The President Is A Maid!
Capítulo 8
POV Annabeth Chase
Acabo de chegar da escola, e me deparo com Silena indo quase correndo em minha direção. Seu rosto estava mais feliz do que nunca, e ela aparentava estar quase gritando de excitação.
– Annabeth! – ela exclama com toda a felicidade possível. – Você não vai acreditar no que eu consegui!
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Eu a fito interessada. – O que você conseguiu Silena?
– Um encontro com TODOS os integrantes da melhor banda do mundo! WishU! Estou tão empolgada! Poderia dançar agora. – diz Silena quase gritando.
– Nossa, eu realmente não sei o porquê de você ser tão fã de uma bandinha de pop como essa. – exclama Thalia emburrada, que apareceu entre nós sem eu ao menos perceber.
Silena a olha severamente, depois voltando a prestar a atenção em mim. – Você não acha WishU rum, não é?
– Hãa... – babulcio. Não saberia o que dizer afinal eu nem ao menos conhecia a banda.
– Vai me dizer que não gosta...? – diz Silena decepcionada.
– É que... Eu não conheço. – digo a verdade por fim.
Thalia dá uma gargalhada. – Normal. Ninguém que é gente dá muita atenção para bandas assim!
– Não fale assim deles! – exclama Silena chateada. – Connor, Stoll e principalmente o Charles... São pessoas maravilhosas! Cantam muito bem e são gentis! Eu preciso conhece-los!
Thalia apenas bufa. Acho que ela apesar de odiar o gênero de música, não queria deixar Silena realmente triste.
– E quando é esse tal encontro? – pergunto me fingindo interessada, para não estressar mais Silena.
Ela me olha com os olhos brilhando de felicidade. – Sexta! E eu estava esperando que vocês duas fossem comigo! – diz ela olhando para Thalia, que revirava os olhos. – Sim Thalia, eu quero que você vá! Você é minha amiga. E além do mais, acho que você ficaria uma gracinha com o Connor.
Thalia fecha a cara. – Okay, eu posso até ir. Por você. Mas não inventa de me arranjar esses filhinhos de papai!
Silena só ri. – Sua opinião irá mudar quando conhecê-los, eu sei disso.
Thalia sorri confiante. – Veremos. Mas você vai também, não é Annabeth? Eu não quero enfrentar um horror sozinha.
Silena concorda. – Não é de forma alguma um horror, mas eu quero muito que você vá. Eu sei que você é muito ocupada com a sua casa, estudando e com os trabalhos do conselho, mas eu quero minha amiga presente no momento mais especial da minha vida. – ela diz com tanta sinceridade e intensidade no olhar, que acabei verdadeiramente querendo ir.
– Claro que eu vou, darei um jeito de terminar meus afazeres do conselho mais cedo. – digo.
Ela sorri. – Eu te ajudo, se você quiser!
– Obrigada!
– Eu que agradeço! – diz Silena.
***
Sexta
Finalmente chega sexta feira. Depois da aula, eu, Thalia e Silena pegaram um ônibus e fomos para uma lanchonete muito luxuosa da parte mais rica do bairro da nossa escola. Quando chegamos, Silena sorri furtivamente.
Ela aponta em direção à mesa com três garotos, e diz que são eles.
Eu e Thalia os analisamos das cabeças aos pés. O do meio era moreno, de aparência atlética e um sorriso muito galanteador. Os dois de cada canto provavelmente eram gêmeos. Ambos eram caucasiano, de vastos cabelos loiros com o cabelo virado para um lado. (O da direita, com o cabelo virado para a esquerda, e o da esquerda com o cabelo virado para a direita).
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– Gostaram de alguém? – pergunta Silena para nós duas. – Mas o do meio, o Charles, é realmente o mais bonito.
– Nenhum é interessante. – diz Thalia indiferente. – Não faz o meu tipo.
– E você Annabeth? Qual o seu tipo? – me questiona Silena.
Eu não entendo ao certo, mas eu imaginei o Percy. Coro furiosamente e fico com muita raiva de mim mesmo. Por que em Hades eu pensei nele?! – Nenhum... – digo.
– Você está com uma cara estranha... – diz Thalia.
– Impressão sua. – digo disfarçando.
Enfim fomos até a mesa. Cumprimentamos os três meninos e nos apresentamos, e eles fizeram o mesmo. Acabei descobrindo que o da esquerda era o Travis, o do meio Charles, e o outro, Connor.
Pedimos algo par5a comer e para beber. Connor e Travis faziam várias piadas, e em algumas delas até mesmo Thalia deu um sorrisinho.
Conversa vai, conversa vem...
– Então, qual música da nossa banda vocês gostam mais? – pergunta Charles.
– Eu A-M-O talking to the moon*, ela é sensacional! – exclama Silena.
– Música pop não faz meu estilo. – diz Thalia sem rodeios, e Silena a olha horrorizada.
– Estilo rockeira, hein? Interessante. – diz Travis com um sorriso esquisito.
– E você, loirinha linda? – me pergunta Charles.
– Eu hã... Não sou muito ligada em música.
– Mas temos que concertar isso! Que tal você ir ao nosso show? É semana que vem! – exclama Charles.
– Eu sou muito ocupada... Tenho o trabalho do conselho e...
– Linda assim e ainda é aplicada, trabalhando no conselho da escola? Mas que adorável! – diz Charles.
Começo a ficar desconfortável com a atenção. Eu já havia percebido que Silena tinha uma queda por ele – aliás, abismo –, e ele continuava a puxar assunto somente comigo, deixando ela completamente de lado.
– Eu... Vou ao banheiro. – digo.
Saio rapidamente da mesa e vou até o banheiro. Encho minha mão de água e jogo ela toda no meu rosto, tentando me acalmar para ajudar a raciocinar um pouco. O que aquele Charles queria comigo? Não consigo formular uma resposta. Frustada, saio do banheiro e vejo que ele estava na porta do mesmo, a minha espera.
– Mas por que você saiu do nada da mesa? Fiquei com saudades... – diz ele brincalhão.
Franzo o cenho. – Você não deveria estar fazendo isso... – digo. – Silena...
– Silena? Mas ela já está lá na mesa. Já fiz o sonho da pobrezinha, pode conhecer a ilustríssima banda. Ela não vai morrer por isso. – e depois de falar, ele me prensa na parede para me beijar.
Tento escapar, mas não consigo. Ele havia me colocado em um lugar estrategicamente anti-fugas para isso.
Mas quando seus lábios já quase colavam nos meus, vejo que ele se afasta abruptamente.
– Mas o que você pensa que está fazendo, seu otário? – exclama Thalia furiosa. – Vamos Annabeth voltar para a mesa. – diz ela com firmeza e eu vou junto.
Mal sentamos e ele volta também, bastante carrancudo.
– Então Annabeth... Você é presidente do conselho, tem notas boas... Não havia nem ao menos escutado nossa música... O que você faz? Você realmente não deve ter muita vida social, não é mesmo ele me pergunta perceptivelmente desinteressado.
Eu apenas o olho estressada.
– Você realmente não deve ter muita vida social, não é mesmo? – ele indaga com um sorriso malicioso.
Já estava farta desse menino. Ia manda-lo ao tártaro, até que Silena bate a mão na mesa com força, com um olhar assustadoramente nervoso.
– Já chega! Você quer me ignorar, ótimo, que me ignore! Mas não vou deixar que faça a minha amiga de idiota! Qual aliás foi o motivo de ter nos chamado para sair, se ia fazer essa estupidez? – diz Silena num tom consideravelmente alto.
Algumas pessoas da outra mesa nos olhavam, assustadas.
– Isso se chama fã service, queridinha. – diz Charles. – Chamamos menininhas infantis, idiotas e arrogantes apenas para ganhar mais fãs.
– Basta Charles. – diz Connor.
Silena olha para baixo. Seus olhos brilhavam muito, parecia que estava a beira de chorar. Então, não consegui me segurar.
Levantei-me da cadeira, e puxei o tal Charles pela blusa.
– Olha aqui, parou com a palhaçada! Nunca mais fale assim com ela! Ela sempre gostou de suas músicas, e te admirava muito. Agora você faz isso?! NUNCA mais chegue perto dela! – grito para ele, e depois saio da mesa. – Vamos meninas.
E dirigimos até a saída.
– Da próxima vez, vê se arranja um homem melhor para se apaixonar, Silena. – diz Thalia.
– Anna! A Thalia está sendo mal comigo! – exclama Silena com um bico.
Eu vou até ela, e apesar do bico de brincadeira, sei que ela está profundamente magoada. A abraço firmemente, e depois passo a mão na cabeça dela, alisando.
– Não se preocupe Silena. Você ainda vai achar um homem perfeito para você. Lindo, gentil e que te trate com uma princesa, porque você merece ser mais do que feliz. – digo mais sincera que nunca.
Ela me olha sorrindo.
– Tá vendo? É um homem assim que você precisa. – diz Thalia.
– Espero que eu o encontre logo! – exclama Silena.
– Eu também. – digo, me lembrando de um lindo par de olhos verdes como o mar...
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