The Kingdom: Os Sete Pecados Capitais

Capítulo 9 - Preparativos finais


— On... Onde estou? — Kakashi indagou após acordar.

— Está em casa, meu lorde — respondeu o curandeiro que cuidava do homem.

— Como estou?

— Bom, as suas condições não são das melhores, mas também não são das piores — o médico sentia medo de contar a verdade para seu lorde — Digamos que sua vista permanece ótima, só perdeu um pouco do seu campo de visão. O problema maior foi com sua aparência física. Como pode perceber você está com o rosto enfaixado devido o corte que ocorreu na região, coloquei algumas pastas medicinais para que ele cicatrize o mais rápido possível. Já o seu olho não permanece mais como antes — o homem engoliu seco — Por causa de algum evento desconhecido a sua íris ocular adquiriu um tom avermelhado, provavelmente alguma coagulação aconteceu durante na hora do corte que ocasionou esse fenômeno raro — explicou tudo ao Hatake.

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— Somente isso aconteceu comigo? — o lorde perguntou, ele estava desanimado por ter saído por baixo do confronto.

— Sim. E também o senhor ficou inconsciente por uma semana, lorde Kakashi — o Hatake olhou assustado para o homem após o comentário.

— Uma semana? — ele questionou sem ainda acreditar — Como isso foi possível? Nego-me a acreditar nessa barbaridade — o médico voltou a afirmar — Os reis e lordes ficaram sabendo disso?

— Sim, meu lorde — o curandeiro confirmou, se retirando em seguida.

— O grande lorde Kakashi Hatake foi derrotado... — o homem murmurou, já sozinho — O homem que salvou todos durante a guerra foi derrotado por dois malditos criminosos. Que puta guerreiro eu sou! Esta maldita cicatriz deve ter sido pouco, a partir de hoje perdi minha dignidade e respeito que tinha. Que vergonha — Hatake levanta-se da cama e caminha para frente do espelho — É isso que eu sou, um maldito lorde que não serve para se proteger de seres inferiores — ele começou a desfazer o curativo, ao terminar ele ficou a se olhar no espelho — É isso que eu sou agora? Um maldito lorde com uma cicatriz e olho vermelho? — as lágrimas de decepção começaram a descer pelo rosto do lorde, ele estava desapontado consigo mesmo.

REINO PREGUIÇA

Shikamaru estava deitado no seu quarto, o rapaz pensava sobre o que poderia vir a acontecer durante o torneio.

Quem conhecia bem o garoto sabia que aquilo não era uma vontade dele e sim do seu pai, o rapaz não se importava com mulheres, muito pelo contrário, achava que elas eram um atraso para a vida masculina, com toda aquela sedução que transmitiam.

— Por que não está treinando garoto? — o rei Preguiça perguntou ao entrar no quarto do seu filho e vê-lo deitado.

— Você sabe que estou sem vontade de lutar nessa competição. Há tantas coisas melhores para se batalhar do que por mulheres... — respondeu — Mas respondendo a sua pergunta. Não estou treinando porque já fiz isso durante um bom tempo, tirei esses dias para um descanso — Shikaku começou a rir — O que foi?

— É engraçado como você fala sobre as mulheres — o rei aproximou-se de Shikamaru — Quando eu tinha sua idade só pensava em observar as sombras das pessoas. Mulheres? Isso era um palavrão aos meus ouvidos. Mas quando conheci Yoshino tudo mudou. O mesmo acontecerá com você, eu tenho certeza disso. Aliás, você tem meu sangue, não é mesmo?!

— O senhor acha que eu conseguirei vencer esse torneio? — o garoto perguntou.

— Sinceramente? É bem complicado. Mas você não agirá sem ter uma estratégia, suas chances aumentam em mais da metade graças a essa sua habilidade — admitiu a eximia qualidade que o filho tinha.

— Não irei mudar de opinião sobre o que acho de mulheres, mas prometo que não desistirei da luta assim que autorizarem seu início — disse sorrindo, deixando Shikaku cheio de orgulho.

CASA MITSASHI

— Então teremos que duplicar, ou até mesmo triplicar nossas produções de armas! — exclamou lorde Mitsashi, para um de seus empregadores.

— Papai? — Tenten o chamou timidamente ao adentrar na sala.

— Entre, minha filha! Venha abraçar o papai! — ele pediu alegremente. A moça não hesitou e correu em direção aos braços do homem.

— Sentirei saudades do senhor. Você é a única coisa que eu tenho, não quero perdê-lo jamais — ela revelou — Espero voltar já com meu noivo para o senhor conhecê-lo, ele fará jus às espadas que você faz — o lorde selou seus lábios na testa de sua filha.

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— Agora vá antes que me faça chorar! — ele ordenou. Tenten deu um beijo na bochecha de seu pai e saiu dali sorridente, rumando até o castelo do rei Preguiça para seguir até a Capital com sua esquadra.

REINO INVEJA

Gaara, Temari e Kankuro já estavam prontos para partirem à Capital. O torneio começaria em poucos dias, e a viagem até lá era desgastante. O que deixava Gaara preocupado sobre como ele estaria fisicamente para competir.

— Parece mais nervoso do que o comum — Temari comentou, referindo-se ao seu irmão mais novo.

— Só estou preocupado de como chegarei para as batalhas. Mesmo sabendo que vencerei todos com enorme facilidade — ele esnobou seus concorrentes — Sinto muito lhe dizer que permanecerá nessas terras, irmãzinha.

— Espero que esteja profundamente errado. Não quero estar aqui quando as coisas piorarem— ela respondeu rapidamente — Desculpe-me meu irmão, mas não irei torcer para que você ganhe.

— Sempre me apoiando. Por isso amo vocês! — ele ironizou — Mas ao entrar na arena você sabe bem que eu vencerei. Quem mais tem as mesmas qualidades do que eu?

— Neji Hyuunga, Sasuke Uchiha, Naruto Uzumaki... — a moça sugeriu, causando risos em Gaara — Você não vencerá tão facilmente, não se iluda tanto. Chances têm, mas são iguais à desses três que citei, fora os outros que não conhecemos muito bem.

— Temari tem razão. Esses três citados dispensam comentários — Kankuro intrometeu-se — O garoto Uchiha tem a tradição de sua família pesando, sem dúvidas sabe técnicas extraordinárias. O Hyuuga trabalha numa técnica corporal, dizem que ele consegue parar espadas e flechas só com as mãos. O Uzumaki... Bom, ele é filho de Minato, todos sabem o quanto ele é genial em combates, sem dúvidas ajudou bem seu filho, sem contar que ele é treinado por um dos guerreiros lendários, isso influenciará no resultado – o rei fez uma breve análise — Tudo indica que vocês quatro estarão em chaves diferentes, enfrentando-se somente nas semifinais.

— E eles são bem mais fortes do que você — Temari completou — Você não ganhará de nenhum deles.

— Isso. Continuem a me subestimar — Gaara inclinou-se para frente — Prometo que vencerei e trarei a cabeça de quem me enfrentar na final, de preferência se for o Uchiha, assim você poderá pendurá-la em seu quarto, não é mesmo irmãzinha?!

Temari encarou o sorriso cínico de Gaara com certo ódio. O ruivo havia feito aquilo de propósito como resposta a provocação que a loira estava fazendo. Kankuro estranhou a troca de olhares entre os dois, quando se preparava para questionar Lorde Danzou Shimura apareceu.

— Desculpa pela demora, Majestade — o homem saudou Kankuro — Fiquei sabendo que partirá para a Capital também. Quem cuidará de nosso reino durante sua ausência?

— Então, era sobre isso que queria conversar contigo — Kankuro ergueu sua taça pedindo mais água — Durante essa minha ausência é importante que alguém cuide de todos os assuntos neste reino. Como pode perceber, não há ninguém com tal capacidade para isso. Pensando durante alguns minutos, e em uma breve conversa com meus irmãos eu decidi que você será o responsável por ficar nesse cargo durante minha carência em nossas terras. Você não tem só o espirito de liderar como minha confiança para isso — Temari e Gaara olharam incrédulos ou perceberem a inocência de Kankuro em suas palavras.

— Estou sem palavras para o que acabei de ouvir saindo de sua boca — Danzou ajoelhou-se — Obrigado por acreditar em mim e dar-me essa oportunidade. Juro que não lhe decepcionarei, meu rei — agradeceu, sorrindo em seguida. Causando desconfiança por parte de Gaara e Temari.

REINO IRA

CASA LEE

— 495, 496, 497, 498... — Rock Lee caiu no chão antes de completar o número de flexões que estava em busca.

— 498 flexões, nada mal. Mas tinha como ser melhor, 500 era o objetivo — Gai estendeu a mão para Lee.

— Eu farei o dobro do prometido da vez anterior, 1000 será o objetivo desta vez — o garoto falou destemido — Para alguém que quer ser Senhor Comandante do Reino Ira, limites têm que ser superados, e é isso que vou fazer hoje para que no torneio eu demonstre para rei Itachi do que seu capaz — o rapaz ajeitou-se na posição para fazer o exercício e recomeçou a contagem do zero, causando fascinação em seu pai.

CASA UCHIHA

— Como se sente ao saber que pisará naquela arena outra vez? — Obito questionou Itachi, enquanto o ajudava em arrumar suas malas.

— Bem — respondeu de forma curta e objetiva.

— Nenhum medo pela recepção que receberá? — Obito perguntou, ele estava preocupado com seu primo.

— Não.

— Tem certeza?

— Sim.

— Shisui irá conosco. Tudo bem?

— Tudo.

— Nenhum receio sobre quem seu irmão virá a escolher quando vencer? — o filho de Madara continuou o interrogatório.

— Nenhum. Isso é decisão única dele — Itachi respondeu mais longamente desta vez.

— Respostas curtas. Não mantendo contato visual. Isso óbvio — Obito recebeu finalmente olhares do seu rei — Está receoso sobre isso, eu te conheço suficiente para perceber quando muda de comportamento. O Itachi que eu conheço jamais me responderia dessa maneira, ele não é um empregado para fazer isso.

— O que você quer que eu diga Obito? Que eu estou com medo do que possa acontecer com meu irmão? — perguntou retoricamente — Você sabe muito bem que é isso, não preciso estampar em minha testa. Provavelmente vários daqueles rapazes sabem da besteira que cometi na última edição, muitos irão querer descontar no Sasuke. E isso pode terminar em uma tragédia maior do que anteriormente. Ele não sairá derrotado tão fácil... Nós sabemos do que ele é capaz, nós vimos o que ele fez. Agora lhe pergunto. Será que estamos fazendo bem em deixá-lo participar do torneio? — Obito ficou pensativo na pergunta que Itachi havia lhe feito, chegando a ter uma opinião sobre tudo que estava envolvido.

[...]

— Quais os efeitos colaterais que isso causará desta vez? — perguntou Sasuke, enquanto o homem injetava sangue em suas veias — Na última vez fiquei com uma dor de cabeça por dias.

— Nenhuma — Orochimaru respondeu após retirar a agulha do garoto, dando-lhe um pano para estancar o leve sangramento — Só fiz isso para ter certeza que sairá como programado. Muita coisa pode ser perdida se isso não funcionar na hora certa — o Uchiha concordou — Aliás, já consegue controlar o meu presente que dei?

— É um pouco complicado, mas sim, já consigo — ele afirmou, enquanto colocava água em um copo — Só nunca usei numa batalha.

— Mas o que você sente quando o usa? — o Uchiha devolveu o copo à mesa.

— Sinto um calor por volta do corpo, é estranho. É como se serpentes andassem por cima da minha pele, é uma sensação prazerosa, mas muito bizarra — ele explicou para Orochimaru — O que é curioso, já que...

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— Sim, bastante curioso — o homem interrompeu o mais novo — Você sente-se seguro ao usá-lo? — o rapaz afirmou — Então acredito que tudo que fizemos está tendo resultados positivos. Apenas apresenta alguns efeitos colaterais enquanto não dominou totalmente a técnica. Mas o seu sangue é especial igual ao do seu tio Madara, isso tem que levar em consideração, e há boatos que você é o mais Uchiha de várias gerações, o que te beneficia mais ainda em todas as circunstâncias e experimentos que fiz em ti.

— E o que poderá acontecer caso isso não funcione? — o Uchiha perguntou, referindo-se ao “presente” de Orochimaru — Não terá ninguém que me ajudará caso eu saia do controle.

— Quem disse isso? Claro que você terá ajuda. Eu estarei lá, sou um dos três lendários — ele anunciou sua presença, causando surpresa em Sasuke — Você achou mesmo que eles não me convidariam?! Sou o Grande Orochimaru, um dos guerreiros mais poderosos da história. Minha presença vale ouro — o homem pegou o seu animal de estimação que passava por ali — Até a presença da minha querida Manda é importante, pena que não pode levar cobras para a arena — Orochimaru beijou a serpente, jogando-a de volta ao chão. Seguidamente trocando olhares com seu pupilo Sasuke Uchiha.

REINO GULA

— Por isso acho que sua presença será de grande importância — Chouza disse, pegando uma coxa suculenta de javali que estava na mesa.

— Eu entendo Majestade. Mas sou o comandante do nosso exército, é importante que eu fique aqui cuidando dele durante sua ausência — o homem respondeu.

— Bee, não seja assim — Chouza jogou o resto da coxa na bandeja — Uma oportunidade como essa não tem como se negar, ainda mais quando a vida do rei e seu primogênito estão em jogo. Sabemos que não sou capaz de proteger Chouji sozinho, preciso de ajuda... E essa ajuda é a sua — o Comandante começou a pensar sobre o que o rei tinha lhe dito.

— Tudo bem, meu rei. Eu irei fazer companhia a você e seu filho na sua hospedagem na Capital — Bee, que até então fazia jogo duro, cedeu-se.

Chouza encheu uma taça de vinho e a deu para Bee, em forma de agradecimento por lhe seguir na sua viagem.

REINO LUXÚRIA

CASA YAMANAKA

A garota Yamanaka estava em seu quarto quando foi avisada por uma de suas empregadas o chamado de seu pai para conversar com ela. Mesmo com preguiça ela caminhou até sua direção, passando em um dos corredores avistou uma pessoa que tinha imensa admiração.

— Oi. Como você está Ino? — o homem perguntou.

— Estou bem, mas podia tá melhor — respondeu, desanimada — Tenho que falar com o papai, na volta nós conversamos — o rapaz assentiu e ela seguiu seu trajeto.

A moça deu mais alguns passos antes de chegar ao local que seu pai estava. Ao chegar lá, foi direto quanto o que ele queria.

— O que você quer para mandarem me chamar? — a loira questionou, indo sentar em uma cadeira perto a que ele estava sentado.

— Somente quero falar com minha querida filha. Não posso? — Ino revirou os olhos, o mandando prosseguir no assunto — Como é de seu conhecimento, dentro de algumas horas iremos viajar para Capital, e desejo saber se você precisará de algo para que eu possa solici... — Ino levantou-se da cadeira e caminhou em direção da porta — Para onde está indo? Eu não terminei de fa...

— Pouco importa o que estou sentindo. Sei que dentro de alguns dias já estarei de volta para esse maldito castelo — a moça falou alterada — Não mandem mais me perturbarem sem motivo, só me chame quando formos para aquela porcaria — a lady saiu da sala andando em passos acelerados, havia se lembrado do que Naruto havia lhe feito durante a festa em suas terras.

— O que o senhor falou para ela? — um homem entrou na sala interrogando seu lorde.

— Isso não é do seu interesse moleque! — o lorde respondeu, não dando muita importância para quem estava ali — Volte a fazer suas obrigações e deixe-me em paz.

— Eu sei que me odeia, que deseja minha morte a todo o momento, mas pela primeira vez desejo fazer um pedido — Inoichi finalmente olhou nos olhos do rapaz — Eu queria ir com vocês para Capital, acho que posso ajudar caso as coisas venham a sair do controle. Sem contar que Ino precisará de companhia antes e depois das lutas serem realizadas — lorde Yamanaka soltou uma gargalhada

— Saia da minha frente antes tome atitudes severas! — o lorde ordenou. O outro permaneceu no lugar, não moveu um dedo — Não me ouviu? Saia daqui!

— Pode gritar comigo quantas vezes quiser, não tenho culpa se você foi imprudente — o garoto respondeu suavemente — Pense na sua filha, veja o que ela acharia disso. Ficarei a espera da resposta — o rapaz virou-se para se retirar do local.

— Não vire as costas para mim antes de receber a resposta final — falou Inoichi, o rapaz virou-se para seu lorde novamente — Deixarei você ir. Mas não comemore, sua presença só acontecerá devido meu amor por Ino, se não fosse por ela você nem pisaria na Capital ao meu lado. Agora saia! — ordenou, após tomar sua decisão.

— Obrigado, Lorde Inoichi — o seu bastardo agradeceu, retirando-se em seguida.

REINO ORGULHO

CASA HARUNO

O céu estava lindo, não havia uma nuvem nele. O belo azul alegrava os moradores do Reino Orgulho, pelo menos nas terras nortenhas – que recebia cuidados da Casa Haruno.

Os plebeus não paravam de conversar sobre Sakura Haruno, dentro de horas ela partiria rumo a Capital, teria sua mão em jogo no meio de vários grandes guerreiros, ou melhor, os mais poderosos dos sete reinos. Aquilo era motivo para os aldeões daquelas terras ficarem eufóricos, sua Lady poderia se casar com um grande rei.

Para muitos a jovem moça era a primeira opção para todos os participantes. Realmente não era mentira, todos os rapazes despertavam atração pela Haruno. E sem dúvidas a escolheria se tivesse tal oportunidade, pelo menos grande maioria faria isso.

Mesmo com toda euforia por sua volta, Sakura permanecia trancada em seu quarto, ela não se encontrava bem para o que viria acontecer na competição. Queria ajuda, mas quem poderia ajuda-la? A única pessoa que faria isso não estava mais entre ela. Com certeza a garota não tinha superado a perda de Konan, sempre lhe ajudou quando precisou.

Sakura começou a sentir seus olhos pesando, eles começavam a fechar lentamente, ouviu uma batida na porta, assustou-se, solicitou que a pessoa entrasse.

— Por que não está aproveitando o belíssimo dia que os deuses nos ofereceram? — o pai da garota perguntou ao entrar no quarto, caminhou para sua cama sentando-se nela.

— Sem ânimo — respondeu Sakura, ligeiramente — Estou pensando muito sobre a competição, isso está me deixando presa. É inevitável que isso não ocorra.

— Filha, aproveite seus últimos momentos aqui neste reino — o homem aconselhou — Sem dúvida alguma você será escolhida pelo vencedor.

— Existem coisas que não desejo que aconteça, e ser escolhida por qualquer um é uma dessas — ela revelou, coçando a mão em seguida — Agora se me permite, estou querendo tirar um breve cochilo antes de partir — o lorde assentiu e retirou-se do quarto.

Sakura voltou a ficar sozinha, mas diferente do que havia dito não tentou dormir. Permaneceu acordada, pensando no seu futuro fora daquele reino, torcendo que fosse ao lado de Sasuke Uchiha.