Gerard’s POV

3 anos depois - 28 de fevereiro de 2013 ( N/A: Gente eu tive que avançar um pouco a história, mais o visual deles ainda continua o mesmo, só o Arthur que mudou um pouco)

_ Pai?

_ oi

_ Se você encontrar com o McFLY lá em Londres, fala para o Tom que eu amo ele? – olhei para ela – sério, eu adoro ele – Sofia agora estava com 14 anos

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_ Mc... quem?

_ Por que vocês nunca entende o que a gente fala? Que coisa – eu ri

_ ok eu falo, mas filha, a Inglaterra é grande

_ aaa mas você encontra sim, vou ficar torcendo aqui – fiquei olhando para ela – que? Eu gosto deles e eles são uns lindos tá?

_ Sofia não exagera... droga estou atrasado

_ como sempre – ela riu

_ hey! – ela riu mais alto – vem cá me dar um abraço – ela me abraçou – te amo tá?

_ também te amo. Sabe de quem me deu saudade agora? Do Arthur. Ele está em Londres com a Vick né?

_ é, mas como eu disse, Londres é grande – dei um beijo na testa dela – não deixe a Maria louca, juízo – ela riu

_ pode deixar, vou me comportar, prometo – sorri e sai. Sofia falou do Arthur e eu me lembrei dele e da Victória. A saudade era grande, eu ainda amava Vick, e isso não ia mudar tão cedo.

Victória’s POV

Estava em Londres já tinha 3 anos, depois do que aconteceu. Voltei a morar com meu irmão, ele e o Arthur (que estava com quase 3 anos) eram grudados um no outro. Arthur já o chamou de pai, mas Edward sabe que e errado isso e colocou na cabeça dele que ele é o tio dele. Arthur não lembra muito bem do Gerard, eu vim para cá ele ainda era muito novo. Fui passear um pouco em Londres com Arthur, ele adorava ali, estava andando quando eu vi um cartaz dizendo “MCR na BBC Radio 1 na terça-feira, não percam” meu ar faltou, eu não estava pronta para dar de cara com ele, mesmo as chances ser mínimas de isso acontecer.

_ mamãe? Mamãe? – eu olhei para baixo – quero ir embora

_ tudo bem vamos – segurei a mão dele e saímos em direção ao apartamento do Edward.

Mais Tarde...

_ mãe? – Arthur me chamou antes de eu sair do quarto dele

_ fala amor da minha vida

_ quem é meu papai? – droga

_ Arthur está na hora de dormir né? – tentei fugir do assunto, mas Arthur não deixou

_ não antes de você falar quem é meu pai!

_ Arthur, um dia você vai saber ok? Agora vai dormir porque já está na hora

_ vai demorar? – ele me perguntou com a voz baixinha

_ talvez – cubri ele – boa noite

_ boa noite mamãe – dei um beijo na testa dele – eu te amo

_ eu também – ele fechou os olhos e pegou no sono rápido. Fiquei observando ele dormir. Arthur era uma criança linda, perfeita, era o meu pequeno príncipe e se ainda estou aqui, é por ele.

Gerard’s POV

Chegamos em Londres já de madrugada. Quando chegamos no hotel, eu estava muito cansado. Entrei no quarto, deixei minha mala em cima da cama e fui tomar um banho. Victória poderia estar em qualquer lugar dessa cidade, eu queria saber como ela estava, como o Arthur estava. Terminei o banho, vesti só uma boxer preta e fui dormir. Acordei no dia seguinte com alguém berrando no meu ouvido

_ ACORDA PARA CUSPIR! VAMOS! VAMOS!

_ me deixa Frank – coloquei o travesseiro na cara

_ ANDA LONGO MOLENGA! – ele ficou tentando tirar o travesseiro do meu rosto

_ me deixa nanico – falei com a voz abafada pelo travesseiro

_ tem entrevista hoje, vamos! – levantei, depois de ter expulsado o Frank a base de tapas e chutes, tomei meu banho, me arrumei, coloquei meu óculos (estava com olheiras gigantescas) e desci para o saguão aonde todo mundo me esperava.

Vick’s POV

Acordamos cedo (eu e o Arthur) e fomos passear um pouco, queria aproveitar minhas férias com ele, já que depois quase não iria ver ele, ainda estava trabalhando como produtora, mas agora com artistas dali da Inglaterra mesmo. Estava recentemente com a banda McFLY, eles eram completamente malucos, e o Arthur adorava eles, sempre que tinha reunião em casa nunca conseguíamos completar ela, Arthur distraía eles.

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_ meu amor quer fazer o que? – disse enquanto andávamos pelas ruas de Londres

_ quero sorvete, compra para mim?

_ aham, vamos – fui ao parque que tinha ali perto e comprei um sorvete de chocolate para ele, paguei e fui andando até um banco ali perto, fiquei sentada enquanto eu via Arthur brincando com algumas crianças. Ele me puxou nessa parte, eu era bastante sociável quando era criança. Sorri, quando eu lembrei que eu ficava igual ao Arthur quando saia, rodeada criança. Foi em questão de minutos que eu perdi ele de vista – ai não, Arthur? Filho? – levantei e fui procurar ele

Gerard’s POV

Depois da entrevista numa rádio, voltamos para o hotel. Era difícil eu conseguir andar em algum lugar sem ser parado por alguém pedindo foto ou autógrafo. Mas eu já estava de saco cheio de ficar no quarto de hotel, sai um pouco, para respirar. Tinha um parque ali perto, decidi andar um pouco. Estava distraído quando uma criança se chocou comigo

_ hey, machucou? – ajudei o garotinho levantar

_ não... Eu acho que estou perdido – ele olhou em volta do parque, abaixei na altura dele, foi ai que eu percebi que eu já conhecia aquele olhar de algum lugar

_ Qual é o seu nome?

_ não sei se posso te contar... Minha mamãe fala para eu não falar com estranhos, ela vai brigar comigo

_ não vai não... Tudo bem, ela está certa, vamos esperar um pouco aqui, ela daqui a pouco vem e te encontra – me levantei e fui sentar num banco ali perto, ele me acompanhou. Olhei para o lado e vi uma mulher Loira vindo na nossa direção, o garoto saiu correndo na direção dela. Ela o abraçou, ele falou algo no ouvido dela e apontou para mim, ela veio até a mim

_ obrigada por segurar ele até... – aquela voz

_ Vick?

_ Gerard? O que...? como...?

_ mamãe você conhece ele? – quando ele a chamou de mãe, fui ligando uma coisa a outra, aquele era o Arthur e eu estava a poucos metros dele

_ ham... conheço sim ele é um amigo, quer dizer um ex-amigo

_ ah!

_ Bem, vamos. Er... obrigada Gerard – ela saiu andando

_ Victória, espera – segurei o braço dela – precisamos conversar

_ não precisamos não. Adeus – ela se soltou e saiu andando. Arthur olhou para trás e acenou para mim.

Victória’s POV

Chegando em casa eu comecei a falar com o Arthur...

_ Arthur, o que eu falei para você sobre falar com estranhos?

_ mãe, ele era seu amigo, não é um estranho, essa teoria não conta nesse caso.

_ Sério meu amor, é melhor para você

_ o que aquele moço tem para você ter ficado tão nervosa assim mamãe?

_ Oi gente – Edward entrou em casa – fala ae garotão – ele pegou Arthur no colo, brincando com ele. Ele adorava isso – Sua cara não está as melhores Vick

_ obrigada

_ mamãe encontrou um amigo no parque e agora está assim e eu estou confuso – Arthur me olhou confuso – porque aquele moço parece comigo?

_ Arthur, er... mamãe precisa falar com o titio, vai pro quarto brincar ok

_ conversa de adulto?

_ é

_ que chato – ele desceu do colo do Edward e foi pro quarto dele, quando eu vi que ele tinha mesmo entrado no quarto eu comecei a falar com Edward

_ encontrei com o Gerard aqui

_ era isso que eu ia falar, em todos os cantos estava... QUE?

_ eu encontrei com ele no parque. Ele viu o Arthur e eu... eu não estou bem – comecei a chorar

_ Vick, não, por deus – Edward me abraçou – eu ainda te avisei

_ não começa com sermões agora ok, não é hora para isso – escondi meu rosto no peito dele – eu estou péssima

_ por...?

_ eu escondi do Arthur sobre o pai dele e agora eu não posso falar a verdade... eu tenho que mentir pro Arthur sempre, se ele souber que o Gerard é pai dele ele vai ficar... triste comigo

_ O Arthur é novo e não vai entender nada, deixa como está...

_ ele percebeu, e o Gerard também, ele quis conversar comigo

_ se esse idiota tentar ficar 1 metro perto de você, eu o mato

_ Edward! Não começa!

_ será que depois de tudo...

_ é eu não consegui esquecer ele, sim sou uma burra, não precisa falar

_ O amor não é cego, é retardado sem escrúpulos e um total sem noção, doente mental

_ ok, você falou tudo o que o amor é, valeu – eu ri, Edward me deu um beijo na testa e saiu da sala. Eu fiquei ali na sala, o que eu ia fazer? Droga, porque o Arthur foi se perder logo hoje?

Gerard’s POV

_ espera, deixa eu ver se entendi, você foi sair para andar um pouco, tromba numa criança e encontra a Vick? Han?

_ Mikey, a criança era o Arthur, tenho certeza

_ talvez você tenha escutado errado... Talvez o “Arthur” tenha falado... seilá, madrinha

_ ah! Claro, eu sou retardado o suficiente para confundir “mamãe” com “madrinha”, óbvio – Mikey quando queria me deixar me sentindo um idiota ele conseguia – pode por favor acreditar no que eu estou dizendo

_ Mikey está certo, você está louco – da onde o Frank surgiu? Não respondem, por favor – você está vendo a Vick até aonde ela não está

_ Frank, estamos em Londres, ela pode estar em qualquer lugar, ela está morando aqui agora...

_ e se ela não estiver morando em Londres? E se ela estiver morando em um outro lugar da grã-Betanha?

_ QUE MERDA, ACREDITA EM MIM, EU A VI! – Ray abriu a porta do meu quarto. Será que ninguém sabia bater na merda da porta?

_ er... Gerard acho melhor você descer pro saguão

_ porque?

_ desce e você vai ver – pela cara dele, era importante. Desci rápido e quando cheguei no saguão, só vi o mesmo garoto no parque com a Vick. Ela estava sentada com ele no colo

_ o que você está fazendo aqui?

_ acho que precisamos conversar – fiquei olhando para ela, depois meu olhar parou no garotinho no colo dela, se não era o Arthur o Mikey tinha razão, eu estou maluco.