True Tears

Capítulo 46: Epílogo


Capítulo 46: Epílogo

“May I hold you

as you fall to sleep,

when the world is closing in

and you can't breathe.

May I love you.

May I be your shield.

When no one can be found

may I lay you down.” (Trading Yesterday)

~ Um mês depois ~

Acordei cedo ansiosa para o que me aguardava. Escuto sobre o dia de hoje faz uma semana. Sempre termina com um sorriso de canto e a expressão misteriosa. Balanço a cabeça me sentindo cada vez mais encantada com seu jeito maravilhoso. Mal podia acreditar que iriamos comemorar o fato de estarmos completando hoje um mês juntos. Sorri sozinha me sentando na cama. Claro, me sentia feliz, mas queria poder dizer que era a sua namorada. Suspirei baixinho.

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–Mi?

Virei para encontrar com os olhos castanhos de minha melhor amiga.

–Bom dia, tudo bem?

Ela passou a mão por seu rosto e prendeu o cabelo.

–Sim, e você?

–Bem. – Disse simplesmente.

–Ótimo, mas me diz o que ainda faz aqui?

Olhei confusa para ela.

–Acabei de acordar.

Assentiu.

– Draco pediu para avisar que está te esperando no salão comunal.

Concordei e sai correndo para o banheiro. Fiz tudo o mais rápido possível e pouco tempo depois estava a caminho do salão. Os corredores estavam vazios. Parei na entrada ao encontrar Blásio e Pansy.

–Bom dia, Herms. – Falou o moreno risonho. – Seu príncipe te espera. – Piscou o olho e apontou a porta.

–Bom dia.

Respirei fundo e entrei no salão. Estava quase todo vazio, apenas a mesa dos professores estava completa. Mal entrei e braços fortes enlaçaram minha cintura. Sem pensar, enrosquei os braços em seu pescoço recebendo um beijo. Me afastei ao ver que estava com uma mão escondida atrás do corpo. Arqueei a sobrancelha.

–O que está aprontando Malfoy?

Ele riu erguendo o queixo numa postura arrogante.

–Nada que te interesse Granger. – Sorriu de lado e apertou meu nariz. – Logo descobrirá, prometo. – Beijou minha testa. – Vamos comer.

Concordei e se sentou ao meu lado na mesa da grifinória. Comemos enquanto conversamos e notava que aos poucos o salão ia ficando repleto de alunos. A única coisa que sabia era a tensão e raiva que sentia vindo da Parkinson. Ela estava sentada a nossa frente, na mesa da sonserina. Claramente irritada por Draco ter sentado aqui.

–Mi, vamos?

Assenti e saímos em direção ao saguão de entrada para pegarmos uma carruagem. De acordo com Draco iriamos aproveitar à visita a vila. Estendeu a mão e me ajudou a subir na carruagem assim que uma parou a nossa frente. Uma vez que estávamos sozinhos me apoiei em seu peito.

–Por que estamos saindo de Hogwarts antes do outros alunos?

Apenas sorriu e deu de ombros. Não queria me dizer ainda o que estava aprontando. Notei quando colocou a mão nos bolsos da calça como se procurasse por algo. Depois de uns minutos tateando os bolsos sorriu.

–Perdeu algo?

Negou com a cabeça sorrindo de lado.

–Não, na verdade encontrei.

Sorri por ver seus olhos brilhando e um lindo sorriso verdadeiro.

–E o que encontrou?

–Foi bom perguntar. – Disse se levantando e reparei que tínhamos chegado à vila. – Você.

–Bobo.

Pegou minha mão e descemos indo pelas ruas ainda vazias da vila. Abriu a porta do Três vassouras me deixando entrar. Abri os olhos espantada ao ver quem estava ali.

–Mãe, você veio! – Falou dando um abraço.

Ela sorriu docemente para ele.

–Você me chamou tinha que vir. – Seus olhos azuis viraram para mim e sorriu. – Olá Hermione.

–Sra. Malfoy.

–Narcisa.

Assenti e Draco parou atrás de mim me abraçando.

–Não é linda?

Bati em seu peito fazendo os dois rirem.

–É sim. Eu concordo e aceito. – Soltou e depois desapareceu pela porta.

Girou meu corpo e fez um movimento com a cabeça mostrando a porta.

–Vamos?

–Sim.

Andamos pela vila, compramos doces na loja, me deu alguns livros e, por fim, voltamos ao Três vassouras para almoçar, para minha total surpresa, lá encontramos Harry e Gina junto com Rony e Luna. Mesmo sem querer demonstrar estava orgulhosa dos meus meninos. Não podia acreditar que estavam se esforçando tanto, por mim. O resto da refeição passou entre risadas e sempre que notava alguma mudança em Draco, segurava sua mão, recendo um sorriso de volta.

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* * *

Estava rindo igual uma boba enquanto Draco andava em minha frente me puxando pela mão. Na outra, carregava uma cesta de piquenique. Cada vez que perguntava algo dizia qualquer outra coisa como resposta. Ele parecia estar achando essa brincadeira muito divertida. Chegamos ao lago negro e pensei que ficaríamos ali, mas não. Seguimos nosso caminho até a entrada da floresta proibida.

–Draco, - segurei seu braço – não podemos entrar aí.

Ele olhou para mim curioso.

–Pensei que estivesse acostumada a quebrar regras.

Rolei os olhos.

–Não tenha medo, nada vai te acontecer. – Disse com a voz firme. – Não vou permitir nunca que alguém te machuque. Confia em mim?

– Eu confio em você Draco.

–Excelente.

Entramos na floresta e fomos andando com cuidado. Certos momentos meu pé prendia em raízes altas e quase caia. O que não me impedia eram os braços de Draco, que a todos os momentos estavam prontos para me defender. Num movimento brusco parou e colocou um pano tampando meus olhos. Segurou minhas mãos me guiando. Ao chegarmos onde queria, me fez parar, e com cuidado tirou a venda e afastou as mechas de cabelos do meu rosto.

–Pode abrir. – Sussurrou em meu ouvido.

Abri os olhos e nenhum som saia. Era perfeito. O sol estava se pondo e via a minha frente um vale, no fundo, lá embaixo um lago de água cristalina. Devagar descemos e esticou a toalha no chão.

–Não vai dizer nada? – Perguntou preocupado.

–É perfeito, tudo! – Disse dando um abraço nele. – Você, o lugar, simplesmente incrível.

Sorriu maroto.

–E ainda não acabou.

–Não?

–Não. – Continuou risonho. Beijou meus lábios e algumas pétalas de rosas vermelhas caíram do céu. Sorri abobada para a imagem tão perfeita a minha frente, levantei o rosto e ao abaixar encontrei Draco de joelhos em frente aos meus pés. – Hermione Jane Granger, aceita ser minha namorada?

Lágrimas escorreram por meu rosto.

–Sim, sim!

Passou a mão por meu rosto acariciando de leve.

– Por que está chorando? – Sua voz estava fraca e angustiada.

–Não se preocupe. – Respondi baixinho contra seu peito ao sentir que me abraçava. – São lágrimas verdadeiras.

Ele sorriu secando meu rosto. Ali não tinha nada mais a dizer, apenas sentir. A vida é repleta de dor e alegria. E, principalmente, lágrimas. É preciso aprender a diferenciar as que realmente são verdadeiras, pois elas são as do nosso coração. O último meio para provar aquilo que a alma já cansou de esconder. O momento de liberar os sentimentos e ser feliz.


Continua...

Em:

http://fanfiction.com.br/historia/308364/Cinco_Sorrisos/



Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.