Oi gente-quem é vivo sempre aparece né?!- queria me desculpa muuuito pela demora do capitulo, mas tava osso escrever, queria fazer o capitulo perfeito pra vcs! nao sei se ficou mtu bom nao.. tava tao ansiosa pra postar....,mas ai esta!

Leiam, divirtam-se e deixem opinião!

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Assim que o garoto me deu as costas deu de cara com Edward vindo em sua direção.

-Olá Ronald!

-O que foi hein playboy?!- respondeu ele na maior ignorância.

-Podemos ter uma conversinha particular?

O que será que Edward queria falar com ele?

O garoto o seguiu contra sua vontade e depois sumiram ao dobrar a esquina.

Estava louca pra correr até lá pra ver o que estava acontecendo, mas me contive e fiquei ali sentada me remoendo de curiosidade.

Em cerca de 5 minutos Edward estava de volta, não pude notar nada de diferente em suas feições.

-Pronto! Ele não vai mais incomodar você nem a Looly!-disse ele se sentando ao meu lado - pode ficar sossegada.

-Espero que ele não tenha ficado muito machucado!

-Por que? Acha que bati nele?!

-Nada contra!

Edward caiu na gargalhada.

-Não, eu não bati nele. Apena conversamos e acho que ele não vai aparecer aqui tão cedo.

-Que pena!-disse fingindo tristeza

Depois disso vem o famoso momento cri... Cri... Cri... A falta de assunto veio átona.

Apenas observava as nuvens que se movimentavam lentamente com o vento fraco que refrescava a minha pele.

-Como eu amo esse lugar!-disse enquanto me afundava em meus devaneios.

-Eu também!

Edward passou seu braço em minha cintura nos deixando o mais próximo possível.

-Nunca pensei que pudesse ser tão feliz aqui!-disse ele olhado em meus olhos

Fiquei roxa de tanta vergonha na hora. Mas não tive muito tempo pra raciocinar, quando assustei ele já estava me beijando. Não que eu não gostasse, eu ADORO, mas o coração é fraco. Se ele continuasse a me pegar desprevenida dessa maneira talvez eu não resista.

-Oi garotos!

Não acredito que fui pega no ato.

-Se comportem!-disse ela passando por nós dois indo para o trabalho.

E de novo estava corada, mas dessa vez ao contrario da outra Edward percebera.

-O que foi meu amor?!

Amo quando me chama assim. Sinto como se nada pudesse nos separar.

-Minha tia acaba de vê a gente se beijando.

-E o que tem de errado nisso, ela sabe que estamos juntos!

-É difícil explicar, isso é constrangedor!

Não sei por que, mas era tão estranho que minha tia visse isso. Acho que é pelo fato de tanta convivência que comecei a pensar nela como minha mãe.

Ah se minha mãe ao menos imaginasse o que se passa por aqui... eu estava morta.

-Não se preocupe, aposto que ela nem ligou.

-Mesmo assim, acho que às vezes imagino como a minha mãe reagiria se soubesse.

-Acho que não seria nem um pouco parecido com a reação de Esme.

-Ela já sabe?-“Ai meu Deus!”

-Claro! Todos já sabem, e posso dizer que Alice está muito feliz com isso!

Enrijeci só com a idéia de Rosálie saber sobre nós dois.

-Relaxa Bella, sei que não se dá muito bem com Rose, mas ela não vai te chatear, já conversei com ela.

Ele tinha razão que medo mais bobo. Eu estava com ele e ela na teria coragem de fazer nada, eu acho.

-Verdade...eu me preocupo atoa- disse recostando minha cabeça em seu ombro.

-Nao fique assim, você agora está comigo e é da família!

Me deu um beijo na testa.

Queria ficar assim o resto da vida, bem pertinho dele.

A escola era um desafio e tanto, cada segundo que passava era pior.

Era crase um sacrifício mortal não poder ficar perto dele como fazíamos longe dos olhos curiosos.

Não poder sentir o cheiro dele era como ficar sem respirar.

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Cada dia que se passava eu sentia que ele era minha razão de viver, e que havia encontrado meu caminho perdido por tanto tempo.

Sempre me surpreendendo, em uma das vezes que ele veio me visitar me trouxe um buquê de rosas da pra acreditar nisso?Quase tive um enfarte de tanta felicidade.

Minha tia já nem se importava mais de me deixar em casa sozinha nos dias de plantão, pois já sabia que ele me faria companhia.

“Eu te amo!” esse fora o bilhete que encontrara no meu armário após o horário de matemática.

-O que é isso?-disse Looly pegando o papel de minha mão. -Ah que fofo! Amiga onde você encontrou esse não tem mais não?!

-Amada se contente com o seu!

-Será que ele não pode dar umas aulinhas pro Jake de como ser um pouco romântico pelo menos?!

-Posso fala com ele!

-Faria isso por mim?!

-Claro amiga!

Como eu poderia não me apaixonar com uma pessoa assim.

Tia Natalia tivera que ir a Port Angeles e me deixara com Edward em casa.

Na TV não havia nada, nada mesmo. Como havia chovido em Forks, -nossa que grande novidade- e a maioria dos canais haviam saído do ar.

-Que droga de TV.-murmurei trocando os canais

Mudei tantas vezes que o botão do controle quase afundou.

Depois de séculos, pra nossa alegria, encontro dois canais que estavam no ar. Quer dizer pra nossa alegria em tese porque na pratica, em um passava Titanic e no outro A lagoa azul.

-Que sábado mais trágico. A chuva caindo lá fora e a gente aqui vendo um navio com gente rica afundar!

-Não é tão ruim assim...

-Acho que depois da décima quarta vez que se vê um filme ele passa a ficar chato!

-Não é disso que estou falando... Olhe pelo lado positivo, você está aqui comigo!-disse ele me puxando pra mais perto dele e recostei minha cabeça em peito.

Ao final do filme estava em pranto, chorava rios, mais um pouco e morreríamos afogados.

-Calma meu amor!É só um filme... -disse ele enquanto tentava secar a cachoeira que caia dos meus olhos molhando sua blusa- Rose não vai morrer...

-Eu sei, é por isso que estou chorando, por que tem que ser o Jack... Que desperdício de homem!

Edward tentou segurar a gargalhada mais não conseguiu, também não agüentei...

Passamos a tarde toda assistindo filme, o ultimo a qual assistimos foi a Corrente do Bem.

Queriam acabar comigo de tanto me fazer chorar.

Após tantas lagrimas derramada. Acho que daria pra encher um lago com elas, fui tomada pelo cansaço. Lutei incessantemente pra me manter lúcida, mas não consegui.

Tive alguns sonhos bem atordoados, de alguma forma bem estranhos, reais e inexplicáveis, Edward estava em todos eles, lindo, perfeito, mas sempre distante, inalcançável,o que me deixou aflita.

Num rompante acordei assustada pelos sonhos, ou melhor, pesadelo.

De repente congelei.

-Te assustei?

Ele estava ali sentado ao pé da cama.

-Não! É que ...não esperava ver você aqui!

Tentei me concentrar, me lembrar de como eu havia chegado ali

-Você dormiu no sofá então te trouxe pra cá, e como sua tia ainda não chegou... Não quis te deixar sozinha!-respondeu ele como se ouvisse meu pensamento.

-Que horas são?!

-Onze...

-Cadê o Jake?

-Calma amiga ele já deve ta chegando... -disse tentando acalmar Looly

Jacob nunca se atrasava pro almoço, mas pelo visto hoje ele resolveu experimentar o gostinho do atraso, não sabendo ele que isso vem acompanhado de uma fúria incontrolável de sua namorada.

Quando Jacob apontou na porta 15 minutos atrasado, senti no olhar de Looly a vontade imensa que ela estava de esganá-lo.

-Por onde andava em Jacob?!

-O professor de historia pediu pra que eu o ajudasse a organizar uma ida a reserva de La Push!

-Serio? Que legal!-disse tentando aliviar o clima pesado.

-Vocês vão ne?

-Acha que vou perder a oportunidade de conhecer o sogrinho?Nunca!

-Qualquer lugar que me tire dessa escola... To dentro!

Edward estava calado, enfurnado no seu próprio mundo.

-E você Edward?-perguntei

-Não vou,... Não gosto de mato!-disse ele rispidamente

-Ah qual é playboy, só porque mora no castelo da Barbie acha que pode ficar tirando com os amigos pobres...

-Cala a boca Jacob... -disse Edward saindo irritado da mesa. Também com um comentário desses...

-Valeu Jake... -disse indo atrás de Edward

Não consegui o acompanhar, mas o encontrei recostado no bebedouro, o mesmo de quando eu sair correndo do refeitório pra não voar na cara daquela bisca.

-Tudo ...bem...?-disse com medo da minha presença ali não ser bem recebida

Ele não me respondeu apenas me abraçou... No meio da escola. Acho que isso era algo que a gente tinha combinado na fazer. Mas tamanha era a intensidade e urgência do abraço que não pude não retribuir.

“Por favor, que Rebecca não passe por aqui agora!” pensei com meus botões.

-Acho melhor irmos pra sala, antes que aula comece!-disse relutante, não queria acabar com nosso momento, mas a realidade é dura.

Seguimos para a sala. Edward passou seu braço entorno do meu pescoço, não sei ao certo o que havia dado nele, mas ele não estava normal.

Acho que ninguém iria reparar por estarmos nadando daquela maneira já que todos na escola sabiam que éramos amigos.

Ainda estava na torcida pra que Rebecca não nos visse, mas acho que era tarde demais.Tivemos que passar bem em frente ao seu armário.

-Olá Edward!-disse ela com entusiasmo, mas com certo ódio na voz.

Fiquei chocada quando ele a ignorou por completo.

Vou enganar a quem? Amei isso. Talvez até mais do que deveria.

-Garota que palhaçada foi aquela de andar por ai abraçada com Edward, hein?!Olha o que eu já te avisei!

-Rebecca, me erra garota! Se fosse você fazia mais e falava menos! To cansada das suas ameaças idiotas!

-Tudo bem, se é isso que você quer!

Já estava cansada da mesma ladainha de sempre, ela sempre me ameaçando, mas nunca cumprindo as ameaças... Que tipo de inimiga era essa?!A que todo mundo sonha.

Horário de historia, muito produtivo e interessante. Tão interessante que não prendeu minha atenção nem por cinco minutos se quer.

Não se ao certo se realmente queria ir à viagem já que Edward não iria mais. Ninguém sentiria minha falta, já que Looly tinha Jacob e eu não nasci pra candelabro, não seguraria vela pra eles.

O sino tocou.

Não sei bem se queria sair da sala e encarar todas as pessoas nos olhando, mas quando passei pela porta ele estava ali divinamente perfeito recostado na parede com um lindo sorriso de matar qualquer um.

Era só vê-lo que todos os meus medos e problemas sumiam.

-Vamos?-perguntei

-Claro!

No dia seguinte ao chegar à escola encontrei sobre minha mesa uma pequena caixa com pães de mel e um bilhete

“Querida Bella, obrigada por sua amizade! Beijos Looly”

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Ah que amiga mais fofa que alguém pode ter. Fiquei emocionada com ao presente de Looly, como a aula ainda não tinha começado resolvi saborear a guloseima.

Estava tão bom que quando dei por mim já havia comido toda a caixa.

Não esperava a hora pra agradecer a ela pelo presente, ela tinha acertado em cheio.

No meio da aula comecei a sentir uma forte pressão no estomago, uma ânsia de vomito... Eu puxava o ar, mas não conseguia respirar. Era como tentar respirar embaixo d’água.

Estava sufocando. Foi um grande tumulto na sala. Meninas gritando, os garotos arredando as mesas, e Edward me deitando no chão.

-Faz massagem cardíaca!-gritou o professor

Senti seu hábito sobre meu rosto, seus lábios frios sobre os meus, mas ainda estava sem fôlego. Vi a vida se esvaindo por fortes suspiros.

-Ela não esta respirando!-a voz dele era urgente

Senti solavanco em meu corpo.

-Você vai ficar bem!

Essas foram as ultimas palavras que escutei antes de sentir meu corpo desfalecer, era como se me desligassem da tomada.

Não sei quanto tempo fiquei “desligada”. Certo barulho me fez despertar, ou pelo menos meu subconsciente estava ligado. Bip... Bip... Bip...

Tentei me mexer, mas não rolou.

-Já acordou?

-Ainda não!-reconheci de imediato a voz dele.

Comecei a sentir alguns toquei gélidos sobre minha pele.

-Ela vai se recuperar rápido, Edward!Foi apenas uma reação alérgica a canela!

“Reação alérgica a canela? Aqueles bolinhos tinham canela?!”

-Calma meu amor vai ficar tudo bem!

De repente... O bip aumento numa freqüência exagerada foi só então que cai em mim: estava no hospital.

-Ela vai acordar em poucos minutos! O logo, logo passará o efeito do sedativo.

Então era esse o real motivo de não conseguir me mexer... Eu estava DOPADA.

Edward pareceu ver minha aflição para que o tempo passasse logo, então começou a cantarolar pra mim.

Esses minutos se transformaram em horas, mas aos poucos pude sentir meus pés formigando... E então após muito esforço consegui abrir meus olhos e ele estava ali, um pouco embaçado confesso mais não menos lindo.

-Oi meu amor!

Morri. Não agüento ouvir essas palavras sem me derreter.

-Oi!-minha voz era um sussurro.

-Que bom que acordou-disse ele passando a mão em meus cabelos.

-Há quanto tempo estou desacordada?

-Há umas 7 horas!

-O QUE?-minha voz sobre saltou-Nossa!

-Se acalme, não perdeu nada de interessante.

-Tem certeza?

-Apenas Looly veio te ver, mas você estava dormindo. -

Eu com certeza já havia comentado com ela sobre minha alergia, então não entendi o motivo dos bolinhos.

-A propósito antes que queira matá-la, acho não foi ela quem te mandou os bolinhos.

Meu cérebro trabalhou tão depressa que me deu medo.

-Rebecca.

-O que?!

-Ela vem me ameaçando faz tempo, mas acabei baixando a guarda, subestimei sua maldade. Ela deve ter ouvido algumas das minhas conversas com Looly.

Edward me fitava com uma expressão vazia.

-Alice- disse ele.

Não sei bem ao certo, mas ela realmente estava à porta.

-Bella!

-Alice que saudades!-disse a abraçando;

-Te trouxe uns bombons!

-Obrigada!-ela não sabe o quanto isso me deixou feliz.

Abri a caixa com tanta ânsia de experimentá-los, estavam com uma aparência maravilhosa, tão convidativos.

Quando levei o primeiro a boca...

-Não senhora!-disse Edward retirando-o da minha mão- precisa colocar algo no estomago primeiro!

-Edward!-choraminguei

-Quer passar mal de novo?

-Mas...

-Não!

Ele era irredutível, fiz um biquinho tentando persuadi-lo, mas nada adiantou.

-Vou pedir que mandem a comida!- cantarolou Alice.

-Que martírio!-resmunguei- Que calor!-disse levantando o lençol que me cobria até a cintura.

Quando reparei que estava apenas com uma camisola horrível, quer dizer horrível era apelido, usar aquilo era assassinar a moda a machadadas. Puxei o lençol de volta imediatamente lançando um sorriso amarelo pra Edward que me observava.

-Acho melhor me cobrir!

Ele soltou uma risada leve.

-Srta Swan seu almoço!

Como alguém pode comer essa gororoba amarela que chamam de sopa.

-Não vou comer isso ai não!-disse olhando com uma cara de nojo.

-Vai sim!

-Como vai nossa paciente?!-disse Carlisle entrando

-Ela não quer comer!

-Bella, você tem que se alimentar pra se recuperar!

-Comer isso?! Não rola um miojo Carlisle?!Porque eu não vou comer isso nem morta!

Edward se retirou com a bandeja, vendo que não daria meu braço a torcer.

Estava com fome, mas me recusava a comer aquele veneno. Percebi que Edward deixara seu celular na mesa de cabeceira.

Não pensei duas vezes.

“Alô, Edward?”

-Amiga sou eu!-sussurrei

“Bella! por que ta sussurrando?!”

-Ainda to no hospital, não posso falar muito, Edward pode aparecer a qualquer momento, mas preciso da sua ajuda! Querem que eu coma uma gororoba amarela, mas isso não vai rola...amiga preciso de comida de verdade!

“Deixa comigo!”

-Bella, você...

Edward me pegou com a mão na massa... O que faria?

-Ok!-disse desligando o celular

-O que estava fazendo com meu celular?

-É que ele tocou,... E então... Eu atendi..., mas não se preocupe! Era engano!

-Ok!-disse ele num tom despreocupado

Me safei por pouco, por muito pouco...

-Sentiu minha falta?

-Muito!-respondi

Então ele se aproximou e me arrepiei toda, o maldito aparelho disparou...

-Se acalme assim você nunca vai sair daqui!-sussurrou ele.

-Com você tão perto assim, não dá!-consegui responder antes que ele me beijasse.

Quem disse que o tempo não para é porque nunca esteve nos braços de Edward, pra minha sorte... Propriedade exclusiva da Swan.

Ouvi um pigarro na porta.

-Com licença pombinhos!

Ele se afastou com um sorriso no rosto.

-Looly!

Ela estava com uma mochila nas costas. “minha salvação!”

-Vim te ver amiga!

Edward a olhava com desconfiança.

-Edward, querido, poderia nos da licença por um minuto, precisamos ter um momento calcinha.

-Bella você vai ficar bem?

-Claro!-“vou ficar ótima depois de devorar toda comida!”

-Ok!

Ele se retirara.

-Amiga, demorei um pouquinho, mas vale apena a fila do Mcdonalds tava enorme.

-Mcdonalds?Morri, passa logo pra cá!Ainda bem que eles me deixaram um minuto sozinha! Já to cansada de ficar deitada...

-Então se levanta gata!

Rapidamente me coloquei de pé, era um alivio estar andando.

-Woou! Ta tentando seduzir o Edward? Que camisolinha é essa?!

- Acordei vestida com isso!Querida é a ultima moda em Paris. -disse caindo na gargalhada.

Meus olhos brilharam quando viram aquele quarteirão, a batata e o Milk shake.

Em torno de 15 minutos depois Edward bateu na porta.

-Posso entrar? Está na hora do seu remédio!

Como esconderia a comida?

-Um minuto!

-O que vamos fazer?-perguntou Looly.

Olhamos simultaneamente pra cama, então corri e me deitei novamente enfiando a comida em baixo do lençol.

-Não converse com ele, apenas balance a cabeça ou ele vai sentir seu hálito.

-Ok!Pode entrar Edward...

Tentei agir o mais natural possível.

-Tudo bem?

-Uhum...

-Tem certeza?

Afirmei com a cabeça.

-Bella,...Looly... não querem me contar nada?

Nos entre olhamos

-Não!-respondeu ela.

-Ok- disse ele revirando os olhos- Pode ir passando o hambúrguer, ou o que sobrou dele, as batatas e Milk shake.

-De onde você tirou isso Edward?

-Looly é impossível não sentir o cheiro de um Quarteirão.

Tive que entregar tudo a ele, pelo menos me deixou terminar o Milk shake.

-Acho melhor você ir, antes que Edward te denuncie por contrabando de comida!

-Até mais amiga, melhoras...

Não demorou muito para que eu saísse do hospital, fiquei lá apenas por mais algumas horas.

No dia seguinte havia apenas dois assuntos na escola: a viagem a La Push e a minha crise em plena sala de aula.

Nunca escutei tanta gente murmurando enquanto passava por mim dessa maneira.

Como de costume fui diretamente pro meu lugar, e Rebecca me olhava de uma forma estranha, com um olhar de “Eu te avisei!”

Eu não podia revidar o que ela havia feito, pois eu mesma havia procurado. E quem procura, encontra. Ela tinha me avisado muitas vezes e eu não havia acreditado fazer o que?!

Ela veio se aproximando e parou na carteira a minha frente.

-Olá Bella!Você está melhor?!

-Agradeço sua consideração, cínica!

-Os bolinhos estavam ótimos, não?!

Me subiu uma ira fulminante com aquelas palavras, mas mantive olhar para o quadro, respirei fundo e tentei manter meus pensamentos no lugar.

“Não se rebaixe ao nível dessa vadiazinha!”

Tentei me concentrar o máximo que pude na aula, mas pra variar não adiantou em nada.

A aula de historia não foi a das melhores também, todos estavam eufóricos com a viagem. Estava bem feliz por Carlisle me deixar de atestado, ok que eu tinha implorado pra que ele fizesse isso, não me interessava em nada ir nessa viagem.

Na hora do almoço eu já há havia sumido do TT*

-Tem certeza que não quer ir?

-Carlisle acha que devo ficar um pouco mais de repouso.

-Ah vai ser tão chato sem você Bella...

-Não é pra tanto Jake.

O caminho pra casa era sempre curto demais com ele.

-Amanhã não vou à escola, você poderia pegar a matéria pra mim?

-Por que não vai?

-Reunião de família, vamos viajar!

-Ah tudo bem!-não consegui esconder a decepção de ficar um dia se quer longe dele.

-Não vamos demorar... É apenas o fim de semana. Não precisa ficar triste. -disse ele segurando minha mão.

Passei todo o sábado enchendo meu tempo pra não pensar que Edward não viria me ver.

Limpei a casa, fiz todo dever de casa, até me ofereci pra passear com o cachorro da vizinha.

Só quando saí com Elvis, o Golden Retriver, que pude perceber como o dia parecia mais claro hoje.

Cheguei, tomei um super banho e me troquei, desci pra comera alguma coisa.

Minha tia estava ao telefone.

Preparei uma tigela bem cheia de cereais e fui pra sala assistir TV com minha tia que havia saído do telefone.

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-Bella querida, amanhã terei de ir a Port Angeles.

-Tudo bem!Tenho muito trabalho mesmo.

Que legal iria ficar em casa.

Não sabia que a solidão poderia ser tão entediante. A casa vazia era tão sombria e fria.

Não pensei ser possível sentir tanta falta de uma pessoa, me sentia perdida sem os braços de Edward pra me proteger.

Já fazia dois dias que não o via.

Estava estirada em minha cama afundada em meus devaneios, já que estava só e minha tia havia ido a Port Angeles pra uma comandar uma campanha de doação de sangue, a falta do Dr. Carlisle ela era a responsável.

Ela até me chamou, mas não conseguiria ficar o dia todo a vendo colocar um cateter nos braços das pessoas.

Minha vida não poderia estar melhor, a não ser pelo fato da presença de Rebecca - se não houvesse ela talvez minha vida estivesse perfeita, mas...

Meu dia sem Edward era tão longo, chato, vazio... A cada dia que se passava ele ficava mais lindo, e a cada dia tinha mais certeza de que o amava. Não era aquela paixonite de adolescente como diria a minha mãe, mas era algo diferente realmente forte.

Não éramos namorados, oficialmente, mas não éramos apenas amigos, a não ser que fosse uma amizade bem colorida, diria que quase um arco-íres.

Ouvi a porta se abrir levemente.

Será que minha tia havia chegado mais antes do previsto?

-Bella... Bella... -uma voz melodiosa chamava por meu nome.

“Ai meu Deus, quem será?!”

Não era uma voz nada familiar, de certa forma, ela era tão perfeita e maravilhosa como a de Edward e seus familiares, porem não me agradava em nada ouvi-la.

-Apareça Bella querida... -era uma mulher

Varri minha mente pra ter certeza de que havia trancado a porta.

A cada vez que ela pronunciava meu nome meu corpo se arrepiava não da forma de quando Edward me se aproximava, mas uma forma de alerta.

-Bella... -podia sentir ele as aproximando mesmo não ouvindo seus passos.

Minha única reação fora correr e trancar a porta do meu quarto, e voltei a me jogar na cama protegendo-me com o edredom.

Eu estava ali sozinha, desprotegida e alguém havia invadido a minha casa.

Rapidamente apaguei meu abajur.

-Você pode correr, mas não pode se esconder! Te encontrei tolinha!-era tarde demais.

Vi a maçaneta girar.

Algum tempo depois, cerca de dez minutos a voz havia calado, talvez ela tivesse desistido.ao que parecia ela havia ido.

Quando comecei a relaxar meus músculos que estavam rígidos o suficiente pra que esse ato me causasse dor. Ouvi um estrondo ensurdecedor, quando destampei meu rosto via a imagem perfeita de uma mulher que parecia ter saído das passarelas de París para a minha porta.

Quer dizer não bem parada a porta por que a porta estava em suas mãos, ela havia arrancado minha porta com um soco.

Fiquei atordoada com tamanha beleza, cabelos ruivos e anelados que caiam em perfeitas ondas sobre seus ombros, uma pele linda, aveludada e pálida feito a de Edward.

“Edward”

-Achei!

Só quando consegui tirar meus olhos de tanta beleza foi que comecei a ficar apavorada. Como ela havia feito aquilo.

-Olha a princesinha do Edward está desprotegida! - disse ela pousando a porta com tamanha delicadeza no canto que até parecia carregar um pedaço de seda, não uma porta. -Ele não é um bom protetor...

-O que você quer?!-as palavras arranharam minha garganta, obstruída pelo medo.

-Ah, tão frágil... Tão... Humana!

Pude sentir a mesma repulsa em sua voz quando pronunciou a palavra humana, assim como Rosálie no parque.

-Quem é você?-minha voz era tremula.

-Que indelicadeza a minha... Me chamo Victoria!

Queria correr, gritar, mas minha garganta nem minhas pernas, que a esse ponto já estavam paralisadas, na respondiam ao meu comando ao ver Victoria se aproximar cada vez mais.

Ela caminhava feito uma deusa grega, tinha uma força extrema, e a julgar pelo modo que se vestia na era daqui. Não se via muitas pessoas com calças de couro e estolas de peles de urso em Forks.

Aquele olhar, eu já o vira antes, na prefeita face de Edward quando ele me beijou após a briga com Rebecca. Mas os olhos dela não eram do doce caramelo dos olhos dele, e sim de um carmim feroz.

-Deve estar se perguntando o que me trouxe aqui!

-Olha,... Você pode levar o que quiser... Ou melhor, pode levar tudo!

-Ah querida, não quero muita coisa,... -disse ela caminhando em minha direção, a cada passo que dava me encolhia contra a cabeceira da cama- tudo o que eu quero está bem aqui, entre essa quatro paredes!

O que mais me assustava não era tanto a ferocidade de seus olhos e sim a calma e serenidade com que ela falava comigo.

Em um movimento rápido, quase imperceptível ela estava ajoelhada sobre minha cama segurando meu pulso.

-não tenha medo minha pequena - dizia ela passando a mão por meus cabelos, e depois meu braço-apenas quero seu... Sangue!

Gritei em resposta ao aperto brutal que ela dera em meu pulso e ela abriu um belo, estonteante e prefeito sorriso com seus dentes a mostra.

Então ela veio aproximando lentamente seu rosto do meu pescoço.

Num segundo ela estava ali, ouvi o estilhaçar do vidro da janela e no seguinte Edward estava parado ao pé da cama como um leão pronto para atacar sua presa, com os olhos-os mesmos que me olhavam com ternura e carinho- repletos de ódio.

Apenas meio centésimo de segundo e eu estava sozinha no quarto.

Como, por que, o que estava acontecendo ali? Estava totalmente desnorteada.

O vento frio que entrava pelo mega buraco ma minha janela fez com que a dor em meu pulso se atenuasse.

Me afoguei em lágrimas de desespero, já não sabia mais se acreditava no que vira. Tentei me levantar, mas minhas pernas tremulas vacilaram.Antes que pudesse tocar o chão ele estava ali me aparando.

-Tire as mãos de mim!-gritei espantada.

ele me colocou sentada na cama e se colocou a minha frente, seus olhos eram profundos, seu rosto tomado de dor e arrependimento.

Não conseguia vê-lo daquela maneira.

Porque estava agindo daquela maneira? De alguma forma eu sabia que ele não era um mero humano, tanta beleza não caberia em um ser como eu.

E daí que ele não fosse humano, ou seja lá o que ele for...é a minha vida.

-Me perdoe... - o pesar em sua voz partia meu coração-não deveria ter te deixado sozinha!

No mesmo instante que vi a culpa e o ódio que senta por si mesmo em seus olhos, me joguei em seus braços.

-Me perdoe...

Apenas o abracei o mais forte que pude. Senti que agora mais que nunca eu precisava estar com ele.