The Stupid, The Proud.

So Close no Matter How Far.


Steve P.O.V.

Tentar achar Bucky e se comprometer com os Novos Vingadores foram tarefas difíceis e pesadas, ainda mais agora. O governo está colado em nós. Não podemos mais se movimentar que caem em cima.

Eu e Sam encontramos um lugar para ficar e entramos em um acordo que devíamos continuar a buscar por Bucky. Wanda nos descobriu e ofereceu ajuda. Ela é uma grande menina que prometeu que nos apoiaria em tudo. Seus poderes são mais importantes e grandiosos que pensei, isso é bom, mas também pode ser mal.

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Sharon tem nos ajudado também. Ela está trabalhando para o governo, mas está do nosso lado, é a nossa única fonte de informações que acontecem lá. A Agente e eu ficamos mais íntimos com tudo o que aconteceu. Ela tem me contado sobre a vida de Peggy, ou tia Peggy, como fala. Disse que escutava todas as suas aventuras comigo, e que desse jeito só tinha mais vontade ainda de me conhecer.

— Quando descobri que você foi descongelado eu quase pirei! Corri direto para Tia Peggy. Você era tipo minha paixão! – ela dizia e eu sempre corava.

Sharon sempre me deixa confortável com suas doces palavras, não paro de pensar em como ela me lembra muito Peggy. Isso me deixa nostálgico e alegre ao mesmo tempo.

Natasha.

Oh, sim. Natasha.

Ela sempre está na minha mente. Sempre a vejo dá um sorriso de canto e balançar seu cabelo ruivo sedoso. Nunca me esqueço do seu rosto olhando pra mim tão cuidadosamente. Nunca me esqueço do seu jeito toda durona que tanto me encantava. . Nunca me esqueço em quão bom foi ter seus lábios vermelhos nos meus. Ela sempre se esforça o bastante para todos, sempre trabalha duro e sempre guarda tudo para si. Como poderia me esquecer disso? Como poderia esquecer uma mulher que é taxada como sem sentimentos, mas derramou uma única lágrima quando soubemos que Nick Fury estava “morto” há dois anos? Como poderia esquecer uma mulher que arrisca tudo para salvar os bens dos outros? Como poderia esquecer uma mulher que sabia que o Agente Barton tinha uma família, mas deixou tudo em sigilo para protegê-los? Afinal, como poderia me esquecer dela?

Meus pensamentos foram interrompidos quando Sam me chama.

— Tá voando, Cap? – ele diz, apenas dou um sorriso e vou a sua direção.

— Como estamos? – olho em sua direção e na de Bucky.

Bucky não fala nada e suspira. Sam faz uma careta.

— Bucky, temos que ter certeza que você é o mesmo cara que me tirou da água há dois anos. – digo.

Bucky suspira mais pesadamente.

— O nome da sua mãe era Sarah. – ela dá um sorriso amarelo. – Costumava botar jornais em seus sapatos.

Dou um sorriso.

— A loira ali é sua namorada? – ele continua, apontando para Sharon que agora estava parada ao meu lado.

— Ah, não. – ela responde e coro de leve.

Ficamos parados um olhando pro outro, até que ouvimos uma batida forte na porta. Mexo-me para ir abrir, mas a mão de Sharon me segura e olha pra mim.

— Eu atendo. – dá um sorriso frouxo e segue até a porta.

Agente? O que você...? — ouço Sharon falar.

Ouço saltos vibrando no chão liso do apartamento. Vejo cabelos ruivos voarem rapidamente. Natasha chegou.

O que você tá fazendo aqui? Cadê o Steve? – ela grita e vira.

Lá está ela, com toda sua beleza e veracidade, olhando para mim. Seus olhos verdes saltam frenéticos para Bucky e Sharon, que se encontrava ao seu lado.

— Que merda você tá fazendo, Rogers? – ela vem pra cima de mim e fica tão perto. Tão perto, mas tão longe., pensei.

— Você não devia tá aqui. – seguro sua mão e saio em direção da porta do apartamento. – Eu já volto, pessoal.

Natasha se remexe do meu lado e bato a porta atrás de mim. Seguro sua mão com mais força e vou para o telhado, longe da vista de todos.

— Eu posso andar sem você segurar a minha mão. – ela fala de forma seca, mas não paro. – Telhado? Sério? Não pode falar o que tem pra falar na frente dos amiguinhos e da namorada?

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Seus cabelos batem em seu rosto por causa do vento e isso a irrita. O sol estava para se pôr, mas eu não estava nem um pouco com pressa. Esse era o maior tempo que nós passávamos juntos depois de quase três semanas. Fecho meus olhos e deixo o vento me acalmar.

— Rogers? – sua voz entra em meus ouvidos como uma música. – Steve?

— Espere um pouco.

Dois minutos passam e sinto o sol se pondo no horizonte. Abro os olhos e Natasha está olhando para mim. O sol parece estar refletindo em seu rosto e eu podia jurar que era a coisa mais linda que eu já tinha visto.

— Você tá bem? – ela pergunta.

— Sim. – balanço a cabeça. - E você?

Dá de ombros e desvia o olhar.

— Como descobriu?

— Por Wanda.

— Vejo que encontrou o Bucky. – continua.

— Sim, demorou um pouco, mas con...

— Por que não me contou? – olha pra mim de novo.

— Natasha, eu...

— Me conta logo, Rogers. Pensava que confiasse em mim.

— Claro que eu confio.

— Então por que não me contou nada? – sinto uma tristeza em seu tom.

— Você já estava com trabalho demais. – abaixo a cabeça. – Se o Tony soubesse...

— O Tony que se ferre. – chega mais perto. – Eu confio em você e você em mim. Nem acredito que eu to falando isso... Eu te devo uma, não é?

— Você não me deve nada. E além do mais, você estava trabalhando com o Tony sobre os casos do governo. O governo não pode ficar sabendo disso. Só vai atrapalhar mais ainda.

— Eu sei. O governo tá colado em nossa pele.

— E eu sei que é difícil isso pra você. Não quis atrapalhar. – ela me olha profundamente.

— E aí chamou Sharon Carter?

— Ela tá nos ajudando muito. – digo. – Foi você que disse pra falar com ela.

— Sim, foi. – suspira.

O silêncio se espalha e o sol se transforma numa linda paisagem escura e misteriosa.

— Desculpa por isso. – ela fala. – Tem sido semanas longas.

— Sim, tem sido sim.

— Tome cuidado, Steve. Isso é maior do que pensamos.

— Eu sei. – olho para ela. – Você ainda está tentando me proteger.

— É isso que nós dois fazemos. – sorri de canto.

— Claro que é.

Ela me encara, seu par de olhos verdes nunca pareceram tão fortes e brilhantes como agora. Seu corpo se move para mais perto de mim e sinto seus braços me envolvendo. Beijo sua cabeça e ficamos ali até que ela quebra o silêncio.

— Talvez sejamos iguais. Ambos estúpidos e orgulhosos. – ela brinca, mantendo sua cabeça encostada em meu peito.

— Com certeza. – riu um pouco.

— Steve?

— Sim?

— Eu consigo sentir.

Olho para ela e tudo parece parar. Começo a digerir suas palavaras, mas antes que pudesse falar alguma coisa eu apenas conseguir sentir mais uma vez seus lábios nos meus.

E dessa vez, somente dessa vez, eu senti o que a tremenda Viúva Negra estava sentindo. Porque eu sentia também.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.