The Last Days

7 dias... Escondam-se!


7 dias atrás…

Lily acordou com Harry chamando-a de seu quarto, ele era como um despertador, ele sempre acordava exatamente às oito e meia da manhã, se equilibrava na grade de seu berço e começava a chamar por sua mãe, e não importava o dia da semana, era sempre às oito e meia que ele acordava, até em um sábado como aquele, onde qualquer pessoa gostaria de dormir até mais tarde para descansar. Para Harry todo ia parecia o melhor dia do mundo, ele acordava sempre muito animado.

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— Já vou meu amor. — disse Lily de seu quarto enquanto caminhava até ele lentamente e ainda meio adormecida.

Assim que chegou ao quarto do filho acendeu as luzes e aproximou-se do berço onde ele praticamente pulava de alegria por ver a mãe. Lily sempre achou que seu pequeno Harry era uma cópia fiel de James, tinha cabelos negros, pele pálida e até o sorriso dele era igual ao do marido, tudo no Harry era muito parecido com James, exceto os olhos, seus olhos verdes eram iguais aos de Lily, e isso todo mundo fazia questão de dizer.

— Bom dia meu amorzinho! — desejou ao filho que estendeu os pequenos bracinhos para que ela o pegasse no colo, e assim que o fez ele deu-lhe um beijo na face. — Que beijinho gostoso! — disse dando um em sua bochecha rosada. — Vamos tomar um café da manhã bem gostoso, como esse beijo? — em resposta, Harry bateu mais palminhas.

E foram para o andar de baixo, Lily ia preparar o café da manhã enquanto Harry assistia a esperando pelo seu.

James, ainda em seu quarto, acordava lentamente como sempre um olho de cada vez. A primeira coisa que ele viu foi os raios solares invadindo o seu quarto dando uma coloração alaranjada para as paredes brancas e simples, ele podia deduzir que o dia estava lindo lá fora e ele queria aproveitar o dia com Lily, o grande amor da sua vida, e Harry o seu garotão.

Levantou de sua cama e foi tomar um banho, e logo depois desceu para o andar de baixo, e já da sala ele podia ouvir Lily cantando e Harry dando gritinhos de alegria. Ele sentia-se como o homem mais sortudo do mundo, sua vida nunca estivera tão perfeita, afinal ele tinha a mulher da sua vida ao seu lado e um filho maravilhoso, ele não poderia querer mais nada a não ser aproveitar cada minuto ao lado deles.

Ele foi para a cozinha e encontrou Lily de costas para ele fazendo os ovos mexidos, Harry foi o primeiro que o viu, então ele fez sinal de silêncio para o filho que atendeu prontamente. Ele aproximou-se sorrateiramente da esposa que cantava distraidamente, e abraçou-a por trás assustando-a no início, mas logo rindo alegre por receber um abraço do marido.

— Bom dia meu amor! — desejou ele — Está linda!

— Bom dia amor! — desejou de volta. — Obrigada, você também está lindo, e muito cheiroso. — acrescentou inspirando a loção pós barba que ele usava.

Ele largou-a para deixa-la terminar de preparar o café da manhã e foi conversar com Harry.

— E ai garotão? Acordou cedo, hein? — disse pegando em sua mãozinha gorduchinha.

{...}

Já era de tarde quando os Potter voltaram do parquinho, onde haviam levado o pequeno Harry para brincar ao ar livre e Remus disse que viria fazer uma visita com o Peter, mas ele tinha algo muito importante para fazer então só viria Lupin.

— Vou fazer um bolo para tomarmos café da tarde com Remus, você cuida do Harry para mim? — pediu.

— Claro querida, nós precisamos passar um tempo de homens juntos. — sorriu para o filho — Não é mesmo, filhão?

Harry estava sentado em seu tapete emborrachado brincando com seus brinquedos tranquilamente, James apenas o admirava. Ele via muito de si nele, e se orgulhava disso, mas além de tudo ele queria ver se Harry teria herdado o talento para Quadribol e sonhava com o dia de poder ir até Hogwarts assistir a um jogo onde Harry jogaria. James era um ótimo apanhador, e havia ganhado vários troféus para sua casa quando jogava em sua época de Hogwarts, queria poder ter o orgulho de dizer que o seu filho havia conseguido o troféu para a sua casa também, fosse ela qual for. Ele não fazia questão que Harry fosse da Grifinória, sabia que em todas as casas existiam bruxos incríveis, até mesmo na Sonserina, embora ele nunca houvesse conhecido nenhum. Mas se Harry fosse para lá, ele teria certeza que até Sonserina era lar de bruxos incríveis.

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A campainha tirou-o de seus devaneios. Era Remus e trazia alguém consigo, James conseguiu ver a silhueta de uma mulher pela porta, deveria ser Dorcas.

— Olá Aluado! — saudou James chamando-o pelo apelido dado a ele quando eram ainda crianças — Olá Dorcas! Entrem!

— Como está Pontas? — perguntou entrando. — Cadê a Lily?

— Está na cozinha fazendo um bolo para nós. — respondeu — Pode ir lá se quiser Dorcas.

E então a loira seguiu para a cozinha. Dorcas sempre fora amiga da Lily, desde os tempos de Hogwarts. Ela, Lily e Marlene eram inseparáveis, assim como Remus, Sirius, James e Peter não se desgrudavam, as meninas eram exatamente iguais.

— E então cara, como andam as coisas? — perguntou James referindo-se à Dorcas e ele.

— Não sei bem ao certo. — confessou — Gosto muito dela, e ela gosta muito de mim, mas sabe como é perigoso para ela ter uma relação com alguém como eu.

— Alguém como você? — questionou confuso.

— Um lobisomem. — respondeu.

— Ainda com essa história, Aluado? — perguntou irritado — Ela sabe o que você é, e se achasse que fosse uma relação perigosa não estaria com você. Dorcas pode parecer inocente, mas acredite ela sabe o que é certo e errado, seguro e perigoso, bom e mau... Não pode se excluir de coisas tão normais quanto um namoro só porque você vira um lobo pulguento durante a lua cheia.

— Falando assim até parece fácil.

— Porque é fácil! Você que complica! — exclamou. — Para com essa história, viva sua vida! Você é uma pessoa incrível que vira um monstro, mas idai? Já viu as mulheres de TPM? São piores que você na lua cheia, acredite, porque você pelo menos se transforma fisicamente, ela não têm como saber quando estão ou não. — contou, fazendo-o rir.

Remus sempre teve esse problema, achar que era um monstro horrível e perigoso, quando na verdade era uma das melhores pessoas que seus amigos conheciam. O seu único defeito era virar um lobisomem durante a lua cheia, mas todos tinham defeitos e o dele até era algo legal, quer dizer, quantas pessoas podiam dizer que viram um lobisomem? Quase ninguém! Mas ele sempre achou que isso era uma maldição que o impediria de ter amigos e uma família, e fora exatamente por isso que James, Sirius e Peter decidiram virar animagos. Assim, durante a lua cheia todos podiam virar animais e sair por ai aprontando todas.

{...}

— Acha que Remus vai desistir de resistir a Dorcas e eles finalmente vão ficar juntos? — Lily perguntou a James.

— Espero que sim. — foi só o que respondeu. — Ele merece alguém especial, ele é um cara legal.

Já era noite e Harry dormia tranquilamente em seu carrinho, enquanto James e Lily tinham um tempo só para os dois. Estavam sentados no sofá abraçados e conversando um pouco antes e se aprontarem para dormir.

Estavam totalmente distraídos quando ouviram um estampido na cozinha que os assustaram e o puseram de pé em um salto, empunhando a varinha que antes descansava sobre a mesinha de centro.

— Me desculpem pelo susto Lily e James, espero não ter acordado o pequeno Harry. — era Dumbledore.

Ambos suspiraram aliviados e Lily observou o filho que nem havia se movido com tudo aquilo.

— Em que devemos a honra, professor? — James perguntou um pouco assustado, pois sabia que para Dumbledore aparecer assim de repente boa coisa não viria a seguir.

— Bem, detesto trazer notícias ruins a vocês, mas é melhor uma notícia ruim do que não terem notícia alguma. — deu um sorriso triste.

— O que houve professor? Está nos assustando. — disse Lily agarrando-se ao marido.

— Fui comunicado, por fontes extremamente seguras, de que o Lorde das Trevas recebeu uma profecia, e a profecia dizia que uma criança nascida no fim do mês de julho seria sua ruína.

— Fim do mês de julho? — indagou James alarmado — Harry?

— Receio que seja ele quem o Lorde das Trevas tenha pensado. — lamentou — Ele, obviamente, não quer que tal profecia se concretize, e isso significa que ele fará de tudo para que isso não aconteça.

— Está me dizendo que ele quer matar o meu filho? — Lily perguntou irritada e com medo.

— Infelizmente sim, Lily.

— Ele é só um bebê! Um bebê indefeso! — disse começando a chorar.

— O que podemos fazer para impedir isso? — perguntou James com um fiapo de esperança.

— Escondam-se! É o que eu peço, escondam-se o melhor que puderem!

— Espera, foi o Severo que disse isso? — Lily perguntou, porém nada veio em resposta, mas ela sabia que a resposta que não foi dita seria positiva, fora Severo quem avisara Dumbledore.

— Aquele Comensal da Morte desgraçado?! Quem garante que seja verdade? Não acredito em nada que aquele ranhoso diz! — James esbravejava.

— James, eu confio plenamente em Severo. E acredite eu pesei todas as chances de ser uma notícia falsa antes de vir até vocês. — Dumbledore respondeu calmamente.

— Querido, o Severo pode ter se envolvido com pessoas erradas e ter seguido o pior caminho que poderia ter seguido, mas ele nunca, nunca faria nada que me colocasse em perigo, nada que me deixasse com medo ou apavorada... — Lilian tentou convencer o marido — Não sabe o quanto eu queria que tudo isso fosse mentira, mas infelizmente... Infelizmente não é.

— Lily tem toda razão, James. Todos queriam que fosse mentira. — reforçou Dumbledore — Eu imploro que escondam-se!

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.