Saímos pela manhã de Los Angeles. Já estávamos perto de Las Vegas, eram apenas três horas de carro.

- Vamos procurar pelo Liberace Museum, fica no norte da cidade. – Thalia disse.

- Ah, eu adoro essa cidade. – Bes falou depois de passarmos pela placa de Las Vegas.

Nós nos perdemos no caminho até o museu, Vegas era realmente incrível, pedimos informação a uma mulher e ela nos disse o caminho. Paramos em frente ao museu, era imenso.

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- Uau. – Sadie falou subindo as escadas para a entrada.

- Vamos nos dividir e procurar uma pedra, com o símbolo ômega desenhado nela. – Percy disse. – Sadie e Thalia, Carter e eu, Annabeth e Sarah, Nico e Bes.

- Garoto mandão. – Bes resmungou e saiu andando com Nico.

Não tinham muitas pessoas no museu, era horário de almoço, então ficava mais vazio, o que era bom para nós.

Passamos em silêncio por duas sessões de musica no museu. Tive um susto com uma replica de Elvis Presley em tamanho real, não sei, mas tive a impressão que o rei do rock me seguiu com os olhos.

- Então Annabeth o que Zeus disse sobre Nárkimi? – perguntei.

- Ele mal nos ouviu, mas disse que vai tomar providências, ah e a proposta de guerra continua de pé. – ela falou.

- Bom graças aos deuses ainda temos três dias e... espere, três dias?! Meus deuses! – falei, tinha acabado de me dar conta de que daqui a três dias Gaia e Apófis estariam se erguendo.

- E ainda temos que achar a tal hospedeira de Gaia. – Annabeth disse.

Entramos na sessão Romana.

Passamos por algumas cenas de combate em Roma, uma pequena replica do coliseu e algumas armaduras romanas que pareciam bem resistentes.

- Você e Nico já conversaram? – Annabeth perguntou.

- Sobre o que?

- Você sabe... ele gosta de você Sarah.

- Annabeth Chase você vai levar um murro se não parar com essa história. – falei brincando.

- Tudo bem. – ela disse me empurrando.

Quando viramos á direita encontramos Carter e Percy olhando uma cena da segunda guerra mundial.

- Vocês acharam alguma coisa? – perguntei.

- Não, mas passamos por uma sessão do faroeste muito legal. – Carter disse.

- IRÁÁÁ! – Percy disse e depois colocou uma estrela de xerife na blusa de Annabeth, que riu do namorado.

- Vamos devolver isso depois Percy. – ela disse apontando para a estrela.

- Porque? – ele perguntou desanimado.

- Porque é roubo. – ela respondeu, nós rimos.

- Pessoal aquilo é um ômega, não é? – Carter perguntou apontando para uma pedra redonda com o símbolo ômega, desenhado nela.

A pedra infelizmente estava em um pedestal de vidro.

- Ótimo, como vamos tirar isso daí? – perguntei.

- Deixem comigo. – Carter falou, ele apontou sua varinha para a caixa de vidro, e falou alguma coisa, o vidro se desencaixou do pedestal e flutuou até o chão.

- Impressionante. – Percy disse.

Peguei a pedra e guardei na bolsa de Annabeth.

De repente, o teto do museu tremeu.

Uma fênix enorme de pedra que estava ao lado do pedestal da pedra ômega antes começou a ganhar vida.

O fogo do animal destruiu a camada de pedra que havia sobre ela, como um passarinho saindo do ovo, um enorme pássaro de fogo, ela abriu as asas e gritou: “GRÁÁÁÁÁ!”

- Corram! Fênix! – eu gritei e nós começamos a correr, Annabeth corria ao meu lado.

A fênix cuspia fogo em nossa direção, suas asas em chamas já haviam destruído uma sessão de artefatos gregos.

Perdemos Percy e Carter de vista. Dobramos a esquerda e esbarramos em Nico e Bes.

- Vocês estão bem? – Bes perguntou.

- Sim, por enquanto, a fênix está perto. – Annabeth disse.

- Temos que encontrar os outros. – eu disse.

- E os mortais? Eles vão se machucar. – Annabeth falou.

- Sadie está evacuando o prédio. – Nico disse, um alarme de incêndio começou a tocar.

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- Menina esperta. – Bes falou se referindo a Sadie.

Começamos a correr, o museu agora parecia um labirinto, Annabeth estava na frente nos guiando. Ela parou bruscamente e nós esbarramos nela, depois vi o por que. Tínhamos entrado em um grande salão grego, a fênix sobrevoava em círculos sobre Percy, Carter e Thalia que brandiu seu escudo de medusa para o animal, que pareceu não se importar.

Sadie entrou correndo no salão, e também parou bruscamente quando viu a situação.

- Ferrou. – ela disse olhando para nós.

Quando a fênix ia investir contra Percy, Carter e Thalia, Annabeth pegou um elmo que estava na parede, e jogou contra o animal, que a olhou e investiu para cima dela, lançando uma onda de chamas pela boca, Annabeth e nós desviamos, mas mesmo assim uma parte do fogo atingiu o braço de Annabeth, ela gritou de dor e caiu no chão. A fênix ia na direção dela de novo, então eu a atrai em minha direção, enquanto eu desviava das chamas, pude ver pelo canto do olho que Carter estava desenhando um circulo com giz ao redor de Annabeth que estava no chão desacordada, quando ele acabou o circulo brilhou em dourado e alguns hieróglifos se desprenderam do circulo e flutuaram até desaparecerem no ar.

A fênix passou voando mais baixo perto de mim, eu me abaixei passando por debaixo da espada de um guerreiro de cera, e a asa da fênix passou queimando a espada, fora tão próximo que eu pude sentir o calor, antes que um pedaço em chamas da espada caísse sobre mim, eu rolei para o lado.

Nico cravou sua espada preta no chão e disse alguma coisa, seis guerreiros saíram da cerâmica como se fossem feitos de gelatina, depois se solidificaram, suas formas de esqueleto, eram iguais a sombra do guerreiro que havia no chalé de Nico.

Percy explodiu um bebedouro que havia na sala e lançou a água contra o pássaro, a fera gritou e se contorceu mas logo voltou ao normal. Corri até Percy acabara de ter uma idéia.

- Percy se você pudesse fazer isso de novo, eu poderia lançar uma onda de raios e talvez isso seja mais forte. – eu falei, depois acenei para Thalia fazendo um sinal para que ela viesse até nós.

- Certo. – ele concordou olhando para o outro bebedouro na sala.

Enquanto isso, os guerreiros de Nico nos defendiam dos ataques do animal.

- Thalia, vou precisar que você me ajude. – falei.

- Certo, o que eu tenho que fazer? – ela perguntou.

- Você e eu vamos lançar alguns raios junto com Percy que vai lançar água contra a fênix, isso deve atrasar-la.

- Eu não sei lançar raios, posso voar? Isso eu sei fazer. – ela disse.

- É simples, e não nada de voar. Concentre-se, carregue toda a energia do seu corpo nisso. – eu falei, depois abri as duas mãos e esferas compostas de raios brilharam e começaram a crescer. – Vamos tente.

Thalia fechou os olhos e franziu o cenho, como se estivesse discutindo mentalmente com ela mesma. Duas bolas de raios iguais as minhas surgiram nas mãos dela.

- Legal! – ela falou sorrindo.

- Certo. Percy, é agora, na minha contagem Thalia. – eu falei. – Três, dois, um. – lançamos as esferas de raios junto a onda de água de Percy contra a fênix, o animal caiu no chão enquanto suas chamas enfraqueciam, mas não duraria muito.

Carter estava de olhos fechados de frente para o animal, ele parecia estar se concentrando em alguma coisa. De repente uma rajada de vento começou a puxar a fênix para o ar, o animal tentou lutar, mas estava fraco, ele desapareceu no nada.

Corremos até Carter.

- O que foi isso? – perguntei assustada.

- Um portal para o Duat, a fênix vai passar as férias lá. – Carter disse.

- Um portal para o que? – Thalia perguntou, mas Carter colocou a mão na testa como se estivesse buscando paciência para responder Thalia.

- Annabeth. – falei e corri em direção a ela, que continuava desacordada dentro do circulo, Sadie havia colocado sua cabeça em cima de uma mochila.

- Carter, Bes e eu tentamos vários feitiços de cura, não estão funcionando. – Sadie falou, Annabeth estava pálida, seu braço estava muito vermelho e parecia estar infeccionando, algo assim.