos. Ela parou no fim do corredor, e venho respirando fundo até mim, e me passou o livro.

-Aqui está o livro de Hogwarts, e não desista Rose, eu não devia ter duvidado de vocês, porque se vocês não conseguirem, nós simplesmente estamos perdidos – ela falou ainda ofegando. Ela largou o livro, que era pesado pra caramba, e deu um sorrisinho.

-Professora Minerva, obrigada por acreditar – eu falei, meio que sem saber o que falar. Ela tinha acabado de confiar mesmo a tarefa pra mim, e pra toda a Grifinória, meio que sem saber – E bem, acho que agora nós somos realmente responsáveis por tudo.

-Eu sei disso Srta Weasley, mas vocês são herdeiros de grandes bruxos, pense nisso – e falando isso a nossa querida diretora nos deu as costas e me deixou perplexa com o Livro de Hogwarts na mão.

-Scorp, se você quiser me contar o seu plano brilhante a hora é agora – eu falei entrando na porta da sala precisa que tinha aparecido bem naquela hora.

Scorpius narrando:

Entramos na Sala Precisa. Rose estava com o livro de Hogwarts abraçado a seu corpo, e parecia um pouco perplexa e ao mesmo tempo curiosa com o meu plano.

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Bem, na verdade eu não tinha bem um plano, mas eu sabia como nós conseguiríamos pelo menos ter o apoio de alguma casa. Primeiro engolirmos o nosso orgulho, e segundo, conversando com os Herdeiros de cada Casa. A Corvinal eras a que estava mais unida, então obviamente nós teríamos que falar com ela, e então, com mais uma casa, nós conseguiríamos o apoio de todas as outras. Isso parecia uma maravilha, extremamente fácil, mas não era, primeiro porque nós éramos muito orgulhosos, e segundo por causa da porcaria do Torneio das Casas. Eu falei tudo isso pra Rose, que escutou atentamente, sentada em cima da escrivaninha. Ela apoiou a cabeça com as mãos, e fez uma cara que eu sabia o que significava, ela estava formando um plano.

-Ela não vai começar a catar os livros, fazer anotações, e depois nos dar uma solução brilhante, vai? – perguntou Sophi, que estava folheando um livro, Al a olhou sorrindo, e lhe deu um selinho.

-Sim, é exatamente o que a Rose está prestes a fazer – ele respondeu, mas Rose não convocou livros, ela só deu um pulo, e soltou uma exclamação de quem tivera uma ideia brilhante.

-Gold, eu vou precisar da tua ajudar pra fazer o plano, mas eu tenho uma ideia – ela falou isso com um sorriso maligno nos lábios. Sophie levantou e olhou pra ela sorrindo. Eu já falei que essas duas juntas me dão medo?

-O que você está pensando Weasley? –sério, não que eu e o Al, não sabemos montar planos, mas a Sophie, a Rose, e o James, se unissem forças podiam destruir Hogwarts. Eu e o Al, éramos mais na nossa, e só seguíamos a Rose com seus planos doidos.

-É simples, ou melhor, um pouco complicado, mas não se compara com o problema que temos na mão – a Rose falou, e depois olhou pra mim, e pro Al sorrindo.

-Rose, pelo amor de Merlin e Morgana, o que você tem em mente? – perguntou Al, dando um passou pra trás, com o olhar de Rose, que suspirou e conjurou um livro.

-O que eu estou pensando, é muito simples Al, e os nossos pais já fizeram isso, no seu quinto ano – ela folheou o livro, e parou em uma página, era um anuário de Hogwarts com a foto da Armada de Dumbledore, o “grupo de estudos” que Harry Potter, Hermione Granger, e Ronald Weasley formaram pra aprender DCAT no quinto ano.

-Você que reabrir a AD? – ele perguntou a olhando como se ela fosse louca. Rose fez que não com a cabeça, e sorriu.

-Não acho que a AD vai ajudar, nós temos que criar a nossa sociedade, nós temos que unir todas as casas desse jeito – ela falou sorrindo – Nós precisamos falar com as casas francamente, e os convidar. Temos que tentar unir todos pelo mesmo motivo, e nos focar em salvar Hogwarts. Se nós não estivermos unidos...

-Nós não vamos conseguir quebrar o feitiço – completou Sophi pra Rose, e ela suspirou – Rose, o que você quer que eu faça?

-Não só você, mas todos nós, eu preciso de vocês pra explicar tudo – Rose suspirou e olhou pra mim sorrindo – E bem, você é uma das mais bem informadas da escola, onde os Herdeiros da Corvinal treinam?

-Primeiro, eles treinam nos jardins, e segundo, é bem mais fácil encontrar eles na biblioteca, onde eles devem estar agora – Al respondeu por Sophi, que sorriu e piscou pra ele. Eu olhei pra Rose que mordeu o lábio e olhou pro Al.

-Certo, então vamos na biblioteca – falou Rose em um sussurro e se levantou – Mas antes, eu quero que vocês escutem com atenção, nós precisamos ter fé nisso, certo? Então, acreditem, acreditem com a alma de vocês, e então nós teremos uma chance.

Acreditar com a alma? E nós tínhamos escolha? Hogwarts era importante pra mim, quer dizer, ali por muito tempo foi o único lugar em que eu tinha paz, e foi o único lugar que eu realmente consegui rir, e fui feliz, nos últimos quatro anos. Foi o lugar onde eu virei amigo da Rose, e foi também onde eu me apaixonei por ela. Simplesmente ali era um lar pra mim, sem chance que eu ia deixar ela simplesmente desmoronar, ser destruída, ou sofrer com qualquer Feitiço que dois alunos filhos da puta atrapalharam.

Albus narrando:

Rose e Sophie eram brilhantes, não por uma ser minha prima, e a outra ser a minha namorada, mas elas eram. Quer dizer, elas bolaram um plano sobre o que deveríamos falar na biblioteca, desde que saímos da Sala Precisa, até um corredor antes da biblioteca.

As duas ficaram explicando sobre como deveríamos chegar no pessoal da Corvinal, e o que deveríamos falar. É claro que Rose, falou que talvez ocorresse algum imprevisto, mas que nós tínhamos que conseguir.

-E se eles não quiserem nos escutarem? – eu perguntei pra ela, antes de entrarmos na biblioteca. Rose suspirou e me olhou seria.

-Se nada do que eu e Sophie falarmos der certo, improvise Al, dance conforme a música, mas acredite no que está fazendo, porque isso é tudo que temos – quem falou isso foi Scorp que tinha um sorriso estranho no rosto.

Bem, assim que nós entramos na biblioteca, eu senti alguma coisa diferente, esperança talvez, mas eu sabia de uma coisa, se meu pai tinha derrotado Voldemort, eu e os meus amigos, que éramos herdeiros de bruxos poderosos, conseguíamos sim salvar Hogwarts. Eu só esperava estar certo.