The Invisible Girl

Capítulo 12 - I have one question for you


“Invisibilis não podem ser vistos por humanos pelo simples fato de serem compatíveis demais com os mesmos, quer dizer, Invisibilis são alguns milhões de anos mais velhos do que os humanos, e alguns são praticamente imortais. Já os humanos, são acostumados a rotina, a seguirem padrões e simplesmente existirem. Mas Humanos e Invisibilis, tem muito em comum. Se você visse um pela rua, não perceberia, mas claro que isso e impossível.

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Muitos estudiosos acreditam que os primeiros Invisibilis foram os cinco irmãos Dominic, Amélia, Kalifornia, Petrus e Cameron. Alguns Invisibilis sempre vem na Terra, mas é desconhecido o motivo...“


Os olhos de Helena pesavam, ela estava escorada em Any, lendo por cima de seu ombro livros e mais livros sobre o assunto, mas ela estava cansada de só ler coisas já conhecidas por ela.



–Esquece, isso e inútil! –Exclamou Any fechando o livro com brutalidade. –Se queremos respostas, não e nesses livros que vamos encontrar.



–Tem alguma ideia?- Perguntou Helena se sentando no sofá e encarando a garota.



–Na verdade sim, que tal um passeio? Não aguento mais ficar enfurnada aqui lendo! Eu prometi te ajudar, mas isso não leva a nada!



Ela soltou um longo suspiro.


–Tudo bem, porque você não vai? Eu vou procurar mais, quem sabe falar com Colin...

–Não seja ingênua! Você não consegue segurar no livro, como vai abri-lo e passar as paginas sem eu aqui? E acho que já mexemos com a sanidade do professor o suficiente por hoje. Você vem comigo.

A humana pegou a outra pelo braço e a arrastou ate o lado de fora.

–Any! Como as pessoas te aguentam? - diz

–Me pergunto isso todo santo dia.

Helenna olhou ao redor, as duas andavam pela calçada passando por prédios e casas. Alguns pombos sobrevoavam o local e o trânsito estava corrido. O sol estava intenso e não havia nenhum sinal de nuvem pelo céu. Apenas azul.

Mas seus pensamentos não conseguiam se concentrar em nada disso, sempre teimavam em desviar sua atenção, fazendo-a tropeçar nos próprios pés a cada cinco passos andados.

Teimava em pensar em Petrus e em Erick. Fazia muito tempo que não via ambos. Mesmo sabendo onde Erick está, ela não tem coragem suficiente para encontrá-lo. Não tem coragem o suficiente para dizer adeus, ou a simples verdade: ela não é humana.

Petrus é diferente. Ela sabe que ele a observa, e também sabe que pode encontrá-lo quando quiser. Mas ela não quer vê-lo sem antes descobrir o que ele tanto esconde.

Ela se lembrava do que ele disse naquela biblioteca, quando finalmente dissera quem é. Mas o problema é, ele simplesmente mentiu.

"Meu nome é Petrus, sou um dos conselheiros iniciantes. [...] Somos como almas, algumas sempre acabam aqui na Terra, vagando por ai. Os conselheiros mais velhos não se importam com os Invisibilis daqui, pois normalmente eles não causam problemas."

Parou. E se ele não estivesse mentindo? E se todos os livros do professor estiverem errados? E se nós somos apenas conselheiros iniciantes? Mas isso não faz sentido! Então quem foram os primeiros de nossa espécie? Então sua mente foi tomada por imagens distorcidas.

–Helena? - Any lhe chamou, mas estava avoada demais para prestar atenção. Apenas sussurrou:

–Preciso encontrar com alguém.

*----------------*

Kalifornia andava animadamente pela rua, ela decidira quebrar algumas regras dadas por Petrus, seu irmão careta.

Ela iria ver Erick.

Ela esperava pacientemente. Se não estava errada, o garoto deveria passar por ali daqui a 25 minutos, com uma mochila nas costas. Aproveitou para sentar-se um pouco e observar os humanos, mas não havia muito a observar. Não demorou nenhum pouco para entediar-se. Se animou quando percebeu um garoto de cabelos arrepiados naturalmente passar.

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Ela se levantou animadamente e entrou na sua frente. Eles se esbarraram e o garoto murmurou um "Desculpe" antes de olhar para cima e se deparar com o sorriso de ponta a ponta que a invisibilis apresentava. Confuso, tentou continuar andando. Ao segundo passo a garota chamou-lhe a atenção tossindo falsamente.

O garoto virou-se desconfortável. Imaginando a garota ser algum tipo de doente mental.

–Algum problema?-Perguntou ele fazendo a voz sair o mais gentil possível.

–Ora, é claro! Você me ignorou. -Exclamou a garota.

–Hum.. Não. Eu pedi desculpas. - Falou, ficando cada vez mais desconfortável.

–Não sei porque. Eu chamei sua atenção, e você continuou andando. - A garota revirou os olhos, as coisas eram realmente diferentes naquele lugar. -Esqueça, sente-se aqui.

Falou indicando o banco onde estivera sentava anteriormente.

–Não acho que seja uma boa idéia... - falou recuando, pronto para virar-se e ir embora.

–Espera! Tem alguém que faria você ficar...-Falou, e depois começou a sussurrar para si mesma - Hum, qual é mesmo o nome? Bene, Quer dizer... Lene. Lene! Não, Elene. De jeito nenhum! Luz, luz. Um nome que significa luz. Ora! Sol? Isso não é nome! Que tal... Helena! Ahá!

–Você ficaria se fosse a respeito de Helena?

–Você a conhece? -Kalifornia mordeu a língua para não falar mais do que devia.

–Sim, claro. Sente-se.

Erick ainda não estava certo sobre a garota, mas ela tinha uns olhos tão inocentes e doces, parecia impossível negar.

Ele se sentou.

Kalifornia o observou minimamente, o fazendo ficar desconfortável.

–Então... O que queria falar sobre Helena?

–Na verdade,-ela se curvou sobre a mesa, ficando cara-a-cara com o humano.-Tenho uma pergunta para você.

O garoto engoliu em seco.


Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.