Um Amor Proibido em Hogwarts.

Dicas pra segunda prova! Um terceiro jogo...


Scorpius narrando:

Eu já sabia o que ia dar de presente pra Rose, só tínhamos que ganhar o jogo do outro fim de semana e tudo ficaria bem. Os alunos chegaram, e todos ficaram cada um conversando entre si.

Os da Corvinal, como sempre pareciam confiantes, já os da Sonserina pareciam estar tentando esconder alguma coisa. Eu simplesmente sei disso, pelo simples fato que eu convivi com dois ex sonserinos por toda a minha vida.

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-Muito bem alunos, todos vocês estão com o pomo de Prata – falou a professora Minerva, fazendo com que todos olhassem imediatamente pra ela. Praticamente todos a olharam confusos, menos eu, Rose, Al e Sophi – Bem, acho que vocês não conseguiram pegar o pomo de Prata, então, temos algum grupo com o pomo de Prata? – Rose ergueu a mão, abrindo o pomo de Prata, e mostrando pra diretora que suspirou e sorriu pra ela.

-Muito bem, a Grifinória tem uma vantagem muito grande para a próxima prova. A dica é, será praticamente igual a uma prova do último Torneio Tribruxo, a segunda prova pra ser mais exata. Vocês vão procurar algo lá. O pomo de Prata diz mais ou menos o que é – o professor de DCAT pigarreou, com certeza a nossa diretora falou coisas demais, ou estava prestes a falar – Bem dito isso, a prova será realizada duas semanas antes do natal, boa sorte – falou a diretora Minerva com um sorriso no rosto, e saiu da sala. Os alunos a seguiram, já deveria tar na hora do almoço. Nós quatro esperamos todos sairmos.

É óbvio que a prova ia ser no lago, mas o que íamos procurar era o que tínhamos que saber...

-Como vou abrir esse pomo? – Rose murmurava enquanto girava o pomo fechado em suas mãos, tentando achar alguma inscrição nele, ou algo assim.

-Posso ver Rose? – eu perguntei, ela assentiu e me alcançou o pomo. Ele era pequeno, mas um pouco maior que um pomo de ouro normal, eu o virei, e vi uma pequena fala nele, em baixo da asa esquerda.

-O que tem ali, em baixo da asa esquerda? – eu perguntei pra Rose, entregando o pomo pra ela. Que sorriu e olhou a asa.

-Você é um gênio Scorp, é por isso que eu amo você – ela praticamente gritou isso pulando de alegria, e me abraçou, me beijando. Eu correspondi o beijo, apesar de curioso. O que eu exatamente tinha descoberto.

-Certo, Rose eu amo você, mas o que exatamente você descobriu? – eu perguntei a olhando ela sorriu, e me puxou pela mão, chamando AL e Sophi.

-Venham, preciso da Sala Precisa, e aí então vocês vão ver o que eu descobri Rose murmurou sorrindo pra nós, e nos fez sair correndo ao encalço dela, pra Sala Precisa.

A porta se abriu, Rose tinha uma facilidade de lidar com aquela Sala... Entramos em uma enorme e confortável biblioteca. A Rose chamou um livro, sentou-se em uma grande escrivaninha, pegou papel e caneta, e começou a vasculhar o livro.

-O que ela tá procurando? – Al perguntou olhando pra mim curioso e um pouco assustado, eu dei ombros e olhei pra Rose que abaixou a pena e olhou pra nós.

-Bem, eu não tinha percebido isso, porque eu li esse livro a séculos, meio que sem querer quando eu usei a sala Precisa pela primeira vez – a Rose falou sorrindo e mostrando o livro pra nós – Aqui mostra como se fazer um pomo de ouro, ou algo que se pareça. E tem a explicação de um Pomo De Prata – ela falou apontando pra uma inscrição.

Um Pomo de Prata normalmente por ter alguns diâmetros que um pomo de ouro normal, e também por ter uma carga mágica muito maior que um pomo de ouro, ele é usado pra esconder encantamentos, ou pequenas músicas. Os Pomos de Prata também são usados pra finalizar encantamentos que são fortes demais. Eles são desenvolvidos especialmente para aquele encantamento, e simplesmente são poderosos.

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Se o pomo de Prata for conquistado com garra, fé, e coragem, ele passará a ajudar o dono, ou os donos dele.

-Isso significa exatamente o que? – perguntou Sophie depois que Rose terminou de ler pra nós, ela suspirou e deu outro sorriso.

-Calma que eu ainda não terminei. Os Pomos de Prata, diferentes de pomos de ouro, não gravam o toque humano, e sim gravam seu dono. E a falha que o Scorp achou no lado esquerdo significa que ele tem uma mensagem pra nós – falou Rose sorrindo, e eu entendi. Tipo, era só abrir aquele Pomo que teríamos a prova em nossa mão.

-E como se abre isso? – perguntou Al olhando pra Rose, e começando a sorrir de entusiasmo, Rose fazia tudo parecer fantástico, não só pra mim, mas pra todo mundo.

-Isso é simples – ela falou abrindo as asas do coitado do Pomo, e puxando a asa esquerda pra fora – Pronto! – o pomo começou a flutuar no ar, e algumas imagens começaram a ser mostradas. A imagem de um unicórnio, de um leão e um dragão. A imagem do Lago Negro, e de juízes nos esperando.

A prova não será igual ao do Torneio Tribruxo, ela será diferente.

Começará no Lago, entrará em uma floresta Proibida.

Três coisas enfrentarão.

O que procuram é pequeno e importante.

Se no fim merecerem de um dos seres vocês o ganharão.

Boa sorte vencedores, vocês irão precisar.

A voz que cantou isso era fraca, mas ao mesmo tempo forte, as imagens de várias coisas passaram na nossa frente, a imagem de um objeto que eu não reconheci se espalhou pela sala inteira, e então tudo desapareceu, e o Pomo de Prata caiu na mão estendida de Rose, que o pegou, recolocou a asa, e o guardou no bolso.

-O que isso significa? – dessa vez fui eu que perguntei pra Rose, ela suspirou e fechou os livros, e guardou tudo o que tinha tirado fora do lugar, antes de me responder.

-Isso significa, que estamos ferrados novamente – murmurou Rose, mas depois ela sorriu – Teremos muita coisa pra enfrentar, e vamos voltar a treinar depois do jogo de quadribol, certo?

-Sim, precisamos nos concentrar agora no jogo – murmurou Sophi, eu assenti. Sophi e Al, saíram da sala Precisa, eu abracei Rose, que suspirou.

-Vai dar tudo certo – eu murmurei pra ela, não sei o porque eu disse isso, mas eu o disse. Rose suspirou e sorriu pra mim. Aquele sorriso de rosa que só ela tinha.

Rose narrando:

-Eu sei Scorp, mas agora nós iremos almoçar com a minha família, e isso é que está me assustando – murmurou Rose – Eles com certeza vão planejar as férias agora, pra se livrarem e só comemorarem o natal esse ano – Eu falei, lembrando das cenas épicas de discussão sobre as férias de verão que sempre ocorriam no natal, e tipo como todo mundo ia pra lugares diferentes, e tipo o pessoal que iria, vivia discutindo, até se decidirem, e isso era já véspera de natal. E esse ano, os Potter, e nós (mamãe, papai, Hugo e eu) íamos decidir ir pra algum lugar, que os jovens quisessem ir.

-Bem, sobre o almoço, eu tinha esquecido, simplesmente que os vencedores almoçariam com os pais – Scorp falou com um sorriso falso no rosto, eu suspirei e o olhei – Bem, eu vou deixar vocês em paz, e depois agente se encontra... – eu dei um tapa de leve no ombro de Scorpius, que me olhou confuso.

-Scorpius Hyperion Malfoy – eu falei séria – Você é da família agora.

-Rose Jean Weasley – eu odiava que me chamassem pelo nome completo, meus pais nem me chamavam mais de tanto que eu tinha enchido o saco deles por isso – Pra mim tá tudo bem, mas você tem certeza que...

-Assim como eu odeio que me chamem de Rose Jean Weasley, eu quero você junto comigo no almoço – eu falei puxando o Scorp pra fora da Sala Precisa, ele riu da minha expressão de braveza, e eu não pude não sorrir vendo o Scorp rir. Seu cabelo loiro, já estava caindo nos olhos, e seus olhos estava, brilhando.

Ele me puxou pra perto dele, e quando nossos rostos estavam a centímetros do dele, nós ouvimos alguém pigarrear, era uma piranha da Lufa-lufa, que estava no quinto ano.

-Vocês vão ficar aí, se esfregando, mostrando que a putinha da Weasley abocanhou o cara mais gostoso de Hogwarts, ou vão ir almoçar com os pais dela, e fingir que são descentes? – do que aquela filha de uma bruxa de baixa índole me chamou? Eu a olhei com raiva.

-Primeiro sua vadia, ninguém me chama de puta, tá me entendendo? Eu nunca fiquei com tantos garotos que nem várias por aí, e ao contrário de você Jasmine Crew, eu não vou perder a virgindade com um cara que já tem namorada sendo que ela não sou eu – com raiva, eu pensava em muitas coisas ao mesmo tempo, e me lembrava de fatos também. Aquela loira oxigenada (ela era ruiva quando entrou em Hogwarts) que tinha a sobrancelha ruiva ainda, com olhos verdes, mas que colocava lente de contato azul, e ainda fazia mal a maquiagem pra destacar os olhos, tinha meio que seduzido o capitão do time de Quadribol da Lufa-Lufa, que namorava há muito tempo outra garota, que era da Corvinal, e a noticia do que ela fez se espalhou por Hogwarts inteira – E segundo, eu amo o Scorp, não estou com ele por status ou algo assim, isso é com você e não comigo.

-Daniel Hauck é contra esse namoro, e eu também – tenta me separar do Scorp que você vai voar da janela da torre de astronomia sua vadia! – Vocês estão em perigo e mal sabem disso...

-Se você ou aquele desgraçado tentarem fazer alguma coisa, eu acabo com o futuro de vocês – falou o meu lindo namorado com uma voz fria, e encarou a garota com nojo – Escuta aqui, a Rose ainda não te matou porque eu estou aqui – verdade, eu estava respeitando a pureza do Scorp, porque eu estava fazendo planos de como matar aquela vadia da maneira mais maldosa e torturante possível.

-Na verdade, eu só não fiz nada contra ela porque não gasto o meu tempo com putas que nem ela Scorp – eu falei encostando minha cabeça e ainda encarando a garota, com um sorriso maligno nos lábios.

-Desculpa Scorp e Rose – a garota falou tremendo e começou a chorar – Eu só queria que todos parassem de me julgar, o Hauck me prometeu que eu e Scorp combinávamos e... – e ela saiu correndo chorando. Eu tinha uma parcela de culpa e dó na minha consciência, mas não a mandei vir mexer com agente.

-Isso foi cruel – eu e Scorp falamos, olhando ela sair, Scorp me puxou de volta pra ele, e sorriu.

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-Scorp e Rose – era Daniel Hauck nos chamando, que droga, porque ninguém estava nos deixando agente ficar! – Parabéns pelo namoro, pena que ele vá durar pouco.

-Eu não acredito nisso Hauck – falou Scorp o fitando com muita raiva, e frieza. Hauck deu um sorriso frio.

-A Crew só foi a primeira peça Scorp – falou Daniel ainda rindo – Rose você sabe que vamos ficar juntos – ele sorriu, eu só o fitei malignamente, a minha expressão dizia tudo. Não mesmo.

-Se você tentar fazer alguma coisa contra nós, você vai estar em apuros – Scorp falou firme, e de um jeito que me fez sentir segura, mas que faria qualquer um tremer.

-Isso é um jogo Malfoy, e ele apenas começou – Daniel riu, e Scorp deu um soco nele, sério no rosto.

-Se isso é um jogo Hauck, se prepare, porque estamos dispostos a jogar e não estamos sozinhos – eu respondi olhando brava pro Hauck, que estava caído no chão.

-E em jogos, nós temos experiências, estamos já em dois torneios difíceis, acho que enfrentar um garoto de quinze anos não vai ser difícil – Scorp falou. Hauck deu um sorriso maroto, e fez uma mesura pra mim.

-Se vocês acham... Talvez haja mais motivos pra eu estar avisando sobre um jogo do que uma garota – Hauck falou isso com uma voz um pouco menos agressiva, e foi aí que eu notei que tinha algo errado, mas nesse momento, ele saiu correndo da nossa frente.

-Onde estávamos? – perguntou Scorp sorrindo pra mim, e fazendo com que a minha atenção voltasse imediatamente pra ele.

-Eu acho que você ia me beijar – eu respondi, ele me beijou. Nossas línguas dançavam, entrelaçadas em harmonia, eu e Scorp estávamos em perfeita sincronia, e nos separamos quando eu ouvi Sophie nos chamar.

-Os dois pombinhos querem vir, temos algumas férias pra resolver – falou Al, assim que olhamos pra ele e pra Sophie – E sim, se vocês disserem sim, nós quatro ano que vem, além de pra copa de Quadribol, que irá acontecer no Rio de Janeiro, iremos pro Rock in Rio – Al falou, ou melhor berrou rindo.

Eu e Scorp rimos com ele. Quer dizer, Copa de Quadribol, Rock in Rio? As férias iam ser perfeitas... Mas tinha um pequeno problema, nós ainda tínhamos mais três provas pra fazermos, o Torneio de Quadribol, e eu sabia que havia algo muito errado em Hauck, e que no fim, ia acabar sobrando pra gente.