Truth Love

Only Love Can Hurt Like This


POV PEETA

Eram oito e meia da manhã e eu estava me preparando para encontrar Katniss na academia. Eu não sabia porque ela estava me ignorando, fugindo de mim. E eu queria saber porquê para poder contornar a situação. Eu a afastei uma vez e não deixaria ela escapar por entre minhas mãos de novo, não se eu pudesse impedir.

Saí de casa sem avisar ninguém. Não queria que me atolassem de perguntas às quais eu não saberia se eles quereriam saber a resposta. Não saberia se Evelyn ou meu pai gostariam de saber que eu estava profundamente apaixonado por Katniss.

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Entro no seu quarto antigo, com a chave que peguei na secretaria do dormitório. O quarto, outrora cheio de vida e cor, estava agora despido de qualquer toque humano. Sem um único vestígio de que ela alguma vez estivera ali. Me sento na sua cama. Aquela cama em que ela se entregou de novo para mim. Fora nessa manhã que eu havia jurado conquistar ela, e mantê-la a meu lado. Eu nunca previra que eu seria aquele que a obrigaria a afastar-se de mim. Mas o que eu poderia fazer? Meus pais nunca aceitariam a relação e eu não queria estragar a sua relação com Evelyn que era muito frágil ainda. Se elas mal se conseguiam dialogar sem uma troca de insultos ou acusações, o que seria das duas se confessássemos a todos o que ambos sentíamos?

Cada lágrima que Katniss deitou à minha frente, queimou em meu coração, como um fogo que arde sem se ver, como uma chama que alastra por terreno amaldiçoado. Tudo o que fiz foi por ela e ainda assim eu só conseguira magoá-la. Eu via ele morrendo por dentro e me odiava por não ter a iniciativa de a ajudar mais.

Quanto mais tempo eu ficasse ao seu lado, mais seria difícil resistir e manter o que eu havia firmado. Mas eu era fraco. Muito fraco e quando a vi naquela piscina, meu coração aqueceu. Aquela garota era a minha musa. Não foi a sua dança atrevida que me atraiu. Foi o seu olhar. Aquela determinação nua e pura que faiscava. Aquela paixão que irradiava do seu sorriso. A sua fluidez no seu corpo, como se seu corpo pertencesse à dança. Ela me fez passar por todas as emoções que eu atravessei na noite dos novatos. Quando vi aquele olhar felino pela primeira vez, o seu atrevimento, seu olhar de desafio. Ela me fazia ir até ao limite e era isso que eu amava nela. Eu sabia que ela sempre me desafiaria, que ela nunca me deixaria desistir, fosse do que fosse. Ela era a minha força.

Quando olhei no relógio, eram nove e meia. Tudo bem, pensei. Ela tinha ainda meia hora.

Meia hora… Apenas trinta minutos e ainda assim pareciam horas, horas de ansiedade, de medo. Tudo bem, ela viria.

Quando assisti os ponteiros avançarem rápido demais até às dez horas, eu percebi que ela não viria. Por alguma razão, ela decidira me manter longe dela e isso estava matando-me. Eu precisava pelo menos de uma explicação. Fora algo que eu fizera? Ou ela decidiu dar uma oportunidade à sua relação com minha mãe? Tudo estava um remoinho na minha cabeça. Como um furacão que assolasse meus pensamentos e os deixasse devastados. Meu celular deu sinal de mensagem e, confuso, abri o texto de Katniss.

“Eu lamento muito. Mas eu não consigo.

Eu explicarei a você. Apenas abra a gaveta do meu criado mudo.”

Eu não fiz imediatamente o que ela pedira. Eu só fiquei olhando o visor do meu celular, já apagado. Ela viera mais cedo, apenas para não cruzar comigo. Mas viera. Alguns minutos passados, eu finalmente abri a gaveta, bem devagar, como que o que Katniss lá deixara, pudesse fugir. Uma carta repousava sozinha naquele espaço. Abrindo-a, a letra delicada de Kat, fazia-se presente. Não consegui chegar a meio da carta sem sentir meu coração caindo a meus pés.

“Querido Peeta,

Eu lamento muito não ter aparecido ao seu encontro mas eu não me sinto capaz para tal. Antes de mais, eu quero que você saiba que não guardo qualquer rancor ou mágoa de você. Sempre será o garoto amigável e safado que eu conheci naquela noite.

Você não precisa se desculpar por ter seguido com sua vida. Eu não posso retaliar isso. Eu compreendo. Você decidiu continuar com sua vida com Madge e só me retraio por não ter percebido isso antes de me ter jogado para cima de você.

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Claro que você podia ter-me dito logo de cara em vez de me fazer sentir esperanças, de me ter mostrado o seu atelier com pinturas minhas. Teria poupado meu coração de tal dor, mas eu não tenciono fazer acusações nesta carta. Todos nós temos nossa quota de arrependimentos e coisas que deveríamos não ter feito. Não podemos continuar a remoer pelo passado, ou a dor jamais irá embora.

Eu gostava que soubesse que você me ajudou muito com toda esta confusão de parentesco e tudo mais. Você me ergueu de novo, me incentivou, me repreendeu quando eu saía dos limites. E não pense que eu não estou agradecida. Eu estou e muito. Sem você ou Johanna, eu não sei que eu teria feito. Claro que os outros tentaram me ajudar também. Mas vocês dois é que souberam lidar comigo e com o muro que eu estava construindo.

Graças a vocês eu tenho hoje a força que necessito para fazer o que preciso agora. Sei que eu ficarei bem e eu desejo do fundo do coração, o mesmo para você.

Mas eu preciso distância de você, de tudo o que me rodeia nesse momento. Eu preciso me reencontrar. Eu espero que entenda e conto com sua ajuda para manter todo mundo pacifico e sem me procurar. Você pode fazer esse último favor por mim?

Que um dia nos reencontremos,

Katniss.”

Eu não sabia o que pensar. Eu passei por uma dezena de emoções nos meros minutos que demorei a ler a carta. De duas coisas eu tive a certeza. Ela sabia de mim e Madge. Eu fora um canalha por não resistir às investidas de Madge. Eu fora naquele café apenas pegar meu celular que ficara com ela após aquela tarde na piscina. Ela o tinha na bolsa e o levara para casa sem querer.

– Que bom que você veio Peeta. – Ela dissera com um sorriso radiante no rosto.

– Obrigada por me devolver o celular – Eu disse ansioso por pegá-lo de volta. Eu queria ligar a Katniss mal saísse dali. Tirei o aparelho das suas mãos e tentei sair mas ela agarrou-me o braço.

– Espere. Peeta! – Ela chamou, ainda segurando meu braço. – O que ela tem que eu não tenho?

Eu não precisei de esclarecer de quem ela estava falando.

– Madge…

Me sentei com um suspiro, pronto para explicar que o problema não era o que ela não tinha. O problema era quem ela não era. Tenho a certeza de que Madge encontraria a pessoa ideal para ela. Mas essa pessoa não era eu. Eu já pertencia a outra mulher. Quando me sentei ela se acomodou em meu colo e me beijou com fervor.

Os lábios errados, o toque errado, o aroma errado. Não era ela a pessoa que eu queria estar beijando. Ainda assim, eu fui fraco e deixei Madge aprofundar o beijo.

Não importava como Katniss soubera. Ela estava magoada e eu não podia deixar de saber que a culpa era inteiramente minha. Eu fora um idiota e paguei caro por isso.

Na carta, naquelas palavras dirigidas a mim, eu percebi que ela estava fugindo. Ela estava cortando relações com tudo de mau que acontecera com ela. Ela estava indo atrás da sua felicidade, de um recomeço.

Mas dessa vez eu não seria egoísta e impedir minha Katniss de fazer o que era melhor para ela, mesmo que isso significasse me matar por dentro. Eu a apoiaria, sorriria mesmo quando chorava por dentro. A confortaria quando mesmo quando eu mesmo estava despedaçado. Eu zelaria por sua felicidade, mesmo que isso fosse sinónimo de Katniss estar a cair noutros braços.

“Eu digo a mim mesmo que você não significa nada

Mas o que temos não pode segurar em mim?

Mas quando você não está lá Eu só desmorono

Digo a mim mesma que eu não me importo tanto assim

Mas eu sinto que eu morreria até eu sentir o seu toque

Só o amor, só o amor pode machucar assim

Só o amor pode machucar assim

Deve ter sido um beijo mortal

Só o amor pode machucar assim”

Guardo cuidadosamente o papel delicado em meu bolso e vou até meu carro. Eu precisaria de uma joalharia neste momento. Felizmente eu conheço uma relativamente perto. Estaciono o carro de qualquer maneira e adentro no pequeníssimo espaço. Não é uma joalharia comum, é mais um antiquário com peças lindíssimas antigas. Olho em volta à procura de algo que eu ache ideal.

– Posso ajudá-lo meu jovem? – Uma senhora de idade avançada sorri para mim.

– Bom dia minha senhora – Cumprimento educadamente. – Eu não sei se conseguirá ajudar-me. Eu procuro algo especial.

– Para uma bela dama, presumo. – Ela adivinha. – Deve ser uma menina especial para você.

– Ela é – Confirmo – Mas ela está indo embora. Eu quero dar um presente de despedida.

O sorriso da senhora desmorona e ela me olha ternamente.

– Eu lamento muito meu jovem. – Ela se solidaria – Mas o que você está fazendo é um belo gesto. Eu acho que tenho algo ideal.

Uma chama se acene nos olhos da senhora e ela anda vagarosamente, devido à idade, até um cofrinho. Ela pega uma chave ferrugenta do seu bolso e abre o cofre. Ele range ao ser aberto. A mulher me olha cúmplice e se estica para dentro do cofre retirando algo embrulhado em veludo vermelho todo poeirento. Ela volta para o balcão e coloca o embrulhinho na minha frente.

– O que é isso? – Pergunto sem tocar, com receio de quebrar o que quer que fosse.

Ao reparar na minha indecisão, a senhora toma a iniciativa e começa a desembrulhar com delicadeza e serenidade.

– É um medalhão meu querido. – Ela explica ao mostrar o objeto.

A corrente do medalhão era de ouro velho. Junto do medalhão tinha um pendente de chave e uma flor em tons de rosa e verde água. O próprio medalhão era entalhado com decorações floridas que ainda eram percetíveis, ainda que desgastadas. O colar era lindo. Segurei-o sentindo as gravuras ao meu toque. Eu tinha a certeza que Katniss iria adorar. A mulher tirou-o de minhas mãos sob meu olhar confuso. Percebi então ela abrir o medalhão a meio.

– Você pode colocar as fotografias de vocês aqui – Ela apontou para dentro do medalhão. Poderia colocar uma foto de cada lado.

– É perfeito – Confessei.

Entretanto, eu não colocaria nossas fotografias como ela sugeriu. Eu não forçaria minha presença a Katniss. Eu o deixaria vazio. Ela era livre de preencher o espaço como ela achasse preferível.

– Devo avisar meu jovem, esse medalhão é bastante caro – A senhora informou – Isso aqui é ouro puro.

– Não importa. Eu o levarei, seja qual for o seu preço. – Eu afirmo. A senhora assente e embrulha de novo o medalhão no seu veludo vermelho.

Após pagar, levo o objeto para minha casa. Eu estava pensando como entregar a ele. Parece ridículo mas eu até treinei o que eu diria ao espelho, como um garotinho tímido. Passei o dia inteiro pensando como o faria. Até que minha mãe, quero dizer, Evelyn veio até meu quarto.

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– Peeta? – Ela chamou antes de entrar.

Antes de dar autorização para entrar no quarto, guardei o embrulho de veludo.

– Pode entrar.

– Eu só vim avisar você que Katniss não morará mais aqui, não a tempo parcial nem a tempo inteiro.

– Eu já sabia disso. – Disse confuso. Katniss já saíra de casa umas semanas atrás.

– O que eu quero dizer é que ela está indo embora. – Eu prendi a respiração. Eu também já sabia disso mas ouvi-lo de outra pessoa tornava tudo mais real.

– Quem contou para você?

– Ela mesma – Me surpreendi. Elas haviam conversado? – Eu fui até casa de Zac falar com ela. Nós meio que fizemos as pazes.

– Isso é bom mãe. – Tento esboçar um sorriso.

– Seria se ela não estivesse indo embora. – Ela suspirou visivelmente cansada. – Meus pedidos de desculpa não bastaram para a segurar aqui.

– Eu lamento muito Evelyn.

– Talvez seja bom para todo o mundo, sabe? – Ela fala, mais para ela mesma. – Talvez tudo se resolva pelo melhor. Quero dizer, eu entendo porque ela quer ir embora. É o mesmo motivo que eu…

– Você quer fugir? – Pergunto arqueando as sobrancelhas.

Seu olhar vidrado em lado algum se centra de novo em mim um pouco confusa mas logo se recompõem.

– Hum? Não querido, esquece lá isso. – Ela tenta concluir o assunto. – Boa noite querido.

Ela começa a retirar-se do meu quarto.

– Espera, mãe. – Eu me levanto e vou até ela. – Você pode dar-me o endereço do Zac? Eu gostaria de me despedir da Katniss…

– Claro que sim, Peeta. – Ela vai até minha secretária e deixa lá um papel rabiscado com a morada. – Mas aconselho você ir amanha cedo. Ela parte amanhã.

– Amanha? – Pergunto incrédulo.

Evelyn assente tristemente e sai. Eu juraria que minha mãe não pregaria olho essa noite, agarrada a sua almofada, pela filha reencontrada e que ia sair de sua vida de novo.

Abano negativamente a cabeça. Me sento em frente à minha secretária. Procuro uma pequena caixa onde deposito o volume. Mas sinto que falta algo. Pego num pedaço de papel vermelho sangue e tento escrever algo. Não sei quanto tempo passo a tentar escrever algo digno e colocar dentro da caixa antes de a fechar. Só dei conta de quanto tempo havia passado realmente quando senti meus olhos pesarem e o cansaço tomar conta de meu corpo. Eram cinco e pouco da manhã. Eu não faço ideia de como o tempo passara tão depressa assim. Andei depressa até ao banheiro para tomar um banho para me manter acordado. A água gelada fez o seu trabalho e retesou todos meus músculos. A água corria por meus músculos, banhava meus abdominais e caia a meus pés. Saindo do banheiro apenas com uma toalha presa na cintura, procurei uma calça e uma camisa lavada. Já completamente vestido, peguei na caixa e desci para o andar inferior em bicos de pés para não acordar ninguém. Antes de dar partida no carro, olhei de novo para o relógio vendo que passara mais meia hora.

Pela morada que minha mão me dera, demoraria mais vinte minutos até lá chegar. Pelas minhas contas chegaria às seis e vinte, por aí. Chegaria muito encima mas chegaria a tempo.

Surgi em frente a sua casa, ao mesmo tempo que o sol raiava no horizonte. Quando vi sua casa, eu tomei uma resolução. Abri a porta do carro e caminhei até ao relvado recentemente aparado. A caixa cuidadosamente nas minhas mãos. Caminhei até à porta e respirei fundo. Olhei a pequena caixa e a repousei no pequeno tapete na entrada antes de retornar ao carro.

Estacionei o carro mais abaixo, para eles não me notarem e esperei até a sua partida. Eu podia não abordá-la mas eu ainda queria vê-la pela última vez. Eu precisava disso. Eu precisava disso para consolar meu coração. Eu queria mostrar a meu coração que estava tudo bem ao deixá-la ir.

Eu acreditava realmente que estava fazendo a coisa certa.

Não muito tempo depois, percebi a porta abrir-se e Johanna esgueirar-se para fora. Ela logo notou a caixa e a pegou. Olhou de quem era e chamou Katniss. Minha princesa veio para fora e Johanna lhe entregou o pacote sem uma palavra e voltou para dentro. Curiosa, Kat abriu a caixa e pegou em primeiro lugar, no papel. Eu podia ver seus lábios se moverem conforme lia as simples palavras que eu escrevera.

“ Eu lamento muito se a magoei. Eu só quero que você seja feliz Katniss.

Eu te amo e sempre te amarei.

Peeta”

Eu podia jurar que vi uma lágrima solitária manchar seu rosto perfeito. Katniss logo a limpou, respirando fundo. Seu cabelo esvoaçou junto ao seu rosto, tirando-me a visão dos seus belos olhos.

Ela voltou a atenção de novo para a caixa. Com uma delicadeza impressionante ela retirou o pedaço de veludo que envolvia o medalhão. Ela passou seus dedos pela peça. Com suavidade, ela levou-a aos lábios e beijou-a antes de a colocar em seu pescoço, a escondendo por baixo da sua blusa.

No meu rosto, abriu-se um sorriso que me fez ter mais certeza que estava fazendo a coisa certa. Zac, Johanna, sua mãe, Gale e Glimmer saíram e a envolveram em abraços e mais abraços antes de ela entrar no carro com Zac Que a levaria para longe de mim.

Deixei-a perder de minha vista antes de dar partida no meu carro e ir embora. Para dissipar um pouco os pensamentos dolorosos liguei o rádio. Mas não foi uma boa ideia.


“Eu digo a mim mesmo que você não significa nada

Mas o que temos não pode segurar em mim?

Mas quando você não está lá Eu só desmorono

Digo a mim mesma que eu não me importo tanto assim

Mas eu sinto que eu morreria até eu sentir o seu toque



Só o amor, só o amor pode machucar assim

Só o amor pode machucar assim

Deve ter sido um beijo mortal

Só o amor pode machucar assim



Digo "eu não me importaria se você fosse embora"

Mas toda vez que você esta lá, eu estou te implorando para ficar

Quando você chega perto eu apenas tremo

E toda vez, toda vez que você vai

É como uma faca que corta diretamente através da minha alma



Só o amor, só o amor pode machucar assim

Só o amor pode machucar assim

Deve ter sido um beijo mortal

Só o amor pode machucar assim

Só o amor pode machucar assim



Seus beijos queimando a minha pele

Só o amor pode machucar assim

Mas é a dor mais doce

Queimando em minhas veias

O amor é uma tortura me deixa mais certo



Só o amor pode machucar assim

Só o amor pode machucar assim

Só o amor pode machucar assim

Deve ter sido o beijo mortal



Só o amor pode machucar assim

Só o amor pode machucar assim

Seus beijos queimando a minha pele

Só o amor pode machucar assim



Só o amor pode machucar assim

E deve ter sido o beijo mortal”

Será que eu tinha mesmo feito a coisa certa? Paro o carro na beira da estrada, e agarro o volante de tal maneira que meus dedos começaram a ficar roxos. Revoltado comigo mesmo, bati com a cabeça no volante deixando a frustração se expressar através das minhas lágrimas grossas. Se os homens dizem que os homens não choram, é porque nunca atravessaram a dor de perder alguém que realmente amavam.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.