Tu mirada - Lm

☆ Capítulo vinte e cinco ☆


Fabíola chorou de desespero e gritou por socorro, mas parecia que ninguém a ouvia e ela lutava contra suas mãos, mas era quase que impossível se livrar dele e ela com a força que lhe restava o arranhou no rosto e foi somente assim que Geraldo a soltou e ela saiu correndo como pode porta a fora. Ele nunca mais iria tocar nela, entrou em seu carro e mesmo sentindo as contrações do parto ela saiu dali cantando pneu, dirigiu rapidamente e quando viu uma patrulha da policia parou e gritou por socorro e eles que a levaram de imediato para o hospital. Sua menina estava nascendo antes do previsto e ela se encheu de medo do que poderia acontecer e sentindo uma forte dor na cabeça, ela desmaiou...

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(...)

MAIS TARDE...

Estevão deixou Maria no quintal da casa e foi guardar o carro, ela não estava muito segura de estar naquela casa mais confiava cegamente em Estevão e por isso entrou na casa e logo se deparou com Geraldo sentado na poltrona com cara de poucos amigos. Ele direcionou seus olhos a ela e bebeu de seu copo tinha uma cara de psicopata que era assustadora, mas ela apenas segurou melhor o filho em seus braços e caminhou para as escadas.

— Onde esteve? - a voz era rude e bêbada.

Maria parou e respirou por alguns segundos antes de responder.

— Estava longe de você!

Ele riu.

— E por que voltou?

— Pra fazer justiça! - e sem mais ela subiu para o andar de cima e caminhou para o quarto.

Geraldo rapidamente ficou de pé e deixou seu copo sobre a mesinha e saiu de dentro de casa, buscou o chefe de segurança e pediu que mandassem o homem que saiu com Maria vir até ele. Ele rapidamente fez o que ele mandou e o homem se apresentou frente a ele com uma cara bem seria esperando o que viria dali.

— Qual o seu nome? - a voz era bem rude.

— José Francisco Matoso!

Claro que Estevão não iria se mostrar a Geraldo e tinha todo um esquema arranjado ali para que não fosse descoberto até o momento certo.

— Por que diabos não atendeu ao telefone ou respondeu o rádio?

— Senhor, o celular ficou aqui na casa porque sua mulher pediu um carro tão rápido que eu o esqueci sobre a mesa e eles podem confirmar e o rádio ele deu um curto e está até aqui comigo. - mostrou a ele o rádio queimado. - Sua mulher só foi a praia e logo eu a levei para comer algo e a trouxe embora Quando pediu! - explicou a ele.

— Foi somente isso? - o encarava procurando algo.

— Sim senhor!

Geraldo então concordou com a cabeça e se retirou voltando para dentro de cada e subiu diretamente para o quarto dela que estava trancado, bateu mais Maria de dentro gritou que era para ele sumir, ele ainda tentou insistir mais logo desistiu. Maria dentro do quarto só conseguia pensar em seu momento de amor com Estevão, sorriu e ficou brincando com a mão do filho que a olhava todo empolgado sentindo a felicidade da mãe.

— Papai logo vai tirar a gente daqui, meu amor! - o cheirou e ele buscou pelo seio dela. - Você está faminto em! - riu e deu a ele o seio, deitou melhor na cama e os dois ficaram ali até que adormeceram juntos.

Geraldo depois de sair da porta de Maria foi avisado que a filha tinha nascido e ele correu para o hospital, um sorriso estava estampado em seu rosto enquanto dirigia rapidamente para o hospital, quando chegou se identificou e a recepcionista disse que ele tinha que esperar um pouco e ele mudou de humor novamente, mas ela não deu ouvidos as suas ordens. Ele passou as mãos no cabelo enquanto esperava e logo dois policiais vieram e pararam frente a ele.

— Geraldo Salgado?

— Sim! O que desejam? - falou rude.

— O senhor está preso por agressão a Fabíola Santorine!

Geraldo arregalou os olhos no mesmo momento com a ousadia dela em denuncia-lo mais ela iria receber o seu corretivo por aquela afronta, iria tirar a filha dela sem pena.

— Eu não a agredi! - negou no mesmo momento.

— Todos dizem o mesmo! - foi firme. - Nos acompanhe até a delegacia! - estendeu a mão mostrando a saída.

— Minha filha acabou de nascer e eu não vou a lugar algum sem vê-la! - falou alto ficando com o rosto vermelho.

— O senhor pode ir por bem ou por mal! - tirou as algemas.

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— Eu só quero ver a minha filha! - gritou com eles.

— Vai ver com uma ordem judicial e se a mãe permitir! - o segurou pelo braço e ele tentou se soltar os fazendo algemá-lo.

— Eu não fiz nada com essa desgraçada e ela não vai tirar a minha filha de mim! - gritava enquanto era arrastado para fora do hospital. - Maldita! Eu só quero ver a minha filha!

Eles o colocaram no carro e seguiram para a delegacia, tinham mais que certeza que o que Fabíola dizia era verdade somente pela reação dele ali na frente dos policiais. Fabíola estava disposta a fazer um inferno na vida dele por se atrever a tocar nela e por pouco não matá-la como queria, ele iria aprender que por um filho uma mãe é capaz de tudo.

(...)

TRÊS DIAS DEPOIS...

Maria assim que ficou sabendo o que tinha acontecido com Fabíola, viu ali uma chance e uma aliada para seus planos de se livrar de Geraldo, ele tinha passado uma noite na cadeira e estava proibido de chegar perto de Fabíola e de sua filha o que o deixou ainda mais transtornado e cheio de ódio dela. Maria chegou naquela manhã no hospital e depois de se registrar ela caminhou para o quarto, bateu e entrou, Fabíola ficou surpresa por vê-la ali e logo se armou, um pouco era culpa dela o que se passava.

— Olá! - Maria falou com um pequeno sorriso.

— O que quer aqui? - foi rude.

Maria sabia que não seria fácil mais estava disposta a tudo para se ver livre de Geraldo.

— Vim pedir sua ajuda! - foi direto ao ponto e ela riu.

— Minha ajuda? - falou com sarcasmo.

— Sim! - se aproximou mais e sorriu para a pequena que dormia na cama envolta a uma manta branca. - Ela é linda!

— Obrigada! - olhou a filha e sorriu era o único bom que tina daquela maldita relação. - Vá direto ao ponto porque preciso ir embora daqui!

Maria a olhou novamente e arrumou os cabelos.

— Eu fiquei sabendo o que Geraldo fez com você e vim te propor uma aliança para acabar com ele! Eu sei o quanto ele é um desgraçado e você com certeza sabe muito mais e por isso quero a sua ajuda.

— E o que eu ganho com isso tudo? - se interessou de cara.

— Geraldo longe de nossas vidas nos permitindo ser felizes! - tocou o braço dela. - Ou vai me dizer que o quer perto de sua filha depois do que fez?

Ela negou com a cabeça de imediato.

— O que tenho que fazer?

Maria sorriu com a resposta dela e ali se formava uma nova aliança em busca da felicidade!!