Um Acidente No Tempo

Capítulo 4 - Explosivos


Tiago dirigiu-se até à biblioteca, onde Sirius, se encontrava escondido atrás de umas quantas centenas de livros, de peças e azarações.

– Ei cachorro, me diga, quando é que eu posso começar a chamar você de Aluado?

– Não enche. Mas cara, você não imagina as coisas que inventaram, acredite, as velhas bombas bosta, não são nada quando falamos de ultra-explosivos, rebuçados delirantes, sapos de chocolate explosivos… - Começou Sirius, com os olhos a brilhar, como uma criança quando recebia um doce.

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– Isso é tudo muito interessante. – Disse Tiago revirando os olhos. – Mas você ficou aqui o dia inteiro?

– Sim, mas pedi a um elfo, para me trazer alguma comida. Mas e você, o que andou a fazer?

– Tive a manha no meu quarto, mas cara você não imagina a ideia que eu tive, você não está mesmo a ver, eu fui assistir à aula da Umbridge…

– E depois, eu é que sou o Aluado? – Interrompeu Sirius, fazendo uma cara feia para o melhor amigo.

– Não interrompe cachorro. Bem mas essa aula era do Harry. Cara, aquilo foi demais, o garoto herdou o temperamento explosivo da Lily, bem eu ainda não descobri de como a sala ficou em pé… Ele humilhou, com todas as letras, a Umbridge, foi espetacular.

– O Pontas júnior é seu filho e da ruiva, queria o quê? Um cara calma que não abria a boca?

– Nem pensar! Mas você devia ter visto, foi é pena ele ter pegado detenção com ela… nem mesmo a Minerva o conseguiu safar.

– Acredito. Mas olha que horas são? Sabe aqui perde-se a noção do tempo.

– Vamos agora dar aula à turma do meu filho. Você já pensou no que vamos dizer?

– Sinceramente… não, porque é que o Aluado nunca está aqui quando precisamos dele… Mas vá, haveremos de pensar em alguma coisa.

– Sim. – Respondeu Tiago, e os dois marotos dirigiram-se até à sala que Dumbledore lhes tinha atribuído para as suas aulas.

A sala era bastante diferente das salas normais, todas as mesas tinham sido empurradas, para junto da parede, os alunos estavam todos sentados num grande sofá branco, que está encostado à parede contraria das mesas, havia também um pequeno negro que flutuava por cima das mesas e num dos cantos um armário branco, o que demonstrava claramente que Dumbledore tinha-se superado com aquela sala.

Todos os alunos na sala, olhavam os novos professores, esperando que eles começassem a falar.

– Bem, eu sou o Thomas e este aqui é o cachorro – Tiago apontou para Sirius.

– O que ele queria dizer é que o meu nome é Simon Blane e você aqui vão aprender a grande arte das peças e azarações, que poderão ser utilizadas contras os moleques chatos da casa rival.

– Lê-se Sonserinos! – Disse Tiago animado e recebeu olhares de ódio e desprezo de todos os Sonserinos ali presentes.

– Veado, não AINDA não pudemos tomar partidos. E ei, vocês parem de tentar matar o com o olhar, só que é que posso.

– Pode? – Perguntou Tiago erguendo um sobrancelha.

– Posso, mas bem continuando, aqui irão aprender mais coisas, mas como ainda não sabemos metade e não me apetece dizer, vocês vão sabendo ao longo das aulas. Alguma pergunta? – Perguntou Sirius, sentando-se nas mesas.

Tiago também, se sentou ao lado de Sirius, ainda um pouco emburrado.

Uma garota morena, que Tiago lembrava-se de chamar-se Hermione Granger, levantou a mão.

– Você. – Sirius apontou para a garota. – O que é que você não percebeu?

– Eu gostaria de saber, a razão pelo qual estamos a ter esta disciplina este ano.

Antes que Sirius pudesse responder, Tiago intrometeu-se.

– Sinceramente, Granger. Foi por causa da Minerva não não deixar dar Transfiguração junto dela, pois podíamos explodir a sala dela.

Se Hermione esperava alguma resposta do professor, aquela sem dúvida seria a ultima que pensava que o professor fosse dizer.

Vários alunos levantaram a mãos e Sirius apontou para um garoto loiro da Sonserina.

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– Que, quer saber?

– Então isso significa que esta disciplina é uma pura estupidez. – O garoto sorriu de forma provocante.

– O quê, seu moleque? – Gritou Sirius.

– Boa alcunha. Moleque é bem a cara dele. Mas muito bem, seu moleque, quem você pensa que é? – Entreviu Tiago, levantando-se e dirigindo-se para a frente do garoto.

Mas o sonserino não se deixou intimidar.

– Malfoy. Draco Malfoy. – Disse ele, num tom de superioridade.

– Ainda por cima um Malfoy… - Zombou Sirius colocando-se ao lado de Tiago. – Você deve ser filho do Lucius Malfoy, e deixa ver, da… da Narcisa… ela chegou mesmo a casar com o Malfoy? Eu sempre soube que a única com juízo era a Andrômera, quer dizer eu sempre soube que a Bela não batia bem, mas a Ciça, ela pelo menos era gostosa. – Os olhos de Draco estreitaram-se e colocou a mão sobre a varinha, mas Sirius não ligou. – Mas explica-me moleque, como é que realmente a Ciça casou-se com o Malfoy?

Ninguém naquela sala proferiu uma única palavra, todos encaravam Sirius incrédulos devido a toda a coragem e pouca vergonha que o professor demonstrava.

– Então não dizes nada? – Provocou Sirius mais uma vez, e quando o garoto se preparava para lançar uma maldição no professor, Tiago mais uma vez entreviu.

– Moleque, não ligues ao cachorro. – Sirius preparava-se para protestar. – Cala a boca, e depois você e a ruiva dizem que sou eu, que só diz besteira. A partir sou eu que dou a aula, e você vai sentar a sua bunda peluda naquelas mesas.

Sirius olhou mortalmente para Tiago, mas foi sentar-se.

– Alguém tem mais alguma dúvida? – Ninguém ergueu a mão. – Ficou feliz? Agora todos têm medo de que se falarem, você vá insultar as mães deles…

Harry ergueu a mão.

– Fala, e não se preocupe que nem mesmo o cachorro se atreveria a insultar a Lily. – Disse Tiago, sorrindo para o filho.

Harry sorriu de volto com o ultimo comentário, mas logo voltou à pergunta.

– Eu penso que ninguém ainda percebeu o que vamos mesmo fazer aqui.

– Boa pergunta, Pontas Junior. – O rosto de Harry e do garota e garota ao seu lado ficaram confusos. – Cara, você é filho do Pontas, então é o Pontas Junior, e sim é uma boa pergunta, pois eu não faço a miníma. – Todos os alunos olharam incredulos para Tiago.

– Você está a brincar? – Perguntou uma garota da Corvinal.

–Nem por isso, mas como eu gostaria de ter a minha ruivinha aqui, juntinho de mim…

– Não deriva, Veado. Você só pensa na ruiva, guarde as suas experiencias com ela, para você…

– Que experiencias? Eu sei que vou casar e ter um filho com ela, mas mesmo assim, sempre que a tento beijar sou ameçado. – Tiago suspirou, sem perceber que tinha falado demais.

– É realmente você é uma tristeza, sempre a levar um fora… Sabe do que você percisa, de outra garota, com quem você possa sanciar as necessidades. – Sirius fez um sorriso malisioso.

– Cara, as minha necessidades são ter a ruiva e não outra…

– Você está pior do que eu pensava, você realmente percisa de sexo, cadê o veado que eu conheço?

Os dois marotos tinham-se esquecido por completo que uma sala repleta de alunos incredulos, estava a escutar o que eles estavam a dizer.

– Ele está completamente hipnotizado pela sua ruivinha…

– Você não tem cura, que salve você. Bem esquecendo a sua triste e pouco ativa vida sexual, temos uma aula para dar lembra? – Os dois viram-se para os alunos que ainda os olhavam como se fossem loucos.

– Cara, eu acho que agente falou demais.

– A sério? – Disse alguém sarcasticamente, que nem Sirius nem Tiago conseguiram identificar.

– Vá, vamos lá dar a aula. Como isto é a primeira vez e já passou a parte da apresentação, vamos fazer um exercício, você tem que dizer a primeira peça que vos vier à cabeça… - Começou Tiago entusiasmado. – Você Granger, pode começar.

Hermione não podia acreditar no que o professor pedira, aquilo era tanto contra as suas ideias enquanto monitora, mas a garota lá fez um esforço e tentou lembrar-se de alguma peça.

– Hum… explodir… alguma coisa. – Disse ela, com uma careta na cara.

– Fraco, Granger, fraco. – Disse Tiago abanando a cabeça.

– Diz antes, muito fraco, explodir alguma coisa? Quer dizer explodir a cara da Umbridge ou o gabinete da Minerva, isso seria interessante, mas agora explodir alguma coisa… Nas peças Granger nós temos que ser muito precisos e saber exatamente o que vamos fazer, senão estamos condenados ao fracasso ou à detenção.

– Ele tem razão, agora você moleque. – Tiago apontou para o Malfoy.

O garoto pensou durante alguns segundos e sorriu de forma cruel.

– Explodir a cara do Prof. Blane. – Sirius arregalou os olhos e quando preparava-se para xingar o garoto, Tiago entreviu.

– Adorei, eu mesmo farto-me de fazer isso. Cara, ele pode ser um moleque e um Malfoy, mas ele realmente disse aquilo que nós pedimos, você não pode negar.

Sirius apenas resmungou algo que pareceu a Tiago, ser “Eu vou matar aquele moleque.”

– Bem, agora você. – Tiago apontou para uma garota loira, da Lufa-Lufa. – E já agora diz também qual é o seu nome?

– Ana Abbott. – Respondeu a garota.

– Você parece uma abóbora. – Disse Sirius, enquanto a garota olhava-o escandalizada. – Até o apelido dela é parecido com uma abóbora.

Tiago não não conseguiu controlar-se, assim como a maioria dos alunos, e começou a rir-se descontroladamente.

– Hoje é mesmo o dia de você inventar alcunhas… A sério? Abóbora? – Tiago com bastante esforço parou de rir, embora mante-se um sorriso maroto nos lábios – Mas você, ainda não respondeu, Abbott.

A garota encarava os dois professores ofendida, mas logo respirou fundo e como uma boa lufa-lufana, respondeu à pergunta do professor.

– Colocar uma bomba bosta no gabinete do Prof. Blane. – A garota sorriu de forma inocente.

– Sua… - Começou Sirius, enquanto Tiago novamente ria.

– Ai ai, cachorro. Você hoje está a ser o alvo, mas é bem feito, é para você e as suas pulgas verem que estes garotos não são para brincadeiras. – Sirius lançou um olhar zangado, fazendo o sorriso de Tiago alargar. – Nós podíamos ficar o resto da aula aqui a pedir ideias, mas acho que a prática seria mais… educativa.

Vários murmúrios se ouviram pela sala.

– Contra o Snape ou a Umbridge? – Perguntou Sirius esquecendo o incidente, e começando a ficar animado.

– Não sei, o Snape pode estar a dar aula com a ruiva, e se queremos viver até amanha, é melhor não fazermos nada contra eles, e a Umbridge, bem eu já me diverti hoje com ela… Que outros sítios você se lembra?

Um sorriso perigosamente maroto surgiu no rosto de Sirius.

– Banheiro da Murta! – Tiago também sorriu marotamente. – Ei você! – Todos os alunos olharam para Sirius. – Tomem atenção. Você vá buscar os ultra-explosivos que estão dentro do armário. – Tiago fez o que o amigo pediu, e retirou a pequena caixa com “Ultra-Explosivos” escrito em letras vermelhas, entregando-a a Sirius. – Estes são os melhores explosivos para peças que existem atualmente no mercado, e como deu para perceber que vocês estão com vontade de explodir algo, nós vamos ensinar-vos exatamente como fazer. Sigam-nos.

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Tiago e Sirius saíram silenciosamente da sala, com todos os alunos atrás, parando apenas quando chegaram ao segundo andar onde se encontrava o Banheiro da Murta-Que-Geme.

– Não façam barulho. – Pediu Tiago e todos entraram sorrateiramente no banheiro.

Sirius ainda com a caixa na mão, desloca-se até ao meio do banheiro, de forma silenciosa e coloca a caixa no chão, apertando o botão de contagem, mas nesse momento a Murta sai de uma das cabinas e começa a berrar “Intrusos! Intrusos! Intrusos!”.

– Fujam! – Gritou Sirius e todos correram para longe do banheiro, apenas parando que se encontrava já perto da sala. – Deve estar prestes a explodir.

Um enorme estrondo de uma explosão, ouve-se por toda a escola e todos começam a rir-se até Lily chegar.

– Eu devia ter calculado, que tinham sido vocês os dois. – Lily olhava para dos dois marotos como se a sua única vontade fosse azara-los até não puder mais. – Vocês não conseguem estar um único dia sem fazer alguma besteira, é inacreditável! Eu devia era pegar em vocês os dois e levar-vos até à Minerva, para ela…

O som da campainha a anunciar o fim das aulas toca, não deixando a ruiva continuar a falar.

– Estão todos dispensados. – Disse Sirius, fazendo todos os alunos voltaram para a sala, para buscar os seus materiais, e voltarem para as suas casas.

– Vocês são tão irresponsáveis…

– Ruiva, chega. – Pediu Tiago. – Nós já percebemos, está bem meu amor?

– Eu não sou seu amor, Ponter!

Tiago suspirou e Sirus prevendo a discussão, deu palmadinhas nas costas do melhor amigo e foi embora para o seu quarto.

– Podemos não discutir… - Pediu o maroto, aproximando-se de Lily.

– Você é que começou, sempre a dizer e a fazer besteira…

Lily não pôde continuar a discutir pois Tiago puxou-a pela cintura e beijou-a. O maroto já ansiava por voltar a beijar a ruiva é bastante tempo, de sentir os lábios dela, e o corpo bem juntinho ao seu, para ele não havia sensação melhor que essa, enquanto isso Lily tentava com todas as suas forças debater-se, mas o seu corpo parecia estar demasiado ocupado a corresponder ao beijo, que a ruiva por muito que nunca fosse admitir era simplesmente incrível e indescritível

O beijo foi-se tornando cada vez mais profundo e intenso, que Tiago encostou Lily é parede, para mante-la ainda mais próxima do seu corpo, fechando qualquer milimetro de distância entre os dois. Os dois continuaram assim durante bastante tempo até se encontrarem completamente ofegantes e Tiago parar o beijo, deixando apenas o seu rosto bem próximo do de Lily, que estava estranhamente vermelha e com os lábios um pouco inchados.

– Por favor, não me bata. – Pediu Tiago, mas Lily levantou a mão e deu ao maroto a maior tapa que ele já havia recebido.

– Você não… tem o… direito, de… me… beijar… desse jeito. – Disse Lily ainda mais vermelha, mas agora de raiva, e tentando-se desprender.

Tiago agora com a cara vermelha e dorida, segurou as mãos de Lily e apertou-a mais contra a parede.

– Se você não queria, porque é que me beijou de volta? – Lily não tinha resposta para aquilo, ela sabia como o seu corpo reagia às mãos e aos beijos de Tiago, ela perdia completamente o controlo.

Tiago aproximou ainda mais o seu rosto do da ruiva, tendo apenas alguns centímetros a separar os lábios dos dois, o que dificultava imenso o raciocínio de Lily.

Mas quando o maroto, cansou-se de esperar pela resposta, encosta suavemente os lábios, dando um pequeno selinho na ruiva, de maneira a não abusar da sorte e vai-se embora.

– No que você se mete Lily Evans! Você é uma idiota! – Disse Lily para si própria, mas logo olhou em redor para ver se alguém tinha ouvido.

Felizmente o corredor estava vazio.

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Hermione tinha acabado de ameaçar, escrever à Sra. Weasley de que Fred e Jorge, estavam a experimentar os seus produtos nos alunos do primeiro ano, até que retira os logros dos gêmeos, e volta para junto de Harry e Rony.- Obrigada por seu apoio, Rony – Disse a garota secamente

– Você cuidou de tudo sozinha – Resmungou Rony

Hermione olhou para um pedaço de pergaminho onde começara as lições de poções, por alguns segundos.

– Ah, isso não é bom, não consigo me concentrar agora. Vou dormir. – Disse Hermione puxando violentamente a sua mochila, de onde retirou dois objetos desfigurados e coloco-os na mesa, cobrindo com vários pergaminhos velhos e uma pena quebrada.

– E que, em nome de Merlin, você está fazendo? – Perguntou Rony, temendo pela sanidade da amiga.

– São chapéus para elfos domésticos – Respondeu ela, guardando os livros na mochila. – Eu os fiz durante o Verão. Sou realmente uma tricoteira vagarosa sem magia, mas agora que estou de volta à escola serei capaz de fazer muitos mais.

– Você está escondendo chapéus para elfos domésticos – Começou Rony, proferindo cada palavra lentamente. – E está cobrindo-os com porcaria primeiro?

– Sim.

– Não é possível! – O rosto de Rony mostrava-se claramente irritado. – Você está tentando enganá-los para apanhar os chapéus. Está deixando-os livros quando eles podem não querer ser livres.

– Mas é claro que eles querem ser livres! Não se atreva a tocar naqueles chapéus, Rony!

Hermione bateu os calcanhares e saiu. Assim que Rony deixou de a ver, o garoto limpou a porcaria de cima dos chapéus.

– Eles deviam pelo menos ver o que estão catando. De qualquer forma… - Rony enrolou o pergaminho com a lição de Snape. – Não tem como terminar isso agora, não consigo sem a ajuda de Hermione, não tenho a menor ideia de que temos que fazer com uma pedra-da-lua, você tem?

– Não, mas você podia pedir ajuda à Prof.ª Evanne, ele de certeza que ajuda.

– Você se calhar tem razão, mas não é demasiado tarde para isso?

– Um bocado. Mas olha, eu ainda não contei a você. Sabe quando a Umbridge expulsou-me da sala, para ir ter com a McGonagall, o Prof. Ponter foi ter comigo e falou-me sobre os meus pais e os marotos, e contou-me uma coisa que eles fizeram ao Pirraça…

Harry não pode continuar, devido a que um Patronus de um cervo aproximou-se dos garotos e começou a falar.

– Harry, aqui é o Prof. Ponter. Eu queria saber se você queria vir ter aos meus aposentos, para junto do Prof. Blane e da Profª Evanne, conversar-mos com você, sobre os seus pais… Bem se quiser venha por baixo da capa da invisibilidade por causa da Umbridge e da Minerva.

O cervo então cala-se e desaparece no ar.

– Você vai? – Perguntou Rony bocejando.

– Claro. Eu depois conto a você. – Harry então retira a capa da invisibilidade, cobrindo-se com ela, e sai do Salão da Grifinória.

Durante o caminho até aos aposentos de Tiago, Harry deparou-se várias vezes com a Madame Nor-ra, que olhava de forma extremamente desconfiada para o espaça vazio, onde Harry estava, mas a gata acabava sempre seguindo em frente confiando na sua visão, sem alertar o dono.

Assim que chegou à porta, bateu algumas vezes, até o maroto abrir a porta, ocultando o outro maroto e a ruiva que também estavam dentro do quarto.

– Convêm você tirar a capa. – Disse Tiago, correndo os olhos pelo suposto espaço vazio, até o garoto tirar a capa e surgir com um sorriso.

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Sirius e Tiago tinham acabado de enviar um Patronus a Harry, e ambos estavam esgotados, mesmo que tivessem tido apenas uma aula, o dia tinha sido extremamente cansativo para ambos.

– Acha que ele vem? – Perguntou Sirius, sentando-se no sofá do quarto de Tiago.

– Espero que sim. Mas agora temos que ir chamar a Lily. Vá lá, cara. – Tiago começou a puxar Sirius pelo braço, e com um grande esforço consegui-o levantar.

Os dois marotos, então saíram do quarto e foram até ao de Lily, onde a ruiva estava deitada a ler um livro de poções avançadas, e entraram sem ao menos bater.

– Vocês sabem para que servem as portas? É para se bater antes de entrar! – Resmungou Lily pousando o livro na cama e levantando-se.

– Calma ruiva, não nos expulses ainda. – Pediu Sirius atrás de Tiago.

– Nós viemos em paz. Queríamos apenas convidar você para vir até o meu quarto, pois a gente convidou o nosso filho para conversar-mos.

Os olhos de Lily brilharam, quando Tiago referiu Harry, mas logo se entristeceram.

– Não vamos contar-lhe, pois não?

– Claro que não. Você não se lembra do que o Dumbledore disse. Mas vem ou não? – Perguntou Tiago mais uma vez.

– Sim, claro que sim. – Respondeu a ruiva, pegando na capa e saindo do quarto.

Eles foram praticamente correndo até ao quarto de Tiago, na esperança de Harry ainda não ter chegado, mas assim que chegaram ao quarto, ouve-se algumas batidas na porta.

Tiago então corre para a porta e abre-a sorrindo, para se deparar com um espaça supostamente vazio.

– Convêm você tirar a capa. – Disse o maroto correndo os olhos pelo espaço vazio, de onde surgiu do nada um Harry sorridente, que fez Lily arregalar os olhos.

– Um capa da invisibilidade… - Disse Lily, olhando de forma acusadora para Tiago, e começou a perceber algumas coisas mal explicadas vindas daqueles dois…

– Entre Harry. Mas então alguém apanhou você?

O garoto entrou nos aposentos do maroto e acenou negativamente, fazendo este sorrir marotamente.

– Você é mesmo tal e qual o Tiago. – Disse Sirius, e o sorriso de ambos os Potter’s se alargou imenso. – Um puro filhote de maroto. – Tiago num movimento impulsivo e natural, começou a despentear os cabelos do filho, como o seu pai costumava fazer-lhe quando era mais novo, e como se fossem realmente uma família, o que era verdade.

Harry naquele momento não sabia o que pensar, havia algo demasiado familiar naqueles três professores, especialmente no Prof. Evanne e no Prof. Ponter, era uma proximidade natural, como se já os conhecesse desde sempre. Isso o deixava feliz, de um jeito que nunca tinha sentido.

– Sente-se Harru. – Convidou Sirius, vendo que os dois ainda estavam de pé.

Harry e Tiago então sentaram-se no sofá ao lado de Lily e Sirius.

– Então Harry, você pode deitar as perguntas cá para fora. – Propôs Sirius, encostando-se mais no sofá, como se estivesse preparando para uma longa noite.

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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Harry pensou durante alguns momentos, havia tantas coisas que desejava saber, mas acabou por escolher uma, que nunca tinha feito ao seu padrinho antes.

– Como é que os meus pais se conheceram?

Os três entreolharam-se reticentes, não era uma boa ideia contar o que realmente acontecera naquele dia no trem para Hogwarts.

– Harry, o jeito como os seus pais se conheceram não foi o mais… agradável…. – Disse Tiago mordendo o lábio inferior e olhando para Lily.

– Como assim não foi agradável

– O seu pai era um idiota. E assim que conheceu a sua mãe, a primeira coisa que faz é insultar o melhor amigo dela. – Disse Lily, forma bastante direta e sem pensar bem no que dizia.

Harry olhou surpreendido para a ruiva.

– Isso não é verdade! Quer dizer a parte de insultar o Ranhoso é, mas ele não era um idiota! – Defendeu-se Tiago, deixando o Harry cada vez mais confuso.

– Quem é o Ranhoso? – Perguntou o garoto.

– Dizemos-lhe? – Perguntou Sirius, mas Tiago e Lily estavam tão concentradas em começar a discutir que nem ouviram o maroto, que tomou isso como um sim. – É o Snape.

A boca de Harry abriu-se, mas antes de dizer algo fechou-se, e apenas voltou a abrir após alguns minutos de silêncio constrangedor.

– O Snape era o melhor amigo da minha mãe? Isso é alguma brincadeirinha?

– Não, é mesmo a sério. – Respondeu Tiago.

– Mas ninguém gosta no Snape, a não ser os Sonserinos. Como pode a minha mãe ter sido amiga dele?

Tiago e Sirius olharam acusadoramente para Lily, que apenas lhes retribui com um olhar mortal.

– Não sejam ridículos O Severo é boa pessoa, bem lá no fundo, e eu não aceito que você estejam a dizer essas coisas e muito menos a chamar-lhe isso, e isto é para os três!

– A gente esqueceu-se de avisar você Harry, que esta ruiva também é protetora dele. Eu sempre soube que as ruivas não batiam muito bem… Mas então, Harry. Você tem mais alguma curiosidade?

Harry que ainda estava um pouco confuso com toda a situação, acenou com a cabeça e começou a falar.

– Mas se a minha mãe o achava um idiota porque é que se casou com ele?

– Harry isso é uma daquelas coisas que ninguém percebeu… e provavelmente nunca ninguém virá a saber como Tiago Potter conquistou a Lily. – Disse Sirius conferindo um tom dramático.

– Eu suspeito que tenha sido alguma poção do amor ou algum feitiço. – Disse Lily, e os olhos de Harry arregalaram-se com as palavras da ruiva.

– Claro que não. Seu pai nunca faria isso, Harry. – Disse Tiago, com o rosto incrivelmente sério. – Não acredite na ruiva. A sua mãe no fundo, sempre amou o seu pai, mesmo que não o reconhece-se na maioria das vezes. – Aquelas últimas palavras pareciam ser dirigidas especialmente a Lily, mas Harry não se apercebeu do intenso olhar trocado pelos dois, e apenas relaxou no sofá, descansado por saber que os seus pais amavam-se.

– Harry. – Chamou Lily, e o garoto olhou para a professora. – Já está a ficar tarde, talvez seja melhor voltar para o seu dormitório Eu acompanho você. - Disse a ruiva, e quando Tiago e Sirius preparavam-se para protestar, ela calou-os com um olhar, puxando Harry para fora dos aposentos do Tiago.

– Boa noite. – Desejaram os dois antes de saírem, e começarem a andar em direção à casa da Grifinória.