Todos estavam a bordo da Ghost, a caminho de Mandalore, com Sabine explicando tudo o que poderia ajudar na missão.

— Nunca, eu repito, nunca insulte um Mandaloriano, a menos que queira sair do planeta em um caixão. Também nunca diga que sabe mais de armas do que eles, ou se meta entre eles e algum armamento.

— Vocês são um povo bem irritadinho, não? - disse Zeb.

— Sim, nós somos. - disse Sabine, com um ar de sombria, porém divertida ao mesmo tempo. - Na verdade, um dos lemas Mandalorianos é: "O seu dia não foi bom se você não explodiu algo ou atirou em alguém".

— Karabast! - disse Zeb - Que lema, hein?!

— Estamos chegando a Mandalore. - disse Hera, através do comunicador interno. Segundos depois, eles pousam em um espaço-porto do planeta. Todos desembarcam, exceto Sabine e Hera.

— Sabe que pode confiar em mim para contar sobre algo que estiver lhe incomodando, não sabe? - Hera colocou a mão no ombro de Sabine.

— Sim Hera, eu sei.

— Quer me dizer alguma coisa?

— Não.

— Bom, então já que está aqui, o que acha de me ajudar a consertar a Phantom?

— Pode ser.

Assim, ambas seguem em direção a Phantom.

Star...Wars...Rebels

Os garotos andavam pela cidade quando, de repente, Ezra para olhando para um muro com a pintura, em ladrilhos, de uma família. Perto do muro, havia uma pedra, em forma de prisma, com uma placa banhada a ouro, em q se lia: "A família real de Mandalore".

— Não sabia que Mandalore tinha uma família real. - disse Ezra.

— Poucos sabem. - disse Kanan - A maioria pensa que eles são apenas um povo bárbaro, mas eles possuem uma família real.

— Tire uma foto Chop.

Quando eles iam prosseguir, Ezra viu uma menininha chegar perto do muro e depositar uma flor vermelha ali. Quando uma moça, provavelmente a mãe da menina, perguntou-lhe o que estava fazendo, ela respondeu:

— É para a princesa perdida. (qualquer semelhança com o filme enrolados nessa frase, não é mera coincidência. A ideia da frase surgiu de lá mesmo).

— Kanan, que história é essa de princesa perdida? - perguntou Ezra.

— Há exatos dois anos, no aniversário de quinze anos da princesa, um ataque terrorista aconteceu durante as comemorações. Ela foi sequestrada e ninguém nunca mais a viu.

— Quem sabe se nós a encontrássemos, os Mandalorianos ficariam tão gratos de ter sua princesa de volta que iriam nos ajudar?!

— Como eu disse ninguém nunca mais a viu. Ela desapareceu sem deixar pistas. E nem sequer sabem que povo a sequestrou, já que eles estavam de máscara.

— Então é uma ideia impossível.

— Exato.

— E como iremos fazer para convencê-los a nos ajudar?

— Você por acaso prestou atenção no que a Sabine disse?

— Claro.

— Então que dica ela nos deu para falar com eles?

— Qual é! Eu não decorei tudo o que ela disse!

Nesse momento, Chopper começa a bater na perna de Kanan.

— Qual o problema Chopper?

Então eles avistam o problema. Chopper estava vazando combustível.

— O que aconteceu?

— Um garotinho com uma adaga passou correndo perto dele. - disse Zeb, vindo na direção dos outros.

— Melhor voltarmos para a Ghost. Assim a Sabine dá uma olhada em você e nós pegamos mais informações sobre como tentar recrutar os Mandalorianos.

E assim eles seguiram para a Ghost.

Star...Wars...Rebels

— Me passa a chave jiolirum. - disse Sabine. - É a que parece uma estrela. - Hera passa-lhe a tal chave. - Obrigada.

— Eu não entendo. Quando eu sugeri ao Líder Phoenix que tentássemos recrutar os Mandalorianos, pensei que você seria a mais entusiasmada para a missão. Mas você parece ser a mais apreensiva e irritada com tudo isso.

— Espera, foi você quem sugeriu a missão?

— Sim, achei que ficaria feliz em voltar para o seu planeta.

— Hera, isso é loucura! Essa missão pode dar terrivelmente errado e os meninos saírem decapitados!

— Calma, vai dar tudo certo.

— Vai dar tudo certo? Até as crianças andam armadas!

— Olha você já está exagerando.

Nesse momento, os meninos entram na nave, com Zeb carregando Chop.

— O que aconteceu?

— Um garotinho passou correndo perto do Chop com uma adaga na mão.

— Eu não disse?!

— OK, você estava certa. Mas eles são doidos de colocar armas nas mãos de uma criança!

— E quem foi que disse que eles não eram doidos?

— Sabine, pode dar uma olhada no Chop? E aproveitar para nos dar mais algumas dicas?

— Claro!

E assim, todos se sentaram no sofá perto da holomesa, com Sabine dando mais dicas para eles e consertando o Chopper ao mesmo tempo, com a exceção de Kanan e Hera, que estavam na sala de controle da nave. O Jedi meditando e a piloto olhando vários mapas de Mandalore, com a intensão de que, caso precisassem de uma rota de fuga rápida, ela a tivesse em mãos.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.